Noite Oficial: Militares em Alerta

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A impressionante sequencia de eventos, já nos momentos iniciais da chamada Noite Oficial dos OVNIs, colocou os militares da Força Aérea Brasileira, Marinha e Exército em alerta máximo.


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Por Jackson Luiz Camargo – ufojack@yahoo.com

 

A impressionante sequencia de eventos, com aparições múltiplas, com incontáveis testemunhas e registros em radares de diferentes tipos, deixou os militares em polvorosa. Era imperativo descobrir a origem destes avistamentos e se havia algum risco à Segurança Nacional. Naquela época, maio de 1986, ainda não havia Internet e a única forma de comunicação instantânea era o telefone. Os operadores envolvidos falavam simultaneamente com dois ou três centros, trocando informações sobre o que estavam vendo e registrando nos radares. E tudo isso estava sendo anotado e gravado, em diferentes órgãos, para posterior análise. Parte destas gravações e anotações já veio à público, sendo liberado pela Força Aérea Brasileira e hoje disponível tanto no site do Arquivo Nacional quanto aqui no Portal Fenomenum.

No momento em que o avião Xingu, PT-MBZ, pilotado pelo Coronel Ozires Silva e pelo comandante Alcir Pereira, pousou, a FAB captava três objetos não identificados passando sobre a região de São José dos Campos. Além destes, o Centro Brasília captava também dois outros objetos a Leste da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Havia outro objeto à Oeste da cidade de São José, anteriormente avistado pelos pilotos do Xingu e descrito como uma estrela bem grande e vermelha e que se deslocou, aproximando-se da cidade de São Paulo, sendo avistada de diferentes pontos da cidade.

Nilson Ruby morava próximo ao Aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital paulista. Ele avistou um objeto de grande tamanho, que segundo ele poderia ser uma nave mãe. Outra testemunha, que morava na Vila da Base Militar de Campo de Marte, estava assistindo um filme, quando olhou pela janela e observou seis luzes coloridas no céu, nas cores verde, amarela, vermelho e azul, que mudavam de posição a todo instante, aparentemente acima da pista do Aeroclube(1).

Janaina Silveira observou a partir do prédio onde morava, nas proximidades do Playcenter. Segundo ela, os objetos eram multicoloridos, ora pairando estáticos no céu, ora realizando movimentos sincronizados. Eder Toti e seus familiares observaram um objeto, também multicolorido, a partir de sua casa no Morumbi(1).

Na região do bairro Pinheiros, Marcos Souza e várias pessoas observaram objetos esféricos, luminosos e multicoloridos evoluindo no céu, no mesmo momento em que houve um blackout na região. No bairro Jabaquara outras pessoas observaram fenômeno semelhante sobre o aeroporto de Congonhas(1).

Na Vila Mariana, várias testemunhas observaram o fenômeno. Willian Matos observou luzes coloridas, voando em altíssima velocidade, realizando curvas em ângulo reto e fazendo paradas bruscas no céu(1):

“Tinha 15 anos e vi da garagem do prédio onde morava, em São Paulo, na Vila Mariana, eu e mais dois amigos. A garagem era suspensa e sem teto e a vista dava para o Bairro Ipiranga, perto da Avenida Ricardo Jaffet. Era por volta das 19h/20h e vimos uma luz muito forte, pouco acima das casas e prédios. Ela estava imóvel, mudava de cor e desfocava. Depois de uns dois minutos, numa velocidade alucinante começou a fazer movimentos triangulares, percorrendo espaço bem grande se comparado a linha do horizonte. Ficamos paralisados, sem palavras. E de repente subiu e sumiu rápido, como um raio. Uns 20 a 20 minutos depois, um avião da FAB passou pouco acima do nosso bairro, bem baixo e devagar, todo apagado, em direção à luz que tínhamos visto. Nunca mais esquecerei. Só muitos anos depois foi que fiquei sabendo dos avistamentos daquela semana.”

 

Rubens Ferreira avistou o fenômeno a partir de Jardim Tremembé(1):

“Eu fui uma testemunha desta noite. Durante anos fiquei sem saber o que tinha visto. Só sei que eram várias luzes que pairavam naquela noite estrelada. Luzes alaranjadas e às vezes avermelhadas. Essas luzes ficaram por quase meia hora. Chamei meu vizinho, meu pai e todos viram a mesma coisa. Como pareciam que estavam cada vez mais baixas fui até a rua para acompanhar. Até então estava vendo dos fundos da minha casa. E realmente estava muito baixo. Mas de repente eu vi muitas passarem a grande velocidade. Muitas mesmo, riscando o céu de alaranjado. Confesso que fiquei com medo e entrei para dentro de casa. Eu morava na zona norte de São Paulo, Jardim Tremembé e só anos mais tarde que fiquei sabendo da dimensão dos fatos naquela noite. Muito legal lembrar dessa noite arrepiante.”

 

Outro avistamento ocorreu a partir da avenida Interlagos(1):

“Eu, meu namorado e uma amiga estávamos na avenida Interlagos, a caminho da minha casa, quando percebemos vários carros no acostamento, parados e olhando para o céu. Eu me abaixei no banco do carona para olhar pela janela do motorista e ver o que as pessoas estavam vendo. Tinha uma luz radiante. Não dá pra explicar. É uma luz diferente. Bom… Nós continuamos ali pela Chácara Flora, descendo em direção à Ponte do Socorro. A luz continuava ali, a nossa esquerda. Olhávamos e brincávamos com o que poderia ser aquilo. Um farol da avenida ficou vermelho e nós paramos. Dai pude olhar melhor para cima. De dentro do carro em movimento não dava para ver direito. Foi nesse momento que a nave apareceu. A luz que estávamos vendo era tipo uma pontinha, porque ela se iluminou inteira e meu amigo… Era grande, muito grande! E estava baixo o suficiente para todo mundo ver. Foi gritaria e correria, e nós todos saímos dali, assustados e nem olhamos para trás”.

 

Essa impressionante cadeia de eventos colocaram os militares em alerta. Por volta de 21h37, O ACC-BS registrava um UFO, 129 quilômetros à Nordeste de São José dos Campos, muito perto da divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. Havia ainda outro objeto, muito baixo e próximo à cidade de São Paulo (SP). Minutos depois, o sargento Sergio Mota recebeu uma ligação do COpM solicitando que ele anotasse todos os dados possíveis fornecidos pelo Coronel Ozires Silva e pelo comandante Alcir Pereira, para repassar ao Centro posteriormente. Ele solicitou também que caso alguém (civil) ligasse para a Torre perguntando alguma coisa sobre tais fatos, ele deveria dizer que não viu nada e não sabia de nada. Obviamente, os militares já sabiam que algo assim teria inúmeras testemunhas e que isso iria de alguma forma virar notícia, portanto já era importante acobertar tais fatos, perante a opinião pública.

Controle São José: Brasília?
ACC-BS: Oi! Olha na sua radial 53, a coisa de 35 milhas, tem alguma coisa lá.
Controle São José: Não tenho condições de ver. 35 milhas tá muito afastado.
ACC-BS: É… Não dá pra ver não.
Controle São José: Na radial 120…
ACC-BS: Na radial 120 não tô vendo nada agora.
Controle São José: Tá… Radial 120…
ACC-BS: Tá dando volta. Ainda por cima.
Controle São José: Tá uma loucura, cara.
ACC-BS: Pode estar a coisa bem mais longe do que aparenta.
Controle São José: Tá cheio em volta de São José?
ACC-BS: É… Tudo em volta de São José…
Controle São José: E a velocidade, Brasília?
ACC-BS: Não dá pra medir.
Controle São José: Não tá conseguindo medir velocidade?
ACC-BS: Não dá pra medir, porque [Incompreensível].
Controle São José: Aham… Ele some, né?
O ACC-BS, que monitora o tráfego aéreo na região Centro-Oeste e parte da região Sudeste, foi um dos órgãos envolvidos no acompanhamento dos fatos na Noite Oficial dos OVNIs

 

Militares em Alerta

A quantidade e intensidade de avistamentos provocou impacto direto no Alto Comando da Aeronáutica. O Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima foi informado e este repassou a informação ao Presidente da República, na época José Sarney. Diante da gravidade da situação, foi autorizado o emprego dos caças, caso a situação se agravasse. O Oficial de Sobreaviso do COpM foi acionado e colocado em alerta, que logo foi estendido aos Oficiais de Permanência Operacional (OPO), das Bases Aéreas de Anápolis e Santa Cruz. Um OPO é o responsável pela coordenação do apoio às operações aéreas militares desenvolvidas na Base Aérea ou no aeródromo, garantindo a manutenção da disciplina, a segurança das instalações e o funcionamento normal do serviço. Em busca de mais informações, o OPO da Base Aérea de Santa Cruz telefonou para a Torre de Controle de São José dos Campos, para se inteirar da situação. Naquele momento, os radares do Centro Brasília captavam alvos não identificados nas proximidades das duas bases aéreas, em Goiás e Rio de Janeiro.

 

A Defesa Aérea passa a atuar de forma mais incisiva. Até este momento, ela apenas monitorava as movimentações dos objetos pelo radar e pelos informes dos diferentes centros de controle. Entre as primeiras providências tomadas foi acionar o oficial de sobreaviso do Comando de Defesa Aérea (CODA) e impor um sigilo nas informações ao público, caso houvesse ligações de jornalistas ou curiosos questionando as aparições. Em seguida, solicitou ao Sargento Mota que pedisse que os pilotos do avião Xingu entrassem em contato com a Defesa Aérea para repassar informações.

Enquanto isso acontecia, três novos objetos surgem sobre a região de São José dos Campos. Um deles foi captado pelo radar, voando 60 km a Nordeste da cidade. Os outros dois, avistados pelo Sargento Mota, voando a Sudeste e a Noroeste, sem aparecer nos radares da Força Aérea. Um quarto objeto se encontrava próximo à São Paulo, voando a baixa altura.

Alguns minutos depois, por volta de 21h45, o ACC-BS telefonou questionando se o operador observava algo a Sudeste, distante aproximadamente 9 quilômetros. Sérgio Mota apanhou seu binóculo e observou um objeto maior, luminoso, acompanhado de outros menores. Enquanto observava este conjunto de luzes, o Centro registrou outro alvo, ao Sul do Aeroporto de São José dos Campos.

Controle São José:

 

Companheiro, eu vi o troço aqui, tá? Tá parado e pensei que fosse uma estrela.
ACC-BS: Tá parado agora ai, né? Na radial 130 (Sudeste do aeroporto).
Controle São José: Tá olhando pra minha cara.
ACC-BS: Hahaha. Eu tava com o Alerta 5 aqui já.
Controle São José: Eu pensei que fosse uma estrela, mas… Tá paradinho ali.
ACC-BS: Inclusive está evoluindo ali. Peguei um montão de coisa em volta. [Ininteligível] Eu peguei um agora, acabei de ver aqui, oh.
Controle São José:

 

Tem, tem, tem uns pontinhos em volta dele. Agora, no binóculo, eu tô vendo os pontos.
ACC-BS: Dá pra ver a nave mãe com um monte deles.
Controle São José:

 

Isso, pontos em volta. Tá paradinho: um no centro parado e uns pontos em volta.
ACC-BS: Isso é nave-mãe.

 

Pouco antes das 22 horas, havia vários alvos ao redor da cidade de São José dos Campos. Os objetos ora deslocavam-se em altíssima velocidade, ora pairavam estáticos no céu. Alguns eram apenas avistados pelo Sargento Mota, enquanto outros eram captados apenas no radar. Após as 22 horas, os objetos aparentemente se afastaram um pouco da região do Vale do Paraíba. O ACC-BS informou ao Sargento Mota que eles se aproximaram da região de Pirassununga (SP) e que militares na região estavam relatando alguma coisa por lá. Nesta cidade está instalada a Academia da Força Aérea, importante escola de formação de pilotos.

Após as 22 horas, os objetos aparentemente se afastaram um pouco da região do Vale do Paraíba. Às 22h02, surgiu um UFO luminoso, a oeste do aeroporto de São José dos Campos, que desapareceu antes que se pudesse estimar a sua distância. Dois minutos depois o sargento Sérgio Mota testemunhou visualmente a passagem de outro objeto, que sobrevoou a refinaria da Petrobrás, distante apenas cinco quilômetros do aeroporto. Isso foi acompanhado também pelos operadores do APP-SP, que testemunharam toda a manobra em suas telas de radar. Pouco depois, o ACC-BS informou ao Sargento Mota que eles se aproximaram da região de Pirassununga (SP) e que militares na região estavam relatando alguma coisa por lá. Nesta cidade está instalada a Academia da Força Aérea, importante escola de formação de pilotos.

Vários controladores de voo estiveram às voltas com tais objetos na noite de 19 para 20 de maio de 1986

Até este momento, o sargento Sérgio Mota da Silva estava sozinho na Torre de Controle. A partir das 22h ele recebeu o auxílio de um oficial superior, Tenente Domingos, e de um sub-oficial, que permaneceram no local ao longo da noite, para qualquer eventualidade. Não demorou e logo eles também foram testemunhas de aparições de UFO que voltaram a ocorrer na região de São José dos Campos.

Ao longo de pouco mais de três horas, dezenas de UFOs foram avistados e registrados em radares de diferentes tipos, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e Minas Gerais. Tais aparelhos apresentaram intensa luminosidade, uma bela e impressionante variação de cores, além de comportamento inteligente e capacidade tecnológica muito acima dos mais avançados aviões da época (e atuais também). Em alguns momentos, tais objetos pairavam tranquilamente, sem qualquer deslocamento horizontal ou vertical e no instante seguinte atingiam velocidades supersônicas, chegando facilmente a 1.300 knots (2.407 km/h), ou mesmo Mach 15, algo em torno de 18.375 Km/h.

Tais fatos geraram muita preocupação nos militares, pois isso implicava em riscos para o tráfego aéreo, podendo gerar acidentes, com grande número de vítimas, além do prejuízo material. Além disso, tais objetos estavam sobrevoando áreas e instalações estratégicas de interesse da Defesa Nacional do Brasil. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), a fábrica da EMBRAER, a AVIBRAS Indústria Aeroespacial e a Refinaria da Petrobrás foram algumas das áreas sobrevoadas naquela noite. Outras instalações, como a Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP); a Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP); a Base Aérea de Santa Cruz (BASC) e a Central de Furnas, em Araraquara (SP), também registraram o sobrevoo por parte destas luzes. Era preciso uma resposta tática à esta manifestação e ela não demorou a acontecer.

O APP-SP, que controla as aeronaves na área da Terminal de São Paulo, monitorou as evoluções destes objetos durante aquela memorável noite.

Às 22h10, os radares detectaram alguns alvos não identificados nos arredores da Base Aérea de Anápolis. Até então, os objetos avistados se concentravam em áreas estratégicas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, com a intensificação de registro de alvos também no Estado de Goiás e no Distrito Federal, no entorno de Brasília, o evento se tornava ainda mais preocupante. O operador local, sargento Márcio, continuou acompanhando esses sinais sobre a região e devido à permanência deles no radar telefonou para o capitão Franciscangelis, da Defesa Aérea informando a existência de plotes, a aproximadamente 15 quilômetros de distância, à Oeste da Base e claramente em movimento. Em seguida, surgiu um segundo sinal, na mesma região, mas em movimento contrário.

Diante da estranheza do fato, o Capitão passou o telefone para o Major Cerqueira, que se atualizou dos fatos e imediatamente determinou o acionamento de caças em alerta nas Bases Aéreas de Anápolis (BAAN) e Santa Cruz (BASC). O áudio gravado desta conversa mostra certa tensão e alguns palavrões proferidos pelo Major diante da situação. Entre várias ordens ele pediu para verificar a situação do armamento dos aviões em alerta. Ao final do diálogo, o controlador de voo alertou que surgiu um novo alvo, voando ao lado do primeiro, com a mesma velocidade e direção, num aparente voo em formação.

Às 22h15, os caças da Base Aérea de Santa Cruz passaram da situação de “alerta” para “a postos”, indicando que poderiam decolar assim que fosse dada essa ordem. Precisamente às 22h24, o Major Cerqueira telefonou para o 1° Esquadrão do 1° Grupo de Transporte (1°/1° GT), o chamado Esquadrão Gordo, solicitando que colocasse de prontidão um avião Hércules, KC-130, para possível reabastecimento dos aviões em voo noturno.

A Defesa Aérea realiza monitoramento sob aspecto militar, utilizando equipamentos configurados para este fim.

Nesse mesmo instante, os radares do ACC-BS e do APP-SP detectaram novos sinais sobre o Vale do Paraíba, imediatamente informando ao controlador Sérgio Mota. Desta vez, estavam a 22 Km de distância, a Nordeste da cidade, deslocando-se lentamente para leste, sobre a cidade de Caçapava (SP). O controlador, não viu tais objetos, porém avistou outro, ao Sul, que inicialmente não era detectado. Pouco mais de um minuto depois, o ACC-BS captou este outro alvo, determinando a sua velocidade em 558 knots (1.033 Km/h), seguindo em direção ao Sul. Repentinamente, ele diminuiu sua velocidade para 125 knots (221 Km/h) e novamente acelerou para 558 knots, desaparecendo em seguida. Tudo ao longo de alguns poucos segundos.

Durante essa movimentação, o controlador Sergio Mota manteve contato telefônico com o ACC-BS, que informava em tempo real as variações de velocidade e direção do objeto. E foi ao longo desse contato telefônico, às 22h30, que operador do ACC-BS informou que estava “chovendo plotes (sinais)” no radar do Centro. Os alvos estavam sendo registrados na região de São José dos Campos e pelo menos um deles estava sendo registrado sobre a cidade de Brasília (DF), naquele momento. Este fato marcou o começo do período de maior intensidade do fenômeno e também o de maior tensão dos militares frente ao desconhecido.

 

Referências:


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  86. Gravações da Noite Oficial: Fita 1 – Lado A – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  87. Gravações da Noite Oficial: Fita 1 – Lado B – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  88. Gravações da Noite Oficial: Fita 2 – Lado A – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  89. Gravações da Noite Oficial: Fita 2 – Lado B – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  90. Gravações da Noite Oficial: Fita 3 – Lado A – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  91. Gravações da Noite Oficial: Fita 3 – Lado B – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  92. Gravações da Noite Oficial: Fita 4 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar 98 e a Defesa Aérea
  93. Gravações da Noite Oficial: Fita 4 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar 98 e a Defesa Aérea
  94. Gravações da Noite Oficial: Fita 5 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock 07 e a Defesa Aérea
  95. Gravações da Noite Oficial: Fita 5 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock 07 e a Defesa Aérea
  96. Gravações da Noite Oficial: Fita 6 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar-116 e a Defesa Aérea
  97. Gravações da Noite Oficial: Fita 6 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar-116 e a Defesa Aérea
  98. Gravações da Noite Oficial: Fita 7 – Lado A – Gravações telefônicas diversas
  99. Gravações da Noite Oficial: Fita 8 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock- 17 e a Defesa Aérea
  100. Gravações da Noite Oficial: Fita 8 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock- 17 e a Defesa Aérea
  101. ROCHA JR, J. S. Invasão de Tráfego Aéreo em 1986. Revista UFO, nº 55, p. 27. Novembro de 1997.

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