O Caso João de Freitas Guimarães

Por: Fenomenum Comentários: 0

O advogado João de Freitas Guimarães teve um contato amistoso com tripulantes de um disco voador, na região de Caraguatatuba, litoral de São Paulo.

Neste artigo:

Introdução

 

Em dia 16 de julho de 1956, o advogado João de Freitas Guimarães estava em Caraguatatuba, por ocasião de uma viagem a serviço. Ao chegar na cidade, encontrou o fórum cível fechado, pois já era final de tarde. Após jantar, João Guimarães foi caminhar pela praia quando, por volta das 19 horas, parou para observar o mar.

Nesse momento um estranho objeto de formato discóide elevou-se, saindo do mar num trecho entre Ilha Bela e São Sebastião, no litoral de São Paulo. Este objeto aproximou-se de João Guimarães e pousou a poucos metros de onde ele se encontrava.

Uma porta se abriu e deste aparelho saíram dois homens, de aspecto humano, altos, com cabelos louros e olhos claros e serenos. Ambos usavam um macacão verde fechados nos punhos, tornozelos e pescoço. Intrigado, João Guimarães perguntou se teria havido algum acidente com a máquina, ou se estavam à procura de alguém. Como não obteve resposta refez a pergunta em inglês, francês e italiano, sem qualquer resposta por parte dos desconhecidos. Por meio de gestos os tripulantes do objeto pediram insistentemente que a testemunha entrasse no aparelho. Ele aceitou e em fila indiana os três entraram no estranho aparelho.

 

Dentro do disco voador

Ao entrar no disco, João Guimarães percebeu que havia um terceiro tripulante a bordo do aparelho. A porta de acesso fechou-se e então o disco voador decolou. O contatado sentiu um ligeiro mal estar e foi até a janela.

Ali observou que havia gotas de água aderidas ao vidro nas janelas. Diante disso tentou uma nova comunicação perguntando se estava chovendo. Foi então que um dos tripulantes respondeu não verbalmente, mas sim telepaticamente dizendo que não se tratava de chuva e sim de um efeito produzido a partir de um movimento da “rotação em sentido contrário das peças que compunham a nave” e que isso era comum durante suas incursões pela nossa atmosfera. Dentro do objeto, João Guimarães notou que haviam mais compartimentos, embora todos permanecessem num único ambiente. Ao olhar novamente pela janela, a testemunha observou que estava bastante escuro lá fora e que haviam estrelas muito brilhantes. Pouco depois disso, os tripulantes informaram que eles haviam deixado a atmosfera terrestre. Durante a experiência, João perguntou várias vezes aos tripulantes sobre sua origem e não obtendo qualquer resposta. Entretanto, o Dr. Guimarães recebeu diversas outras informações dentro do objeto. Algumas das informações recebidas dizem respeito a um sistema de proteção contra radiação, existente em torno da nave. Eis um trecho do relato do Sr. João de Freitas Guimarães:

“Percebi que em certo ponto da viagem, através das janelas, que passamos por uma zona intensamente escura em que os astros brilhavam extraordinariamente, sucedendo-se a regiões enxameadas de estrelas…”. “Seguiram-se novas áreas negras, até que atravessamos uma camada violeta fulgurante, quando o aparelho sofreu fortes sacudidas. Fui informado por um dos seres que a nave acabava de deixar a atmosfera da Terra…”. Os seres informaram que a nave era movida “no sentido da resultante da composição das forças magnéticas daquele lugar”. A viagem a bordo do objeto durou aproximadamente 40 minutos, sendo a testemunha deixada no local onde a experiência teve início. Antes de encerrar o passeio os tripulantes marcaram um novo contato com a testemunha para o dia 12 de agosto do ano seguinte (12 de agosto de 1957), no mesmo local e na mesma hora. Por diversos motivos, João de Freitas Guimarães não compareceu à este novo encontro. Como o caso já havia sido bastante divulgado publicamente foram organizadas diversas caravanas para o local onde o contato ocorreria. Um dos motivos alegados por João de Freitas Guimarães para não comparecer ao encontro seria uma conversa que ele teve com o Coronel Aviador Coqueiro, da FAB que teria dito: “Se eu fosse você eu não iria a esse encontro. Terei lá dois esquadrões de caça a jato para receber o disco voador”. Estavam presentes no momento desta declaração o Dr. Gabriel Alca, seu irmão e um escrevente do 5º Tabelionato de Santos. Tal intimidação foi notícia em matéria no jornal O Globo de 17 de agosto de 1957. A matéria informa ainda que no dia esperado do contato caças da FAB, modelos Gloster Bector, sobrevoaram a região por volta das 17 horas. Mais tarde, três oficias da Base de Bocaina, Major Paulo Saloma, o 2º sargento e fotógrafo Francisco Teixeira e o comandante de esquadrão Vieira de Almeira. Na data marcada pra um novo contato haviam algumas pessoas à espera. Mais tarde, em entrevista à emissoras de televisão eles declararam que avistaram um objeto discóide que surgiu por trás da Ilha Bela, passando sobre São Sebastião e que seguiu em direção à Barraqueçaba.

Documentos oficiais

Na recente divulgação de documentos ufológicos da Força Aérea Brasileira existem documentos sobre este caso. Eles podem ser acessados a partir do seguinte link:

Documentos da Força Aérea Brasileira sobre o Caso João de Freitas Guimarães

Registros da SBEDV

Na recente divulgação de documentos

A Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV) foi pioneira no estudo do fenômeno OVNI em território brasileiro, tenho investigado centenas de casos de contato imediato com tripulantes destes objetos. A maioria de suas pesquisas era publicada em um boletim informativo próprio, de periodicidade irregular, onde eram detalhados aspectos da pesquisa, do caso ocorrido e com depoimentos dos protagonistas dos casos apresentados. O Caso João de Freitas Guimarães é um dos inúmeros casos investigados pela SBEDV, sendo apresentado em vários boletins da entidade. O texto a seguir é retirado do Boletim da SBEDV, nº 4. A linguagem original, utilizada no texto, com termos e regras gramaticais da época, foi mantida.

 

Transcrição:

Em seguida vamos transcrever o relato do Sr. Prof. João de Freitas Guimarães da sua viagem num Disco Voador, em entrevista concedida à TV-13, na noite de 27 de agosto de 1957.

Relata o Prof. João de Freitas Guimarães que fora à São Sebastião à serviço de sua profissão, de vez que é advogado militante. Encontrando o fórum já fechado, jantou e pôs-se a passear pela praia, para fazer a digestão. Não pode precisar a hora, pois não tivera preocupação de olhar o relógio, mas calcula que seriam 19:10 ou 19:15 hs.

O céu estava encoberto, sombrio, sem luar. Não havendo banco, sentou-se na praia, pôs as mãos sobre os joelhos e ficou olhando o mar, que estava bastante escuro. De repente, percebeu que a água clareava, no trecho compreendido entre Ilha Bela e São Sebastião. Em seguida, elevou-se um jato d’água, semelhante a um repuxo, o que o fez pensar numa baleia. Verificou, logo após, que se tratava de um aparelho bojudo, que tomava direção da praia.

Ao chegar ali, lançou um trem de aterragem, munido de esferas. Reparara bem que eram esferas e não bóias. Do aludido aparelho saltaram, então, dois homens, que caminharam ao seu encontro.

Eram duas criaturas humanas, ou pelo menos, tinham essa aparência. Confessa que se assustara um pouco, porque estava só. Pôs-se, então, de pé, e embora experimentasse um certo receio, não teve, contudo, vontade de fugir.

Pode verificar, agora, que se tratava de indivíduos altos (acima de 1,80 m), com cabelos louros e longos, tez clara e possuindo sobrancelhas. Usavam uma espécie de macacão, de cor verde, estreitando-se ao nível do pescoço, dos punhos e dos tornozelos. Os olhos eram claros e tranquilos.

Perguntou-lhes o professor se teria havido algum incidente com o aparelho, ou se estavam à procura de alguém ali. Não obteve resposta. Tentou então falar-lhes em francês, inglês e italiano, mas ainda sem resultado desta vez.

Teve, em seguida, a impressão de que era convidado a entrar no aparelho. Não sabe explicar porque fora levado a admitir que o convidavam, mas o fato é que assim o entendeu. Pareceu-lhe que eles usavam a linguagem telepática. Acrescentou que não é cientista, que não se tem ocupado de assuntos dessa natureza, mas pelo que conhece a respeito, é levado a admitir que eles empregavam esse meio de comunicação, embora verificasse, mais tarde, que eles eram dotados de voz articulada. Esclarece que nunca se ocupou da questão dos discos voadores. Por falta de tempo, desconhecia quase tudo a respeito desse assunto. Contudo, pareceu-lhe que aquele aparelho fosse uma dessas estranhas aeronaves. Sentindo que o convite perdurava, veio-lhe, então, irresistível vontade de conhecê-lo interiormente.

Um dos tripulantes tomou, em seguida, a direção do aparelho, dando-lhe as costas. O Dr. Freitas Guimarães segui-o sem relutância, sendo acompanhado pelo outro tripulante. Ficou, assim, no meio de ambos.

O tripulante que ia à frente, alcançou a parte inferior da nave, e nela subiu, segurando-se à escada com apenas uma das mãos. O Dr. Freitas Guimarães precisou do auxílio de ambas as mãos.

Pôde o Dr. Guimarães observar que havia na porta de entrada do disco um outro tripulante, que ali permanecera durante todo o tempo. Quando o segundo tripulante, que caminhava atrás do entrevistado, penetrou no aparelho, reuniu-se àquele que ficara de pé, e a porta foi fechada.

Contou o professor que permanecera num único compartimento, mas pôde verificar que havia outros, também iluminados.

Quando o aparelho se ergueu, notou que nas vigias havia água, como se estivesse chovendo. Fez, então a pergunta: “Está chovendo?”, a qual foi-lhe respondida telepaticamente, por um dos tripulantes, de que não se tratava de chuva. Aquela água originava-se da rotação, em sentido contrário, da peças que compunham o disco. Em toda a volta do aparelho havia um tuo de filtração de raios, que tinha a propriedade de fazer o semi-vácuo em qualquer uma das suas partes.

Viu, através das vigias, e acima da Terra, uma zona intensamente escura, onde astros brilhavam de uma maneira extraordinária. Sucediam-se regiões enxameadas de estrelas, que cintilavam com fulgor incomparável, e às quais se seguiam novas zonas escuras. Atravessaram, em continuação, uma camada vileta e depois outra, de um violeta vivo, fulgurante. Nessa ocasião, sentiu que o aparelho se sacudia fortemente. Manifestou, por isso, certo receio. Disse-lhe, então, telepaticamente, um dos tripulantes: “O aparelho acaba de deixar a atmosfera de seu planeta”.

Durante a viagem perguntara-lhe de onde eram eles originados, mas não obteve resposta. Não sabe porque razão não quiseram se identificar. Quando soube que já estavam fora da atmosfera da Terra, ficou assombrado. Reparou que havia no compartimento onde se encontravam, um instrumento de forma circular, no qual se moviam três agulhas, muito sensíveis e que já vinham trepidando. Ao deixarem a atmosfera da Terra, as referidas agulhas passaram a vibrar intensamente. Segundo foi-lhe explicado por um dos tripulantes, o aparelho era conduzido no sentido da resultante da composição das forças magnéticas naquele lugar.

Os corpos que se incendiavam no espaço, com coloração diversa, as nuvens irisadas que corriam velozmente, tudo aquilo constituía um espetáculo indescritível. Ao voltarem, notou que o seu relógio havia parado. Não pôde, pois, verificar quanto tempo estiveram em voo, mas estima-o em 30 ou 40 minutos. Foi ao hotel e teve vontade de gritar a todos a sua extraordinária experiência.

Pareceu-lhe que há, da parte dos tripulantes desta aeronave, um trabalho de investigação junto aos habitantes do nosso planeta. Teve a impressão de que eles desejam nos orientar sobre os perigos que ameaçam a humanidade. Na opinião d Prof. Freitas Guimarães, o comportamento humano é quase selvagem. Todo o homem nasceria bom, mas em virtude das condições inerentes à Terra, torna-se mau. Há um conjunto de experimentos de ordem científica que está sendo tratado com leviandade. O emprego indiscriminado da bomba atômica não provoca, apenas o aumento da ionização da Terra. Provoca, também, a destruição de camadas da atmosfera que filtram raios perigosos. Se não houver mais cuidado no emprego desses terríveis engenhos, todos sofreremos as conseqüências dessas explosões.

Conta, ainda, o professor que este fato ocorreu há mais ou menos 14 meses e que, à exceção de sua esposa, não relatara o caso a ninguém. Contudo há mais ou menos 6 meses atrás, flou sobre o mesmo a um Juiz em São Paulo, Dr. Alberto Franco. Contou-o, também, a um antigo advogado daquela capital, Dr. Nilson(?).

Durante um almoço que se realizou na Associação dos Advogados (?), viu uma panela de alumínio e fez, em torno da mesma, uma brincadeira alusiva aos discos voadores. Os seus colegas desconfiaram, então, que ele devia saber algo a respeito dessas aeronaves, que tantos comentários tem despertado.

Mais tarde, narrou o acontecido a um amigo, Dr. Lincoln Feliciano – (?). Este, naturalmente, empolgado com a narrativa, transmitiu-a à pessoa que escreveu o artigo que vem despertando todo esse rumor. Acrescenta que, a partir dessa época, não teve mais sossego. Tem sido muito assediado por todos os meios. Embora todos que o procuram sejam muito cordiais, torna-se contudo, difícil, pare ele, explicar exatamente como o fato se passou. Usa, para exemplificar de uma imagem: alguém que, durante uma estranha viagem, tivesse visto, pela primeira vez, uma máquina pneumática e quisesse ao voltar, descrevê-la à pessoas interessadas, mas que nada conheciam sobre a mesma. É claro que não poderia fazê-lo com precisão. Os fatos que testemunhou ultrapassam os seus conhecimentos.

Declarou em seguida, não ter sido o primeiro cidadão da Terra a viajar naqueles engenhos. Informa haver recebido, após a divulgação pela Imprensa, de sua aventura, uma relação de obras sobre o assunto, em algumas das quais são narradas experiências semelhantes àquela que viveu.

Perguntado sobre se sentira mal durante a viagem, respondeu que experimentara certo mal estar quando o disco levantara voo e também baixara. Sentira-e aflito com frio nas extremidades. Atribui isso a um nervosismo natural.

Declara que fora combinado um novo encontro com os tripulantes do aparelho para agosto deste ano: 12 de agosto de 1957.

Inquirido sobre a maneira como fora marcado aquele encontro, esclareceu que, durante a viagem, mostraram-lhe os tripulantes 12 constelações, que dispuseram sob a forma do Zodíaco. Uma roda indicava o ano, e a repetição de doze vezes o número 8, deu-lhe a impressão do mês de agosto. Desse modo, ele interpretou como sendo aquela data.

Consultado sobre os motivos que o teriam impedido de comparecer ao encontro combinado, respondeu que não poderia ter ido. Havia sido organizada uma caravana para assistir a entrevista, o que acarretaria grande tumulto. Além disso, havia perdido, naquele período, parentes próximos. Fora também, procurado por um oficial da FAB, que lhe pedira que não fosse ao aludido encontro. Acresce, ainda, as circunstâncias de a Aeronáutica haver enviado aviões de caça, a jato, o que poderia ser causa de vivos incidentes. Se um daqueles aparelhos atingisse o disco, isso poderia parecer um ato de traição, de sua parte. Considerar-se-ia desleal se contribuísse para criar uma situação desagradável para com aqueles seres, que foram tão atenciosos para com ele. Confessa ser mais prudente do que curioso. Conclui dizendo que se encontrava em plena consciência e que está seguro de que não foi vítima de uma alucinação. Diz ser idealista, mas prático.

 

Entrevista à SBEDV

Parece que há multiplicidade de formas de Discos Voadores. Há notícias de formas de Discos Voadores que coincidem com o Disco Voador visto por V. Excia. na praia de São Sebastião?

Sim. O próprio Disco fotografado por Almiro Baraúna sobre a Ilha de Trindade, cujas fotografias tive a oportunidade de ver por ocasião de uma visita que fiz ao navio escola Almirante Saldanha da Gama, à convite da própria oficialidade transmitido por intermédio do Dr. Vasconcelos, ao tempo, em serviço na capitania dos portos desta cidade de Santos, e que aliás esteve presente a toda a entrevista que durou cerca de 4 (quatro) horas. Foram-me exibidas 6 (seis) fotografias se não me falha a memória, sucessivas, demonstrando que se fotografou o aparelho no curso de seu deslocamento. Também o Disco Voador fotografado do Alto da Boa Vista ( O Cruzeiro de 16 de agosto de 1958) tinha a mesma forma daquele com o qual mantive contato. Todos os dois, aliás, tanto o da Ilha de Trindade, como o fotografado no Alto da Boa Vista, são idênticos, quanto a forma, ao que tive oportunidade de desenhar e correspondem ao que conheci nas praias de São Sebastião em 1956, em 16 de junho, ocorrência divulgada em 1957, 3 semanas antes da data que havia sido ajustada com os tripulantes para um novo encontro. Esta deveria realizar-se no dia 12 de agosto de 1957, quando, já porque o Cel. Coqueiro, na presença do Dr. Gabriel Alca, do irmão deste, de um escrevente do 5° Tabelião de Santos e do meu próprio filho, depois de ele, Cel Coqueiro, dizer, frente ao desenho que fiz daquele aparelho, que nos arquivos da FAB, havia fotografia idêntica ao desenho, disse textualmente:

“Eu, se fosse o senhor, não iria a este encontro. Terei lá 2 (dois) esquadrões de caça a jato, para receber o disco voador” e já porque, ainda a véspera do dia 12 de agosto de 1957 estivesse eu ocupado com a morte da mãe do meu sogro, e também esgotado com a atenção que tive que dar a repórteres de todo o país, quer durante o dia, quer durante a noite, e as vezes madrugada adentro, e ainda pela circunstância de se anunciar que a grande massa de povo se deslocava a São Sebastião, resolvi não ir ao local do encontro.

Mas soube por pessoas que deram testemunho público, na TV Tupi da Capital (São Paulo) que o disco voador passou por São Sebastião, de modo só para mim significativo, pois passara na praia de Baraqueçaba, onde se localizavam as Terras que o meu Luis Rodan, disputava judicialmente, no Forum da Comarca de São Sebastião, contra seu sócio Felipe Genciano Bueno, guarda da Alfândega de Santos.. Viram aquelas testemunhas o aparelho sair por trás da Ilha Bela, e tomar a direção da praia de Baraqueçaba, como contaram na TV Tupi, indicando ainda nomes de outras pessoas que presenciaram este fato. Aliás, estas pessoas gravaram em aparelho próprio as tentativas de ligação telefônica para São Paulo, quando estiveram em São Sebastião e com o objetivo de informá-la de que tinham visto o aparelho em São Sebastião, a praia de Baraqueçaba. Não conseguindo a ligação telefônica com a Tupi, obtiveram-na com a Rádio Cultura de São Paulo e chamaram pelo Sr. Paulo Mansur e dali responderam que este não estava, desligando logo o telefone, enquanto os interessados ficavam dizendo “alô… alô…”. Tudo se ouve perfeitamente na gravação que a despeito de ter sido levada, posteriormente a Tupi de São Paulo, não foi por esta irradiada, como se pediu e esperava, porque foi prometido às testemunhas.

Porque o senhor não relatou tudo isto à Imprensa? Ou não fez publicações a respeito?

Não deixei de, verbalmente, fazer as referências a tais fatos, a um número restrito de pessoas. Mas a divulgação ampla não a fiz porque contava se não com o desinteresse de muitos, com o descrédito de quase todos, quanto aos Discos Voadores, assunto que para mim era de suma importância, mas para cujo trato sentia que muitos poucos estavam habilitados. Nada escrevi, em tal sentido, porque como se anunciava, tudo teria objetivo de propaganda livresca, ou de lançamento pessoal com fins políticos. A maneira pela qual o assunto foi tratado pela imprensa, de um modo geral, se orientou no sentido de ridicularizar ou comprometer a minha pessoa, pela deturpação dos fatos e a atribuição de ouros que não referi, tudo isto, parece, que para confundir a opinião pública, que tinha na ocasião o direito de ser perfeitamente esclarecida. Dada a realidade do fato, este mereceria chegar ao conhecimento do povo sem alterações, e sem que outros propósitos ocultos ou incompreensíveis, viessem a prejudicar o exame criterioso da matéria, que aliás não era desconhecida em nosso país. Por que não são publicadas as fotografias existentes nos arquivos da Força Aérea Brasileira, que as tem, segundo informação do Cel. Coqueiro, em presença do Sr. Gabriel Alca e outros dando-se à publicação, o caráter de repertório sobre Discos Voadores?

O que mais lastimo é que pessoas que julgava cultas, se revelassem incapazes de admitir o assunto, ao menos com a seriedade do pesquisador que admite a hipótese. Desta forma toda a ilustrada convicção contrária à realidade do fato, vinha autorizada e consagrada no sorriso estúpido.

Haveria coincidência entre a descrição do aspecto do Cosmo feita por Gagarin com as que foram feitas pelo senhor?

Há inteira concordância entre a descrição de Gagarin e a que foi vários (4) anos antes, o que pode ser verificado do respectivo confronto das declarações daquele cosmonauta, divulgadas na Imprensa, e as que fiz publicar no natal de 1959, na revista “Monismo”, no Núcleo Ubaldino de Metafísica a pedido. A publicação referente a Gagarim pode ser encontrada na 1ª edição da Folha de São Paulo, de 14 de abril de 1961. Não é possível conforme o afastamento da Terra, seja muito grande, saber-se onde está o Sol, pela simples procura de sua luz típica, alaranjado carregando, próximo a Terra, cor de ouro a cerca de mais ou menos 200 km. de afastamento e, depois de um afastamento muito maior, não se vê mais tal cor na luz do Sol, não se sabendo mais o que seja ou não, e onde esteja o nosso Sol, tranqüilizador para quem se afasta da Terra.

 

A cidade de São Sebastião, destacada em vermelho no mapa de São Paulo.

 

João de Freitas Guimarães.

 

Representação dos momentos iniciais do contato.

 

Tipo físico dos tripulantes do caso João de Freitas Guimarães.
João de Freitas Guimarães na época do seu contato. No lado esquerdo, o desenho por ele feito representando o objeto e elementos internos do aparelho. Fotografia do acervo original da SBEDV.

 

João de Freitas Guimarães fazendo um desenho do objeto por ele observado para o jornalista João de Freitas Guimarães.
Representação do disco voador observado por João de Freitas Guimarães.
Jornal da época noticiando o fato.

Referências:


  1. BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
  2. PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
  3. Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 04
  4. Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 18
  5. Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 19-20
  6. Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 22-23
  7. Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 31-35
  8. Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 1975
  9. SBEDV. Contatos com extraterrestres no Brasil. Revista UFO, Campo Grande, nº 2, p.15 p.17, abril 1988.
  10. EQUIPE UFO. Uma viagem ao espaço dentro de um disco voador, Revista UFO, Campo Grande, nº 11 p.11, agosto 1990.
  11. Documentos da Força Aérea Brasileira sobre o Caso João de Freitas Guimarães
  12. http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/classicos.htm
  13. http://www.portalufonet.com/news/ufos_nos_oceanos.htm
  14. http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=987
  15. http://www.interstellar-travel.com/library/humanoids/3-GC64-1.cfm
  16. http://ufoactivity.blogspot.com/2007/09/espcies-j-classificadas-parte-1.html
  17. http://zetas.bloguepessoal.com/20054/Abduzidos-e-contactados-diferenca-basica/
  18. http://www.mensageirosdoceu.net/contatos04.html
  19. http://www.amora.cap.ufrgs.br/amadis_amora_projetos/paginas/projeto_348/abduzido_um_homem.htm
  20. http://www.bluebookarchive.org/page.aspx?pagecode=MISC-AFOSR4-388&tab=2

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