
O Caso da Ilha Maury
Na mesma época do avistamento de Kenneth Arnold, pipocaram relatos de avistamentos semelhantes em diversas partes do planeta, alguns deles ocorridos dias antes. Um dos mais significativos ocorreu na Ilha Maury, próximo à Seattle, também no estado de Washington.
Neste artigo:
Introdução
Em 21 de julho de 1947, um guarda costeiro chamado Harol A. Dahl, patrulhava numa lancha pelas aguas da Ilha Maury. Junto com ele, na lancha, estava seu filho, dois marinheiros e um cachorro. O mar estava bastante agitado e num determinado momento Dahl levantou casualmente o olhar e viu no céu, a uns seiscentos metros de altura, seis enormes objetos em forma de arandela. Ele relatou que os objetos tinham janelas redondas nos bordos exteriores e também um orifício central. Um destes aparelhos ocupava uma posição central, rodeado pelos outros cinco. Todos eles desciam lentamente, como se o aparelho central se encontrasse com problemas e os outros tentassem de ajudá-lo.
Quando o objeto central se encontrava à uns sessenta metros da superfície da água, com os outros cinco pouco acima, Dahl constatou que eram muito grandes. Ele calculou seu diâmetro em aproximadamente trinta metros. Um dos cinco deixou à formação e se aproximou do que Dahl considerava danificado, pondo-se em contato com ele. Em seguida, eles ouviram um estalido surdo e logo surgiu uma substância do centro desse objeto, que caíram em direção às águas. Um pouco desse material chegou a cair sobre a lancha, causando danos na embarcação, ferimentos no braço do jovem e matando o cachorro que estava com eles.

A Ilha Maury, no litoral do estado de Washington, Estados Unidos.
Eles rapidamente se aproximaram da margem e se afastaram, refugiando-se entre algumas rochas. Segundo Dahl, muito material caiu ao mar. Após alguns minutos, os objetos elevaram-se e seguiram em direção à oeste, em direção à mar aberto.
Dahl e seus companheiros regressaram cor rendo à lancha e voltaram ao porto. Depois de levar seu filho ao hospital para ser atendido, Dahl se apresentou ao seu superior, Fred Chrisman, para quem relatou o incidente. Chrisman inicialmente mostrou-se cético, até que viu as amostras coletadas por Dahl e os danos na lancha, ficando furioso. Chrisman acusou Dahl de ter se embriagado e deixado a embarcação à deriva.

Na ocasião, vários discos voadores teriam sido vistos. Um deles, estaria com problemas.
Dahl tinha feito cinco fotografias com à máquina da patrulha costeira, das naves em forma de disco. No início de julho, Kenneth Arnold conversou com Dahl com ele e lhe pediu as fotografias, mas Dahl não as mostrou, dizendo-lhe que os negativos estavam cobertos de manchas semelhantes às que causaria um aparelho de raios x.
Chrisman acabou se convencendo da veracidade do caso, que acabou tendo uma reviravolta intrigante. Dahl havia coletado uma grande quantidade de amostras do material que caiu do disco voador e os mostrava para quem vinha conversar com ele a respeito. Uma dessas pessoas foi um piloto da United Airlines. Curiosamente, tudo o que conversavam acabava sendo depois divulgado pela imprensa, que citava um informante misterioso.

Do objeto com supostos problemas teriam caído destritos sobre o barco.
Ao que parece, estas informações divulgadas pela imprensa chamaram a atenção de militares, pois dois militares, o capitão Davidson e o Tenente Brown, chegaram à Tacoma, a bordo de um avião B-25, com o objetivo de entrevistar Dahl e averiguar o que havia ocorrido na Ilha Maury.
Após entrevistar os envolvidos, eles receberam várias amostras coletadas por Dahl, acondicionadas em uma caixa. Em seguida, eles voltaram ao aeroporto e embarcaram novamente no B-25. Entretanto, 25 minutos após a decolagem, o avião caiu, perto da cidade de Kelso, matando os dois investigadores. A caixa com as amostras oficialmente não foi encontrada. Pouco tempo depois, ufólogos tentaram novo contato com Dahl e Chrisman, mas eles nunca mais foram localizados.

Reportagem relatando a queda do avião B-25.
Com informações de:
- SIMÕES, Auriphebo Berrance. Os discos voadores. São Paulo: Edart Livraria Editora, 1959.