Três décadas após a polêmica autópsia alienígena: criador do vídeo revela os bastidores da gravação

Três décadas após a polêmica autópsia alienígena: criador do vídeo revela os bastidores da gravação

O vídeo em preto e branco causou grande comoção ao ser apresentado como uma suposta continuação do famoso caso do OVNI em Roswell, no estado americano do Novo México.


Neste artigo:


Introdução

Já se passaram 30 anos desde a divulgação de um dos registros mais controversos ligados a extraterrestres da história.

Em 29 de maio de 1995, o mundo assistiu, surpreso, à exibição de uma filmagem amadora que alegadamente mostrava uma autópsia sendo realizada em um alienígena.

A cena estaria diretamente ligada ao famoso Caso Roswell — o suposto acidente de uma nave alienígena ocorrido em 2 de julho de 1947 na cidade homônima, localizada no Novo México.

O impacto causado pelo vídeo foi tão grande que, mesmo passadas três décadas, muitas pessoas ainda acreditam na veracidade das imagens e sustentam que o corpo dissecado seria de fato uma entidade extraterrestre. No entanto, diversos pontos ainda precisam ser devidamente esclarecidos.

O que se sabe sobre o vídeo da suposta autópsia?

Antes de tudo, é fundamental destacar que o vídeo da autópsia alienígena é uma encenação — ou seja, o ser exibido na filmagem não é real.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, foi o produtor inglês Spyros Melaris quem assumiu, durante uma apresentação no Leicester Square Theatre, em Londres, ser o responsável por criar o vídeo em preto e branco que viralizou em 1995 — e não em 1947, como muitos acreditaram inicialmente.

Melaris contou que a gravação não foi feita em uma instalação médica oficial, mas sim em um apartamento comum.

Ele também revelou que o corpo alienígena foi uma criação do escultor John Humphreys, especialista em efeitos especiais que já havia trabalhado na clássica série britânica Doctor Who.

Apesar de o “corpo” ser cenográfico, alguns órgãos internos exibidos no vídeo eram de verdade — retirados de vacas e cordeiros, adquiridos em um açougue local.

Quanto aos dois supostos peritos que aparecem na gravação, Melaris esclareceu que eram, na verdade, seu próprio irmão e sua então namorada, atuando nos papéis de especialistas forenses.

Arrependido, o produtor afirmou que não previa a dimensão que o vídeo alcançaria nem o volume de desinformação que ele acabaria gerando. Melaris admitiu ter subestimado o impacto que sua obra causaria entre os entusiastas do fenômeno OVNI.

Com informações de:


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