Barbudinhos
Então ele pôde ver melhor seus agressores: dois pequenos, de 1,40 m de altura, olhos assimétricos – o esquerdo mais alto que o direito, barba e cabelos negros, muito compridos. Eles usavam calção curto com desenhos variados, blusa branca, de mangas sem botões e pequenas botas pretas. A pele do rosto e da parte visível das pernas era clara, de aparência idêntica à humana.
Ele atracou-se com um deles rolando pelo barranco. Durante a luta eles comunicavam-se entre si em uma linguagem desconhecida. Deram-lhe 3 socos na orelha e ele não conseguiu acertar nenhum. Os baixinhos eram extremamente ágeis e tinham muita força: vendo que não poderia vencê-los “na raça”, Luiz Flauzino levantou-se ofegante, e aplicou-lhes uma rasteira derrubando os dois de uma só vez, um sobre o outro. Surpresos os pigmeus se levantaram e disseram em Português:
“- Vamos embora… Com este nós não podemos”.
Eles entraram pelo mato, sem muita pressa. Passado o primeiro susto o lavrador dispôs-se a persegui-los.
“- Eu queria pegá-los e amarrá-los um ao outro pelos cabelos”.
Mas, ao passo que os dois se distanciavam calmamente, Flauzino não conseguia alcançá-los mesmo correndo, pois os emaranhados de cipós dificultavam a caminhada. No entanto, os baixinhos caminhavam com a maior facilidade e não romperam o cipó uma vez sequer.
“Nervoso” fica nervoso
Outro detalhe interessante foi a atitude do cão, chamado Nervoso. Ele era muito inteligente e obediente. Ao aplicar a rasteira nos dois pequenos Luiz gritou ao cachorro que atendeu de imediato e avançou contra os homenzinhos, mas antes de atingir os dois rolou pelo chão uivando e ganindo. Quando os estranhos foram embora, Nervoso continuou a rolar no chão, embora sem ganir e uivar. Só depois que Luiz Flauzino apanhou o embornal, foi que o animal se acalmou ficando em pé dificuldade, como se estivesse tonto. Dava alguns passos e parava. Diante disso, seu dono deixou-o e seguiu caminhando para o trabalho. Dois quilômetros adiante, Nervoso o alcançou, mas ainda demonstrando tontura.
Antes de chegar ao plantio, Luiz encontrou seu chefe, o Sr. Waldir Couto, na estrada. Este o mandou voltar à cidade e dar parte à delegacia de polícia. A meio caminho, foi alcançado pelo Dr. Claude, que já estava inteirado do assunto e convidou-o a subir na perua que dirigia.
Na delegacia ele contou o ocorrido e em companhia do Dr. Claude, e de mais cinco policiais, voltou ao local onde encontraram vestígios de luta. Os policiais não conseguiram entrar no mato mais de 8 metros, tal o emaranhado de cipós.
Um mês depois da ocorrência, Nervoso morreu. Enquanto esteve vivo ele evitou passar pelo local do incidente. Contornava a estrada, por cima ou por baixo quando chegava perto.
D. Maria Vital de Oliveira, esposa do lavrador, ao ser questionada respondeu:
“- Flauzino saiu antes das cinco horas e só voltou para casa à noite, todo amolado, todo nervoso, com a orelha vermelha porque tinha levado uns tapas no ouvido”.
Referências:
- DURRANT, Henry. Primeiras investigações sobre os humanóides extraterrestres. Tradução de Luzia D. Mendonça. São Paulo: Ed. Hemus,1980.
- BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 74-79
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores – Edição 1975
- http://users.skynet.be/sky84985/chron18.html
- http://users.skynet.be/sky84985/a1970.htm
- http://anakinovni.ovh.org/1969.htm
Comment (1)
Parece que o nervoso se acalmou de vez no final das contas