O Pouso na Lua Teria Sido uma Fraude?

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

Em Junho de 1969, pessoas de todo o planeta acompanhavam, extasiados, o desenrolar da missão Apollo 11, que seria a primeira missão tripulada a pousar em outro corpo celeste. Com o passar dos anos, surgiram informações controversas questionando a realidade das missões tripuladas enviadas à Lua.

A Internet é um dos principais, senão o principal meio de comunicação da atualidade. Ela permite uma rápida transmissão de informações, que em questões de segundos é capaz de atingir qualquer lugar do planeta. Tal tecnologia também traz alguns prejuízos. Um exemplo bem comum é o chamado Hoax, que caracteriza-se por uma mentira apoiada por algumas verdades. Quando bem aplicado, um Hoax é capaz de decretar a falência de uma multinacional, a queda de um governo ou mudanças de pensamento, crenças ou fatos reais que acabam sendo transformados em fatos duvidosos.

Um dos mais conhecidos Hoax que circulam na Internet é sobre uma possível fraude nas missões Apollo, que resultaram em pousos tripulados na superfície da Lua. No Brasil, dois sites destacam-se na divulgação desta teoria alienatória: www.afraudedoseculo.com.br  e www.showdalua.com .

Vamos pegar como exemplo o artigo citado em www.afraudedoseculo.com.br e analisaremos aqui, parágrafo a parágrafo demonstrando que esta teoria não passa de uma mistura de alguns poucos fatos reais com inúmeros fatos distorcidos, inventados ou mal interpretados.

Durante o artigo apresentaremos os trechos originais de “www.afraudedoseculo.com.br ” em caixa com fundo cinza, para diferenciar de nossos comentários que estarão em fundo branco.


Ao longo de todo o texto o leitor poderá ter uma clara noção de como é fácil manipular e induzir a decisão de uma pessoa utilizando técnicas que pré-condicionam a opinião final do leitor.


“Afraudedoseculo.com.br”

Você Acredita que o homem foi à Lua?

Como se constrói um império baseado em mentiras

Aqui, logo no início, temos um bom exemplo de titulo indutivo que pré-condiciona o pensamento do leitor para o que ele vai ler em seguida.

“Afraudedoseculo.com.br”

Começarei e terminarei este texto com a mesma pergunta acima. Após ter acesso às inúmeras evidências de fraude que abordaremos aqui, será muito difícil que uma pessoa continue com a mesma idéia que ainda tem sobre a viagem do homem à Lua.

O que o autor apresenta como evidências eu costumo chamar de bolo de informações. Estes alegadas evidências nada mais são do que uma mistura de fatos reais com fatos mal interpretados, distorcidos ou até mesmo inventados. Ao longo do texto provaremos isso.

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Quando vemos alguém dizendo que não acredita que o homem tenha viajado à Lua, nossa primeira reação é a de rejeição, de menosprezo a alguém tão imbecil que não acredita em nada que foi filmado, nas inúmeras fotos comprovando tal acontecimento histórico que, de certa forma, mudou os rumos da humanidade.

Após ver as inúmeras evidências de fraude coletadas por diversos pesquisadores ao longo de mais de 3 décadas, o sentimento que você poderá ter será o de ter feito papel de palhaço, de ter sido feito de trouxa juntamente com o resto da humanidade, que acredita em tudo que aparece na televisão sem contestar o que está vendo e o que é dito.

Aqui percebemos um hábil discurso anti-imperialista e anti-americano que condiciona o leitor a aceitar o que será passado mais adiante pelo referido site. O tom utilizado já prepara a mente do leitor à tornar-se um novo questionador da versão oficial dos fatos, aqui apresentados como uma grande farsa pelo autor. Se o texto não fosse tão tendencioso e se o autor não houvesse utilizado estas técnicas dificilmente seus leitores deixariam ser enganados pelo bolo de informações servido ao longo do texto.

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Antes que digam que estou fraudando as fotos deste site, estou colocando um link em cada foto para a sua original, diretamente no site da NASA, nos Estados Unidos. Basta clicar sobre cada foto para ver a original da NASA. Você terá a oportunidade de ver como a fraude foi mal feita e como pudemos ter sido tão ignorantes em aceitar tudo sem contestar os fatos por tantos e tantos anos.

Embora o que ele tenha afirmado seja de fato, em partes, correto temos aqui um claro exemplo do chamado bolo de informações: Fotos reais, mas mal interpretadas que aos olhos do leigo são usadas de acordo com os interesses do autor do artigo.
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Vamos começar, então, uma viagem no tempo, para que cada um de nós tire sua própria conclusão se a viagem do homem à Lua foi ou não A Fraude do Século, que originou ao nome deste site.

Evitando qualquer processo judicial que poderia ocorrer contra a minha pessoa, declaro, desde já, que o conteúdo deste site pode não corresponder à realidade e expressa apenas as minhas idéias a respeito do assunto, idéias estas publicadas aqui preservando e colocando em uso o meu direito de liberdade de expressão.

No trecho acima observamos o uso de uma técnica neurolinguistica [1] que aproxima o leitor do pensamento do autor fazendo com este próprio se identifique e participe das idéias do autor. Tal técnica é muito usada em oratória para captar a atenção do público e maximizar a absorção da mensagem principal.

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Começaremos pela foto da porta de entrada da Missão da Nave Apollo 11, existente no site da NASA. Note que, já no inicio, as evidências de fraude borbulham. Esta é a foto de abertura da página e é a foto na qual encontrei o maior número de direções de sombras até o momento em que criei este site. Tem sombras pra todo lado! Para ficar mais fácil de visualizar as direções das sombras, desenhei uma reta vermelha para cada direção encontrada. Note que existem, no mínimo, 4 direções diferentes de sombras, num local onde a única fonte de luz é o Sol, e todas as sombras deveriam estar na mesma direção. E não há desculpas de terem tirado a foto com ausência de luz solar (noite, na Lua) e terem recorrido ao uso de uma iluminação artificial. Pois, repare, no fundo esquerdo da foto, a incidência de luz solar, de cima para baixo, no Módulo Lunar.

Aqui temos um dos maiores bolos informativos apresentados no site. A foto é verdadeira e realmente está presente no site da NASA, mas não passa de uma montagem. Ela foi gerada a partir de várias fotografias originais que foram unidas para a formação de uma fotografia panorâmica, ou seja, o astronauta fotografou a paisagem na direção do módulo, virou-se um pouco à direita, fotografando em direção à borda da cratera, depois virou-se mais um pouco fotografando o meio da cratera, virando-se novamente para fotografar a sua borda. Em laboratório estas fotografias foram unidas para criação da foto panorâmica. As fotografias abaixo seguem exatamente o mesmo princípio. Nelas é possível observar as mesmas variações de direção de sombras observadas nas fotografias obtidas na Lua.
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Como endereços na Internet mudam a todo momento, não garanto que você consiga ver as fotos originais no site da NASA. Mas, grande parte do arquivo de fotos da NASA referente à Lua está armazenada em endereços semelhantes a www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/a11/20130773.jpg. Caso você tenha interesse, acesse esse endereço, que exibe a foto abaixo, e depois mude os números no final do endereço, que você encontrará milhares de fotos tiradas na época. A segunda foto abaixo, por exemplo, está localizada no endereço www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/a11/20130804.jpg.

No exemplo acima temos sombras apontando para a mesma direção. A pequena variação presente ali ocorre devido ao tipo de lente utilizada. Nestas fotografias abaixo podemos observar efeitos semelhantes.
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Acessando o endereço www.hq.nasa.gov/office/pao/History/ap11ann/kippsphotos/apollo.html    você consegue ver várias outras evidências da fraude. Você consegue comparar as contradições na própria página, como estas duas fotos abaixo. Qual será o tamanho real da Terra vista da Lua? Seria o tamanho em que se encontra a Terra na primeira ou na segunda foto abaixo?

Evidência de fraude: Aparentemente, duas montagens feitas por pessoas diferentes. A primeira foto mostra o tamanho da Terra mais próximo do real. A segunda foto mostra o tamanho da Terra vista da Lua menor que o tamanho da Lua vista da Terra.

Baseado no que foi escrito acima podemos chegar à duas conclusões: ou o autor do texto não sabe nada de fotografia ou tem conhecimentos mas preferiu omiti-los em nome de uma verdade: “a sua própria”. Durante as missões Apollo os astronautas utilizaram lentes de 70 mm que não são ideais para se captar corpos celestes. As câmeras Hasselblad 70 mm captam bem objetos grandes, como a Terra, a partir de sua órbita ou a Lua, a partir da órbita Lunar. Para captar a Terra a partir da Lua, e vice-versa, ela não é a mais indicada. Para a missão Apollo ela era ideal, pois os astronautas não estavam na Lua para fotografar a Terra e sim documentar as atividades dentro do e fora dos módulos ao longo da missão.

Mas e a diferença de tamanhos? Perceba que em cada fotografia com discrepâncias entre o tamanho da Terra ocorre durante manobras de acoplamento, enquanto que na superfície o tamanho continua sempre o mesmo. A diferença ocorre em função da ampliação à que a fotografia é submetida. No caso da fotografia à direita quem observar a seqüência das fotos disponível no site da NASA ou em instituições científicas, como por exemplo o Lunar and Planetary Institute [ http://www.lpi.usra.edu/resources/apollo/ ] perceberá que ela foi obtida imediatamente antes das manobras e acoplamento de módulos logo após a decolagem da Lua. Enquanto dois astronautas desciam à superfície um terceiro astronauta permanecia em órbita lunar. A imagem foi obtida justamente por este terceiro astronauta que procurava registrar a aproximação do módulo lunar. Cientistas da NASA ampliaram esta imagem com o objetivo de identificar a aproximação do módulo. E assim ocorre com as outras fotografias em que alega-se diferenças no tamanho da Terra.

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Qual será o tamanho real da Terra vista da Lua? De acordo com endereços http://solarsystem.nasa.gov/features/planets/earth/earth.html e http://solarsystem.nasa.gov/features/planets/moon/moon.html, o diâmetro da Terra é 3,7 vezes maior que o diâmetro da Lua e a massa da Terra é 81 vezes maior que a massa da Lua. Estes são dados da própria NASA!

Ah! Não se esqueça de clicar em cada foto acima, para ampliá-las e notar melhor a gritante diferença no tamanho da Terra. E lembre-se que você estará abrindo cada foto diretamente do site da NASA!

Se você não se contentou com o tamanho da Terra vista da Lua nas fotos acima na época da expedição da nave Apollo 11, veja estas outras ridículas abaixo, tiradas em 1972, na suposta expedição à Lua com a nave Apollo 17. Será que a NASA teria cometido a burrice de enviar os astronautas à Lua exatamente na época que a Lua estava mais distante da Terra, gastando assim mais combustível? Creio que não. Mas, esta seria uma desculpa para esta ínfima Terra na foto.

Desproporções do tamanho da Terra, vista da Lua

O caso acima confirma o que já dissemos: Quando as fotografias são tomadas a partir da superfície temos um único tamanho. Quando a fotografia é obtida a partir dos módulos ela é ampliada para realçar aproximação ou afastamento de outra cápsula ou mesmo realçar detalhes do terreno. Apenas isso. Esta alegada evidência é algo absurdamente distorcido, por ingenuidade ou talvez propositalmente. Por que? Não sabemos. Mas a verdade é uma só.

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Veja, abaixo, mais duas fotos que mostram sombras em mais de uma direção. Mais um detalhe: o que são as luzes existentes no canto superior esquerdo destas fotos? A NASA afirma que não se trata de iluminação artificial, tratando-se de um brilho que bate nas lentes da câmera fotográfica e o reflete no fundo do interior da câmera, causando este “defeito visual” no filme, também encontrado em diversas outras fotos. Agora, note como são perfeitas as definições de sombra na roupa do astronauta Edwin Aldrin sendo que, na Lua, não há refração da luz. Ou seja, não existe penumbra. Ou a sombra é total (totalmente preta), ou não há sombra. Penumbras como estas, perfeitamente visíveis na roupa de Aldrin, são impossíveis de existirem na Lua porque na Lua não há atmosfera. E são os gases existentes na atmosfera os responsáveis pelas penumbras no nosso planeta.

Edwin Aldrin ao lado de uma experiência do Vento Solar. As sombras na foto deveriam ser paralelas, mas não são.

Aqui temos um claro exemplo do já conhecido bolo de informações. O autor começa citando o fato de que as sombras não seguem na mesma direção evidenciando uma fraude. O que fica evidenciado aqui é a superficialidade na análise das fotografias. As fotografias abaixo nos darão uma noção exata de como um relevo pode influenciar na orientação virtual das sombras em relação à um observador:

Créditos das Imagens: Roberto Silvestre (astrônomo).

Em todas as imagens as estacas são posicionadas em terrenos com aclives (subidas) e declives (descidas), exatamente como a superfície lunar. Todos os efeitos de diferenças em tamanho de sombras, e alguns associados à diferenças de direção são ocasionadas pelo mesmo fator básico: relevo. Se estas diferenças fossem encontradas em terreno absolutamente plano, sem qualquer irregularidade aí sim poderíamos considerar isso como uma prova cabal e irrefutável de fraude nos pousos na tripulados na Lua.

Ainda no texto selecionado acima, o autor questiona os brilhos observados na fotografia. Aqui ele usa duas técnicas distintas: A primeira chama-se “enchimento de lingüiça” onde coloca-se informação inútil para dar corpo ao texto dando impressão de ter muita informação associado à afirmativa. A segunda técnica é o uso de informações que nunca são checadas. Mais de 90% das pessoas que acessam este tipo de informação (teorias conspiratórias) não checam as informações visando confirmar se o que é falado é realmente verdadeiro ou falso. Quem se dá ao trabalho de checar isso descobre que estas imagens fazem parte de um conjunto de fotos onde o astronauta fotografou o ambiente em 360º, ou seja, obteve várias fotografias em várias direções para que mais tarde os técnicos da NASA possam produzir as imagens panorâmicas que o autor gosta de usar como prova em seus jogos de 7 erros. Nesse conjunto de fotos todas as imagens em que o sol bate na lente da câmera produziram o chamado “lens flare” que é o efeito luminoso questionado pelo autor. Isso ocorre em qualquer maquina, seja fotográfica ou de vídeo, portanto não é prova de uso de outras fontes de iluminação como alega o “afraudedoseculo.com.br”.

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Como é que funciona a refração? Para ficar mais fácil de você entender, utilize a sua mão próxima ao tampo de uma mesa. Veja como é a sombra de sua mão incidindo sobre a mesa. Aproxime a sua mão do tampo da mesa e perceba que a sombra passa a ficar mais escura. Aproxime mais ainda, quase encostando a sua mão na mesa e você verá que a sombra ficou ainda mais escura. Se você fizer isso à noite, com uma luz acesa, você verá que a tendência é de se criar uma sombra tão escura que fique impossível conseguir ver a mesa com perfeição quanto mais próxima da mesa estiver a sua mão. Por quê isso acontece? É devido às partículas de oxigênio (e outros gases) existentes no ar. Quando a sua mão está mais distante da mesa, há uma sombra, mas você ainda consegue enxergar esta parte da mesa com perfeição. Isto ocorre porque a luz que incidiria diretamente sobre a mesa foi barrada pela sua mão. Mas, parte da luz ainda conseguiu chegar à mesa porque entre a sua mão e a mesa existem partículas de oxigênio; e a luz que estava incidindo, de cima para baixo, conseguiu fazer uma pequena curva, através da refração da luz, uma vez que uma partícula iluminada de oxigênio conseguiu iluminar, em menor escala, uma partícula de oxigênio ao lado, que refletiu esta luminosidade para outra partícula, para outra, outra, até que chegasse ainda um pouco de luz na mesa. Portanto, com sua mão um pouco distante da mesa, você vê a sombra da sua mão, mas ainda consegue enxergar a parte da mesa na qual há a sombra. Mas, quanto mais perto sua mão fica da mesa, menos partículas de oxigênio existem para refletir a luz. Então, a sombra fica mais escura. Portanto, esta é a explicação sobre a formação da penumbra no nosso planeta, que existe devido às partículas de gases existentes no ar. Mas, e na Lua? Por quê não deveria haver penumbra na Lua? Simplesmente porque na Lua não existe atmosfera. Muito menos oxigênio! Não há gás algum sobre a superfície lunar, o que impede que haja penumbra. Portanto, se a foto acima possui penumbra, pode ter certeza que ela não foi tirada na Lua! Foi tirada na Terra! No nosso próprio planeta! E nos fizeram todos de trouxas!

Aqui o autor usa uma técnica e indução mental que o transforma em especialista aos olhos de um leigo. Quando ele convida o leitor à participar de sua experiência ele usa novamente recursos neurolinguisticos para transmitir a idéia de que ele é especialista em refração. Como veremos, ou ele desconhece princípios básicos da Física ou distorceu algumas informações propositalmente para reforçar seu artigo.

Podemos refutar facilmente essa afirmação falaciosa do autor fazendo alguns questionamentos básicos:

  • Se no espaço não existe penumbra devido à ausência de atmosfera o que causa o efeito de penumbra durante os eclipses lunares?
  • Porque nenhum cientista questionou a presença de penumbra nas fotos obtidas na Lua?

 

A verdade é que a ocorrência de penumbra independe da presença de atmosfera ou oxigênio. Mas como explicar o fato de o astronauta e partes do módulo aparecerem perfeitamente visíveis quando estão emersos na sombra? Para entender bem a questão é preciso levar em conta alguns fatores: luz refletida pelo ambiente e a composição do material utilizado no Módulo Lunar ou na vestimenta dos astronautas. A Lua reflete grande quantidade de luz que recebe do Sol. Em ambientes rurais, onde não existe energia elétrica, sertanejos conseguem andar normalmente por uma estrada a noite sem se perder ou tropeçar em galhos e pedras pelo caminho. Isso ocorre pela grande quantidade de luz que chega à Terra refletida pela Lua. Se aqui na Terra a quantidade de luz refletida é alta, imagine no ambiente lunar. O segundo aspecto, relacionado à roupa do astronauta e à composição do módulo, podemos explicar usando um exemplo “caseiro”. Uma pessoa usando roupa branca num ambiente escuro é mais facilmente encontrada do que uma pessoa usando roupa preta. Isso ocorre porque materiais brancos refletem mais luz do que materiais escuros. No caso do modulo, uma superfície metálica ou espelhada reflete quase a totalidade de cores que a atinge. Por isso que ele permanece tão visível à sombra. Nada mais do que combinação entre reflexão e materiais refletores.

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Após as fotos e filmagens realizadas que mostravam a bandeira dos Estados Unidos tremulando na Lua, a NASA justificou que aquilo poderia ter ocorrido devido ao Vento Solar. Só poderia mesmo. Porque Vento Lunar não existe, simplesmente porque não há atmosfera na Lua. Sem atmosfera, sem vento. Mas, aqui está outra coisa pra gente engolir: o Vento Solar, que tem o poder de tremular uma bandeira tão bem quanto um vento normal no nosso planeta! Outra desculpa dada pela NASA é que, pelo fato dos astronautas terem acabado de tocar na bandeira, esta teria ficado tremulando sozinha ainda por algum tempo.

Aqui neste trecho realmente ficou difícil fazer uma análise adequada. Não pela alta quantidade de conhecimento científico e coerência textual aplicados à ele, mas sim pela falta deles. Vejamos o que ele diz na primeira frase da pérola-parágrafo: “Após as fotos e filmagens realizadas que mostravam a bandeira dos Estados Unidos tremulando na Lua, a NASA justificou que aquilo poderia ter ocorrido devido ao Vento Solar.”Repare que ele não cita fontes desta afirmação. Assim só podemos concluir que essa alegada declaração da NASA não existe. Após isso vem a segunda pérola do parágrafo: “Só poderia mesmo. Porque Vento Lunar não existe, simplesmente porque não há atmosfera na Lua“. Ué? Mas não era Vento Solar? O autor simplesmente confunde os termos ingenuamente acreditando que Vento Solar (ou Lunar!?!?!) é igual ao vento que temos aqui na Terra (movimentação dos gases da atmosfera). Na verdade o Vento Solar é a emissão contínua de partículas carregadas provenientes da coroa solar. Essas partículas podem ser elétron, prótons ou sub-partículas como os neutrinos. Vento Solar não produz tremular de bandeira. O balanço da bandeira é produzido pelo toque do astronauta que fica bem evidente quando se assiste o vídeo da missão. A bandeira balança ao toque do astronauta e pára pouco tempo depois.

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Parece que o filme A Fantástica Viagem, de 1966, que mostrava uma aventura dentro do corpo humano, inspirou a NASA a criar um filme de outra fantástica viagem três anos depois: A Fantástica Viagem do Homem à Lua. O que quero fazer neste texto é mostrar a todos as contradições da NASA. Quero mostrar a todos a incoerência das fotos e dos dados.

Como vimos, cada uma das alegadas incoerências são absolutamente explicáveis com fundamentação sólida, que derruba as alegações conspiracionistas.

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E quero frisar bem que quando digo que não há atmosfera na Lua, não sou apenas eu quem está dizendo. É também a própria NASA! Segundo ela, não há atmosfera na Lua porque a gravidade lá é muito baixa. A gravidade na Lua é tão pequena que não consegue sequer reter os gases que costumam se formar em volta de um corpo celeste. Para comprovar que a própria NASA diz que não há atmosfera na Lua, basta acessar o endereço http://www-spof.gsfc.nasa.gov/stargaze/Smoon2.htm e ler o conteúdo do subtítulo The Airless Moon (A Lua sem Atmosfera). Assim, você verá que a gravidade na Lua é seis vezes menor que a gravidade na Terra. E… relembrando… Se não há atmosfera, não há vento, não há oxigênio, não há refração da luz, não há penumbra. A partir deste raciocínio, podemos até mudar a categoria do filme A Fantástica Viagem do Homem à Lua. Não o encontraríamos mais na seção de filmes de ficção científica ou aventura. O encontraríamos juntamente com a grande obra Acredite Se Quiser!

Aqui o autor usou uma técnica eficaz para influenciar os leitores. Nessa técnica joga-se uma dúvida no ar, depois citam-se conceitos científicos que parecem fundamentá-la, distorcem alguns pontos para tornar mais convincente e depois apresenta fotos e vídeos onde uma mente sugestionada vai ver exatamente aquilo que o autor deseja.

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Vamos ver mais uma foto com penumbra extremamente acentuada:

Buzz Aldrin nunca seria visível, na Lua, estando no meio de uma sombra

Essa é de impressionar! Abra a foto acima e veja todos os detalhes! Veja a nitidez da imagem! Só tem um problema aí. Edwin Aldrin está bem no meio da sombra do Módulo Lunar. Ou seja, era para tudo ali estar completamente escuro, totalmente preto, devido à ausência das partículas de oxigênio e outros gases no vácuo. Não haveria a mínima possibilidade de vermos Aldrin nesta foto. Portanto, eis aqui mais uma prova de que esta foto nunca foi tirada na Lua!

Aqui novamente o autor volta ao assunto da penumbra que já foi refutado aqui.

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Bandeira tremulando na Lua, onde não existe vento

Esta foto não poderia faltar na coleção! Edwin Aldrin, “na Lua”, ao lado da bandeira tremulante dos Estados Unidos da América! De onde veio esse vento? Será que o Vento Solar tem a capacidade de tremular uma bandeira tão fortemente como afirma a NASA?

Aqui temos um exercício de imaginação. O autor fala de uma bandeira tremulante. Eu não sabia que imagens em formato JPG, como nesta acima, era possível ver objetos em movimento. Curioso que eu vejo apenas uma bandeira estática. Não só eu, mas todos as pessoas que não se deixam influenciar por pseudo-entendidos.

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Abra a foto e veja a quantidade de pegadas no solo “lunar”. Só que, nas pegadas, encontramos outro problema: para que se forme a marca de uma pegada, tem que haver umidade no ar. Na Lua não tem ar! Muito menos umidade! Portanto, é praticamente impossível que se formem pegadas tão bem definidas como estas desta foto, também encontradas em milhares de outras fotos tiradas “na Lua”. Uma pegada, na Lua, se desmancharia assim que a bota levantasse do chão, tal como acontece no fundo do mar, onde há umidade aos extremos.

Quer ver algumas pegadas mais de perto? Então olhe estas.

Realmente são muitas pegadas. Mas tudo absolutamente natural. A primeira afirmação, de que para que uma pegada seja formada é necessário umidade é falaciosa. Uma pegada pode ser imprensa sem necessidade de umidade no ambiente. O que vai determinar realmente é a estrutura da partícula. Um exemplo bem interessante, em ambiente terrestre, é do talco. A partícula do talco se mantém unida devido à seu tamanho e sua forma. Algo muito semelhante ao que ocorre com as partículas lunares.

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É ridículo e absurdo termos acreditado nesta farsa por tantos anos! Por tantas décadas! Como se não bastasse, veja mais esta foto, cheia de penumbras, pegadas, sombras em múltiplas direções e ainda, como se não bastasse, preste atenção na base do módulo lunar.

Aqui começa a apelação sentimental. Nada mais do que uma forma de indução que converte mente ingênuas.

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Veja como parece que o módulo foi colocado delicadamente ali. Amplie a foto abaixo e note como são profundas as pegadas do astronauta na superfície lunar, enquanto o pé do módulo lunar se mostra perfeito sobre a superfície, sem afundar. Nem parece que esse pé foi um dos responsáveis pela sustentação, durante uma queda, de um módulo de tantas toneladas.

Foto com penumbras, sombras em múltiplas direções e pegadas

Veja, neste outro, como parece que até ajuntaram um montinho de terra antes de colocar esse pé do módulo onde ele se encontra. Isto tudo para sair bem bonitinho no filme! Bem arrumadinho nesta Lua da NASA!… Nesta Lua dos Estados Unidos. Agora, veja bem a segunda foto abaixo. Preste bastante atenção no formato do solo. Verifique que a terra está um pouco solta apenas ao redor do pé do módulo lunar, evidenciando que alguém trouxe esse montinho de terra de outro lugar provavelmente para que este pé não ficasse suspenso no ar.


Evidências do Módulo Lunar não ter pousado na Lua

 

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Preste muita atenção, agora, nos pés do módulo e no chão que está bem embaixo da parte central do Módulo Lunar. Não há sinal algum de que o módulo tenha vindo do espaço, com propulsores potentes que provavelmente teriam feito até uma cratera embaixo do módulo. Do jeito que está na foto, o módulo foi colocado delicadamente nesse lugar…

Módulo Lunar da nave Apollo 11. Você crê que isso voa? Você crê que aí dentro há combustível suficiente para alimentar um propulsor?

Aqui existe outra alegada evidência que não se sustenta à luz de uma análise imparcial e adequada. Segundo o autor, existem irregularidades nos trens de pouso do módulo espacial. Segundo ele o módulo deveria afundar, devido ao peso, na poeira lunar. Na verdade o que temos ali é uma série de fatores (espessura da camada de poeira, motor de descida e tempo de permanência) que não foram levados em conta pelo autor em suas análises.

A camada de poeira lunar possui poucos centímetros de espessura. Abaixo desta camada temos rocha pura. Quando o módulo pousa é acionado um foguete propulsor para diminuir a velocidade de descida, visto que um pára-quedas ali seria inútil. O jato desse propulsor repele a poeira no local do pouso deixando rocha pura abaixo do módulo. Nas laterais onde o suporte se apóia o jato é menor permitindo impressão do trem de pouso. A areia expelida é jogada para os lados e lentamente deposita-se no ambiente. Quando um módulo lunar pousava era iniciado alguns procedimentos internos e preparativos para as atividades extra-veiculares. Quando os astronautas saiam para explorar a superfície a poeira já havia se depositado. Nesses locais, próximos ao módulo, as pegadas era permanecem mais definidas do que em regiões afastadas. Nas imagens tomadas pelos astronautas podemos observar a rocha nua logo abaixo do módulo, com um escurecimento produzido pelo retro-foguete no momento do pouso e alguns montes de terra abaixo do trem de pouso. Isso ocorre devido ao movimento horizontal do modulo no momento do pouso. Um simples acionamento, uma inclinação do módulo no momento da descida ou um simples desnível de terreno são suficientes para produzir “montinhos de terra” até maiores que os retratados nas imagens divulgadas pelo “afraudedoseculo”.

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Preste muita atenção, agora, nos pés do módulo e no chão que está bem embaixo da parte central do Módulo Lunar. Não há sinal algum de que o módulo tenha vindo do espaço, com propulsores potentes que provavelmente teriam feito até uma cratera embaixo do módulo. Do jeito que está na foto, o módulo foi colocado delicadamente nesse lugar…

Aqui o autor reforça o que já foi dito anteriormente ignorando a existência da rocha pura abaixo do local do pouso do módulo. Além disso sua análise não foi profunda o suficiente para perceber a marca de carbonização gerada pelos propulsores de pouso do módulo lunar.

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Abaixo, outra foto do Módulo Lunar, sem marca alguma, no chão, de ter sido utilizado o propulsor. Além disso, sem proteção alguma, a foto foi batida contra o Sol. Tente fazer isso aqui da Terra e veja se a foto não sairá queimada. Na Lua, a foto se queimaria mais facilmente ainda, tendo em vista que lá não há atmosfera e a luz solar incide com mais rigor na Lua.

Uma Foto batida contra o Sol nunca teria esta perfeição. Chão sem indícios de utilização do propulsor na hora do pouso

Aqui o autor aborda um dos pontos principais de sua tese e repetida constantemente por todos aqueles doutrinados por seu artigo: A questão dos filmes utilizados durante as missões. Sobre isso falaremos detalhadamente mais adiante.

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Veja, agora, que interessante! Esta próxima foto não é da viagem da nave Apollo 11. E sim da Apollo 17, três anos depois. Veja que eles perceberam o vacilo do pé do Módulo Lunar e resolveram tentar corrigir a falha, afundando o pé do módulo na terra.

Pé do Módulo Lunar afundado na terra na 6a expedição.

Novamente usando recursos neurolinguisticos sinestésicos para influir na mente do leitor. A região do pouso da Apollo 17 é impregnada de pequenas crateras. Inclusive na própria fotografia apresentada temos três delas registradas.

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Mais uma foto famosa, com boas penumbras:

Mais uma foto com penumbras.

Argumento já refutado anteriormente.

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Nesta próxima foto, famosa também, podemos ver a diferença entre o tamanho das sombras de Neil Armstrong (sombra menor) e Edwin Aldrin (sombra maior). Elas são muito desproporcionais mas, por incrível que pareça, não haviam lá duas fontes de iluminação. Eu confesso que cheguei a desconfiar desta foto que é, na verdade, parte de uma filmagem. Quando tive acesso ao filme, pude perceber, durante toda a filmagem, a movimentação dos astronautas e consegui verificar que a sombra de Neil Armstrong está menor por haver um pequeno relevo no solo logo atrás dele, numa exata inclinação que poderia nos fazer pensar que haviam duas fontes de iluminação no local.

Sombras com tamanhos diferentes, mas devido a um pequeno relevo no solo

A argumentação acima também já foi refutada quando abordamos os aspectos envolvidos na distorção de sombras (relevo, posição da origem das sombras, angulo de tomada de fotografia, etc). Aqui apenas lembramos que a sombra do astronauta à direita confunde-se com a sombra da bandeira dando a impressão de que a sombra deste astronauta é maior. Apenas ilusão provocado por um jogo de luz e sombras.

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Pelo jeito, a bandeira dos Estados Unidos foi fincada na Lua em mais de um lugar. Compare a foto acima com a foto abaixo, em relação à distância do Módulo Lunar.

Bandeira dos Estados Unidos muito próxima do Módulo Lunar, divergente com a foto anterior.

Neste trecho do texto o autor tenta forçar a idéia de que existe diferença entre uma foto e outra. Se for bem criativo até acha alguma diferença. Se for racional e imparcial percebe-se que não existe erro algum. A primeira imagem foi tomada por uma câmera do módulo lunar. Percebe-se pouco acima da bandeira uma haste branca fincada na superfície. Ali foi obtida a segunda fotografia. O angulo da bandeira, incluindo a própria bandeira são exatamente os mesmos.

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Agora, os três patetas, digo, os três mentirosos, quero dizer, os três astronautas que honraram os Estados Unidos com A Fantástica Viagem do Homem à Lua, em quarentena, após retornarem à Terra, recebendo os cumprimentos de suas adoráveis esposas na Base da Força Aérea de Ellington.

Astronautas de quarentena

Aqui o autor realmente força a aceitação de sua tese e ataca a própria pessoa dos astronautas. Fica óbvio que na falta de argumentos pode-se baixar o nível e através disso tenta impor suas opiniões.

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A meu ver, fizeram uma lavagem cerebral na cabeça deles antes e depois da viagem. Acredito que, nesta quarentena, disseram-lhes muito sobre os benefícios que teriam mantendo esta grande mentira por toda a vida. Vida esta que poderia estar ameaçada no caso de contarem a verdadeira história a qualquer cidadão do nosso planeta.

Daí em diante, os três tiveram a vida de um rei! Tudo era festa e alegria! Sem nos esquecermos das bandeirinhas americanas…

Grande festa nos Estados Unidos

Aqui temos um claro exemplo de paranóia conspiracionista. Neste estado a pessoa acredita piamente em uma conspiração em que existe intimidação de testemunhas e manipulação de informações a nível mundial. Abrahan Lincoln já dizia: ” Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo, ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo”. Seria mais fácil para a NASA e o Governo Americano realizar o programa Apollo do que intimidar astronautas, cientistas do mundo inteiro, técnicos que trabalharam no programa, sem falar no serviço terceirizado envolvido. Extrapolando para a chamada “afraudedoseculo” eles teriam que silenciar todo o pessoal envolvido com uma hipotética farsa, bem como preparar um lançamento fictício além de chamadas ao vivo do espaço e da Lua. São milhares de pessoas envolvidas no programa. Pessoas de diversas nacionalidades, incluindo brasileiros. Quanto custaria o silêncio de toda essa gente? Porque nenhum dos que trabalharam no programa denunciaram a alegada farsa?

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Por quê ocorreu a fraude?

Os Estados Unidos tramaram esta fraude porque a União Soviética tinha acabado de enviar Yuri Gagarin à órbita terrestre. A foto da Terra vista do espaço e a frase “A Terra é Azul” condecorou a União Soviética como a nação mais avançada tecnologicamente do planeta. Os Estados Unidos, no auge da Guerra Fria, vendo que estavam ficando para trás, resolveram dar um golpe para atrair toda a atenção do mundo para eles.

No trecho acima o autor declara que os Estados Unidos forjaram uma fraude devido ao fato de a estão União Soviética ter enviado Yuri Gagarin ao espaço. Realmente este feito teve forte impacto nos Estados Unidos levando o presidente Kennedy a lançar um programa de longa duração visando colocar os primeiros seres humanos na Lua. Prazos foram estipulados e imediatamente o programa começou culminando com o pouso de seis naves tripuladas no solo lunar. Para que isso ocorresse foram investidos bilhões de dólares direta e indiretamente no Programa. Foram contratados cientistas do mundo inteiro, além de técnicos e pessoal especializado em diversas áreas. Foram desenvolvidas novas tecnologias e equipamentos. Foram contratadas diversas empresas para fornecer apoio de materiais e serviços. Tudo isso parece que foi ignorado pelo autor do texto que não sabe explicar onde esse pessoal todo se encaixa nessa absurda teoria.

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Principalmente porque, um ano antes, Stanley Kubrick lançou o filme 2001 – Uma Odisséia no Espaço, com efeitos especiais nunca vistos antes na história do cinema, que renderam um Oscar ao brilhante Kubrick! E esses efeitos especiais poderiam muito bem serem utilizados pelos Estados Unidos para forjar uma viagem do homem à Lua.

Ainda no mesmo parágrafo o autor extrapola ainda mais alegando que Stanley Kubrick, famoso diretor de 2001 – Uma Odisséia no Espaço, teria se envolvido na fraude. Quem entende de cinema sabe que as coisas não são tão fáceis assim. Para que um filme do porte de “2001” seja produzido é necessário mobilizar inúmeros profissionais na área de cenografia, filmagens, fotografias, figurinistas, pessoal de apoio, iluminação, diretores, roteiristas, etc. Onde os cientistas entram nisso? Técnicos e cientistas são péssimos atores. Com certeza haveriam inúmeros erros de gravação, com falas erradas, incongruências, etc, que jamais foram detectadas! Isso sem falar que até hoje não surgiu nenhum material autêntico com fotos de cenografia, filmagens, etc que prove que foi uma grande falcatrua.

Podemos nos aprofundar nesse aspecto e comparar produções hollywoodianas com o Programa Apollo. Um filme de ficção, de duas horas de duração, leva em torno de três anos para ser produzido. Mesmo com tanto tempo de produção sempre detectam-se inúmeros erros de gravação. O que dizer então do Programa Apollo que produziu quase 26 mil fotografias apenas no espaço, com milhares de horas de gravação e sem quaisquer tipos de erros de filmagem como os encontrados em filmes do gênero? Como explicar isso? Nem que se mobilizasse Hollywood inteira não seria possível produzir tamanho material audiovisual. Se levarmos em conta as fotos e vídeos de treinamentos, além de fotos e vídeos dos técnicos e cientistas em terra durante cada missão, além de registros de entusiastas presentes no Centro Espacial Kennedy na época das missões, a possibilidade de ser uma produção de Hollywood cai por terra.

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Existe uma suposta foto de Stanley Kubrick, na NASA, meio escondido, agachado atrás de um astronauta, antes da “viagem do homem à Lua”. Dizem que esta foto foi colhida na própria NASA, mas esta informação, até o momento, não consegui confirmar nem desmentir. Veja os detalhes:

Existência de um “fundo preto” em frente ao astronauta, que poderia ter sido usado como os famosos “fundos azuis” atuais.
Suposto Stanley Kubrick, na NASA, agachado, atrás de um astronauta. À direita, fotos de Kubrick para comparação.

E então? Parece ou não parece o Kubrick?

Aqui temos que usar a criatividade ao máximo para ver uma semelhança entre Kubrick e o técnico da NASA ao fundo. Novamente vemos uma tentativa de distorção da verdade em favor de uma teoria cada vez mais decadente. Para provar que o cidadão ali não é o Stanley Kubrick podemos observar outras fotografias do mesmo conjunto de fotos que o site apresenta. Ali encontra-se outra fotografia onde temos uma imagem, desta vez focalizada, onde o técnico está bem mais visível:

Então… ele parece mesmo com o Kubrick?
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O que toda essa mentira traria de resultados positivos aos Estados Unidos? Veja bem: após a concretização da farsa, todos os grandes investidores internacionais iriam querer investir o seu dinheiro no país mais evoluído tecnologicamente. E foi exatamente isso que aconteceu. Após a mentira que perdura até hoje para a maioria da população mundial, os Estados Unidos viraram a mega potência que são nos dias atuais. Viraram os donos do mundo, se dando ao luxo de poderem atacar países do outro lado do planeta “por precaução”, para se prevenirem de um ataque com armas que só existem nos relatórios forjados pelos Estados Unidos (George W. Bush) e Inglaterra (Tony Blair). Mas, isso já é outra história que não vou entrar em detalhes neste momento. Brevemente, escreverei a respeito dessa outra farsa, bem como de várias outras que estão entaladas na minha garganta.

Aqui temos um conjunto de afirmações que confundem a mente já sugestionada do leitor. Quando o autor afirma que houveram investimentos nos Estados Unidos ele pega uma informação verdadeira, mas que ocorreu de outra forma. Desde o final da Segunda Guerra Mundial os Estados Unidos são tidos como a nação mais evoluída tecnologicamente. Mesmo com os soviéticos sendo os primeiros à chegar ao espaço os Estados Unidos já eram considerados o centro econômico do planeta. Como todo grande evento houve sim uma influência no mercado financeiro, mas algo absolutamente normal.

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E então? Gostou das paisagens das fotos? É… realmente a paisagem do Deserto de Nevada dos Estados Unidos não é das melhores…

Aqui temos uma afirmação interessante. Sem dizer como descobriu isso, o autor afirma que a hipotética farsa foi filmada no deserto de Nevada, nos Estados Unidos. Vamos fazer um exercício de comparação:

Alguma semelhança de ambiente? alguém viu moitas e cactus nas fotos do programa Apollo? Alguém viu pegadas do pessoal de cenografia e estúdio? Eu não vi!
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A NASA está recebendo tantas críticas e indagações referentes à ida do homem à Lua que resolveu contratar, no final do ano de 2002, James Oberg, um renomado escritor aeroespacial, para tentar justificar à população mundial de que tudo teria sido realmente verdade. A BBC News publicou uma matéria a respeito, que pode ser lida no endereço http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/2410431.stm. Até outubro de 2003, posso garantir que Oberg não lançou livro algum com este propósito. Você mesmo pode procurar isso no endereço http://www.jamesoberg.com/books.html. Dizem que ele desistiu da empreitada.

A missão principal da NASA é desenvolver pesquisa aeroespacial gerando conhecimentos científicos em prol da humanidade. Não é seu objetivo ensinar conceitos científicos. Para isso existem escolas e universidades.

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O escândalo da fraude da viagem do homem à Lua veio à tona em 2001, quando a norte-americana Fox Television fez um programa mostrando diversas evidências da fraude. O programa foi ao ar com o nome “FOX Special – Conspiracy Theory: DID WE LAND ON THE MOON?” (Especial FOX – Teoria da Conspiração: NÓS POUSAMOS NA LUA?). E foi a partir disso que comecei a pesquisar a respeito e a analisar mais de 2.500 fotos da NASA, uma por uma, detalhe por detalhe; e acabei encontrando mais indícios da fraude não citados pela Fox Television.

Aqui temos uma soma de erros produzidos pelo desconhecimento da própria teoria a qual defende. A polêmica de que o homem não pisou na lua surgiu de um modo bem ridículo em 1974 quando Bill Kaysing, um bibliotecário, publicou um livro de 87 páginas intitulado We Never went to the Moon (encontrado no link http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-/0787304875/102-1244569-8885721?v=glance#product-details). O autor cita, várias alegadas evidências, por sinal reproduzidas pelo “afraudedoseculo”, caindo nos mesmos erros de interpretação, enganos e distorções propositais. Curiosa é a declaração do autor do texto por ora analisado que afirma ter analisado mais de 2500 fotografias da NASA. A julgar pelo resultado dessa analise acredito que ele deve ter escolhido a dedo as fotografias a serem analisadas. Curiosa é a afirmação de ter encontrado evidências que a Fox Television não tinha descoberto. Quem tiver interesse em procurar na Internet vai perceber que tudo o que ele diz já era falado desde a década de 1980.

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Além de pesquisar por informações que contestavam a ida do homem à Lua, também pesquisei sobre o que a NASA dizia a respeito das contestações. Tem respostas da NASA que, mesmo sendo um pouco absurdas, poderiam ser aceitáveis. Mas, a maioria não dá para engolir!

Qualquer pessoa que realize uma investigação séria e imparcial sobre o tema tem certeza que o pouso ocorreu. Isso é fato. Quando se faz uma pesquisa tendenciosa, e desprovida dos conhecimentos necessários continuará iludido por estes pseudo-pesquisadores.

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Vamos ver agora, outras evidências da falcatrua:

Segundo a NASA, as câmeras utilizadas para tirar as fotografias foram de modelo HASSELBLAD 500EL munidas de filme Kodak especial (vide www.hq.nasa.gov/alsj/a11/a11-hass.html) e de um revestimento de prata que foi colocado nas câmeras para deixá-las mais resistentes às variações térmicas, mas creio eu que não o suficiente para suportar as extremas variações de temperatura da Lua. A temperatura na Lua varia tanto, que seria impossível trazer de lá uma única fotografia para ser exibida na Terra. Só para se ter idéia, a temperatura na Lua varia de -153ºC à noite a +107ºC durante o dia, conforme dados obtidos na NASA no endereço http://solarsystem.nasa.gov/features/planets/moon/moon.html. Como é que hoje, mais de três décadas após este grande sucesso norte-americano, ainda não existe um único filme de máquina fotográfica capaz de suportar sequer a pequenas variações de temperatura? Ou será que eles já possuíam as tão cobiçadas câmeras digitais existentes atualmente, que gravam as fotos em chips? Será que a IBM, que patrocinou o filme de Stanley Kubrick, também patrocinou a suposta ida do homem à Lua criando máquinas fotográficas digitais e mantendo esta tecnologia sob sigilo por décadas? Por falar nisso, você sabia que o computador HAL do filme 2001 – Uma Odisséia no Espaço é uma alusão ao nome IBM? Note que cada letra posterior às letras que compõe o nome HAL forma o nome da fabricante IBM.

Aqui temos uma confirmação clara da profundidade da pesquisa efetuada pelo autor do artigo: absolutamente superficial. Aos olhos do leigo uma afirmação deste tipo é absolutamente convincente. O leitor com conhecimentos na área de Física e Astronomia não se deixa enganar.

Primeiro devemos esclarecer que realmente existe uma variação de temperatura enorme entre o dia a a noite lunar. No entanto o processo de aquecimento e resfriamento ocorre de forma diferente na Lua. A rotação e a translação do nosso satélite tem uma duração aproximada de 28 dias. Explicando melhor é como se na Lua o sol permanecesse por 14 dias visível no céu, seguido por mais 14 dias abaixo do horizonte, caracterizando o período noturno. Como não existe atmosfera o que aquece realmente é a superfície dos materiais. Na terra tanto a superfície dos materiais quanto a atmosfera são aquecidas pela radiação solar. Além disso a rotação permite que cada lado do planeta seja iluminado com freqüência mantendo a temperatura mais ou menos dentro de um padrão específico de acordo com a posição geográfica. Na Lua, onde existe ausência de atmosfera e rotação bem mais lenta esse aquecimento e resfriamento é mais lento, no entanto mais intenso do que na Terra. Para que uma superfície atinja 107º C durante o dia serão necessárias várias horas de exposição à luz solar. Apenas o que estiver exposto ao Sol será aquecido. Uma rocha que estiver à sombra de outra rocha não estará aquecida como o resto do ambiente. Seguindo esse princípio devemos ter em mente que o filme não estava exposto ao Sol, e sim protegido dentro da câmera. Como não estava envolto em atmosfera a variação térmica foi bem lenta do que o normal.

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Mas, segundo a NASA, e conforme pode ser comprovado acessando os links acima, não foram utilizadas câmeras fotográficas digitais para tirar essas fotos. Foram utilizadas câmeras fotográficas convencionais com filmes Kodak. Entrando em contato com o suporte da Kodak do Brasil, pela Internet, fiz a seguinte pergunta:

Prezados(as) Senhores(as),

eu gostaria de saber qual é a temperatura máxima e mínima que um filme normal com as fotos já batidas e ainda não revelado pode ser exposto. Gostaria de saber também se existe atualmente algum filme especial que resista a grandes variações de temperatura. Caso exista, gostaria que me informassem qual é o máximo e mínimo de temperatura suportável pelo filme.
Muito obrigado pela atenção!

Cordialmente,

André Basílio.

Perceba que ele não cita em qualquer momento os filmes utilizados na Lua. Quem respondeu a mensagem o fez ingenuamente pensando que o autor se referia à condições terrestres e em situações comuns.

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A resposta que obtive foi esta abaixo:

Sr. André,
Agradecemos o contato mantido conosco e o interesse demonstrado pelos produtos e serviços Kodak. Informamos que um filme já exposto e ainda não processado não deve ser submetido a altas e/ou baixas temperaturas. O ideal é mantê-lo em local fresco e arejado com temperatura ambiente. Não dispomos de filmes especiais que suportem variações de temperatura.
Atenciosamente,
Centro de Informações ao Consumidor
Kodak Brasileira Com. Ind. Ltda
0800 15 0000
www.kodak.com.br

O código do atendimento que me retornou a resposta acima é KMM5745727C0KM. Quem quiser fazer como eu, o link e o telefone da Kodak estão logo acima para que cada um possa fazer seus questionamentos e conferir a informação.

O autor usou a resposta da KODAK como fundamentação ao seu ponto de vista. Com certeza se ele tivesse feito a pergunta corretamente, perguntando especificamente sobre os filmes usados na LUa a resposta seria bem diferente. A julgar pela forma como a pergunta foi feita e o uso de uma resposta condicionada que fundamentam erradamente o ponto de vista do autor nos fazem pensar se isso não foi proposital.

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Verifique, nas fotos abaixo, como as máquinas fotográficas estão expostas às enormes variações de temperatura:

Astronautas utilizando as câmeras HASSELBLAD 500EL “na Lua” onde a extrema variação de temperatura prejudicaria os negativos não permitindo que fotos tão nítidas chegassem à Terra.

Nas duas primeiras imagens não é possível deduzir nada em relação à altas temperaturas no ambiente. O tempo total da missão na superfície da Lua não foi suficiente para aquecer a máquina fotográfica de modo a transferir calor ao interior desta a ponto de danificar o filme.

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Mais um detalhe que não podemos deixar passar despercebido: compare a primeira foto desta série acima com a do astronauta na NASA, na frente do suposto Stanley Kubrick. Note a extrema similaridade da posição do astronauta em ambas as fotos, segurando a câmera!

Afirmação já discutida e já provada como falaciosa. O personagem não era o Stanley Kubrick. E não existe nada demais na posição do astronauta, visto que ele treinou várias e várias vezes o que fazer, com fazer, como agir, como manipular equipamento, como se posicionar, etc. Estranho seria se a posição fosse diferente entre uma e outra.

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Outro fato contestado por inúmeros pesquisadores é a falta de estrelas no fundo das fotografias. Já que não há atmosfera na Lua e a atmosfera atrapalha, de certa forma, a nossa visão, o brilho das estrelas deveria ficar bem mais reluzente visto da Lua, devendo ser muito nítido nas fotografias. A desculpa que a NASA dá para este fato é que, na Lua, a luz do Sol é tão intensa que ofusca o brilho das estrelas. Acredite, Se Quiser!

Aqui temos outro ponto muito citado pelo autor e seus seguidores quando criticam as missões do Programa Apollo. Ali temos um exemplo muito claro da superficialidade da “pesquisa” realizada por quem defende esta teoria conspiratória. Em primeiro lugar podemos fazer o seguinte questionamento: Na Terra, quando temos o Sol acima do horizonte, estamos no período denominado noite ou no período denominado dia? A resposta óbvia é dia. Ok! Quando é dia, podemos observar estrelas a olho nú, a partir do solo do planeta? A resposta, mais uma vez óbvia, é não. Analisando agora as imagens tomadas na Lua. Temos um céu escuro e a presença do Sol em todas as missões. Então conclui-se que os astronautas pousaram em locais onde era dia, na Lua. Mas e o céu escuro? Na Terra, durante o dia temos um céu azulado devido à um fenômeno chamado espalhamento Rayleigh. Quando um raio de luz chega à atmosfera, as moléculas agem como um prisma, decompondo as cores. O azul é a cor que é espalhada de maneira mais eficiente dando esta tonalidade ao céu. Na Lua, com a ausência de atmosfera a luz chega praticamente inteira à superfície, sem ser decomposta. Por isso que o céu lunar é escuro. Não é porque seja noite e sim por causa da ausência do espalhamento Rayleigh. E sendo dia há muita energia luminosa impedindo a observação de estrelas. Outro fator ignorado pelos conspiracionistas é o fato de que as câmeras além de não serem as mais indicadas para fotografar pequenos corpos celestes também possuíam sistemas de proteção de modo a diminuir a entrada de energia luminosa dentro da câmera. Então assim explica-se os motivos de não haverem fotografias de corpos celestes a partir da superfície lunar. Algo bem simples e absolutamente erroneamente utilizado como prova de uma farsa que não existe.

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Veja os filmes que foram transmitidos para todo o planeta, da suposta conquista da Lua. Perceba que os astronautas transmitiam, em tempo real, vídeo e som para a base nos Estados Unidos. A conversa entre a base e os astronautas ocorria em tempo real naquela época! Como era possível isso há mais de 3 décadas atrás sendo que, hoje, para uma rede de televisão transmitir uma imagem para o outro lado do planeta são gastos 2 segundos para a imagem chegar lá e mais 2 segundos para a imagem voltar, gastando, ao todo, 4 segundos utilizando a mais alta tecnologia existente atualmente!?

Para entender esta questão basta conhecer um pouco de telecomunicações, um pouco de Física e um pouco de Astronomia. Uma comunicação entre Terra e Lua leva em torno de um segundo que é o tempo que a energia eletromagnética levaria para percorrer a distância entre um e outro. Um astronauta diria “oi” na Lua e um segundo depois seria recebido aqui na Terra e vice-versa. Então realmente existe uma comunicação mais rápida sim. Ao astronauta vai haver um intervalo de apouco mais de 2 segundos até ele receber a resposta do controlador na Terra. Se o astronauta responder a mensagem o controlador vai receber a mensagem dois segundos depois. A imagem ao lado foi elaborada pelo pessoal do Projeto Ockhan e explica bem esse delay.

Outro detalhe questionável é referente à qual áudio ou vídeo os conspiracionistas utilizaram para garimpar uma possível evidência. Atualmente existem inúmeros programas e meios para edição de som e imagem. Assim é possível diminuir ou aumentar intervalos entre comunicações de modo que se torna fácil criar uma evidência de fraude, a partir de outra fraude. O ideal seria usar os vídeos originais ( e curiosamente os conspiracionistas não o utilizaram) e verificar se existem incongruências na comunicação neste material. Eu pergunto: Por que os defensores da teoria de fraude não fizeram isso ainda?

Infográfico provando que não existem problemas com o delay nas comunicações.

 

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Outro dado conflitante é o de que o Sol emite uma radiação, na Terra, de cerca de 0,36 rem/ano. REM é abreviatura de Roentgen Equivalent for Man. Wilhelm Konrad Roentgen é o nome do físico alemão inventor dos raios X. Dentro de estações espaciais, astronautas costumam receber radiações de cerca de 6 rem/ano. E, na Lua, esta radiação pode chegar a até 7000 rem/minuto! Tendo em vista que a população do nosso planeta está acostumada a receber entre 0,1 e 2 rem/ano, e o ser humano consegue resistir a um máximo de 4,5 rem/mês, a radiação de 7000 rem/minuto torna-se letal para qualquer indivíduo! Esses dados podem ser conferidos em estudos realizados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, publicados no site http://astro.if.ufrgs.br/esol/esol.htm, no subtítulo Tempestades de 1999 a 2003; e também em estudos realizados pela Universidade Estadual Paulista no endereço http://inorgan221.iq.unesp.br/quimgeral/nuclear/nuclear8.html. Além das referências brasileiras, no último parágrafo do endereço http://www.nas.nasa.gov/About/Education/SpaceSettlement/75SummerStudy/Chapt.2.html, que contém um estudo feito pela própria NASA sobre as propriedades físicas do espaço, conseguimos encontrar uma informação de que, normalmente, um ser adulto consegue suportar até 5 rem/ano, embora hajam casos de exposição a 50 rem/ano, que se aproxima bem dos 4,5 rem/mês especificados acima.

Aqui o autor tenta demonstrar conhecimento como forma de fundamentar tudo aquilo que já foi dito. Aqui, pela primeira vez podemos dizer que ele usou informações corretas sem distorcê-las.

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Que roupas eram aquelas utilizadas pelos astronautas que resistiam a uma radiação solar tão absurda? Resistia também a altíssimas e baixíssimas temperaturas? E ainda suportavam a extrema falta da pressão atmosférica? Quanto mais próximo um corpo está do nosso planeta (no fundo do mar, por exemplo) maior é a pressão, que tende a comprimir o corpo humano. Com a ausência da pressão, o corpo humano tende a dilatar e a explodir! Fato semelhante pode acontecer até mesmo dentro do nosso próprio planeta. Imagine a seguinte situação: você está numa cidade litorânea, no nível do mar, e o grau de ebulição da água é cerca de 100º Celsius. Então, você resolve fazer uma viagem de avião, que está, agora, a 30 mil metros de altitude. Tendo em vista que a temperatura do nosso corpo fica em cerca de 36ºC, se alguma parte da fuselagem da aeronave rompesse e anulasse a pressurização na aeronave, o seu sangue ferveria dentro do seu próprio corpo! Lembre-se que a água ferve a 100ºC no nível do mar porque, numa altitude 0, a pressão atmosférica é de 100.000 Pascal. Quando a altitude atinge os 18.900 metros, a pressão atmosférica reduz para apenas 6.180 Pascal e a temperatura necessária para ebulição da água passa a ser a mesma temperatura no nosso corpo humano. É morte, na certa! E, mesmo se o sangue não fervesse, você morreria congelado, sendo que, em média, a cada acréscimo de mil metros de altitude, a temperatura cai cerca de 2 graus Celsius. Portanto, se a temperatura na tal cidade litorânea estivesse em 20ºC, a 30 mil metros de altitude, estariam fazendo cerca de 40ºC negativos! Com a redução drástica da pressão, seu corpo também tenderia a dilatar ou até mesmo explodir!

Aqui o autor volta ao velho hábito de discutir sobre o que não sabe. Os astronautas ficaram mais expostos quando saíram da órbita terrestre. Durante toda a viajem até a Lua, durante toda as atividades de exploração ao satélite e durante a viagem de volta ele ficaram expostos à radiação. Entretanto o nível de radiação ainda estava nos níveis tolerados pelo corpo humano. Devido à duração da viagem não houve exposição à radiação suficiente para causar danos ao organismo.

Logo em seguida o autor discorre sobre pressão atmosférica, ebulição do sangue, entre outras coisas. Ele só esqueceu de citar a composição do traje lunar, suas camadas, seu sistema de resfriamento interno, além de toda a instrumentação ligada ao traje. Basta pegar estas informações diretamente do site da NASA e checar um a um todos os pontos relativos à proteção e suporte de vida destes trajes.

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Pra mim, o que realmente aconteceu nessa estória do homem à Lua foi o seguinte: os Estados Unidos levaram os astronautas e alguns auxiliares a uma missão secreta no Deserto de Nevada, Estados Unidos, que, em vários locais, tem uma enorme similaridade com a aparência das fotos que teriam sido tiradas na Lua. Então, alegando a todos os participantes que aquilo tratava-se apenas de um treinamento. Montaram tudo, tiraram as fotos, e fizeram as filmagens do local. Quando tudo terminou e todos os equipamentos foram colocados de volta num caminhão baú, os astronautas voltaram de helicóptero para a NASA e todos os auxiliares técnicos foram mortos e enterrados lá mesmo, no Deserto de Nevada. Por volta de duas pessoas de alta patente da CIA ficaram encarregadas de fazer o serviço sujo e levar o caminhão de volta à NASA. Após a viagem de volta com os astronautas, o piloto do helicóptero também teria sido morto. Com exceção das duas pessoas de alta patente da CIA, todos os envolvidos teriam sido mortos sem que os astronautas soubessem. Todo o material teria sido levado a estúdios, onde teriam sido realizados efeitos especiais nos filmes e fotos tiradas. Fora os diretamente envolvidos, apenas mais uma pessoa sabia da trama, sendo este o principal mentor da falcatrua: o presidente Richard Nixon. Perceba que ele foi o único presidente dos Estados Unidos que vivenciou, em apenas três anos, todas as seis supostas viagens do homem à Lua, entre 1969 e 1972. Após a saída de Nixon do poder, nunca mais astronauta algum fora enviado à Lua. Una-se a isto o fato de o então presidente John Kennedy ter dito, num discurso ocorrido no início da década de 1960, logo após a extinta União Soviética ter enviado Yuri Gagarin ao espaço, que os Estados Unidos mandariam o homem à Lua antes mesmo do final da década, acirrando a corrida espacial.

Ao ler o trecho acima fica difícil conter o riso e lançar os seguintes questionamentos:

– Se isso foi filmado no Deserto do Nevada porque até agora não temos fotos precisas destes locais?
– Se todos foram mortos cadê os familiares reivindicando os corpos?
– Se houve uma farsa deste porte porque a URSS e a China que teriam motivos e capacidade para denunciar a “fraude” admitem e confirmam o pouso na Lua?

A outra afirmação envolvendo o ex-presidente Richard Nixon é apenas uma tentativa de encher a cabeça do leitor. Quem lançou o Programa Apollo foi John Kennedy, em 1961. Com a morte de Kennedy em 1963 assumiu seu vice, Lyndon Jonhson que governou até 1969. Richard Nixon assumiu apenas em 20 de janeiro de 1969, quando o programa Apollo já havia efetuado lançamentos da Apollo 7 e 8 que realizou a primeira viagem de circunavegação da Lua. Em poucos meses Nixon não teria condições de mobilizar uma fraude deste porte. E se a fraude veio de governos anteriores o que ele teria feito seria denunciá-la.

 

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Presidente Richard Nixon cumprimentando os astronautas da Apollo 11 na van onde eles ficaram em quarentena
(amplie a primeira foto para ver se eles estão felizes ou apreensivos com o feito histórico)

Continuando o meu raciocínio, com as fotos e filmes prontos, os Estados Unidos fizeram aquele mega marketing mundial, atraíram todos os holofotes para si, combinaram tudo com os astronautas, dizendo-lhes que eles seriam heróis e teriam tratamentos dignos de reis pro resto da vida e que nunca pessoa alguma provaria que eles não estiveram na Lua. Com tudo pronto, mandaram o foguete pro espaço. Mas, este, ficou apenas em órbita da Terra. A partir daí, a NASA começou a transmitir, “ao vivo”, o filme que já estava pronto cheio de efeitos especiais. Daí pra frente foi fácil. Foi só os astronautas ficarem na órbita terrestre esperando o espetáculo terminar antes de retornarem para casa.

Aqui temos uma boa dose de achismo do autor, que colocou opiniões pessoais acima do raciocínio dos leitores. Como mostramos aqui, seria inviável uma fraude deste porte. Seria mais fácil colocar missões tripuladas no solo lunar do que ter êxito em uma fraude deste nível.

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Astronautas de volta à Terra no módulo da Apollo 11 que caiu no oceano

Richard Nixon não teria se envolvido apenas no escândalo da farsa do homem na Lua. Ele foi também o mentor intelectual e principal articulador do Caso Watergate, que ocorreu em 1972, quando a sede do Partido Democrata sofreu uma espionagem com escuta ilegal. Nixon, que era do Partido Republicano, queria a CIA e o FBI juntos para grampearem telefones, invadirem casas, violarem correspondências, além de outras práticas inadmissíveis num país democrático. Porém, Richard Nixon não conseguiu o apoio do então diretor do FBI J. Edigard Hoover, que morreu logo em seguida, em maio de 1972. Apenas seis semanas após a morte de Hoover, o plano de Nixon já entrava em ação, em 17 de junho de 1972, sendo comprovado após investigação independente do jornal The Washington Post. Mesmo com a prisão e a sentença dada aos invasores, Nixon foi reeleito em novembro de 1972. No dia 17 de maio de 1973, Nixon sofre um processo de impeachment, acusado por abuso de poder, entrave à justiça e falso testemunho, e acaba renunciando ao cargo no dia 8 de agosto de 1974 antes de ser deposto.

O Caso Watergate é um exemplo claro do que um governante pode ser capaz quando está no poder. Mas também é um exemplo claro de que a verdade aparece fundamentada em provas convincentes e irrefutáveis. Foi assim com o Caso Watergate, foi assim com a questão das armas químicas no Iraque que serviram de pretexto para a 2ª Guerra do Iraque e foi assim também com o caso Collor-PC Farias, aqui no Brasil. Na questão da ida à Lua mostramos aqui que todas as alegadas evidências surgem a partir de más interpretações, erros, distorções, fraudes e falta de conhecimento científico de quem as divulga. Nenhuma delas se sustenta. Absolutamente nenhuma.

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Para conhecer um pouco mais da vida de Richard Nixon, o homem que manchou a história dos Estados Unidos sendo o primeiro presidente que passou por um processo de impeachment, acesse o endereço www1.folha.uol.com.br/folha/almanaque/mundo_09ago1974.htm, onde há uma matéria criada pelo jornal Folha de São Paulo. E para saber mais sobre o Caso Watergate, acesse o endereço www.canaldaimprensa.com.br/nostalgia/dquintedicao/nostalgia1.htm do site Canal da Imprensa.

Finalmente mais uma declaração acertada entre tantas sofríveis.

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Jogo dos 7 erros

Considero a foto abaixo, tirada durante a viagem da nave Apollo 12, mais que ridícula! Ela é simplesmente um menosprezo ao nosso raciocínio, um insulto à nossa inteligência e capacidade de pensar! Mas, para não passarmos tanta raiva, vamos chamá-la de Jogo dos 7 Erros e nos distrair um pouco. Olhe atentamente para esta foto e tente encontrar os 7 erros antes de ler as respostas abaixo:

1 – A sombra da antena parabólica está para um lado, a do astronauta para outro e a da bandeira para outro!
2 – A bandeira deveria estar totalmente caída no mastro, devido à ausência de vento na Lua.
3 – Há diversas penumbras na foto, impossíveis de existirem num ambiente sem atmosfera.
4 – Há pegadas por toda a parte, impossíveis de existir num ambiente sem umidade.
5 – Não há estrelas no céu, que deveriam ser melhores visíveis na Lua.
6 – No chão, embaixo do Módulo Lunar, não há indícios dele ter pousado ali.
7 – Um astronauta nunca pousaria uma espaçonave bem ao lado de uma cratera!

Aqui mais uma vez cometendo o erro de fazer análise em uma foto panorâmica sem tomar as precauções necessárias. O alegado primeiro erro está na interpretação do autor e não na fotografia. Conforme já discutimos o efeito de sombras em direções contrárias ocorre pela união de imagens tomadas em direções diferentes.

O chamado segundo erro discute sobre a questão da bandeira novamente. Agora ele afirma que ela deveria estar caída. A bandeira jamais cairia pois estava presa à uma haste que a mantinha permanentemente suspensa, conforme se vê na fotografia abaixo que consta na própria matéria do “afraudedoseculo”.

Depois ele cita a questão das sombras como 3º erro. Provamos aqui que ela existe em qualquer ambiente. Logo após ele comenta sobre a questão das pegadas que, ao contrário do que ele fala, podem sim se formar sem auxílio de umidade. Em seguida comenta sobre a ausência de estrelas. Mostramos facilmente o quão errado é este questionamento. Depois afirma que não existem vestígios de pouso no solo lunar abaixo do módulo. Já provamos que essa é uma afirmação falaciosa. E pra terminar lança um novo argumento: “Um astronauta não pousaria uma espaçonave ao lado de uma cratera”. Basta acessar o quadro de objetivos da missão e encontrar a resposta para este questionamento. Na borda desta cratera pousou uma sonda lançada anos antes pelos americanos. Esta sonda ficou exposta durante muito tempo no local e era interesse científico observar os efeito da exposição de equipamentos à artefatos instalados no solo lunar. Por isso a sonda pousou no referido local.
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Por incrível que pareça, depois que este site já estava no ar, ainda encontrei mais um erro nesta foto! Isso mesmo. Agora são 8 erros! Ampliando cada foto tirada pela NASA você pode verificar que, na lente interna das câmeras fotográficas utilizadas, há tênues cruzes utilizadas como marcadores para que as imagens a serem fotografadas sejam melhor focalizadas. Estas cruzes ficam na parte interna da câmera, entre o filme e o obturador. Na foto acima, poderia ter sido utilizada uma lente objetiva para distorcer um pouco a imagem, conforme pode ser comprovado ampliando a própria foto, mas tal lente objetiva estaria do lado de fora da câmera e nunca poderia distorcer as cruzes constantes na foto, feitas pela lente interna da câmera! Veja que as cruzes estão distorcidas! Portanto, só me resta concluir que esta foto foi manipulada em estúdio!

1 – Clique na imagem acima para abrir a foto completa diretamente do site da NASA.
2 – Clique com o botão da direita do mouse sobre a imagem e selecione a opção Copiar.
3 – Abra um editor gráfico qualquer, como o Paint, por exemplo.
4 – Acesse o menu Editar e a opção Colar.
5 – Analise cada detalhe da foto.

Se o autor tivesse bons conhecimentos na área de fotografia saberia que existe um fenômeno ótico neste tipo de imagem em que a luz expande-se e borra linhas tênues e escuras. Isso ocorreu inúmeras vezes nas fotografias obtidas na Lua e ocorre com muita freqüência em fotografias terrestres. Algo absolutamente normal que não tem nada a ver com fraudes fotográficas.

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Resumo das Evidências da Falcatrua

1 – Existem diversas fotos com sombras em várias direções, sendo que a única fonte de luz deveria vir do Sol.

ARGUMENTO REFUTADO.

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2 – Fotos com diferentes tamanhos da Terra, vista da Lua, evidenciando montagens desproporcionais.

 

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3 – Existem milhares de fotos com penumbra, sendo que é impossível haver penumbra na Lua pela ausência da atmosfera.

 

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4 – Faltam as estrelas no fundo de todas as fotos. Com a ausência da atmosfera, as estrelas tornam-se ainda mais reluzentes.

 

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5 – Nas fotos e vídeos, a bandeira dos EUA fica tremulando ao vento. Só que, não existe vento na Lua porque lá não há atmosfera.

 

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6 – Em centenas de fotos, vê-se as pegadas dos astronautas na Lua. Mas, sem oxigênio e umidade, é complicado que haja a formação de pegadas.

 

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7 – Embaixo de um dos pés do Módulo Lunar, há indícios de alguém ter levado um montinho de terra para o pé não ficar no ar.

 

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8 – Pelo que se vê nas fotos, não houve pouso do Módulo Lunar. Ele teria sido colocado delicadamente lá. Não há marcas dos propulsores da nave.

 

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9 – No mesmo lugar onde o pé do astronauta cria uma profunda pegada na superfície lunar, o pé do módulo lunar se mostra muito delicado na superfície da Lua, sem causar qualquer estrago.

 

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10 – Pelo tamanho do Módulo Lunar, dificilmente existiria nele combustível suficiente para colocá-lo em órbita.

 

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11 – Não existem, até hoje, filmes fotográficos que resistam à enorme variação de temperatura na Lua.

 

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12 – Em 1969, os astronautas conversavam, da Lua, com a NASA, na Terra, em tempo real. Esta tecnologia não existe até hoje.

 

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13 – A radiação solar incidente na Lua, sem atmosfera, é mortal para qualquer ser humano.

 

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14 – Dificilmente existiriam roupas espaciais, na época, que resistissem às enormes variações de temperaturas da Lua (-153ºC a +107ºC).

 

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15 – Dificilmente existiriam roupas espaciais, na época, que resistissem à ausência da pressão atmosférica na Lua.

 

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16 – Extrema semelhança do ambiente das fotos “da Lua” com o Deserto de Nevada, nos Estados Unidos.

 

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17 – Evidência de Stanley Kubrick na NASA, que teria a auxiliado na criação dos efeitos especiais utilizados na fraude.

 

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18 – O homem só teria ido à Lua por seis vezes, exatamente durante a gestão de Richard Nixon, num prazo de três anos. Após isso, nunca mais o homem teria voltado à Lua.

 

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19 – Richard Nixon, envolvido em falcatruas que mancharam a imagem dos Estados Unidos, foi o principal articulador do escandaloso Caso Watergate, o qual culminou em sua renúncia durante o primeiro processo de impeachment estadunidense. Sua história o condena.

 

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20 – Evidência de manipulação na foto do “Jogo dos 7 erros” mostra várias cruzes distorcidas, mas tais cruzes não poderiam estar distorcidas nem mesmo por lentes objetivas, que ficam do lado externo da câmera, já que essas cruzes fazem parte de um recurso interno do equipamento.

 

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Finalização

É claro que este é apenas o meu pensamento. É o que eu, pessoalmente, acho que aconteceu. Não quer dizer que isto seja o que realmente tenha acontecido de verdade. E, por falar em verdade, parece que esta palavra ficou faltando na real história da viagem do homem à Lua…

Duvide de tudo. Tal como estou contestando a NASA, há muitos que também me contestam. Procure você mesmo(a) o caminho da verdade.

“Não acredite no que eu digo, pois é a minha experiência e não a sua. Experimente, indague e busque.” Osho Rajneesh

Aqui o autor usa palavras bonitas para encerrar o texto dando a impressão de ser o mensageiro da verdade denunciando uma grande falcatrua. Conforme expomos aqui tudo o que ele apresentou não passa de uma mistura de alguns fatos e dados verdadeiros, misturados com muitos fatos mal interpretados, distorcidos ou inventados. Infelizmente poucos leitores tem motivação suficiente para checar cada uma das afirmações contidas em “afraudedoseculo”. Quase sempre acessam o site, lêem tudo e saem com um sentimento de ter sido enganado e com a missão de divulgar a “novidade”. Realmente eles foram enganados, mas não da forma como eles imaginam.

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E então? Você ainda acredita que o homem foi à Lua?

André Basílio é empresário no ramo de informática,
escreve matérias de informática para vários jornais do Estado de Minas Gerais
e é estudante de Administração na Faculdade de Pará de Minas – MG – Brasil

Por fim o autor se apresenta deixando a clássica perguntar no ar. Para finalizar nós também apresentaremos perguntas. Várias perguntas:

჻ Por que a URSS e a China não denunciaram esta farsa?
჻ Por que cientistas não encontraram evidências de fraudes?
჻ Como a NASA consegue silenciar milhares de pessoas sendo que até hoje não apareceu ninguém dizendo ter participado dela?
჻ Quem colocou os equipamentos científicos instalados na Lua entre 1969 e 1972?
჻ Como a NASA conseguiu produzir milhares de fotografias e milhares de horas de filmagens da missão em tão pouco tempo se tudo foi feito em estúdio?
჻ Por que até hoje ninguém mostrou o local onde tais gravações teriam ocorrido?
჻ Como se explica os testemunhos de milhares de pessoas não ligadas diretamente ao projeto?
჻ Como se explica a missão Apollo 13 que quase resultou na morte de 3 astronautas?
჻ Como se explica a tecnologia derivada do Programa Apollo que até hoje traz benefícios à humanidade?
჻ Por que nenhum conspiracionista consegue responder objetivamente qualquer uma destas questões?

Agora a principal pergunta e a mais importante:

Você acredita no www.afraudedoseculo.com.br ?


Notas:
[1] Programação Neurolinguistica (PNL) é uma expressão um tanto obscura que na verdade compreende três idéias simples. A parte “Neuro” da PNL reconhece a idéia fundamental de que todos os comportamentos nascem dos processos neurológicos da visão, audição, olfato, paladar, tato e sensação. Percebemos o mundo através dos cinco sentidos. “Compreendemos” a informação e depois agimos. Nossa neurologia inclui não apenas os processos mentais invisíveis, mas também as reações fisiológicas a idéias e acontecimentos. Uns refletem os outros no nível físico. Corpo e mente formam uma unidade inseparável, um ser humano. A parte “Lingüística” do título indica que usamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos e nos comunicarmos com os outros. A “Programação” refere-se à maneira como organizamos nossas idéias e ações à fim de produzir resultados. A PNL trata da estrutura da experiência humana subjetiva, de como organizamos o que vemos através dos nossos sentidos. Também examina a forma como descrevemos isso através da linguagem e como agimos, intencionalmente ou não, para produzir resultados. Do livro: Introdução à Programação Neurolingüística – J.O’Connor/J.Seymour
PNL é uma maneira de modelar outros comportamentos, mas única no sentido que permite alguém a começar a compreender a estrutura da experiência interna. O que isso quer dizer é que nossa experiência é feita de visualização (imagens), experiências auditivas e sensações. A PNL é o primeiro modelo capaz de observar o relacionamento entre como nós neurologicamente processamos informações e o efeito disto no nosso comportamento e sentimento.
A PNL estuda a estrutura da experiência subjetiva. Por estrutura queremos dizer imagens, sons ou diálogo interno e sensações com que a pessoa cria suas experiências internas e influencia seu comportamento externo.

 

Referências:


  1. http://www.silvestre.eng.br/astronomia/polemicas/sombras/  (explicativo)
  2. http://www.projetoockham.org/historia_lua_1.html  (explicativo)
  3. A Fraude do Século (conspiracionista)
  4. HowStuffWorks – Evidências de fraude no pouso na Lua (explicativo)
  5. http://www.portalbrasil.net/reportagem_nasa.htm (conspiracionista)
  6. http://ciencia.hsw.uol.com.br/pouso-na-lua-boatos2.htm (explicativo)
  7. http://scienceblogs.com.br/100nexos/2007/10/a-fraude-da-viagem-lua-prova-fotogrfica.php  (conspiracionista)
  8. http://www.silvestre.eng.br/astronomia/polemicas/sombras2/ (explicativo)
  9. http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/4128/por_que_foram_feitas_as_fraudes_das_fotos_da_lua/  (conspiracionista)
  10. http://www.lpi.usra.edu/resources/apollo/ mais de 25 mil fotografias do Programa Apollo (apenas fotografias obtidas pelos astronautas)
  11. http://www.lucasvm.eng.br/index.php?page=astronomia/farsa  (explicativo)

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