
Os EUA investigaram OVNIs com tecnologia que desafia as leis da física
Um relatório de 2010 revela que os EUA investigaram OVNIs com capacidades tecnológicas inexplicáveis, como no caso do incidente “Tic Tac”, e sugere que essas tecnologias podem não ser humanas, representando tanto um risco à segurança quanto uma oportunidade científica.
Neste artigo:
Introdução
Um relatório de 2010, desclassificado, detalhado e inédito, revela que o governo dos EUA, por meio da Bigelow Aerospace Advanced Space Studies (BAASS), passou anos investigando fenômenos aéreos não identificados (OVNIs) que demonstraram capacidades tecnológicas inatingíveis por qualquer aeronave conhecida.
A investigação, encomendada pela Agência de Inteligência de Defesa (DIA) sob contrato oficial, concentra-se no agora famoso incidente “Tic Tac”, ocorrido em novembro de 2004, quando vários caças F/A-18 da Marinha dos EUA interceptaram um objeto liso e branco, sem asas ou motores visíveis. Ele desceu de 18.000 metros até o nível do mar em segundos e então realizou manobras impossíveis em velocidades supersônicas. De acordo com a reportagem, à qual o La Tribuna del País Vasco teve acesso exclusivo, várias circunstâncias ocorreram:
O “Tic Tac” foi observado visualmente por pilotos experientes e capturado por radar e sensores infravermelhos. Seus movimentos violavam princípios conhecidos da aerodinâmica: não mostrava sinais de propulsão, asas ou turbulência. Sua aceleração foi medida em valores maiores que 60 g (forças gravitacionais), o que destruiria qualquer nave humana ou mataria seus ocupantes. Sua capacidade de submergir na água sem gerar cavitação e seu aparecimento repentino em pontos distantes em questão de segundos foram documentados. Além disso, a BAASS desenvolveu simulações numéricas complexas usando o software ANSYS Multiphysics para modelar os fluidos, a temperatura, a pressão e as assinaturas de radar desses objetos, concluindo que seu comportamento não pode ser explicado pela engenharia convencional.
O relatório também denuncia que os estudos oficiais sobre esses fenômenos foram abandonados desde 1970, deixando o país despreparado para uma potencial ameaça tecnológica ou de inteligência desconhecida.
Embora o relatório não afirme isso de forma definitiva, deixa uma porta em aberto: essas tecnologias podem não ser de origem humana. A BAASS sugere que os UAPs representam um risco potencial à segurança nacional e recomenda o estudo de seus princípios de propulsão, camuflagem e energia, não apenas como precaução, mas como uma oportunidade tecnológica para as próximas décadas.