Esta seção possui imagens de animais e de uma pessoa, mortos e mutilados em circunstâncias estranhas. Se você é sensível à esse tipo de conteúdo, acesse outros casos em nossa seção Casos Ufológicos.
Em setembro de 1993, a Revista UFO, em sua edição n° 25, publicou uma matéria sobre um homem que havia sido encontrado com estranhas marcas de mutilação em seu corpo, semelhante àquelas encontrada em casos de mutilações de animais em todo o mundo, freqüentemente atribuídas à fenomenologia de natureza ufológica, ou seja, aos tripulantes de OVNI`s. A matéria, de autoria de Encarnación Zapata Garcia, uma espanhola, radicalizada brasileira, percorreu o mundo, sendo aceita por uma parte da comunidade ufológica internacional e rejeitada por outra. O caso, polêmico nas comunidades investigativas ufológicas, veio a ser denominado “Caso Guarapiranga”.
A Revista UFO ainda publicou duas outras matérias a respeito do caso, nas edições n° 32 e n° 37, de setembro de 1994 e abril de 1995. Nelas, Encarnación defende-se dos ataques céticos de ufólogos nacionais e internacionais. Alguns anos mais tarde, a Revista Arquivo EXTRA n° 1, de agosto de 1997, editada pelo ufólogos irmãos Mondini e Encarnación Zapata Garcia publicou uma matéria sobre o mesmo caso, praticamente repetindo a história, sem maiores detalhes.
Recentemente o caso voltou a ser debatido nos meios nacionais, sendo que desta vez a mesma Revista UFO apresenta a investigação de Claudeir e Paola Covo (conhecidos opositores do caso) os quais afirmam ser o caso uma fraude. Seus estudos baseiam-se em fatos irrefutáveis, segundo crêem Claudeir e Paola, o que praticamente comprova a opinião deles. De qualquer forma, alguns pontos ainda ficaram sem explicação, algumas perguntas ficaram sem respostas e algumas alegações de ambos os lados permanecem questionáveis.
Este texto corre o risco de ferir o ego de alguns, mas vamos, de qualquer maneira, apresentar aqui os fatos para que você conheça todos os detalhes e intrigas relativas a este caso. Este artigo também poderá ser alterado com novas adições, – conforme a ocorrência casual de novas evidências que precisem ser mencionadas. Caso ocorra alguma alteração esta será devidamente registrada no fim do texto, com o decorrer do tempo.
Decidimos expor, inicialmente, os pontos favoráveis ao caso, demonstrando que realmente existem fatos não explicados associados a ele, e a sua semelhança com as mutilações de animais. Em seguida iremos apresentar as alegações contrárias à legitimidade do caso, as quais foram demonstradas através da pesquisa de Claudeir e Paola Covo. Em seguida, faremos alguns comentários finais.
O Surgimento do Caso – Versão de Encarnación Zapata Garcia
Encarnación Zapata Garcia tomou conhecimento do caso através do conceituado médico paulista, o dermatologista Rubens Góes, que obteve informações dele através de seu primo (Rubens Silvestre Marques ) perito criminal do Governo de São Paulo, na época. Rubens Góes mostrou a Encarnación Zapata, as fotografias do corpo de um homem estranhamente mutilado, em cujo cadáver mutilado, ele percebera a semelhança com as marcas encontradas em animais comprovadamente mutilados por tripulantes de OVNI`s e registrados em todo o mundo pela casuística ufológica. Eram sete fotografias, coloridas do corpo do mutilado. Encarnación, então, ligou para o Dr. José Roberto Cuenca, promotor de Justiça do Estado de São Paulo, o qual era responsável pelo caso.
Foi então marcada um dia para uma entrevista. Através do Dr. José R. Cuenca, Encarnación quase conseguiu a fortuita exumação do cadáver. Infelizmente, ele já havia sido exumado e transferido para outro cemitério pela família do morto. Dois meses depois, entretanto, o Dr. Cuenca conseguiu localizar o processo do caso, e colocou-o à disposição de Encarnación.
Segundo a pesquisadora, o documento revelava que o cadáver fora encontrado em 29 de setembro de 1988, vestindo apenas uma cueca. Ele teria 40 anos e apresentava várias marcas pelo corpo devido à ação de urubus. Foi, então, instaurado inquérito policial para investigar-se o caso. O Boletim de Ocorrência (B.O.) afirmava que não haviam sinais de violência ou luta corporal.
Ainda, segundo Encarnación, o Corpo de Bombeiros improvisou uma maca para a retirada do corpo do local. Esta maca aparece no fundo das referidas fotografias. O Laudo do Corpo de Delito, também adquirido por Encarnación, trazia informações importantes a favor da legitimidade ufológica do caso.
A partir desse ponto iremos apresentar algumas fotografias para que todos possam ter uma idéia das características de uma mutilação animal clássica, com alguns comentários sobre elas. Em seguida apresentaremos as fotografias do caso em questão para que se possa analisar e comparar com as mutilações clássicas. Abaixo de cada fotografia do cadáver transcreveremos os respectivos trechos do laudo de necropsia realizado no cadáver.
As fotografias anteriores nos dão uma idéia de como são as marcas deixadas nos animais. Agora comparemos com o corpo encontrado no Caso Guarapiranga.
Ainda segundo Encarnación uma Equipe denominada “F” teria investigado o caso. O delegado responsável por esta investigação uma carta ao diretor do Instituto Médico Legal (IML). Na carta lê-se: “Com referência ao Laudo n° (omitido), que reporta o exame necroscópico realizado no corpo da vítima, constata-se, dentro das perquirições médicas, a existência de hediondo crime. Contudo, aflora a dúvida, acerca da causa do exício, pois descreve-se a possibilidade de ter ocorrido manobra vagotônica e, conforme consigna-se no referido Laudo, vísceras foram retiradas foram retiradas do corpo mediante aspiração. Assim, faz-se mister parecer médico sobre o tipo de morte mencionada e instrumentos utilizados (1) Pelas lesões observadas, que tipo de instrumento poderia ter sido usado para causar a morte? Que tipo de instrumento causaria a aspiração referida? (2) As manchas que circundam os ferimentos caracterizam reação vital? (3) Poderia ter ocorrido a ação de animais junto ao corpo? (4) Existe nos registros da Medicina Legal ocorrências semelhantes?” Os médicos, segundo Encarnación, não puderam explicar as manchas de coloração escura que circundavam os ferimentos.
O Caso Guarapiranga permaneceu um mistério por vários anos. Os debates sobre o caso continuaram a ocorrer, o que levou Encarnación a escrever outra matéria para a Revista UFO, publicada na edição n° 32, de setembro de 1994. Nesta matéria ela não acrescentou nada de novo ao caso. A Revista UFO publicou ainda outra matéria sobre o caso na edição n° 37, de abril de 1995, onde Encarnación rebateu algumas críticas sobre o caso recebidas.
Ela cita Antônio Hunneus, que distorceu todo o caso em um artigo publicado nos Estados Unidos. Também nesta edição, Encarnación afirma ter estado em uma reunião na casa do ufólogo Claudeir Covo, cujo objetivo era a reestruturação da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil (ANUB). Nesta reunião Claudeir apresentou à Encarnación um delegado que a notificou sobre o Dr. Desgualdo que, segundo ele, havia realizado estudos sobre este incidente em particular um ano após o aparecimento do cadáver. Ele afirmava que a matéria publicada na Revista UFO era puro sensacionalismo e que o Dr. Desgualdo havia exumado o cadáver e o (re?)colocou no mesmo local da represa durante três dias, donde foi constatado que animais predadores atacaram o cadáver. Ele ainda citava fotografias que alegava comprovar o que dizia. No entanto, o Dr. Desgualdo, na realidade, só tomou conhecimento do caso três anos depois de ocorrido. Encarnación entrevistou o Dr. Desgualdo após esta reunião, e o mesmo desmentiu as informações dadas pelo delegado presente na mesma. O Dr. Desgualdo afirmou que, realmente ocorrera uma experiência deste tipo, mas que a mesma se tratava de um cadáver de cachorro e não do infeliz encontrado em 1988.
No corpo do cachorro foram feitas incisões e cortes semelhantes aos que o cadáver apresentava. Ele foi colocado no mesmo local onde fora encontrado o moribundo. Em pouco tempo o cadáver do cachorro foi atacado e devorado. Posteriormente Encarnación entrevistou outro envolvido com a experiência, o qual reafirmou o que foi dito pelo Dr. Desgualdo. Ele acrescentou apenas que, em sua opinião, acreditava que o cadáver realmente tinha sido atacado por predadores e a queimadura existente teria sido provocado por um raio. Porém, Encarnación cita em sua matéria que nos autos da polícia não constam declarações sobre tempestades ou coisas do gênero.
Caso Guarapiranga – Realmente Verdadeiro? (Versão de Claudeir Covo e Paola Lucherinni)
O trecho a seguir foi retirado do site do INPU, idealizado por Paola Lucherinni Covo. Nesta transcrição não foi alterado nem uma vírgula em relação ao original. Apenas não apresentaremos as fotografias constantes no texto. Estas fotos estão disponíveis no site do INPU (http://www.inpu.hpg.ig.com.br/index.htm), juntamente com o texto aqui reproduzido. Aconselhamos que o visitante acesse o site e veja as fotografias da pesquisa. Estas imagens também estão disponíveis nos artigos da Revista UFO, de autoria de Claudeir e Paola, citados ao final desta página.
Caso Guarapiranga (Criando Caso)
Por:
Claudeir Covo
Paola Lucherini Covo
Tânia da Cunha
Em setembro de 1993, a Revista UFO no 25, com chamada de capa, publicou um artigo de autoria de Encarnación Zapata Garcia, com o título: “Será Essa a Temida Seqüência das Mutilações de Animais?”, envolvendo a pesquisa sobre o corpo de um homem que foi achado morto, às margens da Represa Guarapiranga, em 29.09.1988. Um ano depois, a Revista UFO no 32, setembro/1994, voltava a publicar um novo artigo, de autoria da mesma pesquisadora, com o título: “Caso Guarapiranga – Continuam as Discussões”.
Esse artigo descreve o corpo de um homem com muitas mutilações. Estava sem os olhos, sem as orelhas, sem os lábios, sem o saco escrotal, sem o ânus e sem as vísceras internas. O corpo apresentava algumas perfurações no ombro direito, no ombro esquerdo, na coxa esquerda, no abdômen e nos pés. Encarnación, após examinar atentamente as fotos com uma lupa, conseguiu ter acesso ao Processo e entrevistou várias pessoas, principalmente o médico legista que fez um laudo extremamente detalhado.
Depois de um longo tempo de pesquisa, e após comparar com os casos de mutilações de animais na Ufologia, ela chegou à conclusão de que aquele homem foi mutilado e morto por tripulantes de discos voadores. O primeiro e único caso nessas circunstâncias.
Em pouco tempo esse caso já estava em muitos “sites” da Internet. Quando apareceu a onda do “chupa-cabras”, novamente o caso voltou à baila, agora como sendo um ataque desse “terrível” predador, que do ponto de vista do INFA e do INPU, são só ataques dos nossos animais predadores, muito bem conhecidos, tais como cachorros domésticos, cachorros do mato, jaguatirica, onça suçuarana, etc.. . Assim, como ataque de tripulantes de discos voadores ou como ataque de chupa-cabras, o Caso Guarapiranga também foi publicado no jornal Notícias Populares (27.04.97), na revista Extra (agosto/97) e na Revista JÁ, encarte do jornal Diário Popular (20.07.97).
Outras estranhas ocorrências também foram levadas para a casuística ufológica, sem uma pesquisa mais aprofundada. Um dos casos envolveu o agricultor Olívio Correia, de Estância Velha, no Rio Grande do Sul, em julho/1995. Esse agricultor tinha problemas mentais. Antes de retornar para casa, Olívio passou várias horas bebendo cachaça. Completamente “mamado” ele foi para casa e deve ter desmaiado no meio da mata. Talvez tenha entrado em coma alcoólica. Quando acordou, estava sem os dois globos oculares. A própria Polícia verificou a hipótese de ataques por urubus. Depois verificou a hipótese de ter ocorrido roubo de órgãos. A polêmica ficou maior ainda quando o Instituto Médico Legal de Porto Alegre concluiu o laudo, informando que os olhos foram retirados cirurgicamente. Também foi cogitada a possibilidade de magia negra. Posteriormente, o Dr. Marco Aurélio Becker, presidente do Conselho Regional de Medicina, afirmou que não foi utilizada uma técnica médica. Assim, algumas pessoas acabaram publicando que ETs haviam roubado os globos oculares do Olívio. Um ano depois, o Inquérito Policial concluiu que os olhos do agricultor realmente haviam sido arrancados por predadores naturais.
Um outro caso que também foi parar no meio ufológico, sem uma pesquisa mais detalhada, como sendo um ataque de tripulantes de discos voadores, envolveu a vítima Alzira Maria de Jesus, que em 24.06.1999, na cidade de Santa Izabel, relativamente próxima de São Paulo, foi encontrada morta na cama, sem o rosto. Algumas autoridades disseram que a pele, a carne, o nariz, a língua, os olhos e a orelha esquerda tinham sido retirados com precisão cirúrgica. Os dois médicos legistas do Instituto Médico Legal, que assinaram o Laudo no 473/99, afirmaram que a senhora morreu de pneumonia bilateral e um choque séptico e que sua face foi roída por roedores.
Sempre que ocorre um apagão (black out), como o recente em 21.01.2002, sempre recebemos dezenas de telefonemas perguntando se pode ser interferência de algum disco voador. Não temos dúvidas que o fenômeno ufológico é real e compete também aos cientistas pesquisarem os fatos. Agora, achar que tudo que acontece é culpa dos tripulantes de discos voadores é um enorme exagero. Em outras palavras, têm pessoas que vêem disco voador em tudo e a realidade não é bem assim. Todo os seres humanos têm as suas limitações, mas dentro dessas limitações, é muito importante pesquisar um caso profundamente, sem se envolver emocionalmente. Muitos casos ufológicos do passado, hoje, sabemos que foram mal pesquisados, ou que o pesquisador “forçou a barra” ou ainda deram um “jeitinho” de transformar em casos ufológicos autênticos. Muitos pesquisadores dos Estados Unidos já declararam que diversos casos de abduções de lá, nunca ocorreram e sim que o hipnólogo induziu a testemunha de que ela foi abduzida. É lamentável, mas é verdade.
No Caso Guarapiranga em específico, a Imprensa divulgou muitas coisas distorcidas. Devido às essas distorções, bem como os casos resumidos acima, resolvemos reabrir este caso para tirarmos algumas dúvidas. Cansaram de publicar que o processo ficou escondido por muito tempo do público. Cansaram de publicar que as fotografias eram secretas. E muitas outras distorções. Não aconteceu absolutamente nada disso. O Processo é público e correu como tantos outros nos trâmites da Lei. Como envolveu uma pessoa desconhecida, a Imprensa não deu importância. É a mesma coisa com os recentes seqüestros relâmpagos. Foram centenas nos dois últimos anos, mas a Imprensa só deu destaque para aqueles que envolveram pessoas famosas.
Logo que o artigo foi publicado na Revista UFO, em setembro/1993, tomamos conhecimento que a 25a Delegacia de Polícia (DP) tinha concluído que o corpo de tal pessoa havia sido mutilado por urubus e ratos. Ficou a dúvida. Tripulantes de discos voadores? Ritual satânico? Auto mutilação (insano)? Ratos e urubus? Só uma investigação mais detalhada poderia dar as respostas corretas.
Devido ter passado muitos anos, foi muito difícil localizar as pessoas envolvidas e os documentos que envolveram o Processo, e que foram publicados, foram totalmente “censurados”. Se o Processo é público, porque os documentos foram censurados? Foram censurados o endereço, os números do Boletim de Ocorrência (BO) e dos Laudos, o nome correto da Represa (Billings), os nomes dos Delegados de Polícia, dos Peritos Criminais, etc…
Na realidade, a primeira surpresa surgiu em 15.10.1997, no Programa do Ratinho, quando o pesquisador e jornalista Saulo Gomes, que também investigou o Caso Guarapiranga, anunciava em primeira mão, para todo o Brasil, que o caso ocorreu na Represa Billings e não na Represa Guarapiranga.
Porque não houve pesquisa exatamente no local onde foi encontrado o cadáver? Quem encontrou o corpo e em que circunstâncias? O que as testemunhas, a Polícia e os Bombeiros encontraram no local?
Assim, iniciamos a nossa pesquisa. A vítima, o Sr. Joaquim Sebastião Gonçalves, era chagástico (Mal de Chagas) e epilético. Tomava Gardenal, um remédio muito forte. Lamentavelmente, bebia muito. Quando morreu, tinha 53 anos de idade. Ele não morava próximo do local onde foi encontrado morto, mas sempre ia lá pescar. Estava desaparecido há três dias. Quando chegou no local, no Jardim Recanto do Sol, no Bairro Bororó (ou Bororé), região do Grajaú, São Paulo, SP, em um dos braços da Represa Billings, o Joaquim tirou a roupa, ficando só de cueca. Colocou a roupa em uma maleta e escondeu no meio da mata. Atravessou um braço da Represa Billings, uns 80 metros, e foi pescar do outro lado. Contornando o braço da represa, é possível chegar ao outro lado por terra. Com a mistura do remédio com álcool, ele deve ter desmaiado no meio da mata. Provavelmente teve um mal súbito. Sem ninguém para socorrer, o corpo lá ficou à mercê dos ratos e dos urubus, em um período aproximado de 24 horas. Como ele ficou “apagado”, sem apresentar reações, conseqüentemente, ele foi atacado vivo e devorado parcialmente pelos animais predadores.
Durante o dia, um garoto que estava caminhando na mata, caçando passarinhos com um estilingue, deu de cara com o corpo coberto de urubus. Saiu de lá rapidamente, contornou o braço da represa e avisou os moradores que tinha um homem morto do outro lado, sendo devorado pelos urubus. Um dos moradores ligou para a Polícia e a 25a DP, de Santo Amaro, compareceu no local, requisitando o Corpo de Bombeiros. Sob o comando do bombeiro Sargento Guedes, os bombeiros Sargento Elifas e o Sargento Urban chegaram no local e atravessaram o braço da represa com o auxílio de um barco. Como haviam vários curiosos, o Sr. Antônio Gomes Filho, morador no local e que vive de aluguel de barcos para pescadores, emprestou um barco para aquelas pessoas. Com uma lona e dois caibros, os bombeiros trouxeram o corpo de Joaquim para o lado de cá, onde a Polícia fez diversas fotos. A Dna. Ana Joaquim Bevilaqua Rosa, também moradora do local, acompanhou tudo de perto. Seu irmão, o Sr. Alcides Bevilaqua Joaquim, também acompanhou tudo, mas de longe.
Essa ocorrência foi registrada no BO no 2.429/88, pelo Delegado de Polícia Dr. Oswaldo Borges Profeta. O Inquérito Policial (IP) recebeu o no 381/88. À pedido do 25o DP, o Instituto de Criminalística (IC) foi acionado. O Dr. Édson de Carvalho R. Viegas, Delegado de Polícia Titular do IC, designou o Perito Criminal Dr. Arlindo de Camargo, o qual compareceu no local e emitiu o Laudo no 01.072/88. Esse Laudo apenas descreve o local e resumidamente os ferimentos no corpo de Joaquim, mencionando que a “causa-mortis” seria definida pelo Instituto Médico Legal do Estado (IML). Nesse Laudo foram anexadas sete fotos do corpo da vítima.
O Laudo de Exame de Corpo de Delito (Exame Necroscópico), de no 645/88, assinados pelos médicos legistas Dr. Jorge Pereira de Oliveira e Dr. Cláudio Roberto Zabeu, onde concluiu que a “causa-mortis” foi hemorragia aguda e múltiplos traumatismos. Descreve também que há componentes de “causa-mortis” por estímulo vagal (nervo vago ou nervo pneumogástrico). Descreve também que foi usado um instrumento cortante. Esclarece que a vítima apresenta lesões com características de reação vital, ou seja, há componente tortura. É sugestiva de “modus-operandi” a incisão em partes moles e em orifícios naturais mediante aspiração. Tal quadro deve ser manifestação comportamental de insano ou outra hipótese: ritual macabro. No final, os médicos legistas responderam quatro perguntas:
01 – Houve morte?
R.: – Sim.
02 – Qual a causa?
R.: – politraumatismos e inibição vagal.
03 – Qual a natureza do agente, instrumento ou meio que a produziu?
R.: – Agente mecânico.
04 – Foi produzida por meio de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura, ou por outro meio insidioso ou cruel?
R.: – Sim, quanto ao meio empregado.
O Laudo no 10.456/88, do Exame Químico Toxicológico, analisou vinte mililitros de sangue e teve o resultado negativo.
Dr. Marco Antônio Desgualdo, da Equipe “F” da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), após receber o Laudo no 645/88, do IML, redigiu um documento ao IML, para esclarecer algumas dúvidas, no que diz respeito ao instrumento utilizado, manchas e reações vitais, e se existiam casos semelhantes. Foram feitas quatro perguntas. Na terceira, foi perguntado se poderia ter ocorrido a ação de animais junto ao corpo? A resposta nunca foi publicada. Assim, o Dr. Desgualdo novamente pediu ao IC um laudo complementar. O Dr. Edson de Carvalho Ribeiro Viegas designou o Perito Criminal Dr. Eduardo Roberto Alcântara Del-Campo, o qual fez um levantamento detalhado do local onde foi encontrada a vítima. Foi junto com o Dr. Del-Campo o Sargento Guedes, do Corpo de Bombeiros, que comandou a equipe que retirou o corpo do local.
Em seu Laudo, o Dr. Del-Campo é taxativo quando narra o depoimento do Sargento Guedes. “Disse que, ao chegar para resgatar o corpo, este estava desnudo, apenas trajando cuecas de malha, e que, sobre o corpo, havia cerca de vinte urubus, aves reconhecidamente necrófagas”. Aqui é muito importante ressaltar que os urubus estavam sobre o corpo, ou seja, em contato físico. Os urubus espetam as unhas na carne do corpo e vão comendo as partes moles. O Dr. Del-Campo requisitou o corpo de um cachorro à Prefeitura e levou para o local. Durante três dias acompanhou o que estava acontecendo. Os urubus e os ratos atacaram. Em apenas dois dias não mais havia nada. Até os ossos desapareceram. Uma das fotos do corpo desse cachorro fez parte do Processo.
O bombeiro e Sargento Guedes (Milton de Souza Guedes) também nos recebeu gentilmente em sua casa. Nos confirmou que quando chegou no local, havia uma grande quantidade de urubus comendo o corpo da vítima. Disse que isso acontece com freqüência. Disse que uns dez dias depois, ele atendeu uma ocorrência exatamente igual, agora sim na Represa Guarapiranga. Disse que narrou com detalhes ao Dr. Del-Campo o que ele viu no local quando lá chegou com a equipe. Pelos diversos buracos no corpo, a vítima perdeu muito sangue. Tentamos localizar o bombeiro Sargento Urban, que também fez parte da equipe que retirou o corpo do local. Infelizmente, devido a uma doença, ele veio a falecer há uns três anos.
O bombeiro e Sargento Elifas (Elifas Morais Alves), atualmente Segundo Tenente, declarou que realmente o corpo da vítima foi atacado por urubus. Também ficou surpreso e indignado quando contamos que tal caso foi divulgado como ataque de tripulantes de discos voadores. Disse que naquela época era comum a desova de cadáveres na beira das represas Billings e Guarapiranga. Disse que era rotina por parte do Cabo Bruno (Florisvaldo de Oliveira) fazer isso. Investigando as publicações do passado, verificamos que haviam muitos outros justiceiros, além do Cabo Bruno. Entre 1970 e 1998, foram mais de mil cadáveres nessas condições só na Grande São Paulo, sendo que uma boa parte na beira das represas já citadas.
Isso explica claramente a resposta dada pelo IML, quando o Delegado de Polícia da 25a DP, o Dr. Marco Antônio Desgualdo enviou um documento perguntando se: “Existem nos registros da Medicina Legal ocorrências semelhantes?”. A resposta foi: “Sim, existem vários casos semelhantes”. Quando este caso foi divulgado, em 1993, essa resposta foi publicada com ênfase, dando a entender que existem muitos casos de humanos mutilados por tripulantes de discos voadores, o que não é verdade.
Quando o jornal Notícias Populares (NP), que publicou este caso, em 27.04.1997, o jornalista responsável pela matéria foi até a UNICAMP (Universidade de Campinas) e mostrou as sete fotos ao Dr. Fortunato Badan Palhares. Com o título “FOTOGRAFIAS SÃO SECRETAS”, a matéria saiu assim: “As fotografias do Caso Guarapiranga, sete no total, estão escondidas em arquivos secretos da polícia de São Paulo. O NP teve acesso às fotos e aos documentos do caso através de pessoas não ligadas ao IML nem ao Instituto de Criminalística. Após recusa de chefes do IML em falar sobre o assunto, o NP pediu uma análise do caso ao médico legista Fortunato Badan Palhares. Para ele, trata-se de animais predadores, como roedores, formigas, siris, caranguejos e urubus. ”Todas as lesões ou ferimentos encontrados na superfície corporal são compatíveis com lesões produzidas por pequenos roedores”, escreveu Badan Palhares. Segundo ele, até os sinais de reações vitais no corpo (vítima estava viva quando foi mutilada) podem ser explicados: ele pode ter tido um infarto e caído em agonia por horas, sem se mexer. Os bichos começariam a atacá-lo ainda vivo”.
Na Revista UFO no 25, a pesquisadora Encarnación afirma: “Tudo indica que os urubus mencionados pelo delegado de plantão apenas sobrevoaram o corpo sem atacá-lo”. Afirma ainda: “Por outro lado, se o homem tivesse sido vítima de assassinato comum, seus restos com certeza estariam destroçados pela ação de urubus e outros carniceiros, que neste caso, permaneceram à distância”. Em todos os Laudos que examinamos, não existe nenhum componente que possa se afirmar algo desse tipo, muito pelo contrário.
A conclusão do Dr. Del-Campo é que realmente esse homem foi vítima de ataques de predadores. Existe uma diferença muito grande em afirmar que os urubus estavam lá em cima, no céu, à distância, sobrevoando o cadáver, em relação em afirmar que os urubus estavam grudados no corpo da vítima, comendo as partes moles. As testemunhas viram isso.
Quando estávamos fechando este relatório, nós ligamos para a pesquisadora Encarnación Zapata Garcia. Tínhamos preparado algumas perguntas para ela responder. Iríamos mostrar a ela detalhes do exposto acima. Ela disse que não iria mais falar sobre esse assunto e desligou o telefone.
Existe uma quantidade muito grande de animais necrófagos na natureza. Pesquisando sobre esse assunto, verificamos que tais animais têm atração pelo cheiro dos órgãos sexuais. Os animais pequenos, tais como os roedores, entram pelos orifícios naturais do corpo, o ânus, a boca, por exemplo, e comem os órgãos internos. Já os urubus, com o auxílio do bico, bicam seguidamente em uma parte mole, a barriga, por exemplo. Após perfurar, eles entram com a cabeça e vão comendo tudo por dentro. Tempos atrás, a TV Cultura apresentou um documentário sobre roedores. Tinha um pequeno roedor, o Microsorex Hoyi, com o nome popular de Musuranho ou Mussurano ou ainda Musaranho, que girando a cabeça como se fosse uma broca, com os dentes incisivos, vão cortando sempre na mesma linha, fazendo um buraco totalmente circular e assim tem acesso às vísceras. Existem tipos de roedores nos desertos que mantém a cabeça fixa e giram o corpo também como uma broca, fazendo um furo totalmente circular. Se um cadáver que foi atacado por predadores estiver no estado de lise, ou seja, bem conservado, é possível identificar que tipo de animal o atacou. Os roedores têm um par de incisivos grandes nas mandíbulas superiores e inferiores, que cortam como faca.
O médico legista disse que a vítima teria morrido há aproximadamente 24 horas. Os Laudos descrevem que o cadáver já estava iniciando a decomposição. Não sabemos se isso possa ter interferido nas conclusões dos dois médicos legistas que assinaram o Laudo. Mas, pelo exposto acima, o INFA e o INPU não tem dúvidas que o Sr. Joaquim Sebastião Gonçalves foi morto por animais necrófagos.
As mutilações de animais por tripulantes de discos voadores são fatos reais na Ufologia Mundial, mas com certeza, muitos casos de ataques de animais necrófagos foram confundidos como sendo ataque por parte de tripulantes de discos voadores. Assim, para cada caso novo que surgir, temos que analisar detalhadamente, para poder separar o joio do trigo.
Nesta pesquisa, é fundamental o agradecimento ao Primeiro Tenente Humberto César Leão, do Corpo de Bombeiros, que não mediu esforços para nos ajudar a localizar os bombeiros que fizeram parte da equipe que retiraram o corpo do local.
Assim, é fundamental também saber que a Ufologia se baseia em fatos, no plural e não em fato, no singular. Se fosse verdade que tripulantes de discos voadores mutilam seres humanos, com certeza teríamos milhares de casos, em todos os países, e isso não acontece.
Houveram casos onde aconteceu morte ou cura. Nos casos de mortes, sempre aconteceu antes algum tipo de reação por parte dos seres humanos, por exemplo, o Caso Crixás – GO, em 13.08.67. Inácio disparou um tiro na testa de uma estranha criatura e em seguida recebeu um “tiro” de luz verde, de dentro de um disco voador, que o atingiu no ombro e caiu desfalecido. Morreu em 11.10.67 com leucemia.
Assim, fica aqui este caso, bem como os outros dois citados no início, como exemplos para os jovens ufólogos que estão iniciando agora, para não cometerem os mesmos erros cometidos por terceiros no passado.
Claudeir Covo é presidente do INFA e co-editor da Revista UFO
Paola Lucherini Covo é diretora do INPU e do INFA
Tânia da Cunha é diretora do INPU
Caso Guarapiranga – Separando o Joio do Trigo
Logo que iniciei minhas pesquisas em Ufologia, no ano de 1995, tomei conhecimento do Caso Guarapiranga. Por ser iniciante na área, e por ter apenas 17 anos foi um choque (para mim, pelo menos) pensar que alienígenas mutilavam animais e seres humanos. Com o passar dos anos fui adquirindo um interesse especial nesta área de ataques e mutilações realizados pelos tripulantes de OVNI`s . Desde o início de minha carreira como ufólogo soube que Claudeir sempre foi um grande crítico do caso. Qual não foi minha surpresa, tomando conhecimento da pesquisa atual de de Claudeir e Paola sobre o caso, anos depois de o mesmo ter transcorrido. Analisando os fatos, prós e contras para tentar descobrir o que está mais próximo da realidade, cheguei á conclusão de que, sem dúvida a pesquisa de ambos, Claudeir e Encarnación, são dignas de elogios, mas não esclarecem muitos pontos, e que estão cheias de controvérsias.
Iniciamos nossas considerações demonstrando como o caso foi reapresentado, recentemente à mídia nacional. Acho que tem sido um tanto arrogante a forma como ele têm sido abordado. Pode-se observar a ironia atribuída já no título do site INPU sobre o Caso Guarapiranga, quando se acrescentam as palavras (“Criando Caso”). Dessa forma, agem como se não soubessem da premissa científica de que sempre há a possibilidade de erro em uma pesquisa, inclusive na deles, a despeito de qualquer rigor científico. Portanto, “Caso Guarapiranga – A Verdade” ou, “Caso Guarapiranga – Esclarecido o Caso…. ele foi morto por roedores” beira, no mínimo a arrogância da verdade absolutista.
Analisando a pesquisa de Claudeir e Paola Covo, também encontram-se algumas afirmações questionáveis. Eles afirmam, por exemplo, que não existem registros de casos de mutilação humana registrados pelo mundo. Na verdade, há sim. Existem documentos do governo americano relativos a um caso envolvendo um sargento do exército americano que em 1958, teria sido seqüestrado por um OVNI diante de várias testemunhas. Dias depois, ele foi encontrado com mutilações em todo o corpo semelhantes às mutilações encontradas neste caso de São Paulo. Outra ocorrência documentada pelo exército americano é o de um grupo de soldados em missão de combate durante a Guerra da Coréia. Estes soldados avançavam por território inimigo quando depararam-se com seres estranhos retirando partes de corpos humanos. Podemos citar ainda outro caso de mutilação humana que publicaremos neste site, em futuro breve. Neste caso a ser publicado o cadáver apresentava mutilações no lado esquerdo do corpo, semelhantes ao caso em questão.
No Brasil existem vários casos de mutilação que levantaram polêmica. Alguns casos também são citados pela pesquisa de Claudeir e Paola como obra de ratos e urubus. O caso de Alzira Maria de Jesus, ocorrido 24de junho de 1999, na cidade de Santa Izabel, é um deles. Neste caso, esta senhora teria sido encontrada morta sobre a cama. Faltavam-lhe toda a pele e a carne do rosto, sendo que os ossos estavam misteriosa e cirurgicamente limpos. Não havia sangue na cama e nas cobertas. O nariz, a língua, os olhos e a orelha esquerda estavam ausentes. Segundo depoimentos de parentes, pouco tempo antes ela estava viva. Claudeir afirma categoricamente que esta senhora teve o rosto roído por ratos. Francamente… apesar de ele estar endossado pelo laudo necropsial assinado por um médico legista, isto não significa, necessariamente, que esse tenha sido a realidade. Nenhum médico em sã consciência assinará um laudo, acrescentando nele resultados bizarros demais ou desconhecidos, pois teme, com razão, arriscar seu diploma, sobrevivência e reputação no “establisment” médico e diante da opinião popular. Nesse caso, a mídia sensacionalista levaria o referido doutor a ser seu prato principal em rede nacional, no horário nobre dos telejornais brasileiros. Cabe aqui, ao pesquisador meticuloso, levar em consideração a obviedade das condições sociais e profissionais dos peritos envolvidos, descobrir os meandros que levam um profissional a omitir fatos relevantes que, possivelmente, mudariam o resultado final, caso isso tenha ocorrido, como parece ser esse o nosso caso aqui.
Outro caso muito noticiado pela mídia, é o do agricultor Olívio Correa, de Estância Velha (RS), o qual ocorreu entre os dias 11 e 12 de novembro de 1995. Este senhor teve seus olhos extraídos de modo muito estranho e, até hoje, não esclarecido devidamente. Ele foi encontrado com vida em um matagal, e os exames médicos realizados na época, confirmaram que os olhos haviam sido retirados cirurgicamente. Algum tempo depois, o presidente do Conselho Regional de Medicina local desmentiu os exames médicos – (Por que será? Qual o motivo?). Olívio ainda foi submetido a seções de hipnose regressiva, onde afirmava ter visto uma luz muito forte. A hipnose, no entanto, não conseguiu avançar além deste ponto.
Além deste caso, também existem outros casos de mutilações e ataques a humanos ocorridos de forma estranha, como, por exemplo, em Joinville (SC). E podemos citar, ainda, não só mutilações propriamente ditas, mas também a existência de muitas vítimas do fenômeno Chupa-Chupa, no Pará, cujas investigações oficiais, na Ufologia, ficaram conhecidas como Operação Prato, em que objetos luminosos foram constatados como extraindo sangue das vítimas através de feixes luminosos. Oficiais da Aeronáutica estariam envolvidos na Operação, e, portanto legitima a ocorrência destes ataques. Citamos ainda, casos de ataque proposital, como os registrados no Nordeste. Os casos são inúmeros, o que não existe é uma divulgação adequada sobre estes eventos para a maioria da população.
Outra informação que consideramos pertinente é a afirmação de que a vítima do caso Guarapiranga, identificada como Joaquim Sebastião Gonçalves, sofria de epilepsia e Mal de Chagas. Como conseguiram estes dados? Eles ainda afirmam que Sebastião tomava o remédio Gardenal e bebia muito. Como descobriram tais evidências? Supondo que esta informação seja correta, seria uma enorme coincidência a mistura de Gardenal e bebida alcoólica ter reagido justamente ali, naquele momento. Isso se levarmos em conta que se a vítima era alcoólatra e bebia muito ela já devia ter misturado o remédio e a bebida antes.
Quanto às mutilações, segundo as críticas, elas teriam sido produzidas por animais carniceiros (ratos, urubus e insetos). Sinceramente, não podemos concordar com tais afirmações, pois é possível observar-se que, claramente, as marcas não apresentam características de mordidas de qualquer espécie conhecida não tinham perfurações de patas – no caso urubus, e nem pedaços dilacerados. Quem acompanha páginas policiais dos jornais, encontra muitos casos em que o cadáver fica exposto vários dias à ação de predadores e eventos naturais. Os casos desta natureza, que encontramos em jornais da região metropolitana de Curitiba, demonstram sinais bem diferentes dos encontrados no caso em questão. Em sua maioria, encontramos nos jornais que foram roídas extremidades do corpo. A pele que recobre a mandíbula ainda encontrava-se intacta, também, em todos os casos.
Parece que o casal Covo foi contagiado pela “Síndrome do Cético” – se existe a mínima possibilidade de não ser um OVNI, então não é, e ponto final. Como como se a verdade absoluta dependesse de seu veredicto. Outro fato que não ficou claro, foi a carbonização existente no maxilar do cadáver. A versão de Covo é a de que um raio teria caído no local onde o cadáver foi encontrado. Se foi realmente um raio, por que só o maxilar estaria queimado? Além disso, como explicar a simetria das marcas nas axilas e nos pés, onde foi encontrada incisão do mesmo tamanho entre o segundo e terceiro dedos de ambos os pés? Seria uma grande coincidência de inúmeros fatores se todos as evidências apresentadas pelo casal ocorressem ao mesmo tempo. Estatisticamente, a chance é muito, muito pequena. Claudeir ainda insiste na conveniente história do cachorro que usaram para fazer a experiência (????). Notem que ele não cita a data da experiência – Por que motivo?.
Por outro lado, as testemunhas apresentadas por Claudeir devem ser ouvidas com atenção. O dados do verdadeiro local da ocorrência e os detalhes do laudo são de extrema importância. Igualmente é questionável a posição de Encarnación diante disto tudo. Por que ela não se manifestou a respeito do caso? Qual a verdadeira razão de censurar o laudo e ocultar outros fatos (o nome da testemunha, a manipulação inegável de alguns dados)?
A verdade, pura e simples precisa vir à tona. Este texto não tem por objetivo defender o caso, mas sim, mostrar que as evidências e os fatos reais, bem como a apuração imparcial em torno de um evento, seja ele qual for, valem muito mais para a pesquisa científica do que a opinião preconcebida de ditos especialistas no assunto.
Referências:
- http://www.infa.com.br/o_caso_guarapiranga.html
- http://inpu.sites.uol.com.br/guarapiranga.htm
- http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=2267
- http://www.burn.org.br/modules.php?name=News&file=article&sid=170&mode=thread&order=0&thold=0
- http://www.apovni.org/modules.php?name=News&file=article&sid=115
- http://usuarios.uninet.com.br/~mfpporto/CAUTELA%20COM%20ETs.htm
- http://www.vigilia.com.br/vforum/viewtopic.php?t=50&sid=071940e7f3cd9d1b149b86d38bab5579
- http://www.gforum.tv/board/1656/250509/o-caso-guarapiranga.html
- http://www.burn.org.br/modules.php?name=News&file=article&sid=69
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