Em 1997 por conseqüência do caso Chupacabras conhecemos uma família de caseiros da Chácara Chico Py em Campina Grande do Sul. Entrevistamos Paulo, sua Esposa Neri e seus 3 filhos menores. Todos afirmavam que presenciavam Objetos Voadores Não Identificados que chegaram a quase pousar na chácara. Depois de alguns desenhos de um dos objetos que passavam por ali, fomos convidados pela família, com o consentimento dos proprietários a presenciar o fenômeno. No dia 10 de junho de 1997 por volta de 19h00min para nossa surpresa, filmamos um objeto que surgiu no horizonte (Sul), aumentou sua intensidade e locomoveu-se para a esquerda em direção ao Morro do Anhangava (leste), aumentando sua velocidade e desaparecendo por trás de algumas árvores. Toda a filmagem durou aproximadamente 5 minutos. Animados com a aparição pedimos para voltar na noite seguinte para tentar presenciar novamente o fenômeno.
No dia 11 aproximadamente no mesmo horário o objeto retornou. Mas, desta vez aproximou-se mais deixando reflexo de seu brilho nas copas das árvores. A esfera apresentava a cor dourada aumentando seu brilho (em comparação a um foco de luz de 1000 Wats que aparece na imagem). Novamente dirigiu-se para a esquerda, sentido leste e desapareceu por entre as árvores aumentando sua velocidade. Mais tarde eu e Maurício descobrimos que o local de onde surgia a tal luz era onde existia o maior índice de ataques a animais. O poste de 1000 Wats pertencia a um haras de criação que perdeu mais de 30 galinhas. Encontramos algumas que sobreviveram ao ataque mas que possuíam cicatrizes em seus corpos (no abdômen). Maiores detalhes, verificar no livro “Os Olhos de Dragão” e no vídeo Chupacabras (VHS), ambos de minha autoria.
Em Fevereiro de 1999 entrevistei Neri que me relatou o seguinte:
Neri estava freqüentando a Auto Escola Graciosa em Quatro Barras (cidade próxima de Campina Grande do Sul). Em uma das aulas avistou um objeto iluminado com seu instrutor que se recusava a comentar o assunto.
Quando chegou a sua casa, presenciou junto com sua família, um pequeno objeto em plena luz do dia que pairou sobre uma mimoseira nos fundos de sua casa. Notei que na copa da referida árvore existiam galhos e folhas secas, como se algo muito quente estivesse por ali.
Em 1997 um galo foi atacado misteriosamente, levando várias semanas para se curar. Agora em 1999, várias codornas desapareceram de dentro de um pequeno galinheiro apropriado que estava trancado por todos os lados. Apareciam sem a cabeça, sem os pés, sem órgãos internos ou sem costelas. Algumas galinhas também começaram a desaparecer.
Em 01 de janeiro de 1999, uma galinha branca que foi encontrada no meio do terreno sem a cabeça e o pescoço. Não apresentava nenhuma gota de sangue, nem mesmo coagulado. Neri chegou a cortá-la com uma foice para confirmar o fato. Seu patrão foi testemunha e não conseguiu encontrar uma explicação lógica para o que presenciava. Encontraram três furos na galinha e ao redor dos ferimentos estava escuro. Neri chegou a comparar o corte com outras galinhas mortas para consumo, mas era diferente. O Corte era reto, não era uma mordida.
A cadela que pertencia a eles também morreu, sem uma explicação plausível. Começaram a surgir apenas pés de galinha, entranhas (tripas) ou apenas asas pelo terreno. Pudemos localizar apenas algumas penas no gramado próximo a algumas pegadas apresentando apenas três alelos (dedos). Um forte odor “esquisito” começou a aparecer no fundo da chácara, presenciado por várias testemunhas. Um galizé desapareceu e dois ou três patos da proprietária sumiram sem deixar vestígios. Em nenhum caso de aves mortas (que foram encontradas) houve sinal da presença de sangue.
Em final de novembro de 1998 por volta das 00h30min foi avistado um vulto peludo pulando a cerca de arame (tela). As galinhas e os gansos gritavam desesperados. Os dois pastores estavam soltos e latiam agressivamente. Neri chamou um de seus filhos, que, assustados foram verificar, pois um dos cães começou a gemer como se estivesse machucado. Ela saiu e percebeu que o cão (Duke) voltava latindo enquanto que a cadela (Teca) gemia como se estivesse sendo atacada. Lá fora avistaram um vulto maior do que um cachorro pastor subindo a tela como se fosse um gato. Embrenhou-se no mato urrando estranhamente. Perguntei como era esse urro que Maurício Varassin também teve a oportunidade de presenciar – em outra visita com Marcolino – e eles não souberam me explicar. Maurício tentou imitar o urro que está gravado na fita (Lembra um uivo misturado com um choro).
Dia 28 de janeiro (sábado) o patrão de Neri foi pescar em um laginho artificial da propriedade, onde criam peixes. Seu filho Cleber desceu para verificar a pescaria. Escureceu e o Sr. Garrete que se encontrava sentado às 20h15min, junto com Cleber ouviram um barulho de algo caminhando no mato. Em seguida sentiram o forte cheiro que estava começando a chegar. Assustado o Sr. Garrete desistiu de sua pescaria noturna.
Neri chegou a chamar um vizinho (caçador) que possui três cães de caça para que tomasse providencias quanto ao tal bicho. Ele acompanhado de um amigo verificaram as pegadas e sentiram o mau cheiro. Cleber que se encontrava com eles ouviu um deles dizer ao outro:
– É aquele um!
Em seguida afirmaram a Neri que voltariam no dia seguinte, mas nunca retornaram. Ela chegou a visitá-lo, mas ele fugiu de sua presença. Conseguiu falar apenas com a esposa, que afirmou não saber de seu paradeiro.
No início, quando perdeu as codornas, chegaram a chamar a polícia militar que atendeu o chamado. Eles estavam armados com calibre 38, dois com uma 12 e um com uma 765. Sentiram o cheiro estranho e cochicharam entre si. Um deles ainda com a arma na mão solicitou a família que não comentassem o fato com ninguém e principalmente que não saíssem de casa à noite. Chegaram a falar com a proprietária Elizabeth Garret e aconselharam para que a cadela fosse solta à noite, para segurança de sua caseira. A proprietária não concordou e disse para a Neri não soltar os cães.
A cadela depois de atacada ficou três dias sem comer normalmente. Os holofotes da chácara queimaram sem explicação, segundo o eletricista que foi chamado para o concerto.
Dias depois chamou novamente os policiais que não atenderam a ocorrência.
Na semana em que Neri nos cedeu a entrevista afirmou que presenciaram novamente um objeto luminoso rondando a chácara à noite.
O filho do granjeiro Moacir (citado no livro do Chupacabras) afirmou possuem 10 cães perdigueiros. Um deles teria desaparecido, junto com 300 frangos. Os frangos desapareceram de dentro da granja sem deixar vestígios. O prejuízo do granjeiro gira em torno de 900 reais.
Neri afirmou que desaparecem 3 a 4 codornas por noite. 6 codornas chegaram a desaparecer em uma só noite. Dos 29 patos, 7 desapareceram. Existem vestígios apenas de algumas penas, que nós presenciamos ao investigar o local.
A uns 20 metros foi avistado um objeto que ficou a 1 metro da copa da mimoseira, sem ruído. Os cães latiam. O fenômeno perdurou por uns 2 minutos. Não apresentava luzes, apenas tinha cor cinza metálico. Tamanho de um aparelho de televisão, girando sobre seu próprio eixo. Possuía uma luz em baixo como um holofote. Iluminou a mimoseira que aparentemente ficou queimada. Arrepiam-se só de lembrar.
Dia 9 de janeiro perderam outra ave, desta feita um galizé com três furos, dentro do galinheiro onde se encontrava trancado. Não foram encontradas nem sequer penas no local do desaparecimento.
Cleber também mencionou que há alguns dias quando soltava as ovelhas para o pasto percebeu que “algo” mergulhou rapidamente. Foi observar e notou o borbulhar, como se algo estivesse debaixo d’água. Mais tarde, ainda impressionados, vazaram a água do laguinho, mas nada encontraram.
No período diurno, um avião civil tipo teco-teco costuma fazer vôos rasantes sobre a região constantemente. Não notaram o prefixo.
Também foram encontradas fezes tipo esfareladas espalhadas pela chácara ou na garagem da residência da proprietária. Também encontraram um vômito que possuía uma metade superior de um sapo, banha e um rato.
Observação
Futuramente, ficaram de coletar qualquer tipo de material para posterior análise. Também cedi a família um filme ASA 100 para tirarem fotografias do que encontrarem pela chácara. Deixei pelo período de um mês um pequeno gravador de pesquisas para que Cleber tenta-se gravar o som (rugido) do estranho animal que ouviam. Infelizmente nada foi conseguido quanto à gravação. Mas uma amostra de fezes foi conseguida no mês de abril. Levei a amostra para análise era idêntica em componentes à primeira análise de fezes feita na primeira vez em 1997. O que a diferenciou foi uma grande quantidade de pêlos que estavam impregnados na amostra.
Referências:
- Arquivos CIPEX
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