Em Outubro de 1977, um menino de sete anos foi atingido por uma luz emitida por um OVNI, nos arredores de Tordesilhas, Espanha na presença de várias testemunhas. Os efeitos fisiológicos decorrentes o levaram a passar por 14 operações médicas.
Neste artigo:
Introdução
Ao longo da história da Ufologia, são numerosos os casos em que os contatos não terminam bem. Em sua maioria, tais casos são gerados, de forma acidental, muitas vezes pela imprudência ou descuido da testemunha, resultando em ações de auto-defesa por parte das inteligências que operam estes misteriosos objetos.
Em 1º de Outubro de 1977, ocorreu um caso impressionante de aparente auto-defesa, que quase resultou na morte de uma criança de sete anos de idade. O caso ocorreu na cidade de Tordesilhas, na Província de Valladolid, na Espanha.
Martín Rodríguez Rodríguez, de sete anos, saiu nessa tarde da escola regional de Tordesilhas e, na companhia de outros três amigos, dirigiu-se à rua Valencia, no bairro de San Vicente, onde residia. Depois de um passeio de bicicleta pelos campos abertos que cercam a área, Martín voltou para casa para pedir um lanche para sua mãe, Feli, que o vê suado e animado. Por volta de 19h45, ao terminar o lanche, Martin volta para a rua onde vários amigos o esperam. Eles começam a brincar de esconde-esconde.
Martín Rodríguez e Fernando Carabelos, um vizinho da mesma rua e colega de classe, correm em direção ao antigo curral, próximo à rodovia N 122, Valladolid-Zamora. Este curral tinha paredes firmes, mas não tinha teto. Era comum que desocupados se abrigassem ali para passar a noite. Sabendo disso, os amigos se aproximaram e pegaram pedras para jogar no seu interior, de modo a descobrir se havia alguém ali dentro. Ao fazer isso, ouviram um som metálico do outro lado do muro, deixando os amigos curiosos.
Martin foi à frente, contornando o muro para ver o que havia ali, para produzir tal barulho. Dentro do curral havia um objeto metálico, com aproximadamnete 2,80 metros de altura e 1,95 metros de largura, em forma de lágrima, apoiado em três pernas grossas. O misterioso aparelho emitia um som fraco e luzes multicoloridas de fraca intensidade.
Na metade superior do objeto havia escotilhas redondas, de onde emanava uma luz de cor roza e azulada. As pernas, agarradas ao chão, tinham uma série de linhas em zigue-zague correndo para cima e para baixo e no centro de sua estrutura, uma porta dividida em duas como as dos elevadores, foi desenhada fechada e de cor metálica brilhante. No lado direito do objeto havia uma espécie de bocal constituída por vários cilindros envoltos numa espécie de vapor condensado.
Repentinamente, o objeto começou a elevar-se, balançando-se. Fernando deu um salto para trás e tentou agarrar Martín para afastá-lo do aparelho, de onde emergia uma espécie de halo luminoso. Mas antes que pudesse alcançar o amigo, um fino feixe de luz atingiu Martín, que sentiu-se paralisado. O amigo, muito assustado tentou amparar o amigo, tentando “tirar o raio de luz”, que aparentemente perfurava Martín. Em seguida, Fernando saiu correndo em busca de ajuda.
Martín percebeu que o misterioso aparelho se elevava ao céu, recolhendo os três suportes. Ele sentiu-se cada vez mais fraco e perdeu a consciência.
“A sensação que tive era que algo se metia nas entranhas. Algo que me deixou viciado sem me permitir avançar ou recuar. Foi então que comecei a ficar tonto e a sentir que estava perdendo a consciência. Essa foi a última imagem que tive. Acho que caí para trás enquanto acelerava direto e vertical no céu enquanto as pernas entravam no avião“, declarou Martín anos mais tarde.
Alertados por Fernando, os demais meninos encontraram Martín caído, semiconsciente e incapaz de articular uma palavra. Ele estava pálido e as pupilas estavam totalmente dilatadas. Temendo o pior, o grupo carregou o amigo até sua casa. Vários vizinhos testemunharam o tumulto que se criou com o fato.
Antonio Rodríguez, pai de Martín, estava colocando alguns ladrilhos na cozinha quando ouviu um barulho do outro lado da porta. Ao abri-la, encontrou pessoas transportando um Martin irreconhecível. A tonalidade da pele e o fato de não responder a nenhum estímulo externo causaram pânico na rua e na família de Rodríguez. Chorando, os amigos contaram aos pais que Martín havia sido “atacado por um carro voador!”.
Antonio, junto à um amigo chamado Eloy, seguem para o local onde o fato ocorreu, em busca de pistas sobre o que teria ocorrido com Martín. Ao chegar no local ele perceberam que havia três marcas fumegantes permaneceram no chão em uma posição triangular onde a terra parecia ter sido chamuscada por algo. Depois de encher um saco plástico com certa quantidade de terra, eles voltaram correndo para casa para cuidar do menino. Mais tarde, esta terra foi analisada por um mineralogista, Olegário García Vega, que percebeu uma alta quantidade de enxofre na amostra.
Quadro clínico delicado
Devido às condições de saúde que Martín apresentava, seus pais decidiram levá-lo ao Hospital Onésimo Redondo, em Valladolid. Os primeiros exames médicos não indicaram qualquer anormalidade. Os médicos Blanco, Llorente e Medrano consideram que a recuperação poderia ser feita em casa, mas o agravamento progressivo das doenças, a perda de visão e os vómitos constantes, acabam por fazer com que Martín fosse levado o centro cirúrgico onde a primeira operação foi realizada. Com o quadro de saúde agravou-se, outras cirurgias foram realizadas sob a chefia do Dr. Martínez Portillo, chefe clínico de neurocirurgia e do médico Jesús Estévez.
Embora a vida do menino tenha sido salva, ele teve constantes recaídas, sendo internado e eventualmente entrando novamente em coma. Em certa ocasião, o Dr. Estévez, totalmente arrasado, declarou aos pais de Martín que seria impossível que ele saísse com vida da sala de cirurgia. Mas, surpreendendo a todos Martín se recuperou em questão de dias.
Tal rotina de recaídas, internações e cirurgias produziu uma série de cicatrizes em Martín. Somente em Abril de 1979 foram realizadas três cirurgias. O crânio foi aberto por treze vezes, em cirurgias extremamente delicadas. Outra cirurgia envolveu a implantação de uma válvula artificial Shunt (uma intervenção exigida pelo estranho desenvolvimento prematuro que algumas partes do corpo sofreram).
As dores de cabeça, a perda da visão e os vômitos continuaram durante algum tempo, surgindo sempre repentinamente. O pai, Antônio Rodriguez, mantinha uma mala preparada permanentemente para o caso de precisar sair às pressas para o hospital. “O essencial para sairmos às pressas no momento em que nos dissessem que Martín estava entrando em coma novamente“, declarou posteriormente.
“Isso tem sido uma verdadeira provação. Passei seis anos sentado ao lado da cama do hospital observando como meu filho estava partindo para o outro mundo por causa disso. Que só uma mãe pode saber o que é. ‘Toda a nossa vida foi destruída por aquele maldito ‘carro voador’. E eu me pergunto, por que nosso filho? Por que isso tinha que acontecer com a gente?… Fiquei arrasada“, declarou Feli Rodriguez, mãe de Martin.
No hospital Onésimo Redondo, o pequeno Martín tornou-se querido por todos. Não só dos médicos que o atenderam em diversas ocasiões e que se interessaram, segundo Antonio Rodríguez, pela “história dos OVNIs”, mas também de pessoas como a enfermeira Estefanía Esteban, que durante meses se tornou amiga permanente do “Menino de Tordesilhas”.
Quatorze cirurgias marcadas no corpo do menino fizeram com que Martín tivesse uma infância difícil. Com ataduras pesadas e cicatrizes não menos espetaculares, era visto andando pela cidade ajudando o pai, que com um carrinho de madeira vendia doces na porta da escola. E foi justamente ali, na escola, que descobriu-se mais um detalhe incrível para uma história tão incrível…
Dons incomuns
Don Anselmo, Don José Luis e Don Tertuliano, professores da escola regional de Tordesilhas, nunca consideraram Martín um bom aluno. Quase sempre mais preocupado em ajudar a família, não tinha muito tempo para os livros. As constantes operações a que foi submetido após o encontro com o OVNI fizeram com que sua frequência diminuísse até perder o ritmo de todos os assuntos. Porém, em um dos períodos entre operações na sala de cirurgia, Martín passou por uma estranha mudança que, da noite para o dia, o transformou em um aluno aplicado que passou nos exames sem a menor dificuldade, absorvendo conceitos com uma rapidez e clareza, deixavam os professores perplexos. Foi aprovado em todas as disciplinas e conquistou vários diplomas de desenho e poesia, áreas que até então não eram de seu interesse.
Sua habilidade cresceu a tal ponto que começar a resolver problemas de matemática de outros cursos e acabou concluindo dois anos escolares em apenas um sem o menor esforço, quando antes tinha sérios problemas em cada uma das disciplinas.
“Peguei argila e comecei a fazer esculturas incríveis. E o mesmo com matemática, linguagem, leitura… Lembro que quando estávamos começando a dividir, eu ia até a lousa e dividia por quatro algarismos. Era como se de repente eu tivesse a necessidade e a vontade de aprender todo tipo de coisa…“.
Anos mais tarde, em entrevista ao pesquisador espanhol Iker Jimenez, ele declarou:
“Iker, gostaria de ver de novo… porque não? Mas por nada no mundo eu gostaria de passar pela provação daqueles dias. Essa “coisa” marcou minha vida. Algumas pessoas acreditaram em mim e outras riram de mim. Essa foi a coisa dolorosa. Mas eu sei a verdade… e é como se a estivesse vendo agora… Enquanto eu viver não poderei esquecê-la. Sei que é difícil de entender… mas gostaria muito de vê-lo novamente e saber de onde veio“.
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