Introdução
O caso Lagoa Negra é um dos clássicos da Ufologia Brasileira que teve como protagonistas um casal na faixa dos 40 anos, dois filhos e um capataz da fazenda. A região de Itapoá e Viamão, onde ocorreu o caso, às margens da Lagoa Negra, vinha sendo palco do aparecimento de OVNIs multicoloridos que evoluíam sobre a região. No mês de dezembro de 1957 vários casos ocorreram tendo como testemunhas moradores da região.
Em janeiro de 1958 ocorreu o caso mais importante em que um objeto de formato discoidal aterrissou nas margens da Lagoa Negra, no município de Viamão, no Rio Grande do Sul. O disco aterrissou a aproximadamente 400 metros da casa onde estavam as testemunhas. O fazendeiro e o capataz da fazenda se aproximaram do objeto e se esconderam em um declive, de onde puseram-se a olhar o objeto. A mulher e as crianças ficaram na casa. O objeto era intensamente iluminado.
Ao lado do objeto haviam dois seres altos (mais ou menos 2 metros de altura), com cabelos negros e longos que caíam pelos ombros. Os rostos dos seres pareciam “cheios” e tinham a pele clara. Não calçavam absolutamente nada, ou seja estavam descalços. As mãos pareciam ser mais alongadas. Os seres vestiam uniformes tipo macacão, de cor branca e apresentavam uma faixa larga na cintura. Os seres, quando andavam, não dobravam os joelhos. Pouco depois apareceram mais três tripulantes, que eram mais baixos (cerca de 1,40 metros de altura). Estes apresentavam pele clara, cabelos longos e usavam macacões marrons e pequenas botas. Também apresentavam um cinturão largo. Tinham o mesmo andar rígido, só que mais rápido. Estes permaneceram todo o tempo debaixo do disco.
Os seres mais altos foram até uma cerca de arame que existia entre a casa e a lagoa. Depois voltaram ao disco, voltando novamente para a cerca. Só que seguiram direto para a porteira. Os seres pareciam deslizar sobre o chão. Os seres pararam perto de um estrado de madeira que ficavam sobre um valo. Eles voltaram para o objeto, voltando depois para o vão de madeira, passando por ele e pela porteira. Ao passar pela porteira eles a fecharam, deixando como ela estava. Eles seguiram, então, para a casa. Os ferozes cães de guarda da fazenda não latiram contra os seres. O capataz resolveu sacar sua arma, mas foi dissuadido pelo patrão.
O seres chegaram até uns 60 metros da casa. Uma das crianças afirmou: “Mãe, eles parecem santos!” Pouco depois, o seres voltaram ao objeto que decolou e foi embora. No dia seguinte foram encontradas dois tipos de pegadas. Uma, de pés descalços e outras de calçados pequenos.
Referências:
- BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
- DURRANT, Henry. Primeiras investigações sobre os humanóides extraterrestres. Tradução de Luzia D. Mendonça. São Paulo: Ed. Hemus,1980.
- CARRIÓN, Felipe Machado. Discos voadores – Imprevisíveis e conturbadores. Escola Gráfica Educandário São Luiz, 1968.
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 15
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 1975
- PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
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