
Contato Imediato em Tres Arroyos, Argentina
Em 30 de dezembro de 1972, ocorreu um curioso contato imeditado envolvendo Ventura Maceiras, um homem de 73 anos que trabalhava como zelador de um pequeno sítio situada nos fundos do Parque Municipal “Ángel L. Cabañas”, às margens do arroio Orellano, em Tres Arroyos, Argentina. Após o episódio, Maceiras passou a apresentar sinais de rejuvenescimento físico, adquiriu novas habilidades práticas e demonstrou um notável desenvolvimento em sua capacidade intelectual.
Neste artigo:
Introdução
Em 1972, uma série de fatos intrigantes levou alguns moradores e ufólogos a levantar a hipótese de que a região de Tres Arroyos, na Argentina poderia estar localizada na rota ou sendo ponto de parada de discos voadores. A quantidade de relatos, vindos de diferentes pessoas e em situações variadas, reforçou a sensação de que algo fora do comum atingiu a região.
Entre esses episódios destaca-se o de um aposentado, também residente da cidade, que contou ter vivido uma experiência marcante entre os dias 14 e 20 de novembro. Ele estava em sua sala, tranquilamente assistindo televisão, quando o aparelho começou a falhar de forma insistente. Ele tentou ajustá-lo, mas não obteve resultado. Ao retornar à sua cadeira, deparou-se com uma cena que o deixou atônito: havia alguém sentado em outro ponto da sala. A figura, ao perceber sua reação de espanto, levantou-se e, sem emitir uma única palavra, estendeu-lhe a mão num gesto amigável.

Venturas Macieira, o protagonista do caso, na época.
O senhor, identificado apenas pelo sobrenome Rey, descreveu o visitante como um ser alto, extremamente magro, de olhos alongados e aparência incomum. Ele usava um macacão de tom azul-esverdeado, brilhante e com aspecto metálico, que cobria até mesmo a cabeça. Do cinto pendia um objeto que parecia um transmissor. Ao acionar o dispositivo, uma luz amarelada se acendeu, intensificando o clima de mistério. Sentindo-se um pouco mais confiante, Rey dirigiu-se até a cozinha, onde tomou um copo d’água. Num gesto de cortesia, ofereceu a bebida ao estranho, que permaneceu imóvel, apenas observando-o atentamente. Curiosamente, durante todo esse tempo, a entidade mostrou-se bastante interessada no funcionamento da televisão.
O aposentado, no entanto, voltou a se sentir desconfortável e inquieto quando, subitamente, a figura fantasmagórica desapareceu diante de seus olhos. O episódio, por si só, já seria extraordinário, mas o que ocorreu em seguida foi ainda mais surpreendente: Rey, que até aquele dia caminhava com dificuldade, passou a se locomover normalmente e relatou uma melhora notável em sua saúde.

O local onde o caso ocorreu, em foto atual.
Na mesma época, outro relato reforçou a atmosfera de mistério que pairava sobre Tres Arroyos. A gerente de um bar localizado na Rua Alsina contou que um cliente de aparência estranha entrou no estabelecimento enquanto ela atendia outras pessoas. O homem dirigiu-se ao banheiro público e demorou a retornar. Preocupada, a gerente resolveu verificar o que estava acontecendo e, para sua surpresa, descobriu que o indivíduo — descrito como excessivamente alto, de olhar penetrante e marcante — havia simplesmente desaparecido, como se tivesse se dissolvido no ar.
É nesse contexto, repleto de acontecimentos insólitos e testemunhos inusitados, que se insere o caso de Venturas Macieras. Ele morava em uma construção bastante precária, feita de madeira e chapas, localizada nos fundos da propriedade de Alberto Rupell — com acesso pela Avenida Leandro N.

O disco voador observado, baseado nos desenhos feitos a partir do relato dde Macieiras.
Ventura Maceiras, desta vez, pôde observar um objeto voador metálico quase diretamente sobre sua cabeça. O objeto permanecia suspenso, em completa imobilidade, mas emitindo faíscas por meio de tubos que se projetavam de sua parte inferior. Ao redor, um enorme anel luminoso girava incessantemente, dando à cena um ar quase hipnótico. O dispositivo apresentava uma tonalidade laranja-avermelhada e, na parte superior, destacava-se uma cabine arredondada, equipada com janelas que pareciam insinuar a presença de um interior habitado.
“No dia 30 de dezembro de 1972, eu estava sentado perto da fogueira. Eram por volta das 22h30. Eu já estava com vontade de dormir. Estava tomando mate e ouvindo rádio em frente à fazenda, a uns 20 metros do riacho, sob os eucaliptos, quando de repente o rádio começou a apresentar problemas. Imagino o que está errado. Sacudo-o, e nada. Então, decido desligá-lo. Quando, de repente, vejo, do nada, um chapéu — porque eu não sabia o que era — vem e pára ali, baixo!.
Lançava clarões muito intensos, ‘como uma festa’. Uma luz. E no meio daquele brilho, algo enorme, muito nítido. E ali, acima de sua cabeça, tocando o topo dos eucaliptos (que têm cerca de 15 m de altura), estava aquele objeto enigmático de cerca de 20 m de diâmetro, com grandes janelas.”
Segundo Ventura Maceiras o objeto permanecia suspenso naquele local acima de sua cabeça e emitia um zumbido suave, como um enxame de abelhas que aumentava de intensidade.
“Eu podia ver que seu interior estava completamente iluminado e repleto de instrumentos. Em certo momento, enquanto sinalizava e gritava alguma coisa para ele, no lado norte, o disco se inclinou para me olhar, e eu pude ver duas pessoas, uma de cada lado, vestidas como mergulhadores e usando trajes espaciais. Eram altas e grandes, mas seus olhos e narizes eram iguais aos nossos. Cada uma carregava uma mochila nas costas. Romaniuk me disse que era oxigênio para respirar, mas eu pensei que fosse um paraquedas “.
Um olhou para o outro e pareciam estar dizendo alguma coisa. Inclinou-se para olhar, e o outro olhou por cima do ombro.

O desenho do tripulante do disco voador, segundo Macieiras
“Eu queria atirar, fiquei com muito medo e deixei cair a bombilla (canudo d’água) do mate. Mas eu podia ver, atrás deles, uma bandeira azul com borda dourada e um sol. Dentro dela, um cavalo-marinho .”
Ao lado, várias letras indecifráveis (que, segundo Maceiras, indicavam “série 23”) serviam de moldura artística ou ornamental para as presenças inusitadas. Uma gata que estava com ele naquele momento soltou um miado agudo, abandonou seus filhotes e fugiu rapidamente do local.
“O pelo da gata estava todo queimado, como sarna, e um cachorro que também estava comigo sofreu o mesmo destino. Depois de algumas semanas, os dois morreram. Foi por causa da radiação. Ela se agarrou ao meu pescoço, mas nada aconteceu comigo.”
Segundo o relato de Ventura Maceiras, a observação teria durado entre 15 e 20 segundos. Nesse curto intervalo de tempo, a nave projetou um feixe de luz tão intenso que o cegou momentaneamente, obrigando-o a baixar o olhar para se proteger. O objeto, então, oscilou no ar até se estabilizar, enquanto o zumbido metálico que produzia tornava-se cada vez mais forte, até que, de repente, a luz se apagou.
“Ela fez ‘she-she-she’”, descreveu a testemunha, tentando reproduzir o som característico que ouvira. Em seguida, o aparelho seguiu lentamente em direção ao leste, voando baixo, passando sobre dois grandes eucaliptos — cujas folhas, segundo ele, chegaram a queimar com o calor emitido, embora mais tarde tenham tentado justificar o fato dizendo que as árvores já estavam doentes. Depois disso, o objeto cruzou a Rota 228 e desapareceu da vista. No ar, porém, permaneceu por alguns segundos um cheiro forte, semelhante a enxofre ou arnica, que logo se dissipou.
Durante o tempo em que a nave esteve suspensa, Maceiras relatou ter sentido um formigamento intenso nas pernas, sensação que o acompanhou por vários dias. Poucas horas após o avistamento, os efeitos se tornaram ainda mais estranhos: primeiro veio uma forte dor de cabeça, seguida de sintomas físicos variados, como náuseas, queda de cabelo e um cansaço inexplicável.
No entanto, o que mais chamou a atenção não foi o mal-estar inicial, mas sim o que aconteceu cerca de dois dias depois do contato. Foi nesse momento que começaram a surgir sinais que ele mesmo descreveu como “verdadeiramente surpreendentes”.
Maceiras afirmou que novos dentes começaram a nascer em sua gengiva superior — até então quase desprovida deles —, incluindo dois caninos e dois molares. Além disso, notou que os pelos voltavam a crescer, sua visão apresentou uma melhora tão significativa que ele pôde, segundo dizia, “abandonar os óculos”, e, para espanto de todos ao seu redor, sua mente parecia ter se transformado. O homem que até então era considerado semianalfabeto, com apenas uma breve passagem pela escola, começou a utilizar conceitos filosóficos, teológicos e até astronômicos com segurança e desenvoltura.
Relatos dão conta de que também adquiriu a capacidade de resolver cálculos matemáticos complexos com uma facilidade inédita em sua vida. Além disso, revelou talentos artísticos inesperados e, de maneira ainda mais extraordinária, dizia possuir certos dons de cura, capazes de auxiliar pessoas que sofriam com problemas de saúde.
Os dias foram passando até que, em 24 de fevereiro de 1973, Ventura Maceiras — agora visivelmente rejuvenescido após sua experiência anterior — vivenciou um novo episódio surpreendente. Estava em casa quando percebeu a inquietação de sua cadela, que de repente disparou em direção ao portão de entrada da vila de Rupell, latindo e correndo a toda velocidade. Intrigado com o comportamento do animal, o idoso decidiu segui-la e logo descobriu a razão da agitação: diante dele encontrava-se uma figura incomum, um indivíduo alto, de cabelos ondulados e olhos puxados, trajando um macacão ajustado. Preso ao cinto, o ser carregava uma pequena caixa com botões que parecia ser algum tipo de dispositivo tecnológico.

Reconstrução por IA, baseada nos relatos e nos esboços feitos pela testemunha.
Com naturalidade, o visitante apresentou-se como um dos tripulantes do disco voador avistado anteriormente. Disse chamar-se “Arnoil” e afirmou vir de um planeta chamado Prunio, supostamente localizado no centro da Via Láctea. Maceiras relatou que os dois tiveram uma longa e detalhada conversa, na qual o ser falou sobre diversos assuntos: explicou o funcionamento da propulsão e a velocidade de sua nave, descreveu aspectos de seu planeta natal, comentou sobre religião, costumes de seu povo e até questões filosóficas. O diálogo, segundo Maceiras, foi sereno, como se tratassem de conhecidos trocando experiências.

Ventura Macieras, já no fim da vida.
Ao final do encontro, Arnoil fez um pedido direto: que Maceiras não tentasse segui-lo. Em seguida, deu alguns passos e apertou um dos botões da pequena caixa presa ao cinto. Nesse instante, seu corpo começou a desaparecer gradualmente, dos pés para cima, até sumir por completo em questão de segundos, diante dos olhos atônitos do zelador.
O episódio se torna ainda mais curioso quando se considera o que havia acontecido na véspera, sexta-feira, 23 de fevereiro. Naquele dia, um entusiasta do tema, S.A. Protta Troncoso, visitou o local acompanhado de uma mulher apresentada como vidente. Durante a sessão realizada ali, a vidente declarou ter percebido a presença de um ser extraterrestre e anunciou que Ventura Maceiras seria visitado por ele no dia seguinte. A mensagem, descrita como uma espécie de “comunicado” interestelar, foi compartilhada não apenas com Maceiras, mas também com os demais presentes, aumentando a expectativa em torno do que poderia acontecer.
Não por acaso, o entusiasmo da Sra. Protta Troncoso apenas cresceu. Desde 9 de janeiro ela vinha mantendo contato frequente com Maceiras, e, após os novos eventos, reforçou sua convicção de que os encontros se repetiriam. Segundo ela, “qualquer pessoa que tenha contato com um disco voador ou um ser extraterrestre, esse contato não será o primeiro nem o último, mas tende a se repetir periodicamente”.
Com informações de:
- https://www.visionovni.com.ar/archivos/915
- https://orbitaceromendoza.blogspot.com/2013/07/tres-arroyos-buenos-aires-un.html
- GEPA. Boletim GEPA, n. 36, p. 23-26, jun. 1973.
- LOS IDENTIFICADOS. Boletín Los Identificados, n. 12, p. 2-7, 1996.
- STENDEK. Boletín Stendek, n. 12, p. 2-6, mar. 1973.
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Fala do caso Juan Oscar Pérez 1978