Já era madrugada quando Maria Elódia Pretzel se despedia de seu noivo na porta do hotel “La Cuesta” (situado na rota nº 20 a 2 Km do centro), de propriedade de seu pai, onde trabalhava. Em seguida ela entrou novamente no hotel e percebeu que havia luz vindo da cozinha. Ela pensou que algum hospede havia deixado a luz do aposento acesa foi até lá para desligá-la. Ao chegar ali deparou-se com um indivíduo desconhecido, de aparência humana presente no interior do imóvel. Ele tinha aproximadamente 2 metros de altura, era magro, ruivo, com sobrancelhas brancas e olhos comuns, lábios finos e dentes perfeitos. Ele trajava uma espécie de malha ajustada, de coloração azulada, e composta por pequenas escamas luminosas fosforescentes, que lhe cobria todo o corpo, exceto a cabeça e mãos. Da ponta dos dedos das mãos e dos pés saíam raios luminosos.
Este homem segurava na mão esquerda uma esfera que emitia forte jato luminoso. Na mão direita, havia uma espécie de anel semelhante a uma manopla, que cobria a metade da mão. Cada vez que o ser levantava essa mão ela sentia que lhe faltavam as forças; quando ele a baixava tudo voltava ao normal.
O estranho falava normalmente movendo os lábios pronunciando palavras numa linguagem desconhecida, melódica que lembrava japonês. Ele caminhou na direção da jovem e esta passou a ter sentir algo em seu corpo. Sua cabeça começou a doer, como se estivesse cheia de bolhas e sentiu seus ouvidos tapados. Nesse momento, a luz da esfera apagou-se, o estranho virou-se e se dirigiu na direção da porta, que se abriu sozinha para sua passagem. Ao vê-lo ir embora notou que ele vestia uma espécie de capa curta, também com escamas luminosas, que lhe caia sobre os ombros.
Sentindo lhe faltar as forças, a jovem caminhou apoiando-se nos móveis ate a porta da cozinha, quando perdeu os sentidos. O pai de Elodia, dono do Hotel, ao chegar pouco depois do incidente, notou dois potentes focos luminosos de cor vermelha a uns 50 metros de distância. Ao entrar no hotel encontrou sua filha desmaiada.
Em virtude do susto o pai de Maria Elódia, Pedro Pretzel, chamou o médico da família, Dr. Hugo Vaggione que verificou o estado da testemunha. Segundo o médico ela se encontrava muito nervosa sob forte impacto emocional, sem no entanto entrar em crise nervosa. Seu estado físico estava normal, assim como sua pressão.
Investigadores independentes investigaram o caso e constataram que no portão de entrada do hotel havia um nível de radioatividade acima do normal para a região.
Referências:
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores — nº 54
- PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
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Na era medieval também tinha muitos casos de ovnis e abduções só que naquela época eles eram chamados de fadas, elfos e duendes