Em 26 de julho de 1965, ocorreu um belo caso ufológico na cidade de Carazinho (RS). O caso ocorreu no inicio da noite quando o estudante Adilon Batista de Azevedo, 14 anos na época, saiu de casa na companhia de amigos para ir ao cinema. Adilon, morava na periferia da cidade e por isso teriam de ir a pé até o centro da cidade.Eles logo chegaram em um terreno baldio, entre as ruas Quinze de Novembro, General Canabarro e Alexandre da Mota. Nesse local avistaram um foco de luz, em formato de cone originando de uma nuvem. A luz iluminava uma área de uns 10 metros de diâmetro. Havia também um ruído estranho. Os garotos, assustados, pensaram de início tratar-se de uma estrela cadente que havia atiçado abelhas que estariam produzindo o ruído. Enganados começaram a correr na esperança de fugir das possíveis abelhas. Apenas Adilon parou para observar melhor e logo viu um objeto, de formato ovóide, com 5 metros de comprimento por 1,5 de altura, aterrissar no terreno baldio, a uns 40 metros do local onde se encontrava. Este objeto pairou a aproximadamente 1 metro do chão.
Poucos minutos depois surgiu um novo objeto que da mesma forma desceu perto do primeiro. Eles eram idênticos em sua forma, porem o segundo objeto era um pouco menor, tendo 2 ou 3 metros.
Dois pequenos seres, de 1,50 m de altura, saíram do engenho maior e começaram a andar em volta do aparelho. Estes gesticulavam e conversavam entre si em idioma desconhecido. Adilon observou a cena por alguns minutos. Quando as criaturas viraram-se de costas para Adilon este avançou e entrou no terreno baldio para ver mais de perto. Ele agachou-se atrás das paredes de cimento de um poço. Segundo Adilon os tripulantes do objeto usavam roupa escura e capacete luminoso. Saindo do capacete descia uma faixa mais escura, saindo da parte da frente, na altura do nariz, seguindo até o peito.
Após uns 5 minutos de observação, a testemunha observou que três outros seres saíram do objeto menor se dirigindo aos tripulantes do primeiro objeto. Um dos elementos do segundo grupo segurava um objeto luminoso e andava de um lado para o outro. Pouco depois, os dois seres do primeiro grupo deram três voltas em torno de sua nave e entraram nela. O aparelho decolou verticalmente produzindo o ruído e desaparecendo em seguida. Os três tripulantes do outro objeto objeto continuaram conversando por mais alguns minutos, depois entraram no objeto que decolou e voou rapidamente perdendo-se no horizonte.
Consequências
Depois desta experiência, Adilon foi ao encontro de seus colegas que já o esperavam no cinema. Adilon permaneceu ali apenas por meia hora pois começou a sentir uma forte dor de cabeça. Passou em uma farmácia, comprou um comprimido de Fontol, que não fez efeito. No dia seguinte, seu pai, o Sr. Gomercindo Batista Azevedo, impressionado com a história, levou-o ao médico. Este lhe receitou calmantes e sedativos que também não funcionaram. Sua dor de cabeça continuou por mais 5 dias cessando repentinamente após isso.
Observação Fenomenum
Nos boletins da SBEDV, bem como em livros e artigos sobre casuística ufológica, o protagonista do caso é citado como Adilson Batista de Azevedo. Com base em contatos com a família do protagonista, usamos em nosso artigo aqui no Portal Fenomenum o nome correto: Adilon Batista de Azevedo.
Referências:
- BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores — nº 45/47
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores — nº 51/53
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores — nº 54
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores — Especial 1975
- SBEDV. Contatos com extraterrestres no Brasil. Revista UFO, Campo Grande, nº 1, p.5 p.11, março 1988.
- PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
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