Chupacabras - Casos de Ataques no Estado do Paraná

Entre 1997 e 1999, o Estado do Paraná foi palco de várias dezenas de ataques do Chupacabras, que resultaram na morte de várias centenas de animais de criação.

Página 6 - Casos em Países da América Central


Página 7 - Casos de Chupacabras no Paraná


Página 8 - Relatório de Carlos Alberto Machado


Por Jackson Luiz Camargo

 

 


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Introdução

No Estado do Paraná, o fenômeno Chupacabras mostrou-se extremamente agressivo ao longo dos vários meses em que esteve ativo. Os primeiros casos ocorreram em janeiro e fevereiro de 1997, na Chácara Recanto dos Três, em Campina Grande do Sul (PR). Foram três ataques seguidos, que chamaram a atenção dos donos da propriedade, um casal de biólogos. O segundo ataque, foi ainda mais impressionante. O caseiro da chácara, José Batista de Moraes alimentou os animais da propriedade por volta das 9 horas da manhã e viu que todos estavam bem. Uma hora e meia depois, quando voltou ao curral deparou-se com vários animais mortos.

“Tudo aconteceu em silêncio e ninguém viu sequer o gemido dos bichos”.

Havia 4 pedreiros que trabalhavam na chácara a 50 metros de onde as ovelhas atacadas estavam. Nenhum deles ouviu qualquer som estranho naquela manhã. Eles acionaram a polícia florestal, na esperança de identificar e capturar o estranho predador, autor dos ataques. Apesar da atenção e dos cuidados tomados para prevenir novos ataques, outras ovelhas acabaram sendo vitimadas. Em todos os casos, os animais apresentavam ferimentos no pescoço, no chanfro e tiveram suas orelhas removidas de forma precisa e limpa. Neste último ataque, o caseiro acordou com um barulho, por volta das 2:00hs da manhã. Logo saiu de casa, em meio à uma garoa fina e,armado, foi verificar. Ao se aproximar do local onde as ovelhas eram mantidas, ele ouviu gemidos e um ronco animal que nunca havia ouvido. Ele deu um tiro para o alto e entrou no local onde as ovelhas estavam. Lá encontrou 23 ovelhas atacadas, sendo 12 já mortas, e outras 11 machucadas. Os ferimentos estavam limpos e precisos, como corte de bisturi. Muitas estavam com o maxilar quebrado, por golpe violento. Três dias depois, uma veterinária do Zoo de Curitiba chegou ao local para analisar as ovelhas mortas e não chegou à uma conclusão clara sobre o autor das mortes. Os proprietários da chácara, Samuel e Rosimara Lago, são biólogos e ficaram estarrecidos com o ataque.

Pumas e jaguatiricas não fazem investidas deste tipo e as marcas encontradas nas ovelhas jamais poderiam ter sido deixadas por um lobo-guará”, afirmou Samuel.

No mês de março, a mesma chácara foi palco de mais ataques. Em abril, uma ovelha nova teve sua cabeça cortada. Segundo testemunhas, aparentemente, os órgãos internos foram espantosamente extraídos pela traquéia do pescoço e, à semelhança do fenômeno das Mutilações, não existia sequer uma marca de sangue no animal, nem qualquer outro vestígio de corte ou mordida externa.

Em maio, finalmente as estranhas mortes chegaram ao conhecimento da imprensa. Em 11 de maio, o jornal Folha do Paraná publicou uma reportagem intitulada: Animal misterioso é detectado no Paraná. A reportagem cita os ataques à animais ocorridos na chácara Recanto dos Três e o mistério que envolvia essas mortes. A reportagem apresentava informações sobre fatos interessantes, já documentados em casos de ataques de chupacabras em vários países onde ele se manifestou: a presença de um muco esverdeado gelatinoso, ausência de sangue nos corpos e no local dos ataques, além do completo silêncio no momento em que ele ocorre.

No dia 13 de maio, a rádio CBN noticiou um ataque que resultou na morte de 12 ovelhas, ficando outras 12 feridas. O caso ocorreu na mesma chácara Recanto dos Três, onde vários casos ocorreram nos meses anteriores. Tal fato chamou a atenção do ufólogo Carlos Alberto Machado, do CIPEX, que imediatamente iniciou uma investigação sobre o caso. A princípio, ele ligou para a rádio, para obter maiores informações e em seguida se dirigiu para o local, afim de investigar o ocorrido. No local, ele descobriu que a chácara não era a única onde estas mortes aconteceram. Na Chácara Solar de Paula, duas ovelhas morreram nas mesmas estranhas circunstâncias descritas na Recanto dos Três. Em outra chácara, de propriedade de Tânia e Hildo Trevisan, uma cabra foi atacada. Ela também tinha ferimentos no chanfro e teve suas orelhas arrancadas.

Logo, Carlos Machado descobriu outras chácaras onde ocorreram casos similares, com o mesmo grau de estranheza e mistério. Na chácara Vó Lais, ovelhas foram atacadas e mortas pelo estranho predador. Uma das ovelhas teve um retalho de pele retirado. Era possível ver músculos e veias expostos no local do ferimento. Dois dias após a morte dos animais, eles ainda não apresentavam odor de decomposição e animais carniceiros não se aproximavam das carcaças. Uma das ovelhas estava prenha, mas ao analisar o cadáver, descobriu-se que o feto havia desaparecido. A investigação da área, realizada por Machado, revelou a presença de pegadas semelhantes à de um galo gigante. Também foram encontrados pêlos de um animal desconhecido, que foram coletados para análise posterior. Em outra chácara investigada pelo ufólogo um cavalo fôra morto. Ao redor do animal não se percebia odor de decomposição, que era percebido apenas a 30 metros de distância do animal.
Com o crescente número de ataques e animais mortos, além do interesse da imprensa, as autoridades da cidade de Campina Grande do Sul iniciaram uma política de acobertamento e desvio de foco. Entrevistado, o veterinário Luiz Cintra, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), afirmou que os ataques eram obra de cães selvagens ou mesmo suçuaranas. Luiz Rômulo, veterinário da Secretaria de Meio Ambiente da cidade, acreditava piamente se tratar de uma suçuarana e foi sarcástico, quando questionado sobre as estranhezas dos casos ocorridos.

Manobras Governamentais

As explicações oficiais em nada convenciam. Nem à ufólogos, nem à alguns membros da imprensa e muito menos aos criadores e donos de propriedades da região. O proprietário da chácara Vó Lais, Carlos Meissner, foi até a chácara Recanto dos Três, tentar obter informações sobre o estado dos animais mortos por lá. Ali conheceu um casal, que se apresentava como repórteres da rede Bandeirantes de Televisão, dizendo que tinham interesse em analisar suas ovelhas mortas. Meissner os levou até lá. Quando chegaram, o casal se apresentou como Tosca Zamboni, Secretaria do Meio Ambiente de Campina Grande do Sul e Luiz Cintra, também da Secretaria de Meio Ambiente. Após uma análise muito simplória disseram que era obra de cães e disseram que voltariam na manhã seguinte para realizarem uma necrópsia. Porém, naquela noite, o vizinho da chácara, Reginaldo Pereira, viu o carro de Tosca Zamboni estacionado a frente da chácara Vó Lais, altas horas da madrugada. Reginaldo não estranhou, pois achou que eles estavam reunidos com o proprietário da chácara. Porém, naquela noite, o proprietário estava reunido com sua família em Curitiba. Curiosamente, no dia seguinte, a ovelha que tinha um retalho cirúrgico no rosto, decorrente do ataque, estava toda dilacerada e irreconhecível. Alguém havia intencionalmente comprometido o animal, inviabilizando qualquer necrópsia.

Em 14 de maio, realizou-se uma reunião fechada do qual participaram Tosca Zamboni, seu assistente da Secretaria de Meio Ambiente, Luiz Cintra e donos de animais mortos. Foi permitido que apenas a Rede Globo de Televisão participasse da reunião. Curiosamente, ela era a única emissora que apresentava informações vagas e superficiais, envolvendo tais ataques, sempre apresentando a versão oficial, de que era obras de canídeos e felinos. Após a reunião, foi feita uma coletiva de imprensa, onde foi novamente reforçada a suposta autoria de cães para as mortes registradas nas chácaras do município. Curiosamente, houveram algumas contradições por parte das autoridades, negando a existência de fotos das necrópsias que já haviam sido realizadas. A própria secretária Tosca já havia confirmada anteriormente que tais fotografias existiam. Qual será o motivo dessa negativa perante as câmeras da imprensa? O que ela tinha a esconder?

Ainda nessa reunião, sem ser citado o fenômeno Chupacabras, Tosca Zamboni tocou no assunto, ridicularizando a possibilidade de tais animais terem sido mortos pela polêmica criatura. Mais tarde, em entrevista aos ufólogos, os donos de animais presentes na reunião disseram que ela foi feita com o objetivo de convencer os chacareiros de que os ataques foram realizados por cães selvagens. E acrescentaram que nem todos os donos de animais atacados foram convidados para a reunião. Segundo Carlos Meissner, em dado momento houve discussão acalorada sobre o que poderia ser dito para a imprensa e ele próprio viu Tosca Zamboni escondendo as fotografias que depois ela disse não existir.

Embora Tosca Zamboni insistisse na autoria canina, outros biólogos governamentais a descartaram, lançando dúvidas sobre a verdadeira autoria. E essa contradição foi constante em toda a onda de ataques. Além da discordância entre peritos oficiais, devemos levar em conta que ninguém viu felinos ou cães realizando tais ataques. Estas versões oficiais não puderam ser embasadas por qualquer tipo de prova, seja por meio de flagrantes de ataques, ou mesmo pegadas e pêlos.

Conduzindo a Investigação

Diante de atitudes e declarações contraditórias e suspeitas por parte de biólogos e veterinários do governo, o ufólogo Carlos Alberto Machado buscou a ajuda de profissionais que não tivessem vínculo governamental. Com isso, suas investigações foram mais minuciosas e lograram êxito em localizar pegadas e pêlos de animais até então desconhecidos, ou seja, não oficialmente catalogados pela Ciência.

Com o auxílio de veterinários, Machado coletou amostras de sangue de ovelhas, para análise laboratorial. Tal coleta mostrou-se difícil, pois o sangue coletado coagulava com muita rapidez. Eles constataram que os animais sobreviventes dos ataques apresentavam forte anemia. Com base nas investigações, os três veterinários que acompanharam o ufólogo Carlos Alberto Machado em suas investigações concluem que:


- Os ataques não se assemelham aos de um predador canino ou felino. São ataques oriundos de predadores exímios e atípicos à Ciência oficial.
- Estes predadores denotam comportamento altamente inteligente.
- As perfurações não apresentam sinais de mastigação.
- Os animais mutilados, mortos ou vivos, apresentam padrão de arranhões peculiar, evidenciando que tais predadores possuem patas de três garras.
- Pelas pegadas encontradas e pelo porte de alguns animais atacados, deduz-se que estamos lidando com predadores de médio porte, com força incomum.
- Pelas imagens observadas dos animais que sobreviveram aos ataques, pode-se concluir que, enquanto uma garra do predador segura o focinho, outra corta as orelhas, como uma espécie de tesoura, apresentando até, em alguns casos, corte reto, semelhante a um bisturi. Em algumas ovelhas, do mesmo modo, são extraídos unicamente pequenos pedaços de orelhas.
- De acordo com o hemograma, a suspeita de anemia foi confirmada, pois o número de hemáceas apresenta-se abaixo do normal.
- Um dos veterinários levantou a hipótese de haver um possível objetivo inteligente nesses ataques. Especialmente, pelo interesse desse predador particularmente em ovelhas prenhes, pois no mês de janeiro (ocasião em que iniciaram-se os ataques no Paraná), as ovelhas estariam em época de reprodução. Manifestou estranheza quanto ao fato de os cortes se assemelharem a exames com catéteres.
- A relação de proporção de medidas das pegadas, unhas e plantas dos pés, bem como sua conformação, não são compatíveis com as de qualquer predador conhecido.

O mistério envolvendo tais ataques aumentou com o surgimento de relatos de aparições de OVNIs sobre as regiões de ataques e também de avistamento da estranha criatura já relatada em vários locais de ataques, em diferentes países. O mundo todo convencionou chamar tal predador de chupacabras. O ufólogo Carlos Alberto Machado, no entanto, preferiu adotar um termo mais técnico e apropriado: Intruso Esporádico Agressivo (IEA).

Estranhas Criaturas e OVNIs

Carlos freitas, mecânico, viu o chupacabras no Trevo do Atuba, por volta das 2 horas da manhã, quando trafegava com seu caminhão guincho pela região. O animal estava agachado sobre um cachorro morto, ao lado da rodovia BR-116. Outra testemunha, um técnico da Copel, teria visto um ser, enquanto trabalhava em uma estrada rural de Campina Grande do Sul. Ao ser entrevistado pelos ufólogos demonstrou nitidamente estar sendo coagido a negar o fato, sob ameaça de perder seu emprego. Um morador da cidade colhia caquis em sua plantação, quando avistou uma estranha criatura peluda saindo em disparada em meio a pequenas árvores.

OVNIs, por sua vez, foram avistados nos dias 6, 7, 18 e 23 de maio de 1997, sobrevoando os locais de ataques do Chupacabras. Em 14 de maio daquele ano, uma sonda queimou o gramado da casa da família Canalli, em Colombo [Clique aqui para mais informações], em uma área próxima aos locais de ataques. Diante do crescente relato de aparições de UFOs, a equipe de investigadores, liderada por Carlos Machado realizou várias vigílias nesses locais. Em uma destas vigílias, o grupo avistou e filmou um objeto luminoso, de cor alaranjada, sobrevoando a região.

Caçadas ao Chupacabras

Coincidentemente ou não, um grupo de 16 cientistas americanos e 2 oficiais do exército estiveram na região de Roseira, em Campina Grande do Sul, visitando moradores locais. Machado conseguiu depoimentos de pessoas que viram tal equipe na região, além de um caminhão do exército, com militares das forças especiais realizando manobras na zona rural da cidade, coisa que nunca havia sido feita antes. Mais tarde, Machado conseguiu registrar em vídeo tais caminhões circulando na região de Campina Grande do Sul. Se havia uma criatura anômala atacando animais na região, isso impressionou demais as autoridades, que convocaram o exército para sua captura. Curiosamente, nessa época, moradores locais, cansados de perder tantos animais, caçaram e emboscaram a estranha criatura. Após capturá-la, levaram-na até a delegacia, que a manteve presa em uma cela. A descrição feita pelas testemunhas deste fato batem com o relato de centenas de outras testemunhas no Brasil e em outros países. O ser era bípede, com pelos escuros, olhos vermelhos, presas grandes, e braços fortes, com três garras em suas mãos. Tal criatura foi entregue ao exército e não se sabe ao certo seu destino depois disso.

Blackout e Censura à Imprensa

Em junho de 1997, o assunto estava em alta na região e a imprensa paranaense divulgava tais fatos diariamente, para desgosto das autoridades civis e militares envolvidas no caso. Na sexta feira, dia 6 de junho de 1997, a rede CNT iria veicular uma matéria contundente, expondo as estranhezas envolvendo as mortes dos animais e expondo os relatos de avistamento de UFOs e Chupacabras sobre a região. Curiosamente, justamente no horário em que a matéria ia ao ar, ocorreu um blackout na cidade, impedindo que os moradores assistissem à reportagem.

No dia seguinte, a emissora emitiu nota de repúdio à censura à informação, condenando a atitude das autoridades responsáveis pelo blackout proposital, ocorrido no momento em que a reportagem seria veiculada. Nessa mesma noite, 7 de junho, os ufólogos conseguiram documentar estranhos veículos circulando pelas estradas de Campina Grande do Sul. Em alguns momentos, os ocupantes dos veículos paravam em estradas rurais e, munidos de lanterna, começavam a iluminar o mato à beira da estrada, como que procurando alguma coisa. A equipe de ufólogos observou que alguns veículos estavam utilizando uma chácara de um conhecido médico e cientista da região.

O fato de ocorreram numerosos ataques e mortes de animais em Campina Grande do Sul já é, por si só, assustador para pessoas impressionáveis. Quando ligados à aparição de OVNIs e seres estranhos, além da intensa movimentação de autoridades para acobertar tais fatos, isso se torna ainda mais impressionante.

Diante da frequencia de ataques e relatos de avistamento de criaturas, a equipe de ufólogos decidiu preparar uma armadilha reforçada, tendo como isca duas ovelhas. Era uma gaiola, capaz de aprisionar animais de grande porte e com grande força física. Havia ainda uma câmera infravermelha filmando a área de acesso à armadilha. Tal armadilha chegou a ser disparada pelo estranho predador. Porém, inteligentemente ela desviou o foco da câmera infravermelha. Ao cair na armadilha, conseguiu arrebentá-la e fugir, deixando amostras de pêlo idêntica à outras recolhidas em locais de ataques.

Ataques também no Interior do Estado.

Enquanto o fenômeno se mostrava intenso em Campina Grande do Sul, casos similares ocorreram em Adrianópolis, Apucarana, Bocaiúva do Sul, Cambira, Chopinzinho, Coronel Vivída, Mandaguari, Nova Esperança, Pato Branco e São Mateus do Sul. Estes foram apenas os casos aos quais a imprensa teve conhecimento e divulgou. Quantos casos mais ocorreram e não chegaram a ser noticiados e portanto investigados?
No inverno de 1997, a equipe de investigadores pegou a estrada, dirigindo-se até estas cidades para investigar os casos que ali ocorreram. Em Apucarana, a equipe investigou a morte de gansos, ocorrido em 9 de julho e cujas características eram as mesmas documentadas em outros casos de ataques do Chupacabras, ou Intruso Esporádico Agressivo, documentados no Brasil e em outros países. Um dos gansos foi colocado em uma caixa de isopor, com gelo, para ser necropsiado em Curitiba. Apenas no dia 13 de julho, o ganso pôde ser autopsiado. Mesmo decorrendo 4 dias após sua morte, não havia qualquer odor de decomposição, nem rigidez cadavérica. A necropsia revelou ferimentos produzido por um objeto perfurante em suas costas. Eram vários furos que, inclusive, perfuraram o pulmão. Não foi constatado sangue coagulado no corpo e o pescoço estava quebrado.

Dois dias depois, em 15 de julho, Machado conseguiu o depoimento de um militar brasileiro que denunciou uma operação secreta de captura do chupacabras. O grupo envolvido na caçada era formado por militares brasileiros, do 20º batalhão de infantaria Blindado, sediado no bairro do Bacacheri, em Curitiba, além de cientistas brasileiros e americanos, Polícia Florestal, Força Aérea Brasileira, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Secretaria de Meio Ambiente de Campina Grande do Sul. Para isso, montaram base em uma chácara na região de Olhos d’Água, onde permaneceram por 15 dias. Contavam com caminhões e helicópteros, que já haviam sido filmados pela equipe de investigadores chefiada por Carlos Machado.

Em determinada noite, usaram armadilha para ursos, que aciona com o pisar do animal. Acima dela, colocaram uma jaula de ferro suspensa em uma árvore, e posicionaram atiradores de elite nas proximidades. O animal aproximou-se, acionando a armadilha terrestre e a jaula. Ao ser aprisionada, com um rápido movimento livrou-se da armadilha terrestre, mas vendo-se presa, começou a balançar a jaula para os lados, na tentativa de escapar. Os militares que chegaram rapidamente ao local dispararam dados tranquilizantes na criatura que não surtiram efeito. Diante disso, um dos atiradores disparou com uma arma, calibre 12, abatendo-a. A criatura teria sido colocada em uma caixa hermética, que foi colocada em um caminhão frigorífico e levado para Londrina, onde foi examinada na Universidade daquela cidade. Dias depois, um avião civil americano pousou em Londrina e decolou, levando-a para os Estados Unidos.

Essa foi a época mais intensa de ataques de chupacabras. Na mesma noite, várias cidades reportavam mortes de animais nas mesmas circunstâncias. Em uma noite, 30 galinhas foram mortas no bairro Boqueirão, em Curitiba. Em Adrianópolis, foram mortos um cabrito e vários gansos. No norte do Paraná, a imprensa local noticiava casos semelhantes.

Em 25 de julho, a equipe de investigadores realizou uma quarta autópsia, desta vez em um ganso morto em Bocaiúva do Sul. O animal apresentava os mesmos ferimentos e características dos casos anteriores. Não apresentava odor de decomposição e não apresentava rigidez cadavérica. O ferimento no peito impressionou os investigadores, pois ele não parecia com uma mordida comum. O tecido que revestia o local estava presente, dando a impressão de ser um tampo natural para o buraco aberto. Ao abrir a ave, os veterinários perceberam que todos os órgãos estavam presentes e não havia vestígio de sangue. O fígado da ave encontrava-se amarelado, e isso só poderia ocorrer caso ela se alimentasse exclusivamente de milho ou se estivesse contaminada com algum elemento tóxico.

Ao investigar as mortes ocorridas em Bocaiúva do Sul, os investigadores flagraram um caminhão do exército e dois jeeps, sujos de lama vindos da região de Adrianópolis e seguindo em direção à Curitiba. Isso confirmou boatos de que uma operação de caça ao chupacabras foi realizado também em Adrianópolis.

No mês de agosto, ocorreram numerosos casos em várias cidades paranaenses. Nesse período, os ufólogos conseguiram amostras de pêlos de origem desconhecida, fezes de um animal também desconhecido, com alta concentração de sangue, além de encontrar pegadas em locais de ataque semelhantes à outras encontradas em outros casos investigados.

O caso mais impressionante, conhecido, de ataques do Chupacabras no Brasil ocorreu em 5 de agosto de 1997, em Ortigueira (PR). Na ocasião, 66 ovelhas foram mortas e depositadas pelo predador em duas pilhas, contendo 33 ovelhas cada. Tal característica demonstra inteligência por parte do animal agressor. Outras 19 ovelhas ficaram seriamente feridas e tiveram que ser sacrificadas. Todas as vítimas encontravam-se em um aprisco, próximo à casa do seu dono, que não ouviu nada.

A partir de agosto, o número de ataques começou a diminuir, tornando-se mais esporádicos. A investigação dos ufólogos paranaenses cobriu pouco mais de 40 casos conhecidos e à que tiveram acesso por meio da pesquisa. Somente nestes ataques contabilizou-se 489 animais atacados, um número que na opinião dos próprios investigadores está longe do número real, visto que a maioria dos casos sequer foi divulgada, e portanto não chegou ao conhecimento dos ufólogos.

Nos anos seguintes, ocorreram alguns casos esporádicos. Assim como surgiu, ele arrefeceu, sem que a origem precisa da criatura fosse descoberta.



Carlos Machado (à esquerda) e Maurício Varassim (à direita) analisam gansos mortos em Apucarana (PR)

Novilha que foi atacada pelo Chupacabras e teve sua ovelha arrancada em Cambira (PR).

Fotografia de animal desconhecido encontrado no interior do Paraná.

Em Vila Guay, em Ibaiti (PR), 14 galinhas foram dentro do próprio poleiro onde passavam a noite.

Esta cadela, de Adrianópolis (PR), valentemente enfrentou o Chupacabras, sofrendo diversos ferimentos.

Esta cadela, de Adrianópolis (PR), valentemente enfrentou o Chupacabras, sofrendo diversos ferimentos.

Esta cadela, de Adrianópolis (PR), valentemente enfrentou o Chupacabras, sofrendo diversos ferimentos.

Garrote morto pelo Chupacabras em um pasto na região de Cambira (PR).

Ovelha morta na chácara Recanto dos Três, na região de Campina Grande do Sul, em maio de 1997.

Ovelha morta na chácara Recanto dos Três, na região de Campina Grande do Sul, em maio de 1997.

Ovelha morta na chácara Recanto dos Três, na região de Campina Grande do Sul, em maio de 1997.

Cabras mortas em ataques de chupacabras, no Paraná.

Cabras mortas em ataques de chupacabras, no Paraná.

Gaiola confeccionada pelo sitiante Carlos Messner, com o objetivo de capturar o Chupacabras. Algo caiu na armadilha de ferro e a arrebentou, escapando em seguida.

Fotografia da necrópsia de um dos gansos mortos em Bocaiúva do Sul (PR).

Fotografia da necrópsia de um dos gansos mortos em Bocaiúva do Sul (PR).

Detalhe de um dos gansos mortos em Bocaiúva do Sul (PR), em 1997.

Detalhe dos ferimentos encontrados em um dos porcos atacados pelo Chupacabras, na CIC, em Curitiba (PR).

Um dos gansos mortos em Bocaíuva do Sul (PR).

Sitiante mostra uma ovelha de sua propriedade morta pelo Chupacabras, em seu sítio na região de Mandaguari (PR).

Pêlos coletados em locais de ataque de Chupacabras. Estes pêlos não condizem com predadores naturais conhecidos pela Ciência.

Moldes em gesso de pegadas de Chupacabras encontradas em locais de ataque do Chupacabras. O animal que as imprimiu tem 3 dedos separados, com membranas interdigitais e garras na ponta.

Ovelha morta em ataque ocorrido em Ibaiti (PR).

Esta ovelha atacada em Mandaguari (PR), em 1997, teve sua orelha arrancada.

Em Ortigueira (PR), 66 ovelhas foram mortas dentro do próprio abrigo e amontadas em duas pilhas com 33 ovelhas cada, pelo predador.
A Evolução do Fenômeno
O fenômeno Chupacabras surgiu oficialmente em Porto Rico, em 1995. Porém, antes disso já havia relatos de mortes de animais e estranhos predadores circulando no país. Após surgir, ou ressurgir em Porto Rico o fenômeno rapidamente se espalhou para outros países vitimando milhares ou milhões de animais e até seres humanos.

O Caso do Vampiro da Moca
Em 1975, ocorreu uma onda de mortes de animais em circunstâncias estranhas na região de Moca, Porto Rico. Hoje, décadas depois, o mistério permanece.

Casos em Porto Rico e Outros Mistérios
Em 1995, ocorreu uma grande onda de mortes de animais em circunstâncias estranhas. Não demorou e surgiram relatos sobre uma estranha criatura na ilha.

Casos no México
O México foi o segundo ou terceiro país a registrar ataques do Chupacabras, e ali o predador se mostrou ainda mais voraz e agressivo do que em Porto Rico. E assim como na pequena ilha caribenha, o México já havia experimentado rápidos e misteriosos ataques anos antes.

Casos Mexicanos Mais Recentes
O México foi o segundo ou terceiro país a registrar ataques do Chupacabras, e ali o predador se mostrou ainda mais voraz e agressivo do que em Porto Rico. E mesmo décadas depois, o fenômeno ainda continua vivo no país.

Casos em Países da América Central
Os vários países da América Central foram palco de ataques de Chupacabras entre 1995 e 2020.

Ataques de Chupacabras no Estado do Paraná.
Entre 1997 e 1999, o Estado do Paraná foi palco de várias dezenas de ataques do Chupacabras, que resultaram na morte de várias centenas de animais de criação

Relatório de Carlos Alberto Machado
Estranhas mortes de animais na região metropolitana de Curitiba. Apesar das negativas oficiais das autoridades existem evidências fortes indicando que os ataques tem origem em um animal não catalogado pela Ciência.

Sitiante Viu Tudo e Desmente Laudo
Carlos Messner, dono de vários animais atacados pelo Chupacabras denuncia acobertamento governamental.

O Caso de Ortigueira (PR)
O Caso de Ortigueira é um caso impressionante. Sessenta e seis ovelhas foram mortas e empilhadas em duas pilhas de 33 ovelhas cada, dentro do próprio aprisco, próximo à casa do proprietário.

Casos Ocorridos em 1999, no Paraná
Um impressionante caso de ataque de Chupacabras em área urbana e densamente povoada, ocorrido na periferia da cidade de Curitiba (PR), em 1999.

A Volta do Chupacabras?
Estranhas mortes de animais ocorridas na região de Curitiba. Seria a volta do Chupacabras ou ataque de animal predador comum?

Chupacabras no Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo registrou dezenas de casos com várias centenas de animais mortos, dentro da onda de ataques do Chupacabras, em 1997.

O Caso da Praia Grande (SP)
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO Especial, edição 19, de setembro de 1997.

Ataques no Estado de São Paulo em 1999
Em 1999, ouve uma pequena onda de ataques atribuídos ao Chupacabras em diferentes localidades do estado de São Paulo.

Estranho Animal Ataca em Canoinha (SC)
Transcrição de Reportagem do Jornal O Planalto, de 1 de agosto de 1997.

Ataques de Chupacabras no Mato Grosso do Sul
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Ataques no Rio de Janeiro se Confundem com Mutilação
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Matanças Caninas em Série
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Alienígenas Predadores: A Face Sinistra da Ufologia
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Casos no Chile
O Chile foi outro país que registrou, durante anos, uma grande incidência de ataques do misterioso Chupacabras.

Casos na Argentina
Diferentes de outros países sul-americanos, os casos de Chupacabras se confundem com as misteriosas mutilaçoes de gado associadas ao fenômeno UFO.

Casos no Paraguai
Em todos os países da América Latina foram registrados ataques de Chupacabras. No Paraguai não foi diferente. Numerosos animais foram vitimados ali, pela estranha criatura.

Casos Ocorridos nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos também foram registrados casos de ataques de Chupacabras. Porém, o país agiu de forma eficiente acobertando fatos e ridicularizando o tema.

Casos na Colômbia
Em 2016, uma onda de ataques ocorreu na Colombia, vitimando centenas de animais de criação.

Ataques à Humanos
Em vários países onde o Chupacabras se manifestou, diversas pessoas tiveram a desagrável experiência de serem atacadas pela criatura. Alguns casos, de forma bastante trágica.

Acobertamento
Em todos os países onde o Chupacabras se manifestou ocorreu um processo de acobertamento e ridicularização de fatos, por parte de autoridades, além de manobras de capturas, realizadas por militares. Muitas delas com sucesso.

Registros Fotográficos de Estranhos Animais
Ao longo das ondas de ataques de Chupacabras surgiram fotografias que seriam registros fotográficos do estranho animal. Embora tais registros não sejam irrefutáveis, apresentamos aqui os mais importantes.

Hipóteses e Teorias Sobre Chupacabras
Ao longo das ondas de ataques de Chupacabras surgiram fotografias que seriam registros fotográficos do estranho animal. Embora tais registros não sejam irrefutáveis, apresentamos aqui os mais importantes.

Padrões e Características em Ataques de Chupacabras
Conheça as diferenças entre ataques de predadores convencionais e aqueles registrados em casos de ataques de Chupacabras.

Análises Laboratoriais
Detalhes sobre análises laboratoriais realizadas em pêlos e fezes de animais estranhos, coletadas em locais de ataque de Chupacabras.

Entrevista com Fernando Grossman
Durante a realização do IV EXPO-UFO (Exposição Ufológica do Guarujá – SP), realizada em 19 e 20 de julho de 1997, Fernando Grossman concedeu uma entrevista ao ufólogo Carlos Alberto Machado.

Entrevista com Madelyne Tolentino
Madeline Tolentino é testemunha visual do Chupacabras em Porto Rico. Foi a primeira pessoa a relatar publicamente ter avistado a estranha criatura.

Entrevista com Daniel Pérez
Daniel Pérez é uma das principais testemunhas de Chupacabras de Porto Rico. Ele foi entrevistado pelo ufólogo Jorge Martin.

Commentics

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Referências:

- Livros
  • MACHADO, Carlos Alberto. Olhos de Dragão - Reflexões para uma nova realidade. Curitiba: Aramis Chain, 2001.
  • MACHADO, Carlos Alberto. Estranha Colheira. Mutilações humanas do insólito. São José dos Pinhais, 2018.

 


- Boletins
  •  

 


- Artigos de Revistas
  • MARTIN, Jorge. Chupacabras: aliens ou aberração genética?. Revista UFO, p. 12-14, agosto de 1996.
  • MARTIN, Jorge. Uma teoria: Intercâmbio genético por emissões eletrônicas. Revista UFO, p. 17, agosto de 1996.
  • MONDINI. Animal desconhecido encontrado mutilado em São Paulo. Revista UFO, p. 20, agosto de 1996.
  • STIEVEN, Mauren. Novos ataques no Mato Grosso do Sul. Revista UFO, p. 27 à 31. , Setembro de 1997.
  • EQUIPE NPU. Mortes de animais geram polêmica. Revista Fatos & Mistérios, p. 36 à 39. Novembro de 1997.
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