Encontros Nimitz: O Caso que Desafiou a Tecnologia Militar

Encontros Nimitz: O Caso que Desafiou a Tecnologia Militar

Cinco marinheiros da Marinha dos EUA revelam novos detalhes intrigantes sobre misteriosos encontros com OVNIs na costa da Califórnia em 2004, alimentando um antigo debate sobre a natureza dos fenômenos.


Neste artigo:


Introdução

Em novembro de 2004, um grupo de cinco ex-marinheiros da Marinha dos EUA testemunhou um dos casos de OVNIs mais intrigantes da história moderna. Esses homens — Gary Voorhis, Jason Turner, PJ Hughes, Ryan Weigelt e Kevin Day — compartilharam uma experiência que transcendeu seu serviço conjunto na Marinha. O evento, conhecido como Encontros Nimitz, foi confirmado pela Marinha em 2019 como envolvendo “fenômenos aéreos não identificados“. Embora amplamente ofuscados por um vídeo em preto e branco e pelo depoimento de um ex-piloto de caça TOPGUN, os relatos desses veteranos oferecem novos detalhes fascinantes sobre o que aconteceu a aproximadamente 160 quilômetros da costa do sul da Califórnia.

A bordo do USS Princeton, um cruzador de mísseis guiados, o Grupo de Ataque do Porta-aviões Nimitz partiu para um exercício de treinamento de rotina em novembro de 2004. Gary Voorhis, então técnico de sistemas a bordo, rapidamente descobriu que “rastros fantasmas” estavam aparecendo no radar. Essas anomalias levaram a uma recalibração dos sistemas, revelando objetos não identificados em altitudes que variavam de 9.000 a 24.000 metros, viajando a aproximadamente 185 km/h. Esses objetos não correspondiam a nenhuma aeronave conhecida.

Kevin Day, especialista em operações encarregado de proteger o espaço aéreo ao redor do grupo, também notou esses estranhos rastros de radar. Os objetos apareciam em grupos de cinco a dez, movendo-se a velocidades incomuns e seguindo trajetórias inesperadas. A intensidade dessas observações levou a uma decisão crucial: tentar uma interceptação com caças.

A interceptação crucial

Em 14 de novembro de 2004, uma interceptação foi ordenada. O comandante do esquadrão VFA-41, David Fravor, encontrou um objeto descrito como um “ovo alongado”, medindo aproximadamente 14 metros de comprimento. O objeto, apelidado de “Tic Tac”, demonstrou capacidades avançadas de aceleração e manobra, escapando facilmente de jatos de combate. Utilizando um pod de mira ATFLIR, foi capturado um vídeo do objeto, que se tornou famoso anos depois.

Apesar da captura visual, os dados eletrônicos gravados durante o incidente desapareceram misteriosamente. Depoimentos de veteranos levantam questões sobre o que realmente aconteceu após a interceptação. Segundo eles, as fitas de dados foram apreendidas por indivíduos desconhecidos que chegaram de helicóptero, alimentando especulações e controvérsias.

Testemunhas-chave

Jason Turner e Ryan Weigelt, que estavam no Centro de Informações de Combate do USS Princeton, relataram ter visto um vídeo mais longo do que o divulgado ao público. O vídeo mostrava o “Tic Tac” realizando manobras impossíveis para uma aeronave convencional. Eles alegam que os dados foram confiscados logo depois por indivíduos desconhecidos, aumentando o mistério.

Patrick “PJ” Hughes, técnico de aeronaves do USS Nimitz, também testemunhou a chegada de indivíduos não identificados solicitando registros de sistemas eletrônicos. Esses eventos, combinados com os relatos dos marinheiros, sugerem um forte interesse de entidades não reveladas nesta reunião.

Teorias e ceticismos

Abundam as teorias sobre a natureza desses objetos. Luis Elizondo, ex-investigador do Pentágono, afirma que uma investigação abrangente foi conduzida, mas permanece sigilosa. O jornalista de defesa Nick Cook sugere que esses eventos podem envolver tecnologias sensíveis ou desconhecidas. No entanto, ele expressa dúvidas sobre a existência de tais tecnologias avançadas.

Dúvidas também persistem entre as testemunhas. David Fravor, um dos pilotos envolvidos, questiona alguns dos relatos dos marinheiros, incluindo o envolvimento de agentes secretos. Apesar disso, os veteranos mantêm seus depoimentos, afirmando sua veracidade e sua disposição em apoiar Fravor.

À luz dos depoimentos e evidências recolhidas, fica a pergunta: quais foram as reais intenções por trás desses eventos e o que eles revelam sobre o nosso atual conhecimento tecnológico e aéreo?

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