Contatos Ufológicos na Missão Apollo 15

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

Fotos e documentos oficiais comprovam que nunca estivemos sós na exploração espacial.

De um modo geral, a Apollo 15 foi a primeira missão tripulada puramente científica a ser enviada à Lua. As primeiras missões Apollo (7, 8, 9 e 10) foram missões com foco em testes de equipamentos e manobras. As missões Apollo 11 à 14 foram missões demonstrativas, ou seja, missões com o objetivo de demonstrar a possibilidade de execução de atividades variadas na superfície lunar. Em todas elas, a pesquisa científica era um objetivo secundário.

A Apollo 15 foi lançada às 9 horas e 34 minutos, de 26 de julho de 1971 e apenas doze minutos depois ela entrava em órbita, a 170 km acima da superfície terrestre. Após as checagens habituais e a conclusão dos cálculos, a nave colocou-se à caminho da Lua, entrando na trajetória de injeção translunar.

Existem algumas polêmicas envolvendo a Apollo 15. Fotografias de naves gigantescas, declarações de astronautas, diálogos, formações e estruturas estranhas na superfície lunar, são discutidos há anos no meio ufológico. Buscando confirmar e entender estes eventos, consultamos os acervos fotográficos da missão, disponíveis nos sites ToTheMoonFlickr do Apollo Archives e no site do Lunar and Planetary Institute.

Existiam vários dispositivos de registro à bordo da Apollo 15. No Módulo de Comando Endeavor, havia uma câmera Hasselblad 70mm, elétrica; uma câmera Maurer 16mm, para filmagens e uma câmera Nikkon F, adaptada para experimentos fotográficos de objetos com pouca luz. No Módulo Lunar Falcon, havia duas câmeras Hasselblad 70mm, uma câmera Hasselblad 500mm e uma câmera Maurer 16mm, para filmagens. Com elas, foram obtidas várias horas de filmagens e 2.640 fotografias. Destas, 18 registram objetos luminosos próximos da Apollo 15 no espaço, ou sobre o local de pouso do Módulo Falcon.

Uma série de fotografias, obtidas em sequencia e identificadas como AS15-83-11218a, AS15-83-11218b, AS15-83-11218c, AS15-83-11218d, AS15-83-11218e e AS15-83-11218f são muito interessantes. Nelas observa-se uma luz circular, não muito longe da cápsula com os astronautas. Nas fotografias AS15-83-11218c e AS15-83-11218d, a misteriosa luz está movimentando-se tão intensamente a ponto de sua trajetória ficar registrada na fotografia.

O Magazine 88 reúne imagens obtidas na superfície lunar, durante a última atividade extraveicular. Ali existem dez fotografias que registram objetos luminosos sobre uma área de exploração, a noroeste do local de pouso. Estas fotografias estão identificadas como AS15-88-11864, AS15-88-11905, AS15-88-11918, AS15-88-11920, AS15-88-11933, AS15-88-11934, AS15-88-11938, AS15-88-11947, AS15-88-11954 e AS15-88-12004. Esta última imagem é a mais interessante. Ela foi obtida já em órbita lunar, após o encontro entre o Módulo Falcon e o Módulo Endeavour. Nela observa-se um objeto muito luminoso, de cor azulada, acima da superfície da Lua.

Na mesma ocasião, foram obtidas duas outras fotografias, que foram identificadas como AS15-96-13063 e AS15-96-13064, e que registram um objeto brilhante, não muito longe da Apollo 15.

Em busca de diálogos confirmando os eventos ufológicos ocorridos durante esta missão, consultamos os cinco arquivos com transcrições, disponíveis na página do Johnson Space Center. Apesar dos nossos esforços em vasculhar as 3.419 páginas de diálogos, nenhum avistamento foi reportado. O que não quer dizer que isso não tenha ocorrido, visto que tais informações podem ter sido omitidas nestes documentos.

Apesar do desapontamento em relação às transcrições da missão, continuamos buscando novas informações e acabamos por encontrar um artigo, intitulado “UFOs na Lua?” e publicado no Just Cause Bulletin, que foi publicado em março de 1987, e que pode confirmar estes registros.

No referido artigo, de autoria de Karoly Hargitay, temos um depoimento de um alegado segurança do Centro de Controle, em Houston, que teria testemunhado eventos ufológicos durante a missão:

“Uma pessoa que escreveu para nós (sobre a Lua) era um antigo funcionário da NASA. Bob Davies (pseudônimo) era um guarda de segurança no Houston Space Center, em Houston. Seu trabalho era proteger as instalações e os corredores do edifício 30, com toda a segurança, incluindo segurança contra incêndio, com outro supervisor de segurança. Uma de suas patrulhas acabou tornando-se para sempre memorável!

Eis aqui o relato do segurança. Primeiro, ele descreve a área onde ele trabalhou:

‘A sala de onde as coisas podem ser vistas é vidrada em forma circular. De um lado, há duas cabines telefônicas para a imprensa. Há também uma tela de TV enorme, para informar melhor os jornalistas, cerca de seis filas de cadeiras cor laranja e duas saídas.

Quando você olha a parede de vidro, você vê um enorme mapa mundial na sua frente. O mapa está fragmentado e inclui um layout de escala. Existem linhas no mapa. Este mapa inclui um painel muito grande que estava sempre vazio durante a maioria dos vôos anteriores, mas depois de muitos vôos da Apollo usou-se muito. Este quadro ou painel é na realidade uma TV de tela grande.

Mike Brown (um pseudônimo) e eu fomos convidados em um dia para assistir o vôo. Eu não posso mais dizer qual vôo foi, mas eu lembro que os astronautas tiveram que ir para Hadley Hille. De acordo com nosso hábito, depois de verificar os sistemas de alarme de incêndio na parte de trás da sala de acompanhamento, nos sentamos e acendemos nosso charuto.

Depois de cerca de dez minutos, entramos na sala e logo percebemos um homem do exército e o diretor do departamento, que estavam extremamente animados para entrar na sala central e se dirigir para a enorme tela da sala de gerenciamento. Mike e eu, é claro, olhamos diretamente para a tela enquanto nos perguntamos o que poderia ter sido tão excitante para essas pessoas. A câmera do Jipe Lunar estava alta no ponto onde os astronautas precisavam que estivesse. No centro da tela gigante, vimos um objeto brilhante que achamos que provavelmente era o Módulo de Comando. Lá ele flutuou na escuridão. Era um ponto brilhante pego pela câmera que o jipe transportava. Perguntei-me o que o Módulo de Comando tinha a ver com isso? Talvez você devesse observar de perto o que os astronautas fazem na superfície da Lua? Ou há algo de errado com os rapazes e eles só precisam de uma ajuda? Nesse ponto, o objeto – que eu ainda pensava ser o Módulo de Comando – começou a movimentar-se em direção à borda direita da tela. O movimento de sua câmera seguiu o movimento do objeto de forma constante. Eu fiquei pensando que esta câmera deveria mostrar os rapazes, e agora ela focava algo sobrevoando a superfície da Lua. Eu fiquei assistindo aquilo o tempo todo. O objeto, após descrever um círculo subitamente sumiu de vista em altíssima velocidade. Fiquei desolado. Não conseguia entender o que acabava de ver.

Foi então que eles perceberam nossa presença. Imediatamente, ambos nos cercaram e, nervosamente, nos perguntaram o que procuramos na sala. Eu disse ao Dr. Kraft, que verificamos os alarmes de incêndio e queria passar o resto na sala. Perguntei-lhe o que era o que acabávamos de ver. Um cara de repente surgiu sobre nós, tão firme que quase me deixei intimidar. ‘Houve um derramamento de óleo na lente da câmera na parte de trás do quadro geral’, disse ele, caminhando até a enorme tela, que estava anexada ao mapa’”.

 

É impossível confirmar a identidade verdadeira de Bob Davies e a veracidade do relato acima. Porém, se ele for mesmo verdadeiro fornece novas informações sobre os fatos ufológicos envolvendo a Apollo 15.

Além do avistamento de UFOs, os astronautas da Apollo 15 também tiveram experiências com os misteriosos flashes visuais, em momentos de repouso, a meio caminho entre a Terra e a Lua. Em busca de respostas para o fenômeno, a NASA programou experimentos, similares aos realizados na missão anterior. Foram realizados três períodos de observação, cada um com duração aproximada de 60 minutos. O primeiro deles, ocorreu durante a trajetória translunar, o segundo ocorreu na órbita da Lua e o terceiro na trajetória transterrena, ao retornar para a Terra. Os tripulantes observaram e relataram a visualização de pontos de luz, similares aos descritos nas missões anteriores, porém a frequencia de flashes foi maior durante a fase translunar, ocorrendo uma visualização a cada dois minutos.

Objeto luminoso, de cor clara, em fotografia feita pelos astronautas da Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor clara, em fotografia feita pelos astronautas da Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor azulada, em fotografia da Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor clara, fotografado pelos astronautas da Apollo 15.

 

Dois objetos luminosos em fotografia feita pelos astronautas da Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor azulada, na órbita da Lua.

 

Objeto luminoso, multicolorido, sobre o local de pouso da Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor azulada, sobre o local de pouso da missão Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor azulada, sobre o local de pouso da missão Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor azulada, sobre o local de pouso da missão Apollo 15.

 

 

Dois objetos luminosos, de cor clara, sobre a região de Hadley Hille, na superfície lunar

 

Objeto luminoso, de cor azulada, nas proximidades do Módulo Lunar da Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor azulada, nas proximidades do Módulo Lunar da Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor clara, nas proximidades do Módulo Lunar da Apollo 15.

 

Objeto luminoso, de cor azulada, nas proximidades do Módulo Lunar da Apollo 15.

 

Sexta imagem de uma sequencia de seis fotografias. Objeto luminoso está no centro da imagem.

 

Quinta de uma sequencia de seis fotografias. Objeto luminoso está no centro da imagem.

 

Quarta de uma sequencia de seis fotografias. Objeto luminoso está movimentando-se no centro da imagem. Seu movimento ficou registrado na fotografias.

 

Terceira de uma sequencia de seis fotografias. Objeto luminoso está movimentando-se no centro da imagem.

 

Segunda de uma sequencia de seis fotografias. Objeto luminoso está no centro da imagem.

 

Primeira de uma sequencia de seis fotografias. Objeto luminoso está no centro da imagem.

 

Astronautas da Apollo 15. David Scott (esquerda), Alfred Worden (centro) e James Irwin (direita).

 

 

Este estudo resultou na obra imperdível intitulada UFOs no Espaço e na Lua, de autoria de Jackson Luiz Camargo. O livro pode ser adquirido pelo Whatsapp/Telegram: (41) 98893-0383.

 

Referências:


  1. CAMARGO, Jackson. Entre o Céu a Terra – Uma história de aventura, mistérios e UFOs. Curitiba: Clube de autores, 2018.
  2. CAMARGO, Jackson. UFOs no Espaço e na Lua. Curitiba: Coleção Biblioteca UFO, 2020.
  3. CAMARGO, Jackson Luiz. Intrusos na Lua. Revista UFO, Campo Grande, nº 107, p. 21-21, fevereiro 2005.
  4. Transcrição das comunicações – Jhonson Space Center
  5. Apollo 15 Technical Air-to-Ground Voice Transcription
  6. Apollo 15 PAO Mission Commentary Transcript
  7. Apollo 15 Mission Commentary-Voice Transmissions
  8. Apollo 15 Onboard Voice Transcription-Lunar Module
  9. Apollo 15 Onboard Voice Transcription-Command Module, August 1971

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