
O Alien de Falkville
Em 1973, o policial Jeff Greenhaw respondeu à um chamado de uma mulher que havia visto uma nave que havia pousado em um campo na cidade de Falkville, Alabama. Greenhaw não conseguiu localizar nenhuma nave, mas enquanto estava na área viu uma estranha figura parecida com um robô se aproximando da sua viatura, chegando a 3 metros de distância.
Neste artigo:
Introdução
Na noite de 17 de outubro de 1973, o jovem chefe de polícia de Falkville, Jeffrey Greenhaw, provavelmente esperava uma noite tranquila em casa após um longo dia de trabalho. Em vez disso, ele receberia uma ligação telefônica, por volta das 22h30, que mudaria sua vida para sempre. Uma moradora da região relatou que avistou algo estranho no céu, que pousou em uma pradaria de propriedade de Bobby Summerford, nos arredores, à oeste da cidade. Greenhaw, respondeu a um chamado e se dirigiu para o local indicado.
Seu primeiro pensamento foi que havia recebido um trote.
Greenhaw tinha 23 anos. Era formado pela Academia Policial do estado do Alabama e foi eleito pela comunidade local como chefe de polícia em janeiro daquele ano.

O policial Jeffrey Greenhaw, protagonista do caso.
Ele não tinha qualquer interesse sobre a questão ufológica e debochava dos relatórios que a polícia local já havia feito, referente à aparições de OVNIs na região de Falkville, uma pequena cidade, na época com 1.200 habitantes.
“Já tinha ouvido falar de relatórios anteriores sobre oss OVNIs, feitos por unidades de patrulha do condado e do Estado. Porém, eu ria deles até esta noite. Como já tinha ouvido falar de OVNIs, eu trazia comigo uma máquina Polaroid. Porém eu não sabia o que poderia ver ou encontrar assim de improviso, que pudesse ter algum interesse para o meu trabalho”.
Essa máquina Polaroid havia sido adquirida por ele, para obter provas fotográficas das infrações por ele atendidas no exercício da sua profissão.
Ao chegar ao local, ele deu uma volta pelas estradas de cascalho da região, sem ver qualquer objeto estranho. Em dado momento, os faróis da viatura iluminaram algo metálico vários metros à frente do veículo. Tinha a forma aparentemente humana, aparência metálica e no meio da estrada.

As Quatro fotografias feitas pelo policial
Greenhaw parou o veículo, desceu da viatura e saudou amistosamente o estranho, sem obter qualquer resposta, embora ele estivesse visivelmente se aproximando.
Era uma figura estranha, com um traje mais estranho ainda.

A primeira fotografia.
Ele sacou sua câmera Polaroid e fez a primeira fotografia, quando o estranho ser estava a aproximadamente 15 metros de distância. Outra fotografia foi feita quando o ser estava a 6 metros de distância.
“No momento em que me encontrei com a criatura, nesse preciso momento, tive uma vontade incrível de fugir. Só que eu estava nervoso e tive medo de me mexer. Nem tive tempo de pensar na minha arma, porque o sujeito metálico não mostrava qualquer indício de hostilidade. Apesar de tudo, acho que pensei nisso, mas eu tinha medo do que pudesse suceder se eu pegasse o meu revólver. A partir desse momento senti-me bem de novo. Apenas deixei passar o tempo para ver o que ia se passar e depois acabei tirando mais duas fotos”.
As duas outras fotografias foram feitas quando a criatura estava a 3 metros de distância da viatura.

A segunda fotografia.
Enquanto retirava as fotografias da Polaroid, a estranha criatura virou-se e se afastou. Rapidamente, Greenhaw acionou o pisca azul da viatura e ligou o farol lateral, apontando na direção da criatura, que corria pela estrada, em direção à Lacon, situada 6 Km ao sul de Falkville.
“Naquele momento, eu alcancei e liguei as luzes azuis do carro patrulha e vi o quão reflexivo o material realmente era. Então, quando olhei para trás, ele estava se afastando de mim, então decidi persegui-lo e, se fosse preciso, atropelá-lo. Isso também não aconteceu.”
Então, ele entrou na viatura com a intenção de abordar o suspeito e percebeu que ele corria de forma incomum, diferente do que uma pessoa normal correria.
“Ele corria de um modo esquisito, com movimento de balanços de ambos os lados. Seus braços baixos, colados ao corpo e parecia ter molas sob os seus pés para o acionar. Conseguia cobrir com cada passo, por volta de 3 metros. Entrei na viatura para o perseguir”.

A terceira fotografia
“Não estava se movendo como você ou eu nos moveríamos. É como se tivesse molas nos pés ou algo assim.”
Nesse momento ele percebeu que o estranho poderia estar ligado ao relato de OVNI recebido na central de polícia pouco antes.
Greenhaw perseguiu a figura em seu carro de patrulha e, embora tenha atingido 35 mph no campo em que estava, não foi rápido o suficiente para pegá-lo.
“Na minha excitação, acelerei brutalmente a minha viatura de patrulha. O automóvel derrapou, deslizou para o meio da estrada, ficando em posição transversal e acabou parando em uma fossa. Retomei o controle do automóvel, fiz marcha à ré, endireitei-o e tirei-o fora da poeira da estrada de cascalho”.
No meio dessa manobra, Greenhaw perdeu a criatura de vista. Ele vasculhou a área com o farol móvel, iluminando os campos, as pradarias e a vegetação, sem encontrar nada de anormal.

A quarta fotografia.
Ele então retornou para o posto policial, onde se encontrou com o guarda noturno que iria assumir seu posto.
“Depois disso, as coisas ficaram tão estranhas. Isso não era real. Não estava realmente acontecendo, mas estava acontecendo comigo. Por que eu?“
Análise das fotografias
A partir do relato e das fotografias é possível estimar que a criatura tinha aproximadamente 1,8 m de altura. Seu traje era flexível e composto de uma só peça, semelhante à um escafandro feito de chapas metálicas reluzentes e com mangas compridas.
A cabeça estaca coberta por um capacete, com uma pequena antena na parte superior. Não foi possível perceber detalhes por trás da viseira, daquilo que seria o rosto, embora surgissem especulações sobre uma espécie de olho elétrico rotativo por trás da viseira. Em nenhum momento o policial ouviu sons.

O policial, no local do fato, indicando como tudo aconteceu.
O deslocamento era rígido e silencioso.
“Parecia que sua cabeça e pescoço eram meio que feitos juntos… ele era realmente brilhante, algo como esfregar mercúrio em níquel, mas tão suave quanto vidro — ângulos diferentes dão iluminação diferente. Não acredito que fosse papel alumínio… Ele estava correndo mais rápido do que qualquer humano que eu já vi.”
A posição da criatura nas fotos é quase a mesma, com poucas variações. Os braços estendidos e as pernas mostram-se afastadas. Os joelhos levemente virados para dentro, o tronco levemente inclinado, sugerindo um equilíbrio instável.
A análise também descartou a possibilidade de falsificação na imagem original, descartando truncagem.

O policial no local do caso indicando como o fato ocorreu.
Consequências
Dois dias depois, em 19 de outubro de 1973, Greenhaw foi intimidado por pessoas que enviaram cartas anônimas, além de chamadas telefônicas, ridicularizando o policial e sua família, chamando-o de louco, idiota e mentiroso.
Em 21 de outubro, o motor de seu carro simplesmente explodiu, sem uma causa aparente.
Em 24 de outubro, sua esposa saiu de casa e dias depois, em 29 de outubro, pediu o divórcio.
Em 9 de novembro, Greenhaw já estava morando em outro endereço, que misteriosamente pegou fogo. Ufólogos suspeitam que o incêndio foi criminoso, na tentativa de destruir as fotografias.

O trailler onde ele morou após o incidente misteriosamente pegou fogo.
Em 14 de novembro, alguém colocou no para-brisas de seu carro um aviso de seu falecimento, como um claro aviso para as consequências de expor o incidente.
Ao longo desse período, o prefeito, o conselho municipal e o próprio xerife nada fizeram em prol de sua segurança e até viraram-se contra ele.

Croqui representando o estranho ser.
Diante das pressões, ele pediu demissão em 15 de novembro daquele ano.
Greenhaw tinha as quatro fotos que tirou em um lugar seguro por vários anos após o encontro, mas quase 10 anos depois da data, alguém invadiu sua casa e roubou as quatro fotos. Ele registrou um boletim de ocorrência em 1983, sobre a invasão. Também estavam faltando seu revólver de serviço e uma espingarda.
“Eu os tirei e olhei para eles com frequência pelos 10 anos que os tive. Pensei: ‘Isso é muito estranho’, as únicas três coisas que eu tinha comigo naquela noite, a espingarda no carro, o revólver de serviço e as fotos; todos os três desapareceram”.
Greenhaw raramente dá entrevistas sobre aquela noite.
“Eu praticamente me afastei do público por anos. Pessoas que deveriam ser minhas amigas. A única coisa que descobri é que eu realmente não conseguia confiar em ninguém. Eu me afastei, fugi e fui a lugares para tentar fugir disso.”
Greenhaw e sua esposa, cujo casamento foi refeito, criaram cinco filhos, três dos quais foram adotados.
“Eu me tornei uma pessoa que nunca sonhei que seria por causa do que aconteceu. Isso me deixou duro, mas também me fortaleceu. Cheguei perto de perder minha sanidade, mas minha esposa e Deus me impediram de perder minha sanidade. Essa é a única coisa que me manteve firme. Ainda acredito na vida após a morte e, em um ponto, não acreditava que houvesse outra fonte de vida no universo, mas isso realmente mudou.“
Greenhaw nunca buscou ganho financeiro com o encontro. Ele manteve-se fiel aos seus relatos daquela estranha noite que tornou sua vida incrivelmente difícil e o deixou isolado e ridicularizado por muitos.

O local do caso atualmente.
Com informações de:
- DURRANT, Henry. Les Extraterrestres. Edição 8, p. 14-18, out. 1978.