Pesquisado meticulosa e detalhadamente pelo CICOANI, de Belo Horizonte, Minas Gerais, o Caso da Baleia constituiu um novo ângulo na série de contatos com extraterrestres dentro do território nacional. Em síntese é o seguinte:
Às 10h30m do dia 14 de setembro de 1967, o garoto Fabio J. Diniz, com 16 anos de idade na época, saltou no ponto final do ônibus Baleia, próximo ao hospital de mesmo nome. Daí dirigiu-se a pé para o pavilhão mais afastado daquele estabelecimento onde tentaria vender persianas metálicas. Subindo a alameda asfaltada, chegou à altura do campo de futebol onde encontrou um objeto enorme, em forma de cogumelo. Tinha uns 20 metros de diâmetro e era de cor marrom, com uma fileira de aberturas “semelhantes a vigias”. Na sua base plana havia raias luminosas, de cores vermelha, amarela e azul, que piscavam intermitentemente.
Tripulantes
Fábio observava o aparelho quando, repentinamente, com leve e indefinível ruído desceu das bordas da cúpula até o solo um anteparo transparente, que lhe apareceu ser de vidro. Incrustado na base do objeto havia uma espécie de tambor ou cilindro preto, brilhante, com mais de 3 metros de largura por 2 de altura e que formava a base da cúpula. Por uma abertura que surgiu no cilindro saíram dois seres de mais de 2 metros de altura. Tinham a forma humana, eram fortes e vestiam roupas colantes, da cabeça aos pés, de cor verde, semelhante à dos mergulhadores.
Havia um anteparo saliente cobrindo a boca e as narinas. Da base desse anteparo saía um tubo que descia pelo peito, atingindo o calcanhar direito e subindo, por trás, até a nuca. os calcanhares eram intumescidos. Os dedos das mãos, embora cobertos pelo vestuário, pareciam ser grossos e sem número de quatro. Um dos tripulantes tinha uma antena na cabeça e o outro portava uma arma, ou coisa parecida.
Quando os estranhos seres apareceram Fábio tentou fugir e logo ouviu uma voz dizendo: “Não corra. Volte”.
Então ele se aproximou do objeto, chegando a 5 metros dos dois homens. Observou que aquele que estava possivelmente armado deu uma volta completa em torno do cilindro, enquanto o outro, o da antena na cabeça, lhe dizia: “compareça aqui amanha, neste mesmo horário, do contrário levaremos sua família”.
Em seguida entraram no aparelho. A abertura fechou-se, a cortina transparente recolheu-se e o aparelho decolou em vôo oblíquo, lentamente, subindo na vertical.
Dilema
Aterrorizado o jovem voltou, correndo, para o ponto de ônibus, com a intenção de revelar à sua mãe a ameaça que a envolvia e que o angustiava. No interior do ônibus refletiu com mais calma e resolveu avisar a polícia, chegando ao Departamento de Vigilância Social, aproximadamente 45 minutos após o incidente.
Na manhã seguinte, pesquisadores do CICOANI acompanharam o garoto ao campo de futebol e ali, sob as vistas dos dois policiais civis e dois da Polícia Militar, recolheram amostras de terra com características estranhas. As amostras foram levadas ao Instituto Central de Geo-Ciências da Universidade Federal de Minas Gerais, sendo analisado pelo prof. Edmar de Melo e Araújo, que obteve o seguinte resultado:
ANÁLISE: Maiores constituintes: Ferro, alumínio, magnésio e sílica.
ELEMENTOS TRAÇOS: Cobre, fósforo, zinco, cobalto, zircônio, níquel e titânio.
Referências:
- BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 62-65
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 1975
- SBEDV. Contatos com extraterrestres no Brasil. Revista UFO, Campo Grande, nº 1, p.5 p.11, março 1988.
- PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
- http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevistas7.htm
- http://www.mysterious-america.net/brazilianhumanoi.html
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