
América do Norte Antiga e os “Deuses do Céu”
Muito antes da colonização europeia, os povos indígenas da América do Norte já viam o céu como morada de seres divinos e luminosos — os Thunderbirds, Wakinyan e Kachinas —, que desciam à Terra em trovões, luzes e ventos para ensinar e proteger a humanidade, e cujas lendas, petróglifos e monumentos alinhados às estrelas, como o enigmático Mystery Hill, sugerem uma antiga ligação entre o homem e o cosmos, interpretada por alguns como prova simbólica ou literal de contatos extraterrestres.
Neste artigo:
Introdução
Muito antes da chegada dos colonizadores europeus, o vasto território da América do Norte já era lar de civilizações profundamente conectadas ao céu. As estrelas, o sol e o trovão não eram apenas fenômenos naturais, mas manifestações vivas de forças espirituais. Para esses povos, o cosmos era um campo habitado por deuses, espíritos e ancestrais — e, em muitas tradições, por visitantes que vinham “do alto”, trazendo sabedoria e poder.
Entre as histórias mais antigas, ecoadas em cantos cerimoniais e pinturas sagradas, encontramos relatos de seres luminosos que desciam das nuvens em meio a trovões e ventos fortes. As tribos Lakota, por exemplo, falam dos Wakinyan, os Homens do Trovão — poderosas entidades aladas que controlam as tempestades e trazem o fogo do céu. Dizem que quando um raio cai, é o bater das asas desses seres atravessando o firmamento.

Os povos nativos da América do Norte possuem uma vasta mitologia falando sobre seres vindos do céu e que trouxeram conhecimento aos povos antigos.
“Os Homens do Trovão e os Pássaros de Fogo” é uma das mais simbólicas da ufologia indígena norte-americana — ela une mitologia, natureza e possíveis registros de tecnologia celeste.
Em quase todas as culturas nativas da América do Norte, o trovão não é apenas um fenômeno meteorológico — é uma manifestação viva de poder divino.

As tradições culturais dos povos nativos foram transmitidas via oral, através das gerações.
Nas planícies e montanhas, o som que rasga o céu é a voz de um ser colossal: o Thunderbird, o Pássaro do Trovão.
Para os povos Lakota, Sioux, Ojibwe, Winnebago e Menominee, o Thunderbird é um espírito supremo do céu. Seu bater de asas cria os ventos, e o brilho de seus olhos provoca os relâmpagos.
Ele é descrito como maior que qualquer águia, com plumagem reluzente e olhos que “queimam como fogo”. Alguns relatos tribais dizem que o som de seu voo “faz tremer a terra”, enquanto luzes piscam em torno de seu corpo — uma imagem que, aos olhos modernos, lembra os relatos de objetos voadores luminosos.

Diferentes povos nativos possuem relatos muito similares entre si.
Entre os Ojibwe, o Thunderbird é um protetor da humanidade. Ele combate os Mishipeshu, os “espíritos serpentes” das águas profundas — entidades associadas à escuridão e à destruição.
Essa batalha eterna entre o ser aéreo e o monstro aquático representa o equilíbrio entre céu e terra, ordem e caos, mas alguns pesquisadores enxergam nela uma metáfora tecnológica: luz contra escuridão, energia contra matéria, talvez até um conflito entre diferentes tipos de “visitantes”.
Para os povos Lakota e Dakota, o Thunderbird tem um nome próprio: Wakinyan — literalmente, “Aqueles que têm poder sobre o trovão”. Eles não são exatamente pássaros, mas seres alados de forma humana, habitantes das nuvens, mensageiros do Grande Espírito (Wakan Tanka). Dizem que seus corpos brilham como o sol, e que carregam armaduras de metal.

Os Wakinyan seriam pássaros alados, com grande poder, que surgiam nos céus. Segundo estudiosos, alguns deles descendentes dos povos nativos, esses pássaros seriam naves alienígenas.
Os xamãs afirmam que o relâmpago é o “sopro” desses seres, e que quando um trovão cai, é sinal de que um Wakinyan desceu à Terra. Em algumas narrativas, eles vêm para observar, advertir ou ensinar os humanos.
Os relatos descrevem objetos voadores com sons ensurdecedores que surgem das nuvens, emitindo luz intensa e depois desaparecendo no horizonte — o que muitos ufoarqueólogos comparam a decolagens e pousos de naves em tempos pré-históricos.
Há registros de que, em cerimônias antigas, os xamãs invocavam os Wakinyan através de tambores que reproduziam o som do trovão, acreditando que o som atraía a atenção dos “deuses celestes”. Essa prática pode ser vista como um rito de comunicação, uma tentativa de restabelecer o contato com seres vindos do céu.
Paralelos Ufológicos
Alguns estudiosos da ufologia simbólica, como Tony O’Connell e Jack Forbes, destacam que a iconografia do Thunderbird — com luzes, fogo, som e voo — coincide com descrições modernas de OVNIs:
• movimento rápido e ruidoso;
• brilho intenso;
• descidas repentinas;
• aparições acompanhadas de fenômenos elétricos e magnéticos.
Essas semelhanças alimentam a hipótese de que o mito tenha origem em observações reais de fenômenos aéreos desconhecidos, reinterpretados dentro do contexto espiritual indígena.
Uma variante fascinante das lendas vem dos Kwakiutl e Haida, povos da costa noroeste.
Eles descrevem o Thunderbird como uma criatura metálica, com olhos que lançam faíscas, capaz de capturar baleias com garras de ferro. Quando ele desce do céu, há vento, chuva e fogo — e o som de trovões contínuos. Nessas narrativas, os Thunderbirds às vezes lutam entre si, produzindo tempestades devastadoras.

Em várias ocasiões, esses pássaros enfrentaram ameaças que surgiam na antiguidade.
A ufologia vê aqui um possível eco de batalhas aéreas entre “naves” luminosas, fenômeno descrito inclusive em registros históricos posteriores, como o famoso “Combate Aéreo de Nuremberg (1561)”, quando testemunhas relataram globos e cilindros luminosos se enfrentando nos céus.
Para os indígenas, essas batalhas tinham um sentido espiritual: o céu estava em conflito, e os humanos apenas observavam as forças do além se chocando acima deles.
Os estudiosos da tradição oral indígena lembram que, embora os Wakinyan e Thunderbirds sejam vistos como divinos, eles interagem com o mundo físico.
Eles pousam, deixam marcas, derrubam árvores, fazem as águas se moverem — todos elementos que aparecem também em relatos modernos de pousos de OVNIs, onde a vegetação é queimada ou achatada.

Alguns povos deixaram pinturas rupestres, representando suas crenças e algumas delas fazem alusão à fenômenos celestes e seres estranhos.
Curiosamente, após tempestades muito fortes, algumas tribos acreditavam que os Thunderbirds haviam descido à terra para caçar serpentes. Há registros de antigos círculos de grama queimada encontrados nessas ocasiões — estruturas que hoje lembram os “ninhos de discos voadores” relatados em regiões como Tully (Austrália, 1966) ou Delphos (EUA, 1971).
Seria coincidência? Ou traços de um mesmo fenômeno observado por culturas distintas em épocas diferentes?
No sudoeste, os Hopi preservaram a tradição dos Kachinas, seres vindos das estrelas que desceram à Terra para ensinar os primeiros humanos a viver em harmonia. Eles são representados com máscaras e trajes elaborados, muitas vezes semelhantes a capacetes ou roupas de proteção. As danças cerimoniais realizadas até hoje pelos Hopi são, segundo a tradição, uma forma de honrar esses visitantes cósmicos e manter viva a comunicação com eles.
Os Zuni e Navajo também falam de entidades celestes — mensageiros que desceram do céu em “globos luminosos” para instruir os povos sobre agricultura, medicina e astronomia. É intrigante notar como essas narrativas ecoam entre diferentes tribos separadas por milhares de quilômetros, sugerindo um padrão simbólico compartilhado: o céu como origem, e a luz como veículo de sabedoria.
Petroglifos
Em várias regiões do continente, do deserto do Arizona às planícies de Utah, existem petroglifos milenares que despertam a curiosidade de arqueólogos e ufólogos. Em Sego Canyon, figuras humanoides de olhos grandes e cabeças alongadas estão gravadas nas rochas há pelo menos 8 mil anos. A ciência interpreta essas imagens como expressões de estados xamânicos, mas muitos pesquisadores alternativos enxergam nelas algo mais: representações visuais de seres extraterrestres observados em tempos remotos.

Muitos aspectos da cultura nativa da América do Norte referem-se à seres vindos do céu.
Essas mesmas figuras aparecem próximas a desenhos circulares e feixes de luz, que lembram representações primitivas de naves ou objetos em movimento. É possível que os antigos artistas tenham retratado eventos celestes — cometas, meteoros —, mas a repetição de formas humanoides e esféricas em diferentes locais sugere que havia, ao menos, um símbolo comum de contato.
Os arqueólogos tradicionais interpretam essas figuras como expressões xamânicas de visões espirituais. Mas para estudiosos alternativos, trata-se de registros visuais de encontros reais — possivelmente entre humanos e seres de origem não terrestre.
É curioso notar que, em muitas dessas gravuras, os “seres” são acompanhados por símbolos solares e cósmicos, sugerindo uma ligação direta com o céu.
Em diversas culturas indígenas, o termo “Star People” — Povo das Estrelas — aparece com frequência impressionante. Os Lakota dizem que seus ancestrais vieram das Plêiades, o aglomerado estelar das Sete Irmãs. Os Cree e os Ojibwe compartilham histórias semelhantes. Já os Zuni, no Novo México, afirmam que seres luminosos desceram do céu em “esferas de luz” para ensinar os primeiros rituais de colheita.
A coincidência com tradições de outros continentes — como os Dogon, na África, que também associam sua origem a uma estrela do sistema de Sirius — intriga pesquisadores.
Como povos tão distantes e sem contato poderiam partilhar uma mesma ideia: a de que a humanidade tem origens nas estrelas?

Alguns povos deixaram pinturas rupestres, representando suas crenças e algumas delas fazem alusão à fenômenos celestes e seres estranhos.
Para a ufoarqueologia, a resposta pode estar em visitas ocorridas em tempos pré-históricos, quando seres tecnologicamente avançados interagiram com diferentes civilizações humanas, deixando rastros nas mitologias.
Já para a antropologia simbólica, trata-se de uma projeção da espiritualidade humana: as estrelas representam o lugar de onde viemos e para onde retornaremos. Há também locais misteriosos que reforçam o elo entre terra e céu. No coração do estado de New Hampshire, nos Estados Unidos, existe um lugar envolto em mistério e controvérsia: Mystery Hill, mais conhecido como America’s Stonehenge. Entre florestas e colinas discretas, ergue-se um complexo de estruturas megalíticas, passagens subterrâneas e câmaras de pedra que há décadas desafiam arqueólogos e historiadores.
A aparência do sítio lembra imediatamente o famoso Stonehenge da Inglaterra — não por sua grandiosidade, mas pela intenção astronômica evidente em sua construção: as pedras estão alinhadas com os solstícios e equinócios, formando um calendário de pedra capaz de marcar o tempo com surpreendente precisão.

A entrada de Mystery Hill.
Mystery Hill ocupa uma área de aproximadamente 40 mil metros quadrados, com dezenas de formações pétreas dispostas em padrões que sugerem planejamento e propósito ritualístico. Entre as estruturas, destacam-se:
• O “Sacrificial Table” – uma grande laje de pedra com sulcos que parecem drenar líquidos, levando alguns a especular sobre rituais de oferenda.
• Câmaras subterrâneas – passagens estreitas e pequenas salas cobertas por blocos de granito, algumas orientadas para o nascer ou o pôr do sol em datas específicas.
• Muros de contenção e corredores alinhados, que criam uma espécie de observatório natural.
• Pedras-marcadoras astronômicas, que indicam os pontos exatos do nascer do sol nos solstícios de inverno e verão, assim como o alinhamento lunar.
O que impressiona não é apenas o tamanho das rochas, mas o grau de conhecimento astronômico necessário para erguer um sítio tão preciso — algo que parece exceder o saber das comunidades agrícolas nativas da região durante o período em que o local supostamente foi construído.
A resposta a essa pergunta divide estudiosos há quase um século.
Os arqueólogos convencionais sugerem que o local tenha sido construído entre 2.000 e 4.000 anos atrás, por povos indígenas da cultura Adena ou Red Paint People, que habitavam o nordeste americano. Essas sociedades já realizavam enterramentos rituais complexos e demonstravam certo conhecimento astronômico, o que poderia justificar parte da estrutura.
Por outro lado, pesquisadores alternativos — como Barry Fell, autor de America B.C. — propõem que o sítio tenha sido obra de antigos navegadores europeus, possivelmente celtas, fenícios ou druidas, que teriam chegado ao continente muito antes de Colombo.
Fell acreditava que as inscrições encontradas em algumas pedras de Mystery Hill eram marcas de escrita ogâmica, típica da Irlanda pré-cristã, e que o local seria um santuário dedicado ao deus solar Bel.
Se essa hipótese estiver correta, Mystery Hill seria uma prova física de contato transoceânico na Antiguidade, algo que mudaria profundamente a narrativa oficial sobre as origens das civilizações nas Américas.
Para a ufoarqueologia, porém, há uma terceira possibilidade — ainda mais intrigante. Mystery Hill poderia ser um dos muitos pontos de uma rede global de locais sagrados construídos segundo padrões energéticos e astronômicos precisos, como parte de um sistema de comunicação ou observação celeste.
Essa teoria se apoia em vários elementos:
• Alinhamentos astronômicos complexos – o local não está apenas voltado para o sol, mas também para constelações específicas, como Órion e as Plêiades, que aparecem em mitos indígenas e em civilizações de todo o mundo associadas a “visitantes das estrelas”.
• Semelhança estrutural com outros monumentos globais – as proporções de algumas pedras e câmaras lembram técnicas vistas em Stonehenge, Carnac, Newgrange e até nas Pirâmides do Egito.
• Localização energética – sensoriamentos magnéticos realizados por grupos independentes detectaram anomalias eletromagnéticas no terreno, semelhantes às encontradas em outros locais considerados “portais energéticos” ou pontos de alta atividade ufológica.
De acordo com essa visão, os construtores de Mystery Hill teriam sido influenciados — ou guiados — por inteligências celestes, com o objetivo de criar marcadores astronômicos e energéticos que conectariam a Terra a uma rede cósmica mais ampla.
O local, portanto, não seria apenas um templo solar, mas um farol terrestre, uma interface entre o humano e o divino — ou entre o homem e o cosmos.
Outra linha de investigação ufoarqueológica associa o sítio às chamadas linhas Ley — supostas rotas de energia que cruzam o planeta, ligando antigos templos, pirâmides e círculos de pedra em um padrão geométrico global. Mystery Hill estaria situado exatamente sobre um desses eixos, conectando-se, segundo alguns mapeamentos esotéricos, com Stonehenge, Machu Picchu e as Pirâmides de Gizé.
Essa teoria reforça a ideia de que os construtores possuíam conhecimento avançado de geografia, astronomia e magnetismo, difícil de justificar sem admitir uma fonte de instrução externa — seja uma civilização perdida, seja uma intervenção extraterrestre.
Os arqueólogos tradicionais rejeitam grande parte dessas interpretações, alegando falta de evidências concretas de escrita celta ou fenícia e ausência de artefatos que confirmem contato europeu pré-colombiano. Para eles, as pedras foram colocadas por colonos do século XVIII ou XIX, que usaram o local como abrigo, adega ou esconderijo, e os alinhamentos solares seriam mera coincidência.

A pedra marcadora do Solstício, em Mystery Hill.
Contudo, datações por carbono de carvões encontrados sob algumas estruturas apontam para períodos anteriores ao contato europeu, entre 1.000 a.C. e 500 d.C., o que mantém o mistério em aberto. A ausência de consenso científico e a profundidade simbólica do local apenas aumentam sua aura enigmática.
Seja qual for sua origem, Mystery Hill permanece como um testemunho silencioso de algo maior. Suas pedras parecem guardar memórias de uma era em que o homem e o cosmos estavam em comunhão, em que o céu era o espelho da Terra.

A Pedra do Sacrifício, em Mystery Hill.
Os povos antigos viam os astros como moradas dos deuses, e erguer templos alinhados com o firmamento era uma forma de comunicação — talvez até de invocação.
Se aceitarmos a hipótese de que seres celestes realmente interagiram com a humanidade em tempos remotos, então lugares como Mystery Hill podem ter sido pontos de contato físico — locais onde o céu e a terra literalmente se encontravam.

Mystery Hill.
Mesmo hoje, visitantes relatam sensações estranhas, flashes luminosos e até falhas em aparelhos eletrônicos nas proximidades do sítio — fenômenos que, embora anedóticos, alimentam a fama do lugar como um vórtice energético.
O “Stonehenge Americano” é mais do que um enigma arqueológico — é um símbolo da nossa amnésia histórica. Ele nos lembra que há capítulos inteiros da história humana ainda não escritos, e que talvez nossas origens estejam mais entrelaçadas com o cosmos do que imaginamos.
Seja um templo indígena, um observatório druida ou um marcador deixado por visitantes das estrelas, Mystery Hill continua cumprindo sua função original: fazer com que olhemos para o céu — e nos perguntemos quem somos, de onde viemos e quem pode ter caminhado aqui antes de nós.

Uma das entradas subterrâneas em Mystery Hill.
Ao contemplar os mitos dos povos indígenas da América do Norte — dos Thunderbirds dos Ojibwe aos Kachinas dos Hopi — e ao observar monumentos misteriosos como Mystery Hill, é impossível não perceber um fio invisível que liga o humano ao cósmico. As antigas histórias de “deuses do trovão”, seres luminosos e guerreiros alados não são apenas lendas distantes; são registros simbólicos de um tempo em que o céu era parte viva da experiência humana.
Esses mitos, preservados com reverência por séculos, falam de uma relação direta com o firmamento — uma relação que talvez tenhamos esquecido na modernidade. As estrelas, para os antigos, não eram apenas pontos distantes de luz, mas portais, presenças, inteligências. O céu não era um espaço vazio: era uma morada, um espelho, uma origem.

Pintura rupestre antiga de seres estranhos vistos por povos nativos.
A ufoarqueologia vê nesses relatos os indícios de uma interação ancestral entre humanidade e visitantes extraterrestres — uma herança velada nas tradições espirituais. Já a antropologia simbólica enxerga nelas a expressão mais profunda do desejo humano de reencontro com o divino, projetado nas alturas do cosmos. Ambas as visões, embora opostas, se tocam num ponto essencial: a consciência de que não estamos, e talvez nunca estivemos, sozinhos.
Mystery Hill, como tantos outros santuários de pedra espalhados pelo planeta, parece ser o eco físico dessa conexão — uma lembrança em granito de que o saber antigo estava ancorado no céu. Cada pedra alinhada, cada mito sobre seres celestes, cada petroglifo que olha para as estrelas, fala de uma mesma mensagem: há um diálogo eterno entre a Terra e o firmamento, e nós somos parte dele.

Pintura rupestre antiga de seres estranhos vistos por povos nativos.
Talvez os “deuses do céu” ainda estejam entre nós — não em naves luminosas, mas nas vozes do vento, no som do trovão e na centelha de curiosidade que nos faz erguer os olhos à noite, buscando respostas nas constelações. Pois, no fundo, investigar o passado celeste da humanidade é redescobrir o próprio mistério de ser humano: uma criatura terrestre com saudade das estrelas.
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