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Introdução

A Cidade Industrial de Curitiba é um bairro situado na região sudoeste de Curitiba e caracteriza-se pela grande quantidade de fábricas e indústrias ali instaladas. Além de ser o maior bairro da cidade, é densamente povoado e por volta do ano 2000, cerca de 10% da população da cidade morava neste bairro. Embora densamente habitado, algumas áreas possuem pequenas chácaras onde são criados animais de criação, com cavalos, vacas, ovelhas, porcos e aves.

Em 1999, três casos envolvendo ataques à animais chamaram a atenção, impressionando pelas características e pelo local onde ocorreu. O primeiro ataque deu-se na noite de 31 de maio de 1999 e, assim como a grande maioria dos ataques de Chupacabras, deu-se em completo silêncio. Pela manhã, o dono dos animais, Sr. Pedro Lourenço, deparou-se com dois animais mortos. Uma cabra e um cabrito estavam mortos, com perfurações simétricas no pescoço, e alguns ferimentos em outras partes do corpo. Não havia sinais de sangue nos corpos ou no local onde foram mortos.

A chácara onde o caso ocorreu localiza-se em área urbana, com um pequeno bosque de um lado e várias casas do outro lado. O proprietário possui alguns cães, que na noite do incidente ficaram muito assustados e esconderam-se debaixo da casa, não latindo em nenhum momento. Além disso, os moradores das casas próximas não ouviram qualquer barulho anormal durante a noite.

Três dias após o ataque, um novo fato ocorreu, deixando os locais apreensivos. Desta vez, 6 (seis) gansos de sua propriedade foram mortos. Todos eles apresentavam perfurações no peito, que mediam 3 cm cada. Ao redor dessas perfurações não havia nenhuma mancha de sangue visível, sendo as penas ao redor dos ferimentos continuavam brancas. Novamente, tanto os donos da chácara, quanto os moradores próximos nada ouviram. Entretanto, duas pessoas testemunharam algo estranho à noite, pouco antes da hora presumida do ataque. O estudante Maykon, na época com 17 anos, retornava da escola, acompanhado de sua namorada. O casal observou um pequeno objeto luminoso, pouco acima do local do ataque. O objeto, descrito por ele como “uma luz de lâmpada de poste”, permaneceu visível no local por alguns segundos, acelerando em um movimento curvo em “C” e desaparecendo em seguida.

As noites seguintes foram tranquilas, porém, no dia 27 de junho ocorreu um novo e violento ataque. Desta vez o ataque ocorreu em uma chácara da mesma região, situada na rua Professor Algacir Munhoz Mader. Por volta das 5 horas da manhã, vigilantes de um posto de gasolina, situado ao lado da chácara, ouviram muito barulho vindo do chiqueiro e chamaram o dono dos animais, o Sr. Sebastião Pedro Mesquita. Quando eles chegaram ao local, depararam-se com cinco leitões mortos e dois feridos.

Os porcos foram jogados vivos contra a parede, que ficou marcada com o sangue dos animais. Os porcos apresentavam ferimentos no pescoço e na cabeça e aparentemente, estavam sem sangue. Outros animais criados na chácara (galinhas, vacas e cavalos) não foram feridos.

O fato aumentou o mistério e apreensão dos moradores do bairro. Não demorou e o caso chegou ao conhecimento da imprensa, que noticiou o fato em matéria de capa. Os ufólogos Carlos Alberto Machado e Julio Cesar Godard estiveram no local investigando as mortes. Eles puderam analisar uma das cabras, de propriedade do Sr. Pedro Lourenço e morta 20 dias antes. O animal estava muito bem conservado e não exalava odor de decomposição, embora houvessem algumas poucas larvas de mosca acima do pêlo do animal. O outro animal morto misteriosamente desapareceu do local poucos dias após o ataque.

Em setembro de 1999 ocorreram novos casos de ataques à animais, desta vez em Medianeira (PR). Na Fazenda Boa Esperança, situada na zona rural do município, ocorreram dois ataques, que resultaram na morte de 10 ovelhas. O último ataque, ocorrido em 22 de setembro, foram mortas 6 ovelhas. Todos os animais apresentavam 2 perfurações no pescoço, com 3 cm cada. Além disso, a análise nos animais mortos revelou que apresentavam lesão muscular profunda e não havia sangue no local. Os animais sobreviventes mostraram-se agitados após o ataque.

O dono da fazenda, Onofre Gonçalves Veríssimo, ficou estarrecido, pois nunca havia visto algo semelhante e declarou à imprensa que não sabe o que causou a morte dos animais. Na mesma região, outros três animais foram mortos, em circunstâncias semelhantes, no sítio vizinho.

Em 26 de setembro, outras 10 ovelhas foram mortas em Alto Paraná (PR). A proprietária Vera Lucia Men não ouviu nada durante a noite e encontrou os animais pela manhã. As ovelhas apresentavam três ferimentos no pescoço, com perfuração profunda e não apresentavam vestígios de sangue. Não havia sinais de luta no local onde foram mortas. Uma das ovelhas desapareceu e não foi encontrada.