Introdução
Em 1º de Julho de 1965 ocorreu um dos mais famosos casos ufológicos da história da Ufologia. Nessa data, em Valensole, na França, um agricultor testemunhou a aparição e pouso de um disco voador e posteriormente seus tripulantes.
O protagonista deste caso, o Senhor Maurice Masse (41 anos na época) era dono de uma fazenda, onde plantava alfazemas, nas cercanias da cidade de Valensole, na Provença, França. Na ultima semana de Junho de 1965, M. Masse e seu pai, que trabalhavam diariamente em seu campo, notaram em sua chegada todas as manhãs, danos infligidos às plantas jovens de lavanda, como se alguém estivesse levando alguns espécimes todas as noites. As plantas não foram arrancadas, mas os brotos foram cortados, ou melhor, quebrados e removidos de suas plantas. Assim, os dois fazendeiros já estavam intrigados e irritados com algo anormal ocorrendo em seu campo.
Acreditando tratar-se de ladrões, ele resolveu acordar mais cedo e flagrar os possíveis vândalos. Assim, em 1º de julho de 1965, ele acordou de madrugada e por volta das 6h30m chegou ao campo de cultivo das lavandas, em um local chamado L’Olivol, a 1,5 km da sede do município.
A princípio ele não viu qualquer sinal de ladrões ou vândalos, então resolveu esperar por algum tempo, fumando um cigarro, escondido atrás de um monte de feno, quando ouviu como que um estranho assobio. Logo em seguida ele viu surgir um aparelho voador que pousou, a cerca de 100 metros do local onde estava, sobre a plantação de alfazema.
De início ele pensou tratar-se de um protótipo de helicóptero ou algo do tipo. Então, rapidamente aproximou-se do local de pouso, passando por uma vinha com o objetivo de repreender o piloto e lhe dizer que fosse aterrissar em outro lugar. Quando ainda estava na vinha, a aproximadamente seis metros da maquina, ele percebeu que não se tratava de algo conhecido.
O aparelho tinha forma oval, com uma cúpula superior transparente e uma porta de acesso lateral. O objeto apoiou-se sobre seis pés finos e um grande pivô central. Seu tamanho era o de um veículo Renault 4 CV. Próximo ao aparelho haviam dois pequenos humanóides que estavam curvados, aparentemente examinando uma alfazema. Eles tinham a altura de uma criança de 8 anos, vestindo um traje cinza verde, de uma só peça; com um pequeno recipiente preso no lado esquerdo da cintura; e um maior no lado direito. Ambos tinham cabeça grande, sem cabelos, desproporcional ao corpo, equivalente à três cabeças humanas. Seus olhos eram semelhantes aos nossos e havia uma pequena abertura no lugar da boca. Não usavam capacetes, nem luvas e suas mãos eram pequenas, bem proporcionais, normais semelhantes às nossas.
“Cheguei a um ponto a 7 metros desta máquina, contornando a vinha que confina com o meu campo e depois dirigindo-me à máquina, que pude ver pelo ângulo. Desde o momento em que saí do monte de pedras, sabia que não era com homens que eu tinha que lidar e os observei o tempo todo enquanto me movia. Ambos os seres estavam caídos no chão. Eles estavam agachados. Um estava de costas para mim e o outro estava oposto a ele, e me pareceu que eles estavam olhando para uma planta de lavanda. Quando eu estava a uma distância de 7 metros deles, o único que estava olhando em minha direção me avistou”.
Maurice saiu da vinha e os dois seres logo o viram. Não demonstraram surpresa ou medo. Um dos seres pegou um pequeno tubo de um dos estojos de sua cintura e o apontou na direção do agricultor que logo ficou paralisado. Durante aproximadamente 1 minuto os dois seres examinaram o Sr. Masse e pareciam trocar idéias entre si. Quando se comunicavam ouvia-se um ruído que saía de suas gargantas sem que as bocas se mexessem. Havia uma espécie curiosidade amigável em seus olhos. Após isso os dois pequenos retornaram para o aparelho. A porta fechou-se mas o Sr. Masse ainda pode vê-los dentro da cúpula.
Enfim, o aparelho levantou do solo seu pivô central, elevou-se lentamente de algumas dezenas de centímetros, seus seis pés começaram a girar cada vez mais rápido, e pôs-se rapidamente em posição obliqua (os dois seres que o olhavam de dentro da nave viraram-se no sentido da decolagem) e, ao fim de uns cinquenta metros, o aparelho desapareceu bruscamente.
A testemunha, paralisada, pôde acompanhar toda a decolagem do objeto. Ele sentia muito medo e pensava que morreria ali, em pé, no campo. Após uns 20 minutos ele recuperou seus movimentos e sentindo-se bem resolveu continuar alguns trabalhos no local. Por volta de 9 horas retornou para sua casa e por volta das 10 horas dirigiu-se para o Café des Sports, cujo dono, o Sr. Moisson, era seu amigo. Este notou imediatamente que Masse não estava em seu estado habitual e que estava sob a influência de uma emoção muito forte. Ele o questionou e Masse descreveu rapidamente do que acabara de acontecer com ele. Moisson recomendou que Masse fizesse seu relato à Gendarmerie, mas Masse recusou, por medo de que o achassem louco, internando-o em um hospital psiquiátrico. Ele pediu à Moisson que considerasse o caso como uma piada e saiu do local. Pouco depois, Moisson foi até o local do pouso e viu os sinais deixados pelo estranho aparelho, confirmando a veracidade do depoimento de Masse. Então resolveu ele mesmo informar à Gendarmerie que iniciou uma investigação.
Masse voltou para casa e ali, chamando o pai à parte, contou-lhe a cena que presenciou naquela manhã, sem omitir alguns detalhes que não conseguira confessar ao dono do café, achando que era inacreditável demais para contar. Mais tarde, ele foi ao local de pouso, acompanhado de sua filha de 18 anos, verificando que apenas 4 dos seis suportes de pouso deixaram marcas. No local de pouso do objeto ficou uma espécie de lama líquida, que permaneceu em torno do orifício central. Quando ele voltou ao local, à noite, com sua filha (a quem ele proíbe de chegar muito perto) ele descobriu que essa lama endureceu como cimento. Esse orifício central era como uma espécie de funil ao contrário, havendo uma cavidade em forma de fossa no fundo, a uma profundidade de cerca de 60 a 80 cm.
Naquele mesmo dia, a Gendarmerie Nationale e a Imprensa francesa ficou sabendo do caso, por intermédio das declarações feitas pelo Sr. Moisson. No dia seguinte, tanto a imprensa quanto investigadores da Gendarmerie estiveram no local realizando investigações. Nos dias postriores, a imprensa noticiou o fato, alguns apenas relatando o incidente, sem fazer julgamentos e outros mais céticos, apresentando possíveis explicações para o incidente. Em função destas alegações por parte da imprensa, a Gendarmerie questionou as forças armadas se havia algum helicóptero que tenha realizado voos na região e porventura pousado na propriedade de Masse. Em resposta, os militares declararam que não havia nenhum helicóptero em atividades na região da Provença nesse período.
Com o intenso assédio de jornalistas e curiosos, Masse e sua família deixaram Valensole e foram para a casa de um parente em Giens, na Côte d’Azur. O agricultor tinha plena consciência da estranheza da sua experiência e de que os tripulantes do objeto não eram humanos e por isso temia ser internado em clínica psiquiátrica. Embora estivesse reticente em dar novos depoimentos à imprensa, ele aceitou fazer novos relatos à Gendarmerie e aos ufólogos que o procuraram. Logo a família retornou para Valensole e novos detalhes interessantes foram descobertos. Um pesquisador francês, um dos primeiros a ir até local, assim declarou em relatório enviado à revista Flying Saucer Review:
“Pude constatar a existência, num campo de lavanda com solo leve e recém capinado, de algumas marcas estranhas e mais recentes. Estes consistiam em uma bacia rasa de cerca de 1 metro (20) de diâmetro e 40 cm de profundidade. Também foram vistos quatro sulcos rasos, cada um com 8 cm. de largura e cerca de 2 metros de comprimento, que formavam uma espécie de cruz tendo como centro o furo cilíndrico. A terra neste local estava densamente compactada“.
Segundo o ufólogo Aimé Michel, que analisou a marca, as plantas no interior do círculo murcharam com a passagem do objeto, mas se recuperaram e apresentaram-se com folhas mais finas e altas do que as demais, fora da marca. Ele também analisou as plantas afetadas ao longo da trajetória de decolagem do objeto:
“Examinei cuidadosamente algumas amostras das plantas sobre as quais (segundo a testemunha) a nave voou ao decolar. As raízes não mostram nada de particular ao microscópio. As próprias plantas mostram – em cada planta – um ou dois ramos (às vezes mais) que são dessecados. Exatamente igual, tanto quanto se pode ver, a galhos que foram secos naturalmente por muito calor ou pelo outono. Esses galhos se transformam em pó entre os dedos. Em 8 de agosto, plantas como essas, com galhos ressecados, foram encontradas a uma distância de cerca de 100 metros abaixo da trajetória da suposta decolagem. Os galhos não dessecados (dessas plantas que tinham os galhos dessecados) não apresentavam nada de especial. Este fenômeno de dessecação pode ser visto em uma largura de 2 ou 3 metros. Uma estimativa mais precisa do que essa não significaria nada, pois era difícil de ver: os gendarmes não perceberam. Você tinha que estar acostumado com lavanda para distingui-lo.”
Devido ao aparente efeito fisiológico nas plantas foram realizadas análises para detectar radiação no local. O teste foi inconclusivo. Entretanto, por vários anos nada cresceu ali. Amostras de solo foram analisadas por outros pesquisadores. Uma das análises envolvem a exposição do solo à radiação ultravioleta, que revelou que amostras de dentro do círculo tinham uma taxa de cálcio muito acima do normal na região.
Outro detalhe interessante registrado após o caso é o efeito psicológico verificado na testemunha. Entre eles um distúrbio do sono que afetou nos dias seguintes ao caso. Ele, que dormia de 4 a 5 horas por noite passou a dormir de 12 a 14 horas. Quatro dias após o caso este efeito se intensificou. Ele teria dormido 24 horas por dia se sua esposa e seu pai, assustados, não o tivessem acordado para fazê-lo comer. Ele não quis conversar e permaneceu sonolento. Isso foi confirmado pelo Comandante da Gendarmaria Oliva. Sem perturbações neurovegetativas, com sono profundo, sem memória de sonhos, e agradável, dando impressão de naturalidade e bem-estar. Também foi detectado um leve tremor nas mãos, que permaneceu por várias semanas após o incidente.
Na ocasião do seu contato, Masse tinha um relógio de pulso, que funcionava normalmente. Após o avistamento se constatou que o relógio funcionava de forma mais bem lenta e apresentava uma distorção magnética, desviando uma bússola em 3 graus.
Maurice Masse era um lavrador honesto, sincero e valente. Durante a Segunda Guerra Mundial fez parte do Movimento de Resistência Francesa, demonstrando grande coragem. O Capitão Valnet da Brigada de Investigação em Digne, que investigou o caso definiu Maurice Masse como “um homem inteligente e equilibrado que, longe de dar a impressão de um embusteiro, parecia muito irritado com todo o assunto“.
Análise do caso
O caso de Valensole é um dos mais interessantes casos da Ufologia Francesa e tem conexões com vários outros casos ocorridos em diferentes países. Poucos meses após o fato, os ufólogos Aimé Michel e Charles Bowen foram novamente até Valensole conversar com Masse. Ele levou uma fotografia de um modelo reconstituído a partir do relato do guarda rodoviário Loonie Zamora, que no ano anterior teve um avistamento semelhante em Socorro, estado de Novo México, nos Estados Unidos. Ao ver a fotografia, Masse ficou extasiado acreditando que o objeto que viu havia sido fotografado em algum lugar.
Ele declarou ao ufólogo Aimé Michel:
“Você vê então que eu não estava sonhando e que não estou louco.”
De fato, o caso Valensole e o Caso Loonie Zamora apresentam fortes semelhanças nos objetos e seres observados e no comportamento dos tripulantes, com claro interesse por plantas rasteiras e cautela com a aproximação humana.
Outra característica marcante neste caso é a presença do estranho tubo, com capacidade de paralisar a testemunha que se aproxima dos tripulantes. Sua ação é aparentemente seletiva, pois paralisa o movimento corporal, mas não afeta as funções vitais da testemunha.
Outros casos na região
Valensole é uma região rica em casos ufológicos. No final de setembro de 1965, cerca de três meses após o incidente em Olivol (o nome do campo de M. Masse), ocorreu um interessante avistamento ufológico. Por volta das 3 horas da manhã, hora local, na noite de 17 para 18 de setembro, três astrônomos que acabavam de terminar seu trabalho saíram da cúpula para respirar ar fresco. O céu noturno estava claro e eles puderam identificar com facilidade algumas luzes – muito familiares para eles – das várias aldeias, distantes e próximas. Mas à sudoeste – em uma direção que eles conseguiram localizar com muita precisão em relação às montanhas – exatamente na direção de uma montanha com 1577m, próximo à vila de Aiguine, nas cercanias de Valensole, observaram uma grande luz estacionária de forma ovóide, vermelho-alaranjada. Eles observaram essa luz por 10 a 15 minutos sem ver nenhuma mudança em sua posição ou aparência. Segundo as testemunhas, essa luz era diferente do fogo e não tremeluzia, gerando questionamentos sobre o que poderia ser, mas nenhum deles se atreveu a sugerir que permanecessem ali até que algo acontecesse e, sentindo-se um pouco inquietos, foram para a cama.
Em junho de 1989, ocorreu outro caso de pouso de OVNI, também um campo de lavanda. Desta vez, o pouso ocorreu em um campo, chamado de Grand Saint-Jean. O proprietário do campo, identificado como Sr. D., saiu cedo de casa para capinar o campo e descobriu uma marca ovalada, de aproximadamente 30 metros de diâmetro em seu eixo maior. As plantas no interior da marca estavam queimadas e havia três marcas circulares no seu interior, produzidas por um equipamento pesado.
Não se sabe quanto a marca foi produzida. Mas com base nas características da marca presume-se que tenha sido formada entre 12 e 18 de junho. Essa possibilidade se reforça com o relato de moradores de Valensole, que avistaram uma forte luz amarelada e pequenas bolas avermelhadas sobrevoando a região de Saint Jean.
O pesquisador Jimmy Guieu e sua equipe de pesquisa estiveram no local para investigar a marca em 8 de junho de 1989. Os pesquisadores mediram a marca e coletaram amostras de plantas e solo dentro e fora do círculo para análises posteriores.
Com base em suas medições confirmou-se que as três marcas de suporte do objeto que ali pousou tinham profundidade média de 8 cm e um diâmetro de 40 cm. Curiosamente, estes dados remetem ao caso de pouso ocorrido em Algeciras, Espanha, em março de 1981. (mais informações sobre este caso você encontra aqui).
A Gendarmerie Nationale também investigou este caso, elaborado um relatório em 22 de junho daquele ano.
Estas investigações revelaram que dentro dos limites da marca, muitas plantas de lavanda morreram por conta dos efeitos gerados pelo aparelho. Além disso, as flores de lavanda apontam para o chão, enquanto do lado de fora apontam para o céu. As plantas mortas pareciam ter sofrido um envelhecimento acelerado que levou ao fenômeno de dessecação pela perda de água.
Também constatou-se que pouquíssimas abelhas entraram na marca para colher o pólen das flores, enquanto fora elas colhiam normalmente. Talvez sejam mais sensíveis que nós a certas radiações ou seja por causa dos lavandins que morrem e assim não produzem mais essência para atraí-los. Por outro lado, foram encontradas muitas moscas grandes, o que pode sustentar a tese da radiação, porque está cientificamente comprovado que as moscas podem suportar doses muito altas de radiação sem serem incomodadas.
Uma das análises realizadas na marca foi a medição de pH, com amostras coletadas em três datas diferentes: 8 de julho, 19 de julho e 12 de agosto de 1989.
Nas amostras coletadas na superfície da marca e até aos 5 cm de profundidade foi encontrado um pH entre 5,5 e 6, enquanto a 20 cm tem um valor de 8. Fora da marca foi encontrado um pH de 8 independentemente da profundidade (medição máxima profundidade: 20 cm). Deve-se notar que as amostras de solo dos três pontos foram coletados a uma profundidade de 5 cm do fundo destas, ou cerca de 13 cm do nível do solo.
Pela análise dessas diferentes amostras, verifica-se que o fenômeno, seja ele qual for, modificou o pH do solo, tornando sua superfície mais ácida, e isso independentemente das chuvas que caíram na região. Esse fenômeno durou pelo menos um mês porque na última série de amostragens não há mais diferença entre as diferentes partes do campo.
Outra análise envolveu a resistividade do solo.
1º elemento: No campo a uma distância de 30 M da pista para o oeste. O valor medido é 0,40 Ohm.cm.
2º item: Na borda norte da pista. O valor medido é 0,26 Ohm.cm.
3º artigo: No traço, no meio da impressão nº 2. O valor medido é 0,20 Ohm.cm.
Neste estudo constatou-se que a resistividade do solo diminui à medida que se aproxima do interior da marca e que é metade da medida fora da marca. O fenômeno, seja qual for, influenciou, portanto, as propriedades elétricas do solo. Isso pode estar relacionado com as modificações químicas (pH) do solo.
Referências:
- DURRANT, Henry. Primeiras investigações sobre os humanóides extraterrestres. Tradução de Luzia D. Mendonça. São Paulo: Ed. Hemus,1980.
- BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
- PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
- http://www.ufoevidence.org/cases/case140.htm
- http://www.ufocasebook.com/mauricemasse.html
- http://www.ufologie.net/press/leprovencal4jul1965.htm
- http://www.ufoevidence.org/Cases/CaseSubarticle.asp?ID=143
- http://www.ufoevidence.org/Cases/CaseSubarticle.asp?ID=141
- http://www.ufoevidence.org/Cases/CaseSubarticle.asp?ID=142
- http://www.ufoevidence.org/Cases/CaseSubarticle.asp?ID=145
- http://www.ufoevidence.org/Cases/CaseSubarticle.asp?ID=146
- http://www.ufoevidence.org/Cases/CaseSubarticle.asp?ID=147
- http://en.wikipedia.org/wiki/Valensole_UFO_Incident
Comment (1)
Na maioria dos casos esses seres vem aqui e ficam recolhendo plantinhas, pedrinhas, coletando água, vasculhando o chão;
A maneira com eles agem é sempre a mesma