Alienígena é observado em Bruxelas, Bélgica. Em dado momento, o estranho caminha em uma parede, desafiando a gravidade.
Neste artigo:
Introdução
Por Jaime Lauda – Fonte consultada: Revista STENDEK, Espanha – Em artigo publicado na revista Ufologia Nacional e Internacional nº 6 [junho – 1986]
Este caso insólito ocorreu em Bruxelas, na Bélgica, em 19 de Dezembro de 1973. A testemunha, que desejava preservar o anonimato e também a tranquilidade, apenas nos permitiu citar as iniciais de seu nome.
De muitos casos de observações de humanóides extraterrestres, este é o que apresenta características por assim dizer “cômicas” e profundamente marcantes. O evento ocorreu na residência da testemunha, Sr. M.V.M., mais propriamente em seu jardim de aproximadamente 75 m², nos fundos de sua casa.
Numa determinada noite, quando M.V.M. se encontrava dormindo com sua mulher, acordou por volta das 2 hs. da madrugada para ir ao banheiro, que fica situado na parte externa da casa, ao lado do citado jardim. Com a finalidade de não acordar sua esposa, levantou-se sem acender as luzes, iluminando o caminho com uma lanterna de mão. Tendo chegado a cozinha, ouviu um ruído proveniente do exterior. Foi então que percebeu uma claridade esverdeada atingindo as cortinas, fato que o deixou sobressaltado visto que o jardim deveria estar na mais absoluta escuridão.
Intrigado com a luminosidade e os ruídos estranhos, dirigiu-se à janela para melhor investigar e observou um espetáculo desconcertante.
No fundo do jardim se encontrava um personagem de aproximadamente 1 metro e 10 centímetros de estatura, revestido com um escafandro reluzente que irradiava uma luminosidade esverdeada. O humanidade era visível de costas, com a cabeça, braços e pernas aparentemente normais. A cabeça estava protegida por um capacete transparente de forma esferóide, com um tubo que partia da parte posterior indo em direção à uma espécie de mochila presa às suas costas. Aparentemente a vestimenta não possuía costura nem botões perceptíveis. A testemunha pôde observar uma espécie de cinta que agregava um apequena caixa de cor vermelha luminescente. A cinta tinha uma largura de 3 a 4 cm aproximadamente, e a caixa uns 8 cm de lado por uns 3 cm de espessura (medidas aproximadas).
A calça, na sua parte inferior, se assemelhava a de “golfe” e estava unida a umas pequenas botas que possuíam idêntico aspecto que o resto do uniforme. Não havia nenhum detalhe que pudesse ser apreciado a primeira vista. Suas mãos eram idênticas as nossas, se bem que um tanto menores e possuíam luvas. Sendo que de costas, a cabeça parecia redonda e negra, o Sr. M.V.M. pensou que o humanóide tinha (ou devia possuir) cabelos bem curtos.
Por outro lado, a testemunha notou um halo luminoso que rodeava o visitante, desde a cabeça ate os pés, iluminando inclusive o chão por onde se locomovia.
Não era perceptível nenhum movimento que indicasse que o individuo respirava, como também não se ouvia ruído algum produzido pelo seu corpo.
Em uma das mãos portava um instrumento que poderíamos comparar a um aspirador de pó caseiro, ou a um de detector de minas subterrâneas. Movia-se lentamente, da esquerda para a direita, por cima de um montão de lixo que a testemunha havia deixado dias antes.
O aparelho era formado por um tubo comprido em cuja parte superior podia observar-se uma pequena caixa retangular e, na extremidade inferior, tinha uma placa retangular com a parte frontal achatada. No demais, o aparelho emitia uma luminosidade idêntica ao do uniforme da criatura. Também não foram perceptíveis ruídos provenientes do mesmo, em nenhum momento em que se desenvolveu o caso.
A testemunha notificou que a pequena criatura parecia ter dificuldade em locomover-se, “MOVIMENTAVA-SE LENTAMENTE, CONTORCENDO-SE E DOBRANDO LIGEIRAMENTE OS JOELHOS. SUA MANEIRA DE ANDAR PARECIA PARTICULARMENTE PESADA”.
Foi então quando o Sr. M.V. fez uso da sua lanterna emitindo sinais luminosos em direção ao fundo do jardim. O humanóide se voltou sobre si mesmo, podendo o Sr. M.V.M apreciar, nesse momento, que o seu pescoço não era móvel, já que efetuou o movimento com todo o corpo.
Nessas circunstancias, a testemunha pôde observar o rosto da criatura de cor negra. Não se observavam protuberâncias, nariz ou boca, apenas orelhas pequenas e pontiagudas.
Os olhos eram de formato oval e emitiam uma luminosidade amarelada, sendo grandes e muito brilhantes. Estavam rodeados por uma película verde. Sobre a íris pode distinguir umas veias finas, negras e roxas. A pupila era negra e ligeiramente ovalada.
O estranho olhou cara a cara a testemunha enquanto sustentava com sua mão esquerda o “detector”. Com a outra mão livre, pareceu responder aos sinais emitidos pela lanterna da testemunha, levantando o braço e com os dedos formou o sinal “V”.
Depois disso se voltou e começou a caminhar em direção ao muro do fundo do jardim, com a sua característica maneira de andar, balanceando ligeiramente os braços. Ao chegar a parede, colocou um pé na mesma, depois sem titubear fez o mesmo com o outro e subiu pelo muro com as pernas tensas. Durante esse movimento ascendente, a criatura se mantinha na mesma posição original quando em terra. Ao chegar ao vértice da parece (uns 3 metros de altura, descreveu um arco em circulo completo até descer pelo outro lado do muro, seguindo o surpreendente método anterior.
Um minuto após haver finalizado essa extraordinária proeza, apareceu detrás do muro uma viva auréola de luz branca, ao mesmo tempo que se ouvia um pequeno silvo estridente (debilmente perceptível). Recordemos que a testemunha encontrava-se na cozinha, por trás de uma janela fechada.
Alguns instantes depois apareceu por trás do muro um objeto redondo. Após uma breve ascensão, o OVNI se imobilizou durante 5 minutos aproximadamente, produzindo sempre o mesmo ruído intermitente.
Possuía um diâmetro aproximado de 5 metros (tamanho estimado segundo a largura do jardim). A metade superior era fosforescente de cor alaranjada, com o centro coroado por uma cúpula transparente que difundia uma luz esverdeada. A metade inferior era de cor escura e, nesta zona, se destacavam nitidamente três holofotes horizontais. Um azul a esquerda, outro amarelo no meio e um terceiro vermelho na outra extremidade. Essas luzes se iluminavam alternadamente três vezes seguidas (como flashes).
A testemunha observou sobre o contorno do OVNI umas aberturas cintilantes como as pedras de um isqueiro. Estavam situadas entre o limite da parte escura e a fosforescente, ou seja, no nível da maior circunferência do OVNI.
Os holofotes pareciam estar projetados para iluminar o exterior segundo um movimento rotativo, ainda que o engenho não parecesse rodar sobre si mesmo.
Dentro da cúpula transparente, a testemunha percebeu o humanóide banhado numa luminosidade branca. Não pode apreciar nenhum outro detalhe do interior do objeto.
Sob a cúpula estava inscrito um “emblema”. Parecia composto de um circulo negro, atravessado diagonalmente por um relâmpago amarelo mais brilhante que o fosforescente da estrutura externa do objeto.
O OVNI subiu verticalmente uns 20 metros, guardando sempre sua posição horizontal. Depois balanceou lentamente, aumentando a intensidade, a estridência do silvo, acelerando vertiginosamente em direção ao céu, deixando atrás de si um rastro luminoso. No fim de alguns segundos não era mais que um pequeno ponto luminoso perdido entre as estrelas.
A testemunha não experimentou qualquer sentimento de terror, nem também teve alguma reação de hostilidade para com o misterioso visitante.
Temos que assinalar também que, durante a observação, o Sr. M.V.M. não recebeu nenhuma mensagem verbal ou telepática por parte da criatura. Uma vez terminado tudo, a testemunha não sentiu nenhuma emoção pelo que acabava de presenciar, apenas preparou posteriormente um chá.
Mais tarde, voltou para a cama e dormiu profundamente. Na manha seguinte levantou-se como nos outros dias sem queixar-se de qualquer mal-estar. Já nas primeiras horas inspecionou seu jardim sem descobrir algo de particular ou anormal. Aparentemente nada havia desaparecido, como não foram vistas pegadas no solo ou na parede. A estranha criatura não havia deixado marcas nem nada…
Ao sabermos da noticia, decidimos realizar algumas investigações na esperança de confirmar a veracidade das declarações da testemunha envolvida. Nada mais alem dos informes originais (aqui descritos) foi acrescentado ao relato original. Outrossim, foi confirmada a absoluta idoneidade moral do Sr. M.V.M., através de investigações posteriores.
O local do ocorrido não apresentava anomalias, com exceção de algumas árvores deterioradas por causa da contaminação atmosférica provocada pelas fabricas circundantes.
O muro do jardim também foi minuciosamente pesquisado e a sua parede não apresentava nenhum traço de suspeita.
Comentários
O ser observado corresponde, em muito, aos relatos originais oriundos de outros países: com escafandro, de estatura entre 90 e 120 cm, revestido com um uniforme opaco e capacete globular.
Por outro lado, a testemunha declarou que em intervalos mais ou menos regulares uma espécie de pálpebras cobria os olhos do humanóide (sem querermos estabelecer alguma relação com certos animais depredadores noturnos como aves, etc) Essa pálpebra especial cobria o olho horizontalmente (sem que intervenha o sistema nervoso central), com a finalidade de eliminar as impurezas ambientais depositadas na íris e também com a finalidade de ir acostumando a vista a uma luminosidade excessivamente forte. Inclusive os gatos possuem pálpebras desse tipo.
No entanto, ao contrario do que se passava com o humanóide, em alguns animais as pálpebras se movem horizontalmente, desde o interior ao exterior do olho. O ser humano possui restos atrofiados desse órgão. Trata-se da bolinha redonda localizada no lado interno do olho.
Finalmente, estranhamos demasiadamente que a testemunha tenha podido fornecer alguns detalhes tão afinados e difíceis de serem observados. Quando foi submetida a um interrogatório, desenhou os olhos de tamanho natural. Imediatamente, fizemos a prova de mostra-los a uns 10 metros de distancia aproximadamente (distancia que separava a testemunha da criatura naquela noite). Temos que admitir que se podem observar detalhes mais delicados, sempre que os olhos estejam bem iluminados recordemos que os olhos do ser eram luminosos).
Com referência ao emblema desenhado na nave, parece que a primeira vista não se conhece sua origem ou significado.
A testemunha não conhece nada sobre Ufologia, já que os seus interesses se orientam para outros variados ramos de atividades.
Conclusões
Apesar dos nossos insistentes esforços, não foi possível recolher outra informações que pudessem confirmar esta observação extraordinária, que por infelicidade, somente conta com um única testemunha. No entanto, vamos dar-lhe uma nota relativa de autenticidade. Cremos no relato pela testemunha em si. O seu esforço em ser preciso no relato lhe confere uma forte dose de autenticidade e a sua recusa de notoriedade, complementam o forte indicio de que foi vivida uma experiência Ufológica real.
O relato e coerente e lógico em sua amplitude e tem indicações muito precisas de boa fé. Destaquemos que a testemunha afirma que o pequeno ser não deixou nenhum tipo de marca no jardim, detalhe que joga a favor da autenticidade do relato.
Se se tratasse de uma fraude (o que, não cremos), e muito possível que o Sr. M.V.M. nos tivesse apresentado provas como: marcas no solo ou riscos no ladrilhos da parede, com a finalidade de dar maior credibilidade a sua historia.
Posteriormente, na segunda entrevista, a testemunha repetiu a narração ponto por ponto, inclusive desenhando estranho ser idêntico ao realizado na primeira vez. Isto faz com que o caso em si tenha suficientes detalhes positivos para ser incluído nestas paginas.
Alguns anos mais tarde, debruçados sobre este caso intrigante, me perguntei: PODERIA A TESTEMUNHA EM QUESTÃO, HAVER SONHADO TO DA ESSA HISTORIA? … Deixamos leitor questionar e … julgar!
Referências:
- LAUDA, Jaime. Bélgica: Caso do Humanóide Acrobata. Ufologia Nacional e Internacional, Campo Grande, nº 6, p. 22-24, junho 1986.
- http://www.thinkaboutitdocs.com/the-perpendicular-prowler/
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