OVNI Causou Danos e Mortes na África

OVNI Causou Danos e Mortes na África

Dentro da casuística ufológica, há muitos episódios sinistros em que o fenômeno causou consequências terríveis às testemunhas. Um desses incidentes teria ocorrido na Etiópia, onde um OVNI causou muitos danos em uma vila e, até hoje, não foi devidamente esclarecido.


Neste artigo:


Introdução

Quando a gente mergulha de cabeça no universo da ufologia, logo percebe que esse campo é muito mais do que luzes piscando no céu ou relatos de avistamentos curiosos. Existem casos que vão muito além do mistério e chegam ao território do absurdo – de tão intensos, assustadores ou impactantes. E, entre tantos registros espalhados pelo mundo, há episódios que nos fazem repensar tudo o que acreditamos saber sobre o fenômeno OVNI. Um desses casos ocorreu num vilarejo esquecido pelo tempo chamado Saladare, que na época fazia parte da Etiópia, e hoje pertencente à Eritréia. O que aconteceu lá em 1970 é digno de um filme de ficção científica – com a diferença de que, segundo relatos, foi tudo real.

A questão que sempre ronda esses casos mais extremos é: os OVNIs são hostis? Existe algum tipo de ameaça envolvida? Ou tudo não passa de coincidência e má interpretação? Quem pesquisa o fenômeno acaba se deparando com essa pergunta vez ou outra. E ela não é fácil de responder, justamente porque a maioria dos avistamentos de OVNIs não tem desfecho claro – muitas vezes o objeto aparece, assusta ou intriga, e depois vai embora sem deixar vestígios. Mas existem os outros casos, aqueles em que o encontro não termina bem. E o caso de Saladare é um dos mais inquietantes dessa categoria.

No caso de Saladaro, um objeto luminoso danificou dezenas de casas, matou uma criança e feriu outras oito pessoas.

O mais estranho é que pouca gente ouviu falar sobre isso, mesmo entre os mais entusiastas da ufologia. Talvez porque tenha acontecido em uma região remota, numa época em que o acesso à informação era muito limitado – principalmente num país como a Etiópia, que vivia sob forte instabilidade política e social. Mas esse silêncio não diminui o impacto do que aconteceu naquele dia.

Era uma manhã ensolarada, 7 de agosto de 1970. Nada indicava que algo fora do comum aconteceria naquela pacata vila cercada por mata densa. Por volta das 11h30, os moradores começaram a ouvir um barulho estranho, que vinha do interior da floresta. Era um som grave e contínuo, diferente de qualquer coisa que eles estivessem acostumados. Alguns compararam com o ruído de um avião voando bem baixo, mas conforme o som aumentava, ele se tornava cada vez mais agudo, quase insuportável. Foi quando apareceu no céu uma espécie de esfera incandescente, avermelhada, como se fosse feita de fogo – ou até mesmo de plasma.

A vila de Saladaro, atualmente. A estrada corresponde à estrada vista em uma das fotos do caso. Nessa mesma estrada se observa uma ponte de pedra, possivelmente a mesma destruída pelo OVNI.

A partir desse momento, a vila mergulhou em puro terror. A tal bola de fogo voava baixo, em alta velocidade, e passou literalmente por dentro da vila. A destruição foi imediata. Árvores foram arrancadas, a vegetação ficou queimada, várias casas foram atingidas e desmoronaram na hora. A grama ficou completamente queimada – mas, curiosamente, não houve incêndio. Era como se o calor fosse tão intenso e localizado que carbonizava tudo, sem que isso se transformasse em fogo.

Segundo o relatório de George Kendall, publicado na revista UFOPRESS, a bola brilhante voou por cerca de 140 metros a poucos metros do solo, deixando um rastro de destruição assustador. Uma estrada asfaltada que cruzava a vila também foi atingida, e o calor era tão intenso que o asfalto derreteu. Literalmente. Em várias partes, surgiram rachaduras, bolhas e áreas deformadas pelo calor. E não estamos falando de temperatura alta comum – estamos falando de um calor capaz de derreter objetos metálicos.

O Doutor Attal Mack enviou um relatório escrito, junto com fotografias do local, para o astrônomo e ufólogo J. A. Hynek.

O relatório do pesquisador George Kendall, publicado na revista UFOPRESS, número 7, de abril de 1979, descreve:

Os habitantes de Saladare ouviram um ruído vindo de uma pequena floresta perto da aldeia, que dava a impressão de ser produzido por um avião voando a baixa altitude. O ruído aumentava gradualmente, tornando-se cada vez mais agudo. De repente, os nativos observaram uma bola brilhante, que voando a baixa altitude e em alta velocidade, que atravessou a cidade destruindo todas as construções que encontrou em seu caminho arrancando inúmeras árvores e carbonizando a grama, embora sem causar incêndios”.

Kendall ainda descreveu como o objeto atingiu uma ponte de pedra, destruindo parte de um muro que tinha cerca de meio metro de espessura. Depois disso, o OVNI ainda pairou brevemente numa encosta próxima, como se estivesse observando o local. E então fez algo ainda mais surpreendente: voltou pela mesma rota (ou por uma paralela), atravessando novamente a vila e causando mais estragos antes de desaparecer na mesma direção de onde tinha vindo.

O que restou da ponte de pedra, após a passagem do OVNI.

Kendall relata:

Quando o OVNI se afastou da vila, ele raspou o asfalto da estrada próxima, derretendo-o em uma área de cerca de 2 por 7 metros e derrubando o muro de pedra de uma ponte, destruindo-a completamente.”

Todo o evento durou cerca de 10 minutos, mas para quem estava lá, deve ter parecido uma eternidade. No final, pelo menos 50 casas estavam danificadas ou destruídas. Uma criança foi encontrada morta entre os escombros e outras oito pessoas ficaram feridas. Entre os danos materiais, foi encontrado até uma panela totalmente derretida dentro de uma das casas – mais uma prova da intensidade absurda do calor emitido pela esfera.

Na carta enviada ao Dr. Hynek o Dr. Makk relata

“Alguns disseram que o carro tinha o formato de um tronco de árvore, enquanto os moradores de uma vila vizinha acrescentaram que o objeto havia voado sobre eles, emitindo um ruído ensurdecedor, e que tinha formato esférico e cauda. A emoção foi tanta que visitamos a vila três vezes, e tirei cerca de trinta fotos, das quais anexei algumas. Parece que uma bala de canhão foi disparada através das casas”.

“Alguns estimam que tenha sido um meteorito, mas meteoritos não conseguem se deslocar de uma aldeia para outra voando na horizontal. Não poderia ser um tornado, porque o vento não arrancou os telhados de zinco, que permaneceram no lugar e se mostraram esmagados, derretidos e distorcidos. Até agora, não temos ideia do que poderia ter sido”.

Dezenas de casas foram severamente danificadas pelo OVNI. Uma criança morreu em escombros naquela data.

Um Caso Impressionante

Se não fosse pelo envolvimento de um observador externo, o caso talvez tivesse se perdido no tempo. Mas por sorte (ou destino), um médico da ONU chamado Dr. Attal Makk estava trabalhando na região. Ele ouviu falar do ocorrido e resolveu visitar o local. O que viu o deixou tão impactado que resolveu escrever uma carta diretamente ao renomado ufólogo Dr. J. Allen Hynek, incluindo fotos e descrições detalhadas do evento. Na carta, Makk descreve que a destruição era semelhante à de uma bala de canhão gigante disparada através das casas. Disse que alguns moradores relataram um objeto em forma de tronco de árvore; outros disseram que era esférico com uma espécie de cauda, e que fazia um barulho altíssimo.

E o mais interessante: o próprio Dr. Makk descartou as explicações mais comuns. Disse que não poderia ter sido um meteorito, já que o objeto voava horizontalmente e fez duas passagens – algo que meteoros não fazem. Também não poderia ter sido um tornado, já que os telhados de zinco das casas estavam ainda nos seus devidos lugares, só que amassados, retorcidos e em alguns casos até derretidos. Para completar, o tempo estava completamente limpo, sem nuvens, sem qualquer possibilidade de raios ou fenômenos elétricos atmosféricos.

A estrada danificada pelo OVNI.

Ou seja: tudo aquilo parecia ter sido causado por alguma coisa sólida, voando em altíssima velocidade, com capacidade de emitir calor concentrado e causar destruição em larga escala – sem deixar vestígios claros do que era. Nada de destroços metálicos, nenhuma evidência de arma militar, nada que pudesse ser identificado com os recursos da época.

O caso, claro, chamou a atenção de Hynek e também de Jacques Vallée. Ambos consideraram o episódio sério o bastante para incluí-lo em seu livro The Edge of Reality (1976), onde exploram casos de alto impacto e pouco explicação. Já George Kendall, que analisou o relatório de Makk e escreveu sobre ele, foi direto ao ponto: aquilo foi um dos poucos casos realmente bem documentados de destruição causada por um OVNI.

Segundo Kendall, não havia como aquilo ser apenas um fenômeno meteorológico. O comportamento do objeto indicava inteligência – ele passou duas vezes pela vila, em trajetória parecida, e em nenhum momento se comportou como algo natural. Além disso, o calor emitido deixou marcas físicas claras: telhados enrugados, metais derretidos, asfalto deformado, grama carbonizada. E, ainda mais misterioso: tudo isso sem gerar incêndios, como se a energia liberada fosse de outro tipo – algo que a ciência convencional ainda não entende completamente.

A pequena panela derretida pelo OVNI.

Para ele, também não era possível que se tratasse de um raio globular, aqueles fenômenos raros que às vezes aparecem durante tempestades. O céu estava limpo, a umidade era baixíssima e o fenômeno durou muito mais tempo do que um raio globular costuma durar. E por fim, a ausência de ruínas metálicas ou de fragmentos descartava qualquer hipótese de que aquilo tivesse sido um ataque militar, teste de arma ou algo do tipo.

As fotos tiradas por Makk – infelizmente raras e pouco divulgadas – mostravam com clareza o rastro de destruição. E o mais perturbador: não havia uma explicação clara. O objeto parecia sólido, voava muito baixo e em alta velocidade, causou danos reais e visíveis, e… desapareceu como se nunca tivesse existido.

Então, fica a pergunta que nunca quer calar: o que, de fato, aconteceu naquela pequena vila etíope em 1970? Um teste secreto de tecnologia avançada? Um fenômeno natural ainda não compreendido? Ou será que, de fato, uma nave de origem desconhecida sobrevoou Saladare, causando pânico e deixando um rastro de destruição, para logo depois sumir sem deixar rastros?

Esse é o tipo de caso que desafia qualquer explicação fácil. E que nos obriga a manter a mente aberta. Porque, às vezes, por mais que a gente queira encontrar uma resposta racional, tudo o que nos resta é o mistério – e a esperança de que um dia, talvez, consigamos entender o que realmente se esconde por trás desses encontros de outro mundo.

Outro caso?

Este caso de Saladaro encontra paralelos com outro caso ocorrido em junho de 1954, no Kenia. Laili Thindu, um menino que tinha 11 anos de idade, passava uma temporada na casa de sua avó, na pequena vila de Kirimukuiu, situada a 100 Km de Nairobi, capital do Kenia.

A pequena propriedade rural ficava a 40 Km de distância do Monte Kenia. Laili Thindu e um companheiro mais velho costumavam cuidar de um rebanho de cabras e ovelhas, de propriedade de sua avó, em uma encosta gramada nos arredores da vila de Kirimukuyu.

Ali, em duas ocasiões, Laili viu uma luz brilhante na montanha. A princípio, acreditou que fosse uma luz carregada por alpinistas. Mais tarde, a luz desceu do cume e fez uma curva acentuada para a direita, percorrendo uma grande distância em questão de instantes.

A vila de Kirimukuyu, no Quênia, onde várias pessoas em um casamento teriam morrido com a aproximação de um disco voador.

Mais tarde, na cabana onde morava sua avó, ele olhou por entre as frestas das paredes e pôde observar uma luz, de formato discoidal. Naquela mesma noite, na aldeia vizinha, a três quilômetros de distância, estava acontecendo um casamento. Ouviam-se os tambores usados na dança tribal. Mais tarde, tudo ficou em silêncio. Na manhã seguinte, soube-se que todos os dançarinos; todas as crianças, os animais, as pessoas que haviam ido para suas camas dentro das cabanas… todos estavam mortos! Aparentemente mortos pelos raios mortais de um OVNI!!

Assim como o caso de Saladaro, infelizmente este caso não foi devidamente investigado por ufólogos.

Casos como os de Saladaro e Kirimukuyu nos deixam diante de um abismo de dúvidas. Eles se destacam não apenas pela intensidade dos acontecimentos, mas pela ausência de explicações satisfatórias — mesmo décadas depois. O que os une é a violência dos eventos, os relatos consistentes de testemunhas e o impacto duradouro que deixaram nas comunidades afetadas. Mais perturbador ainda é o silêncio que parece envolver essas histórias. Por que tão poucos ouviram falar desses episódios? Por que tão pouca investigação foi feita, mesmo com tantos indícios físicos?

A verdade é que, por trás da cortina dos relatos populares e dos avistamentos espetaculares, existe um lado sombrio da ufologia que poucos se atrevem a encarar: o de que, talvez, nem todas as inteligências que nos visitam tenham boas intenções. Talvez não estejamos lidando apenas com curiosos do cosmos, mas com forças que, em certos momentos, agem com indiferença — ou até hostilidade — diante da vida humana.

Enquanto esses eventos seguem esquecidos pela grande mídia e ignorados pela ciência oficial, cabe aos pesquisadores independentes, aos ufólogos e aos curiosos manter viva a chama da investigação. Porque, em um mundo onde o desconhecido pode destruir uma vila em minutos ou dizimar uma comunidade inteira durante a noite, fingir que nada aconteceu não é apenas irresponsável — é perigoso.

Afinal, se não entendermos o que realmente aconteceu em Saladaro e Kirimukuyu, como poderemos nos preparar para o que pode, um dia, voltar a acontecer?

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