O Estado do Paraná é muito rico em ocorrências ufológicas. No estado destacam-se registram-se inúmeros casos de observação de estranhos objetos voadores, pousos e contatos com tripulantes destes objetos. Um dos casos mais interessantes envolveu uma família que encontrava-se em um sítio na região de Antonina, no litoral paranaense. Transcrevemos a seguir trechos do depoimento de Gustavo Salick, publicado na revista Planeta – Especial Ufologia – de março de 1984:
“Em meados de julho de 1982, um amigo da família, o senhor Wildegart, e meus dois filhos, Daniel e Paulo Augusto, a o fazerem um passeio pelo campo, se depararam com uma clareira na mata virgem. A vegetação estava morta e inteiramente seca até as raízes, e a clareira era exatamente circular. A área queimada possuía a forma de um cone truncado, tendo o circulo superior um diâmetro de aproximadamente 14m, e o inferior, de 7m.
Via-se nitidamente que o circulo superior tinha, na parte externa, árvores verdes, sendo que os galhos do interior do círculo estavam secos. A vegetação rasteira permaneceu morta e seca por seis meses, mas as árvores – de 10m de altura – estão secas até hoje (29/11/1983). Agora, no solo do circulo interno, nasceu uma nova vegetação rasteira. E, ao longo de uma picada, pode-se notar alguma vegetação seca, esporádica, a uma distância de até 100 metros do circulo. Convém lembrar que esta região litorânea, com chuva frequente, está recoberta de um verde abundante, não existindo vegetação seca.
Comunicações telepáticas
Em fins de outubro o mesmo ano, por volta das 22 horas, minha esposa, nosso filho Paulo e o jovem Sérgio Luiz, em visita à família, ouviram de súbito zumbido penetrante, que a todos assustou por tratar-se de som inteiramente desconhecido.
Segundos depois, Paulo, para sua surpresa, recebeu uma informação telepática de que uma nave havia descido a 60 m da casa sede com três tripulantes a bordo que se diziam amigos. Os mesmos se identificaram Zanatron, Monjuru e Norton.
Norton chegou até a porta de tela da casa e transmitiu, telepaticamente, que ali estavam para recolher plantas e que permaneceriam por 45 minutos, aproximadamente. Devido à escuridão, e à visão limitada através da tela, apenas percebeu-se o vulto, que parecia ter óculos de natação. A sua altura era de aproximadamente 1,90 e seu físico semelhante ao nosso. Os familiares foram aconselhados a não sair de casa, porque a nave lhes transmitiria uma radiação nociva aos seus corpos físicos.
Durante os 45 minutos de permanência, um dos tripulantes transmitiu dados sobre a nave e seu funcionamento. O círculo externo tinha 7 metros de diâmetro, e o espaço útil interno, 5m. A nave estaria pousada sobre três pés, e os tripulantes entravam e saíam dela por uma espécie de levitação. Apesar de terem explicado o sistema de propulsão, fomos posteriormente solicitados a não publicar este item.
Em torno das 22h45, veio uma mensagem para a minha esposa dirigir-se à janela, sozinha, e receber as saudações de despedida. De repente um facho de luz branca, de incrível potência, clareou a noite. Em seguida, outro facho, desta vez azul, começou a alternar com o facho branco. isso repetiu-se várias vezes enquanto a nave decolava. Por fim, perguntaram se ela gostara. (Ida ficou muito feliz e contente por esta demonstração de cortesia pra com ela).
No decorrer do tempo vieram outras mensagens destes e outros amigos de fora, que serão publicados oportunamente. Também fomos ensinados a nos aperfeiçoar no uso da cromoterapia, em conjunto com a radiestesia. Resultados positivos, surpreendentes, alegram agora nosso cotidiano, pois vemos nossos amigos curarem-se dos males que antes nunca foram sequer aliviados pelo tratamento convencional e moderno”.
Investigação
No dia 21 de junho de 1984, o CIPEX (Centro de Investigação e Pesquisa Exobiológica) esteve na clareira recolhendo amostras de vegetação e do solo local. Todo esse material foi submetido a exame laboratorial e foi constatado alto índice de radiação gama, que é prejudicial à saúde.
Constatamos “in loco” o depoimento do Sr. Salik e realmente ainda encontravam-se árvores mortas no local. Somente uma vegetação rasteira crescia no interior do círculo. Dessa área foram coletadas amostras de folhas secas e verdes, gravetos, casca de árvores mortas e terra.
Análise do Material
No dia 25 de junho todo o material foi analisado nos Laboratório de Análises Clínicas Frischmann Aisengart. Os resultados seguem abaixo:
Material | Índice | Observação |
Folha Seca | 18 CPM 10% CV | Primeiro maior indice de radiação |
Folha Verde | 00 CPM 11,2% CV | Ausência de radiação |
Terra (1ª Amostra) | 13 CPM | Segundo maior índice de radiação |
Terra (2ª Amostra) | 10 CPM | Terceiro maior índice de radiação |
Madeira/gravetos | 0,4 CPM | Ausência de radiação – Índice tolerável |
Posteriormente foi recolhida uma segunda amostra, próximo ao local da clareira para comparação, mas nada foi constatado. Até o momento não observamos nenhum fenômeno natural que produza radioatividade no meio de uma mata virgem. Os dados fornecidos pelo laboratório foram bastante significativos e com certeza os índices de radiação gama deveriam ser bem maiores em 1982 quando foi encontrada a clareira. Tanto o solo como as folhas que cresciam dentro da clareira até a época da pesquisa apresentavam elevado índice de radioatividade gama, o que torna o local bastante perigoso. Em entrevista com a família Salik, soubemos que pessoas desinformadas que gostam de utilizar pirâmides, resolveram realizar meditação dentro da clareira por várias horas e possivelmente ficaram expostas a um alto índice de radioatividade. A radiação é acumulativa e quanto mais nos expomos a ela mais nosso corpo acumula, levando certo tempo para termos um resultado nada satisfatório para a saúde. O perigo que este tipo de atividade pode voltar-se a si mesma tendo resultados catastróficos. Equipamento como um contador Geiger, muita cautela e informação são recomendados nesses tipos de casos.
Na fazenda da família Salik já ocorreram estranhos fenômenos ufológicos e especulamos que é provável que essa clareira tenha sido produzida por um O.V.N.I. cujo campo energético causou a morte da vegetação do local. É possível que tenha ocorrido uma tentativa de pouso ou algum tipo de manobra do gênero.
Referências:
- EQUIPE PLANETA. OVNI no Paraná: Contatos na Serra do Mar. Revista Planeta – Especial Ufologia, São Paulo, p. 6-9, março 1984.
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