Caso Winnipeg

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

Impressionante caso de avistamento de três OVNIs no Subúrbio de Winnipeg, no Canadá. Houveram vestígios físicos e efeitos fisiológicos em testemunha.

Esta observação ocorrida em outubro de 1967 demonstra a ampla gama de sintomas manifestados pelas testemunhas do UFO, bem como o aparente interesse do UFO pelas linhas transmissoras de alta voltagem e pelas instalações de comunicações. Também se trata de uma das raras ocorrências de um UFO relatada sobre uma área urbana densamente povoada – neste caso, um subúrbio da cidade de Winnipeg. Este episódio ganhou uma nova dimensão de fascínio com a descoberta de pegadas que sugerem intensamente a presença de ocupantes no UFO.

As principais testemunhas, dois novos corretores de imóveis no subúrbio de Charleswood, estavam fechando o escritório, à noite, quando notaram uma estranha formação de fortes luzes vermelhas sobre o campo adjacente. Sua curiosidade transformou-se rapidamente em assombro quando se deram conta de que as três luzes misteriosas estavam flutuando em pleno ar. Embora não pudessem distinguir nenhum formato, ambas as testemunhas ficaram certas de que as luzes intermitentes, com dois ou três pés de largura, faziam parte de um aparelho maior que estava obscurecido pelo céu noturno. Enquanto assistiam ao estranho espetáculo, outras seis pessoas, que tinham parado seu carro para olhar as luzes, juntaram-se a eles. Alguns instantes depois, duas naves semelhantes apareceram e tomaram posição ao lado da formação da luzes. Uma delas iluminava a nuvem baixa de onde tinha saído.

Os objetos silenciosos ergueram-se então e afastaram-se em formação. Flutuando sobre a Rodovia perimetral, localizada nas proximidades, deram a impressão de mudarem de posição, formando, agora, um triângulo geometricamente perfeito. Então Mr. Edward Fortney, um dos corretores, com a ajuda de binóculos pôde distinguir o formato da nave de encontro ao fundo mais claro do céu. Descreveu-as como “bolhas retangulares de vidro negro de onde emanavam as luzes”. A formação, agora mergulhando e saltitando claramente como bolas de pingue-pongue, rumou então para uma série de torres de alta tensão enfileiradas ao longo da rodovia, a meia milha de distância. À medida que a formação se aproximava das torres, o líder desceu até ficar a quinze pés dos fios. Segundo as palavras usadas por Mr. Fortney, um ex-técnico em eletricidade da RCAF (1):

“As três luzes, formando um triângulo, saíram da formação e colocaram-se atrás do líder. Então, eles deslizaram realmente rumo ao sul, acompanhando os fios em fila indiana. Enquanto eles passavam rápidos sobre os fios seguindo rumo ao sul vi os fios ficarem iluminados por um brilho avermelhado, do mesmo modo que as torres também ficaram claras quando elas passavam. Calculei a velocidade em 125 milhas p/h no mínimo (2), enquanto passavam sobre os fio. Era uma velocidade considerável”.

Depois, Mr. Fortney foi chamado ao telefone para falar com um locutor de rádio que tinha sido informado sobre a ocorrência por uma das testemunhas. Ao lhe perguntarem se as naves ainda estavam à vista, ele olhou para fora e viu-as flutuando sobre uma torre de transmissão de TV, muito alta, a algumas milhas a sudoeste.

“As três luzes sobre a torre pulsavam então com bastante força e um brilho vermelho-alaranjado. O que via naquele momento parecia ser uma gigantesca seta de neon apontado para o firmamento. As luzes na haste eram um pouquinho menores e fixas, enquanto a ponta da seta pulsava com força”.

Após cinco minutos, as naves romperam a formação e, finalmente, foram vistas deslocando-se em fila indiana rumo ao noroeste.

Mais tarde, já a caminho de casa, Mr. Fortney sentiu uma repentina for de cabeça – em suas palavras, “um verdadeiro arrebenta crânio” – que persistiu até meia noite. No dia seguinte, ele voltou ao local, onde imediatamente descobriu uma pilha circular de pedras do tamanho de um punho. Em seguida, notou várias pegadas do tamanho de pés de criança formando um rastro sobre o solo úmido, dirigindo-se e afastando-se da pilha de pedras e irradiando-se na direção de três áreas onde havia uma concentração de pegadas, segundo as palavras da testemunha:

“Era como se eles estivessem todos agrupados a fim de sair ou entrar nas suas máquinas voadoras através de uma escada de mão. Das três áreas pisoteadas, conjuntos de pegadas irradiavam-se em linha reta para fora… sempre aos pares, como se fossem soldados com uma tarefa definida a realizar. Calculando pelas pegadas devia haver, pelo menos, oito criaturas envolvidas na missão”.

As mossas eram impares pois as marcas do salto pareciam estar profundamente pressionadas sobre o solo, indicando uma provável ausência do tornozelo! Embora elas se parecessem um pouco com as marcas deixadas por sapatos normais – a ponta era afilada e a parte de trás deixou uma depressão redonda no estilo de um salto cubano – qualquer outra semelhança com sapatos humanos termina aí. Não havia sinais de costura, cabeças de pregos ou defeitos nem nas solas nem nas partes relativas aos saltos. As pegadas, segundo nossos padrões, também eram extremamente pequenas; umas sete polegadas de comprimento e apenas duas polegadas e três quartos na parte mais larga da sola.

“Se se tratasse de crianças, como poderiam ser as pegadas do mesmo tipo e tamanho de sapato?… Comparando as marcas achadas com aquelas por nós deixadas calculamos que deviam pesar entre quarenta e cinquenta libras!(3)”

Naquele mesmo dia, à medida que a notícia da observação se espalhava, representantes da RCAF, da RCMP(4), da Organização para a Pesquisa de Fenômenos Aéreos e da imprensa dirigiram-se ao local.

Antes de ir para a cama naquela noite, Mr. Fortney sentiu uma ligeira dor nas pernas e uma sensação de calor no rosto e nas mãos, como uma queimadura provocada por uma prolongada exposição ao sol. No dia seguinte, a dor nas pernas intensificou-se e disseminou-se para as costas e rins. Alguns dias depois, estas dores foram substituídas por uma sensação de calor sobre as coxas, seguida um mês mais tarde por uma sensação de frio, que perdurou até janeiro. Também sentia um sabor metálico como de chumbo, na boca. Então, sete semanas após o incidente, precisamente a 10 de dezembro, apareceu sobre a sua língua, uma camada verde-amarelado que o deixou assustado, fazendo com que fosse procurar um médico imediatamente. Os exames de sangue revelaram que era vítima de uma desidratação e de uma acentuada baixa dos glóbulos brancos. Os sintomas não tardaram a desaparecer e Mr. Fortney continua convencido de que foram provocados por uma exposição a alguma forma de radiação eletromagnética emitida pelos UFOs.

Como era de se esperar, a RCAF rapidamente substituiu toda esta especulação “extraterrestre” por uma explicação mais “terra-a-terra”. Os UFOs foram desprezados e em seu lugar surgiram quatro Otters da Esquadrilha Auxiliar 402 a caminho de Minot, Dakota do Norte, para irem buscar os componentes de uma banda de gaitas que estava voltando de uma viagem ao Texas.

 

Notas do Portal Fenomenum:


(1) RCAF – Real Canadian Air Force – Real Força Aérea Canadense
(2) 125 milhas por hora – 201 quilômetros por hora
(3) 45 libras – aprox. 20 Kg.
(4) RCMP – Real Canadian Mounted Police – Real Polícia Montada Canadende

Representação para o Caso Winnipeg.
Uma das marcas encontradas no local.

Referências:


  • BONDARCHUK, Yurko. UFO – Observações, Aterrissagens e Sequestros. Tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho. São Paulo: Ed. Difel, 1982.

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