Caso Onilson Pátero - A Primeira Abdução

Um dos mais importantes casos de abdução da Ufologia Brasileira envolveu o comerciante Onilson Pátero, que em duas ocasiões foi abduzido. Na segunda vez, ele foi deixado a 300 quilômetros do local do sequestro.
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SBEDV - Pesquisa

 

 


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Introdução

No dia 26 de abril de 1974, Onilson avisou sua esposa D. Lourdes, que ia almoçar mais cedo, pois sairia a negócios para a cidade Julio de Mesquita (aproximadamente 160 Km de Catanduva). E assim partiu às 12:30 hs.

Chegando em Júlio de Mesquita às 15 horas, não encontrou o prefeito com quem, conforme combinação prévia trataria, às 15:30 hs, de venda de uma biblioteca para a cidade. Onilson era representante de uma empresa especializada no ramo.

O prefeitos Antônio Soares, só chegou às 17:30 hs e não finalizou a compra, alegando que primeiro teria que escutar a opinião do fiscal de ensino, na cidade vizinha (Marília). Ele resolveu então seguir até Marília (a 30 km), mas o fiscal de ensino estava ausente. Então ele fez um lanche rápido e iniciou a viagem de volta para casa às 22:30 hs.

Ele havia vendido seu carro Opala, pouco tempo após sua abdução e agora viajavam em um fusca azulado. Por volta das 23:30 hs, ele se encontrava a 15 km de Guarantã, e a 120 km de Catanduva. A cerca de 200 metros da lina de alta tensão da Cia. Elétrica de São Paulo,Onilson observou uma luminosidade azulada correndo paralelamente ao longo dos fios.

Nesse momento, o motor do carro começou a falhar ao mesmo tempo em que ele observou um filete de luz intensa, azulada. Lembrando dos fatos envolvendo sua primeira experiência, Onilson resolveu seguir adiante e fugir do local, evitando um novo contato.

Sua fuga foi frustrada pois, o motor morreu, obrigando Onilson a conduzir o carro, ainda embalado, para o acostamento. Assim que parou o carro, ele observou um objeto idêntico, ou talvez o mesmo objeto visto na primeira ocasião. Assustado, Onilson resolveu fugir a pé. Ele abriu a porta do carro, e percebeu que uma espécie de esteira se aproximou, e passou por baixo de seu pé justamente na ocasião em que pisaria no solo. Tal esteira foi sendo recolhida, transportando Onilson em direção ao objeto. Repentinamente ele viu-se em uma sala ovalada a bordo do objeto.

Nesta sala, ele viu o mesmo rapaz à quem dera carona, por ocasião da primeira experiência. Ele vestia a mesma roupa que usava naquela noite e aproximou-se sorrindo e dizendo que nada de mal aconteceria à Onilson. Essa comunicação foi ouvida perfeitamente por Onilson, mas quando este tentou responder não ouviu suas próprias palavras.

O ambiente da primeira sala

No meio da sala havia uma grande luminosidade azul, que aparentemente vinha do teto (a uns 3,5 m de altura), em forma de cúpula, onde se viam muitos fios cruzando-se, conforme teias de aranha, em 3 a 4 camadas.

Ao longo da parede da sala, à altura aproximada de 1 metro do piso, deslocava-se, em circunferência, uma luz azulada.

O moço pediu a Onilson para que sentasse numa cadeira de costas altas e que tinha assento fofo, parecendo borracha.

Na 2ª Sala

Não sabe quanto tempo teria ficado na primeira sala, pois ali só teve consciência durante 1 a 2 minutos. A lembrança lhe voltou de novo quando já se achava em outra sala, semelhante à primeira. Havia fios no teto, porém pela parede se dispunha em circunferência um tubo de metal brilhante, de uns 30 cm de espessura. Também havia luzes dispostas em circunferência, paralelamente à do referido tubo e aproximadamente a 1 palmo acima deste. Além disso, havia na parede uns 3 a 4 pontos luminosos que costumavam apagar-se do mesmo modo como se vê numa tela de TV ao ser este desligado.

Nesta sala estava Alex, que lhe pediu para tirar a roupa e vestir outra e por ele foi ajudado. A roupa era de um tecido que parecia ser feio de fios metálicos, com aspectos de nylon de brilho fosco, e que o cobria até os pés. Onilson ouvia as explicações de Alex porém não podia ouvir as suas próprias perguntas. A roupa ajustava-se ao seu corpo e por dentro sentia-a macia. Não sabe se havia fios que ligassem a roupa à parede.

Viu ainda que na parede uma janela de aproximadamente 1,5 m de comprimento por 60 cm de largura e através dela notou à distância de 5 a 6 m, no compartimento contíguo, o movimento de pessoas que pareciam sentadas em cadeiras, pois só as via até a cintura. As cadeiras pareciam motorizadas ou então seriam carrinhos, pois essas pessoas se movimentavam conservando seus corpos imóveis, o que já não aconteceria se estivessem andando com seus próprios pés. As pessoas, que no máximo eram três juntas para seu campo visual, estavam ora de frente, ora de lado, e cobertos por capuzes que se constituíam num prolongamento da própria roupa que vestiam.

Uma estranha manobra

Alex, ao dizer "você vai ver uma manobra", passou a sua mão em um local da parede, onde, em seguida, apareceu um visor de uns 40 cm de largura, permitindo visão para fora do Disco Voador. Onilson recebeu então um capacete para colocar na cabeça, fechado na parte do pescoço mas sem provocar falta de ar. O capacete possuía um visor na frente e Onilson teve a impressão de que quando este lhe foi colocado na cabeça acabou por ver melhor e para mais longe, distinguindo perfeitamente a paisagem. Não sabia se era dia ou noite lá fora, mas distinguiu um vale, onde havia uma cidade que lhe parecia do tipo europeu, pois consistia de casas com telhados altos e bem inclinados e também pareciam haver torres de igrejas.

Distante da cidade a, talvez a uns 2000 m dela, viu surgir do solo uma formação em forma de ovo, de 4 a 5 metros de largura que, acompanhada de uma nuvem branca, elevou-se nos ares e aproximou-se do local onde estava Onilson. Se esse ovo entrou no mesmo local onde estava, devia ter sido em outra sala, pois na sua sala nada viu entrar.

Alex explicou que eles estavam empenhados em retirar da terra certa substância, a qual facilmente manipulada seria fatal para os discos voadores. Essa substância existiria na Terra e forçosamente seria descoberta pelos seus habitantes, mais cedo ou mais tarde. Entretanto, "eles" estavam estudando o assunto, para achar uma defesa, para o futuro, contra a aplicação desta substância, e que neste intento, forçosamente, seriam bem sucedidos.

Uma estranha explicação

Alex ainda explicou que, no futuro, esperavam chegar a um entendimento com os terrestres, mas se tal não se realizasse, seria lançado um pó fino, semelhante à uma fumaça, que não faria mal nem a uma borboleta. Se necessário trariam Onilson outra vez... mas desta vez junto com uma pessoa de certo nível hierárquico da Terra.

A Urna

Alex colocou então em Onilson, uns braceletes de aspecto metálico, amarelados e opacos, nos pulsos e nos tornozelos, que não o incomodavam. Depois de ter ficado uns 5 minutos nessa segunda sala, foi colocado numa urna, parecendo de isopor, embutida no piso e onde havia lugar para todo o corpo se acomodar anatomicamente. Não sabe porém quanto tempo ficou nessa urna, pois não se lembra de mais nada. Só sabe que, quando a consciência voltou, já estava novamente vestido com a sua própria roupa e em outro compartimento mais espaçoso, mas sem a presença de Alex.

O 3º Compartimento

[Obs. da SBEDV e de Onilson: Este compartimento, bem como o anterior, não deviam fazer parte do disco voador que sequestrou Onilson, porque não poderiam caber dentro das proporções do aparelho].

Esse ultimo salão que Onilson lembra ter avistado era em formato semi-cilíndrico, tendo 12 a 15 metros de diâmetro. Ele achava-se sentado numa cadeira, em fileira de 5 a 6 cadeiras colocadas no meio. Havia ainda à sua frente, no centro, um cilindro metálico brilhante, de uns 40 cm de diâmetro, que alcançava o teto do salão e que era de uma altura de uns 10 a 15 metros. No canto à sua esquerda, nada havia, mas à sua direita estavam em pé 3 pessoas encapuzadas, cujas roupas soltas estendiam-se até os pés. Deviam ter altura regular de 1,70 m. Onilson os denominava de "médicos". Um deles estava sentado diante de uma tela. Outro olhava para Onilson e o terceiro observava alguns objetos presentes na sala.

Foi nesse momento que surgiu um novo personagem: um individuo humano, idêntico à Onilson, em seus mínimos detalhes. Ele vestia uma roupa idêntica à que Onilson trajava no dia de sua 1ª abdução, 11 meses antes. Ele permaneceu nesta sala por alguns instantes e saiu da sala. Pouco depois, três outras pessoas, também de aspecto humano, entraram na sala, desaparecendo logo em seguida. Tudo isso não durou mais do que três minutos.

A lembrança seguinte de Onilson foi de estar sendo desembarcado do objeto através da mesma esteira que o capturou no início de sua experiência. Ele foi colocado de forma suave sobre a relva em algum lugar desconhecido para Onilson, que sentou no chão e observou a partida do estranho objeto. Ele olhou seu relógio e viu que já eram 3:15 hs da madrugada. Olhando em volta, percebeu ao longe luzes de uma cidade, e luzes de veículos trafegando em uma rodovia, em um vale próximo. Ele iniciou a descida do que parecia ser uma colina, em direção à esta estrada.

A descida do morro e o encontro com o fazendeiro

Parece que a descida do morro, com ausência da Lua, em terreno de altos e baixos, pedras grandes e pequenas, deve ter desesperado Onilson. Isso foi confirmado pelos gritos de socorro que de vez em quando lançava ao ar, ao longo das 3 horas de descida. Mais tarde, Onilson desenhou um croqui com o caminho de descida do morro.

Quando alcançou uma pedra maior, já bem baixo, resolveu descansar pois tinha machucado um pé numa fenda e também estava com caimbra. Enquanto estava parado, para descansar por uns 15 a 20 minutos, começou a cair uma chuva fina, que lhe trouxe maior ânimo. Ele então se abrigou embaixo de uma pedra inclinada, onde assinalou sua passagem pelo local com um canivete, gravando as iniciais de seu nome.

Com o raiar do dia, ele chegava à base do morro, onde avistou um grupo de pessoas. Ele aproximou-se, identificou-se e pediu ajuda para chegar à uma Delegacia de Polícia, pois queria avisar seus parentes de que estava bem. Ele relatou à um dos fazendeiros, chamado Cesar Menelli, sua experiência. O fazendeiro o levou para sua casa, onde ele tomou um banho e fez um lanche.

Embora Onilson dissesse à sua esposa que voltaria no mesmo dia em que saiu de casa, Dona Lourdes ficou preocupada, embora mantivesse aparência calma diante do sumiço do marido. Onilson viajou na sexta-feira 26 de abril de 1974. Os dias passaram e Onilson não retornava de viagem e nem dava notícias aos seus familiares. Na terça-feira seguinte, dia 30 de abril de 1974, chegou o aviso da Delegacia de Polícia de Guarantã informando que acharam o veículo de Onilson três dias antes. O veículo estava aparentemente em ordem, sem sinais de acidente ou crime. Não havia sinais ou pistas sobre o paradeiro do dono, Onilson, que então encontrava-se oficialmente desaparecido. Os familiares buscaram informações em hospitais, sem obter qualquer pista sobre Onilson.

No dia seguinte, 1º de maio, uma quarta feira, Éder Pátero, irmão de Onilson, seu sobrinho Antônio Chagas e seu cunhado Francisco Sanches, iniciaram nova busca pelo desaparecido. Primeiro verificaram o carro de Onilson, retido na Delegacia de Guarantã, e não encontraram qualquer pista. Eles então refizeram o trajeto provável que Onilson teria feito em sua viagem, visitando fazendas à beira da estrada, cidades, hospitais e delegacias de polícia. Assim, passaram por Marília Pirajuí, Pongaí, Cafelândia, Guarantã, Novo Horizonte e Júlio de Mesquita, sendo que nessa ultima procuraram o próprio prefeito, com quem Onilson havia conversado no dia de seu desaparecimento.

Na quinta feira, 2 de maio, os familiares receberam uma ligação informando que Onilson Pátero havia reaparecido em Colatina, Espírito Santo. Eles imediatamente iniciaram a viagem para buscar Onilson em Colatina. Ao encontrar Onilson, constaram que este estava um pouco pálido. Por volta das 13 horas de 4 de maio tomaram o caminho de volta. A esta altura, a história do desaparecimento e reaparecimento de Pátero já tinha chegado à imprensa e vários repórteres estavam empenhados em cobrir o fato. A 12 Km de Colatina, os repórteres aguardaram a passagem da família Pátero na entrada da fazenda Catuá, de propriedade do Sr. Menelli. Eles então pediram a Onilson para subir com eles até a pedra onde ele gravara seu nome, marcando sua passagem pelo local. Os repórteres não só confirmaram a existência da gravura como também a fotografaram, publicando-a no jornal "O Vespertino", de Vitória, no dia 6 de maio de 1974.

As investigações da família e sua viagem de busca resultaram em gastos consideráveis, além dias úteis de trabalho desperdiçados por Eder, durante o período de buscas por Onilson.


 
A Primeira Abdução
Conheça os detalhes da primeira abdução de Onilson Pátero.

A Segunda Abdução
Conheça os detalhes da segunda abdução de Onilson Pátero.

Ufólogos Investigam o Caso
Relatório de investigação da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV).

Indícios, Evidências??
Indícios, evidências e comprovações deste caso.

Pesquisas Paralelas
Dados sobre pesquisas paralelas conduzidas por membros da família de Onilson Pátero.

A Hipnose de Onilson Pátero
Transcrição de trechos da hipnose de Onilson Pátero.

Outros Casos Ocorridos em Cataduva e Região
Dados sobre outros casos ocorridos na região de Catanduva (SP).

Abdução em Catanduva [Por Irene Granchi]
Artigo de Irene Granchi sobre o Caso Onilson Pátero.

Crítica Negativa Deste Caso
Polêmicas envolvendo o Caso Onilson Pátero.

O Protagonista
Conheça o perfil do abduzido Onilson Pátero.

Galeria de Imagens do Caso
Galeria de fotografias, imagens e ilustrações sobre o caso.



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Referências:

- Livros
  • BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
  • GRANCHI, Irene. UFOs e abduções no Brasil. Tradução de Liana Moreira. Rio de Janeiro. Novo Milênio: 1992.

 


- Boletins
  • B47 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 94-98
  • B48 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 99-103
  • B50 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 112-115
  • B59 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 158-161
  • B63 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 1975

 


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