Luta Livre em Bauru (SP)

Por: Fenomenum Comentários: Um comentário

Interessante e espantoso caso de luta corporal entre a testemunha e três seres humanóides em uma subestação elétrica na região de Bauru (SP), ocorrido em julho de 1968.

Texto original: SBEDV Pesquisa e Portal Fenomenum

 

Foi no dia 25 de dezembro de 1968 que entrevistamos que o Sr. Daildo de Oliveira, em nosso hotel, a respeito da experiência que teve à uma hora da madrugada do dia 23 de julho (5 meses antes), como funcionário da CESP (subestação de Baurú da companhia elétrica do Estado de São Paulo), onde tinha começado a trabalhar como vigia noturno, uns 15 dias antes.

A Subestação fica aproximadamente a 4 km do centro de Baurú, e é alimentada pela grande usina de Urubupungá (vide fig. 25 com o Sr. Daildo em primeiro plano),na cidade vizinha de Jupiá. Ao nosso ver, abrange a área cercada por arame farpado, um e meio a dois km quadrados de superfície onde ficam localizados dois escritórios (um administrativos e outro técnico, a “Tenenge”, uma oficina e centenas de fios e transformadores em nível mais baixo. Outros materiais, necessários para levantar uma subestação em ritmo acelerado, estão ali armazenados, porquanto deve ficar pronta no prazo de um ano aproximadamente. O horário do vigia era das 19h às 7 h da manhã seguinte. Tinha picotado o “relógio de controle” no escritório técnico (que fica no nível inferior, como pode ser visto nas fotos 27 e 30), à uma hora da madrugada, dando a volta ao redor da oficina (que dista 40 m do escritório, como é visto na foto nº 26), e pendurado o mesmo lá, como é prescrito.

Foi quando notou, a aproximadamente 70m, no barranco, atrás do escritório (veja a “tenenge” (escritório) em D na foto 27 e croquis 28 executado pelo Sr. Daildo), um vulto de homem iluminado pelas lâmpadas da vizinhança (veja em “c” no croquis nº 28 e na foto nº 30).

Agachou-se para poder observar melhor, pensando na maneira mais fácil de interceptar aquel homem, dentro do terreno da companhia. Escutou entretanto um ruído que vinha de uma direção próxima ao escritório, onde pode notar um outro homem, em uma das janelas, ao lado da porta, vestido de calça e camisa de mangas compridas, ambas escuras. Uma vez que agora teria de enfrentar duas pessoas e não possuindo arma de fogo, entrou na oficina (cuja porta permanecia aberta) e muniu-se de um conduite (tubo flexível para instalação elétrica)com uns 50 cms de comprimento. Evitando fazer qualquer barulho (graças aos sapatos de sola de borracha), acercou-se do estranho do escritório, que lhe parecia olhar para dentro, pela vidraça. Para pô-lo fora de combate, vibrou com o conduite dois violentos golpes, os quais, apesar de serem endereçados com destreza e força, foram aparados com movimentos rápidos pelo estranho, indo atingir a madeira do lado. Quando lá estivemos, 5 meses após, fotografamos a mossa deixada na madeira pelo golpe do conduite (veja foto nº 29). O intruso vinha escondendo o rosto munido de máscara, observando toda aproximação e pôde assim logo entrar em um corpo-a-corpo, puxando as mãos da testemunha na sua própria queda, rolando ambos pelo chão. Enquanto lutavam, Daildo notou que seu adversário possuía uma força regular, não podendo entretanto observar os olhos, completamente escondidos pela máscara (da mesma cor da camisa) que cobria a cabeça. Escutava entretanto, de vez em quanto, uns “grunhidos”, do seu adversário, que nada tinham em comum com as nossas línguas. Por uma das janelas do escritório saiu então outro homem, igualmente vestido, e os dois, após 10 ou 12 minutos de luta, quase o dominaram, apesar de que o Sr. Daildo, com seus 22 anos, e compleição compacta (1,60m) e robusta, se deve constituir num bom lutador. Estavam já pisando na sua mão, segurando e imobilizando o seu braço, quando chegou uma terceira personagem, possivelmente aquela do barranco, apresentando-se sem máscara, com um rosto de pele clara. Seu cabelo era arruivado, cortado, e de consistência mais dura que a do nosso, ao toque da mão, conforme Daildo pôde verificar durante a luta que continuava e se exacerbava.

Esta personagem, de roupa diferente (porquanto clara), ativou a luta arrancando de Daildo os sapatos, a capa de frio e a camisa, da qual saltaram os botões. Ainda lhe deu na perna esquerda “um tranco” do qual ainda se lembra até hoje um pouquinho, especialmente quando muda o tempo. Finalmente levantaram-no ao ar, socando-lhe ao chão pelas suas costas umas 5 ou 6 vezes, o que lhe tirou o resto da sua resistência. Chegado à este ponto, eles o puseram novamente de pé, e o bate-lhe nas costas amigavelmente, enquanto pronunciava certas palavras, que Daildo não entendia, mas cujo significado lhe parecia: “vá pra lá, seu vadio, que aqui voltamos no término” – (palavras de Daildo). Supomos que a expressão de Daildo deva significar :”vá andando que a nossa luta aqui acabou”. Os outros dois, que antes tinham dados os “grunhidos”, ficaram silenciosos. Cautelosamente, sempre olhando para traz de vez em quando, afastou-se o Sr. Daildo na direção da escada (veja em primeiro plano na foto nº 30 e no croquis 28 em segundo plano) para chamar o outro vigia (de longos anos), o sr. Antônio, que devia estar no escritório administrativo (veja em CESP no croquis 28 do sr. Daildo). Escutou entretanto atrás de si, o bater de uma “porta de automóvel”. Quando olhou, viu o vulto de um objeto com a forma aproximada de um furgão Volks, tendo porém uma base com cerca de 10m de largura, apoiada no chão, e altura de uns 15m (leia, no livro de Arthur Berlet, as “geladeiras voadoras”, com formato igual ou parecido”).

O veículo elevou-se no ar, em seguida, quando então Daildo “sentiu” um segundo barulho acompanhado de uma “pressão no ar” (“frigido”, nas palavras da testemunha). Em voo ascensional oblíquo, dirigiu-se a um transformador de baixa tensão (visto em “b” nas fotos e no croquis respectivo), recuando de lá, em outra ascensão, para passar por cima da rede de alta tensão, em novo zig-zag, partindo em rumo à cidade vizinha, de Lins (SP). Esta ultima vira-volta deixou bem claro na mente do sr. Daildo que ele não acabara de enfrentar reles ladrões de escritório ou de galinhas.

Em conjunto, os vigias Antônio e Daildo inspecionaram o local verificando que no piso o cascalho estava revirado e espalhado pela grama. Acharam os botões arrancados da camisa de Daildo, a capa de inverno e uma lanterna caída do bolso direito da calça, e que não tinha sido usada porque as pilhas estavam esgotadas. Encontraram também, a uns 20 m do local, os sapatos da testemunha, provavelmente lá jogados pelos tripulantes antes da sua decolagem. Duas janelas do escritório se apresentavam abertas, uma delas forçada com certeza. Pela manhã, uma 2ª feira, quando os engenheiros chegaram, às 7 horas, foi feito então o balanço do escritório. Nada constou faltar, assegurou o Dr. Benedito Clovis dos Santos. Entretanto, apareceram sinais de mãos (sujas?) em um dos arquivos (veja foto nº 26). Fez-se comunicação imediata do acontecimento à Delegacia de Polícia (Dr. Oswaldo Sena), e na 4 ª feita seguinte as autoridades militares de Bauru inteiraram-se do fato, in loco, dando toda atenção e seriedade ao acontecimento. Houve ainda 2 entrevistas militares (aeronáutica), além de uma outra ao “Reporter Esso” do canal 4 (São Paulo). A direção modificou a guarda com duplicação, sendo assim usados 6 em vez dos três vigias, como até então.

A testemunha (Sr. Daildo) possui instrução de curso primário (4º ano) e prestou as declarações com toda segurança, não tendo caído em qualquer contradição.

Adendo Portal Fenomenum

O texto acima é transcrição do Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), edição 66/68. O caso Daildo de Oliveira é apresentado sob o título Corpo-à-Corpo em Bauru e está acompanhado de algumas imagens que serão apresentadas após o texto. Como sempre fazemos, procuramos checar as informações presentes no Boletim e quando necessário fazemos as devidas correções. Neste caso em específico temos, logo no início do texto, a informação de que a subestação de Bauru “fica aproximadamente a 4 km do centro de Baurú, e é alimentada pela grande usina de Urubupungá (vide fig. 25 com o Sr. Daildo em primeiro plano), na cidade vizinha de Jupiá”. A bem da verdade, a usina de Jupiá, que compõem o complexo Urubupungá está situado na divida dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, a pouco mais de 300 km de distância de Baurú.

O caso também foi investigado pela Força Aérea Brasileira, através do Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI), na pessoa do major Zani e do soldado Aragão. Estes investigadores entrevistaram a testemunha e estiveram no local realizando investigações no dia 19 de setembro de 1968. Com base nas informações obtidas, foi confeccionado um relatório com fotografias, que pode ser acessado clicando aqui. No relatório, temos dados sobre a testemunha, sobre o local e sobre os fatos. Após medir o local e reconstituir o episódio, constatou-se que o UFO pousou silencioamente a 5 metros de distância da sede administrativa da CESP, sendo que ele tinha aproximadamente 5 metros de altura e 3 metros de diâmetro, em formato de furgão posicionado em pé. Tinha coloração azul clara e brilho azulado emanando do interior. Ao decolar, o objeto emitiu um som semelhante ao de fritura.

O documento apresenta ainda o depoimento de Daildo ao militares informando que um dos tripulantes já havia sido visto anteriormente no local:

Transcrição de trecho do documento do Caso SIOANI 004

V – Descrição feita pelo Observador

Um dos tripulantes já havia sido visto uma vez, com a mesma vestimenta (camisa e calça amarela); houve contato oral, tendo o observador pedido que esta pessoa se afastasse do local – cerca de arame – 100 m distantes da Central Elétrica; resposta da pessoa: “estou aguardando companheiros que foram caçar tatu”; dois dias depois, o mesmo indivíduo, agora com blusa amarela e calça clara é observado na mesma posição (barranca); ouviu um barulho dentro do controle da Central (casa de madeira). Dirigiu-se para a Central; observou um outro indivíduo com roupa escura, junto a uma janela; pensou que estava de costas, mas na verdade estava de frente, com o rosto parcialmente coberto (apenas os olhos de fora). com um pedaço de conduite já na mão tentou dois golpes, sem acertar o indíviduo, que, auxiliado por um outro, vindo de dentro da Central (passando pela janela) ajudou o primeiro a dominar o observador; já agora dominado, era suspenso e solto, várias vezes, para cair no chão; abandonado pelos dois, recebeu, do de camisa amarela, um tapa nas costas, seguido das seguintes palavras: “vá embora seu vagabundo, que nós voltaremos quando esta obra terminar”; o observador correu em direção contrária aos três tripulantes; quando estava ha cerca de 10m do local da luta, olhou para trás e viu que os três tripulantes completavam o fechamento da porta do ONI (só neste momento observou a presença do ONI), seguido de um barulho semelhante ao de fritura, iniciando o movimento do ONI.

Um cético argumentaria que os três estranhos seriam apenas pessoas humanas confundidas pelo vigia. A aparência dos tripulantes do aparelho, a comunicação em português e seu conteúdo seriam a confirmação desta hipótese. Levando em conta o local, um ambiente de segurança com acesso restrito e o OVNI avistado podemos reafirmar a hipótese alienígena como explicação para o caso. A comunicação em português não é novidade na casuística ufológica. Tal comunicação não é impossível de acontecer, visto que existem várias emissões de rádio e televisão que podem ser facilmente captadas e decodificadas. Povos extraterrestres poderiam captar e assimilar os idiomas transmitidos com muita facilidade. A aparência humana também não é novidade na casuística ufológica, havendo inúmeros casos de contato com seres com biotipo humano. Por fim, as frases proferidas pelos tripulantes do aparelho podem ter duas explicações:

1ª – Foram mal interpretadas pela testemunha, que pode ter entendido errado as frases proferidas.

2º – As mensagens emitidas foram propositalmente confusas, ou seja, a intenção era justamente confundir a testemunha.

Seja como for, este caso sugere um estudo de comportamento do vigia da estação, forjando uma situação de estresse em ambiente de trabalho, algo já documentado em outros casos ufológicos.

 

 

Cidade de Bauru (SP), destacado em vermelho no mapa de São Paulo.
Posição, na barranca, onde estaria, por duas vezes, o tripulante de camisa amarela. O barraco que aparece é a Central de controle, ponto da qual deu-se a luta e estaria pousado o ONI.
A escada está colocada no local onde estaria pousado o ONI.
A escada mostra o local onde se deu a luta.
Local onde acertaram as batidas de conduíte (o atacado esquivou-se ambas as vezes).
O sr. Daíldo frente à tabuleta indicativa da substação da CESP de Bauru. [Imagem do boletim da SBEDV 66/68]
Engenheiro Benedito Clóvis dos Santos apontando para o arquivo que trazia os sinais das atividades dos extraterrestres. [Imagem do boletim da SBEDV 66/68].
Local da luta em (a) frente ao escritório técnico, a “Tenenge” em (d), o transformador e a direção do voo em (b) e a oficina em (e). [Imagem do boletim da SBEDV 66/68].
Desenho feito por Daíldo, onde se nota ainda em (c) o tripulante no barranco e o escritório administrativo em (CESP).
Visão panorâmica do barranco. Nota-se em (C) o Sr. Daíldo no local ocupado naquela noite pelo alienigena.

Referências:


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