Caso Moisés Campelo

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

Um sitiante a caminho de casa é surpreendido por uma luz intensa que o paralisa e levita alguns a metros do chão em duas ocasiões, gerando efeitos fisiológicos prejudiciais

Em maio de 1991, ocorreu um impressionante caso ufológico de natureza agressiva contra um sitiante da localidade de Campo Redondo, no Rio Grande do Norte. O protagonista do caso, Moisés Campelo, fazendeiro, saiu da casa de seu irmão, nas proximidades da igreja da localidade e começou a descer uma colina a caminho de sua casa, situada a pouco mais de 1 Km dali. Já era noite e garoava, mas Moisés não abriu seu guarda-chuva, caminhando tranquilamente.

Após descer a colina da casa de seu irmão ele iniciou a subida de outra colina. Ao chegar ao topo desta percebeu um brilho à sua direita. Aparentemente ela estava sobre uma montanha situada a 3 km a leste de sua posição. Imaginando tratar-se de um carro ele não deu atenção ao fato e continuou seu caminho. Após dar alguns poucos passos a estranha luz surgiu logo acima de sua cabeça. Era tão intensa que chegava a arder os olhos da testemunha. Tinha o tamanho de uma casa e aparentemente girava lentamente.

Do objeto surgiu uma luz que envolveu Moisés. Ele sentiu-se paralisado quase que imediatamente, ao mesmo tempo em que um calor muito forte envolveu seu corpo. Ele sentiu-se muito leve, sendo como que sugado em direção à luz.

“Aquilo iluminou tudo à minha volta e ficou muito quente. Eu senti que estava sendo sugado para cima. Fiquei com muito medo mesmo. Subi mais ou menos um metro e meio. Não conseguia falar nem gritar por ajuda e ao podia me mexer. A luz era quente demais. Eu estava apavorado”.

Moisés contou ao pesquisador Bob Pratt, em entrevista concedida 16 meses após o episódio, que na ocasião portava um pacote de biscoitos, que carregava debaixo do braço. Durante contato ele sentiu seu corpo tão rígido que esmagou todo o pacote.

A testemunha não tinha idéia precisa de quanto tempo ficou suspenso abaixo do aparelho, estimando em aproximadamente 5 minutos. Após este tempo, ele foi recolocado no solo e a luz se afastou posicionando-se sobre uma árvore a aproximadamente 20 metros de distância e brilhando intensamente. Após ser liberado Moisés caiu ao chão, sentindo muita tontura e com ardência nos olhos. Ele arrastou-se com dificuldade em direção à sua casa, que se situava próximo dali.

“Estava rastejando como uma lagartixa porque não conseguia andar. Afastei-me dali uns 200 metros e fiquei embaixo de uma árvore pequena, onde parei um pouco para descansar. Depois, comecei a me mexer de novo e, assim que saí debaixo da árvore eles voltaram e me pegaram novamente”.

Desta vez, o aparelho veio por trás e posicionou-se próximo à árvore onde o fazendeiro estava. Novamente um facho de luz foi emitido em sua direção e o sitiante sentiu-se levitar em direção ao objeto.

“Minha cabeça bateu nos galhos enquanto eu subia. Fiquei paralisado de novo, mas desta vez senti muito frio. Não podia me mexer ou gritar, e a luz feria meus olhos outra vez. A coisa estava acima de mim, girando, girando, girando”. Muito assustado, Moisés começou a rezar. Desta vez, Moises permaneceu por aproximadamente 15 minutos suspenso abaixo do objeto. Após este tempo Moisés foi liberado ainda suspenso no ar, caindo com força no chão. A paralisia passou, mas ele ainda sentia muita dor. Temendo um novo assédio do objeto ele arrastou-se para casa.

“Meu olho esquerdo começou a inchar. Parecia que ia sair da cabeça, e quando entrei em casa, não estava enxergando com ele”.

Moisés, ao chegar em casa, bateu nervosamente à porta, para que sua mulher abrisse permitindo sua entrada. Ele estava histérico e não conseguia relatar o que havia acontecido.

“Sentei-me numa cadeira e por uns cinco minutos não conseguia falar. Um pouco depois, olhei pela janela e via luz sobre a Igreja. Quando aquilo aconteceu comigo ela era branca, mas aquela distância parecia uma enorme bola vermelha. Ficava balançando para frente e para trás como um pêndulo”.

Efeitos Fisiológicos

A experiência foi muito traumática para Moisés. Depois daquela noite, ele não saiu mais de casa à noite por medo de um novo ataque. Além do trauma houveram problemas fisiológicos decorrentes do contato pelo qual passou.

“Meu lado esquerdo ficou amortecido por 3 ou 4 meses. A parte em volta da cintura e dos quadris, do lado esquerdo, parecia paralisada”. Quando entrevistou Moises, em setembro de 1991, Bob Pratt constatou que o olho esquerdo de Moisés ainda apresentava-se irritado.

“Inchou tanto que eu não podia dormir à noite por um bom tempo depois, porque não dava para fechar o olho. Não enxerguei com ele durante alguns dias e ainda tenho dificuldade”.

Devido ao problema, Moisés consultou um oftalmologista que lhe disse que ele precisaria fazer uma cirurgia no olho. Devido à problemas locais a cirurgia acabou nunca sendo feita.

Casos desta natureza são muito comuns em cidades do interior do Rio Grande do Norte e estados vizinhos. Os casos ocorridos ali são quase sempre de natureza agressiva resultando em sequelas físicas e fisiológicas nos protagonistas dos casos.

Moisés Campelo, protagonista desde caso.

 

Referências:


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

um × três =