Val Johnson, xerife do condado de Marshall estava de plantão à noite, não muito longe da fronteira de Dakota do Norte, quando por volta de 01h40, ele observou uma luz intensa através da janela lateral de sua viatura policial. Devido à altura em que ela se encontrava, o policial pensou tratar-se de um pequeno avião com as luzes acesas preparando-se para pousar. Ele conduziu seu veículo pela estrada virando à esquerda, entrando em uma estrada próxima, com o intuito de se aproximar do objeto a fim de identificá-lo com clareza. Repentinamente, a estranha luz, que se encontrava a aproximadamente uma milha e meia ( ), aproximou-se muito rapidamente do veículo posicionando sobre a viatura. A luz era tão intensa que Johnson teve sua vista ofuscada rapidamente. Em seguida, ele ouviu um barulho como se o pára-brisas do automóvel estivesse se quebrando. Pouco depois, o policial perdeu a consciência.
Aproximadamente 30 minutos depois, por volta das 2:20 hs, o xerife Johnson recobrou os sentidos. Seu veículo estava parado no acostamento da rodovia. Ele sentia-se lento e instável. Logo entrou em contato por rádio solicitando ajuda de outros policiais que estivessem em áreas próximas. Um deles chamou uma ambulância que o atendeu. Os para-médicos constataram que o policial encontrava-se em leve estado de choque, apresentava os olhos irritados como se tivesse sido exposto à luz de solda elétrica.
Análises posteriores no local e no carro do xerife revelaram evidências físicas interessantes. No veículo haviam danos peculiares que não haviam antes do episódio. Um farol interno, posicionado próximo à porta do motorista estava danificado em quatro pontos no lado esquerdo. Haviam também uma rachadura no pára-brisa, do lado do motorista, que vinha de cima para baixo, com aparentemente quatro pontos de impacto. O relógio interno estava funcionando, mas 14 minutos atrasado. O cabo da antena que existia no capô do veículo estava dobrada a seis polegadas da base, em um ângulo de 60°. Outra antena, situada perto do pára-brisa, no lado esquerdo, estava dobrada em um ângulo de 90 graus perto do topo. Essencialmente, todos os danos no veículo ocorreram no lado esquerdo.
O episódio foi investigado tanto pelo departamento de polícia quanto por ufólogos do Center for Ufos Studies. Ambas as investigações excluíram a possibilidade de fraude por parte do xerife Johnson e colisão com pequenas aeronaves. Especialistas da Ford Motors ( o veículo utilizado era um Ford LTD, ano 1977) e engenheiros da Honeywell examinaram os danos no veículo e encontraram detalhes interessantes. Um deles, Meridan French, especialista em pára-brisas da Ford, declarou que “após vários dias de reflexão sobre os padrões de rachadura e a sequência aparente de fraturas, ainda não tenho explicação para o que parecem ser forças internas e externas que atuaram quase simultaneamente. Eu só posso concluir que as rachaduras eram de origem mecânica desconhecida”.
Nenhuma causa pôde ser detectada para o relógio estar 14 minutos atrasado, o dano peculiar na antena e outras evidências físicas encontradas. O olho de Johnson sarou rapidamente e não ficou qualquer sequela decorrente do contato.
“Aqui é o Xerife Johnson. Eu deponho em relação ao incidente que aconteceu em 27 de agosto de 1979, às 1:40 da madrugada, na seção oeste do condado de Marshall, aproximadamente 10 milhas a oeste de Stephen, Minnesota. Este oficial estava em patrulha de rotina, descendo a oeste pela rodovia 5. Eu peguei a intersecção entre a Rodovia 5 a Estadual 220. Quando eu olhei em direção ao sul da 220 para checar o tráfego, eu percebi uma luz muito intensa, com 8 ou 12 polegadas de diâmetro, e a 3 ou 4 pés do solo. As bordas eram muito definidas. Eu primeiro pensei que talvez fosse uma aeronave com problemas, pois parecia que estava com as luzes de aterrissagem ligadas. Eu me dirigi para o sul na 200. Eu dirigi por 1,3 milhas quando a luz interceptou meu veículo causando os danos no farol, perfurando a lataria e danificando as antenas do veículo.
Neste ponto, a interceptação da luz, eu perdi a consciência por aproximadamente 39 minutos. Deste ponto da intersecção, minha viatura procedeu a sul aproximadamente 854 pés, numa altura em os freios foram acionados por forças desconhecidas por mim, pois não me lembro de ter feito isso, e eu deixei aproximadamente 99 pés de marcas pretas na rodovia até o local onde o carro parou, no acostamento. Às 2:19 hs eu irradiei um 10-88 (código informando que o oficial precisava de auxílio), para meu assistente em Warren.
Ele enviou um oficial de Stephen que veio até mim e conduziu a situação da melhor forma. Ele chamou a ambulância que me transportou para o Hospital Warren, para exames complementares, raios-x e observação.
Na hora em que o oficial chegou, eu me queixei que tinha os olhos muito doloridos. No Hospital Warren, foi diagnosticado que eu tinha um caso de queimadura por solda nos olhos. Meus olhos foram tratados com alguns colírios e bandagens adesivas e instruções para mantê-los em descanso por aproximadamente 24 horas. Às 11 horas, o xerife Dennis Breckie, meu chefe, me levou para minha residência em Oslo, e transportou-me até um oftalmologista em Grand Forks, Dakota do Norte.
Ele examinou meus olhos e disse que eu tive alguma irritação nas porções internas do olho que poderiam ser causadas por algum tipo de luz intensa após escuridão. Isso é tudo o que eu tenho a acrescentar exceto que meu relógio dentro do veículo e meu relógio de pulso mecânico ambos apresentam 14 minutos de atraso”.
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