
Piloto de caça foi derrubado por um OVNI – 3 Vezes!
Antes e depois da queda do comunismo, a Rússia acumulou impressionantes episódios ufológicos, que apenas agora chegam ao conhecimento dos países ocidentais. Um dos mais interessantes é o caso de um piloto de caças, que passou por três experiências ufológicas ao longo de duas semanas, resultando na perda dos aviões.
Neste artigo:
Introdução
A Rússia é um país de grandes dimensões territoriais, com mais de 17 milhões de quilômetros quadrados, ocupando vastas áreas da Europa Oriental e da Ásia Setentrional. Com uma área tão abrangente seria natural que o país acumulasse casos ufológicos, ocorridos ao longo dos séculos. Foi nesse país, na região da Sibéria, que ocorreu o famoso caso da Explosão de Tunguska, um mistério que já abordamos detalhadamente em vídeo aqui no canal e lá no Portal Fenomenum.
Outro caso de grande repercussão internacional, que permanece um mistério até hoje envolve a morte de 9 alpinistas, no mistério que ficou conhecido com o Caso do Passo Diatlov, também abordado de forma profunda em vídeo aqui no Canal.
Outro caso impactante ocorreu em um parque, na cidade de Voronezh onde, aos olhos de dezenas de pessoas, um disco voador pousou e dele saíram tripulantes altos. Você também pode conhecer melhor este caso no vídeo que fizemos aqui no Canal Fenomenum ou lá no Portal, onde temos um artigo completo sobre o caso.
Um outro caso fantástico ocorreu no país, resultando na perda de dois aviões de caças da Força Aérea do país e na avaria de um terceiro. Todos pilotados pelo então tenente Maksim Churbakov, na época com 19 anos. A série de incidentes resultou em processo militar, punições e mudou radicalmente a vida do piloto.

Maksin Churbacov, na época dos fatos.
Em 14 de agosto de 1991, ocorreu o primeiro incidente. Churbakov decolou para uma missão de treinamento. Durante o voo, ocorreu uma falha elétrica em seu avião, obrigando-o à fazer um pouso de emergência. Neste voo, aparentemente não houve a presença de OVNIs, mas os incidentes seguintes, colocaram este primeiro sob forte suspeita de ter sido causado por influência ufológica.
A região onde o caso ocorreu passava por uma grande onda ufológica naquela época e numerosos moradores da região estavam testemunhando as aparições.

Os fatos ocorreram entre a cidade de Rostov e o reservatório de Vesyolovskoye.
Neste primeiro incidente, Maksin Churbakov foi isentado de qualquer culpa e ele voltou a voar. Dois dias depois, em 16 de agosto de 1991, ele decolou, às 7h37 minutos do aeródromo de Zernograd, na região de Rostov. O piloto estabilizou a aeronave a 1.400 metros de altitude, voando a 430 Km/h. Com 12 ou 14 minutos de voo (informação que varia conforme a fonte) o piloto percebeu que o motor do seu caça começou a apresentar falha, perdendo potência.
O piloto entrou em contato com a torre de controle solicitando instruções. A torre não respondeu ao seu questionamento. Ele pediu novamente instruções para a Torre de controle, que novamente permaneceu em silencio. Mais tarde, ufólogos russos descobriram que a ausência de respostas por parte dos controladores deve ao leve choque no oficial de controle.

Um caça L-39, da Força Aérea da Rússia, semelhante aos aviões envolvidos nos incidentes.
Cerca de um minuto após o início dos problemas o motor do caça parou de vez. O piloto ainda tentou realizar procedimentos de reinicialização ou ações para salvar a aeronave, mas foi em vão. O controlador de voo, já recuperado do choque, autorizou a ejeção. Ele direcionou o avião para uma área despovoada. Quando ele estava a 1.150 metros de altitude, e a uma velocidade de 300 Km/h ele ejetou. Nesse momento ele sobrevoava a fazenda Dalniy (Distrito de Proletarsky) em direção à vila de Vesyoliy.
Enquanto saltava de paraquedas na água, Churbakov monitorava constantemente o planeio de seu caça e rezava para que ele não causasse problemas ao cair.
Após pousar com sucesso nas águas do reservatório de Vesyolovskoye, ele rapidamente se orientou pelo vento, tirou tudo o que não era necessário dos bolsos do macacão e nadou até a praia. Ele decidiu não tirar o macacão nem desabotoar o paraquedas, pois sabia que nadaria de qualquer maneira, embora a margem estivesse a um quilômetro e meio de distância.

O reservatório de Vesyolovskoye. Os incidentes ocorreram muito próximo deste local.
Um barco de pesca já corria em direção ao cadete e foi ele quem trouxe o piloto até a praia. O avião ardia em chamas a 400 metros de distância e já estava sendo apagado por um carro de bombeiros que surgiu de algum lugar. Churbakov foi cercado por moradores locais que questionaram que havia acontecido. Ali mesmo na praia, Maxim foi presenteado com um melão e alguém ofereceu roupas.
Uma hora depois, um helicóptero de busca e salvamento chegou. A pressão arterial e o pulso do cadete estavam normais. O médico não encontrou arranhões ou hematomas.

O reservatório de Vesyolovskoye. Os incidentes ocorreram muito próximo deste local.
Por isso, já às 15 horas, Maxim pôde se encontrar com a mãe, que, por sorte, veio de Chelyabinsk para visitar o filho no dia 16 de agosto para passar o feriado com ele – o Dia da Força Aérea da URSS. A mãe, é claro, descobriu o que havia acontecido. E ficou feliz por tudo ter terminado tão bem.
O fato de ter levado a aeronave para uma área segura e só depois disso ter ejetado o transformou em herói. Seu feito foi noticiado nos jornais locais.

Reportagem de jornal da época detalhando o incidente.
Seu comandante declarou aos jornais:
“Quando soube do acidente no regimento de treinamento de aviação, fiquei chateado. É uma pena, claro, perder equipamentos caros. Mas quando soube de todas as circunstâncias deste incidente, quando conversei com o cadete, ouvi a fita com as conversas pelo rádio, fiquei feliz. Até me senti um pouco melhor. Que pessoas maravilhosas nós temos!”
Afinal, veja bem, Churbakov só tinha voado 44 horas na vida, 11 das quais sozinho. Era apenas o seu terceiro voo solo numa rota. Mas ouvi a gravação com as conversas de rádio do cadete com o solo e nunca deixei de me surpreender com a sua compostura, a clareza dos seus relatórios, a sua calma. Como se não fosse um aluno do segundo ano da escola de aviação que estivesse no avião, mas um experiente caça aéreo. Admito que até pensei: talvez o cadete estivesse apenas a exibir-se, a exibir-se: olha, que tipo fantástico eu sou. E então afastei esse pensamento. Poderia um cadete, cuja vida estava em perigo mortal, pensar em como as suas ações e palavras seriam percebidas mais tarde? Provavelmente estava a pensar numa coisa: para onde direcionar o avião defeituoso para que não causasse grandes problemas e também em como salvar a sua própria vida.
Bem, provavelmente é só isso sobre o incidente do voo. Acrescento que, após os exames médicos necessários, Maxim voltará a voar”.
Maksim Churbacov, à direita, com outros cadetes da escola de aviação.
O outro Incidente
Maxim Churbakov voltou a voar 12 dias depois, em 28 de agosto de 1991. Ele decolou com um caça L-39, às 17 horas e 22 minutos do campo de aviação de Zelenograd, na região de Rostov. Rapidamente ele fez uma manobra em arco, subindo para 2.100 metros de altitude. Com pouco mais de 12 minutos de voo ele chegou ao ponto programado.
“Cheguei à 2.100, reportei a ocupação da zona e comecei a ganhar altitude com uma espiral para a esquerda para realizar manobras. A uma altitude de 3900 metros, coloquei o avião em voo horizontal.
Vi uma bola amarela com 15 a 20 cm de diâmetro à minha frente, à direita, contra um céu claro (as nuvens estavam mais baixas). O sol naquele momento estava em algum lugar atrás, à esquerda. Olhei para a bola por 1 a 2 segundos e comecei a relatar ao observador sobre o objeto observado. Assim que apertei o botão de “rádio”, o objeto começou a se aproximar de mim. Relatei ao observador que estava observando o objeto e que ele se aproximava. O objeto estava se aproximando de mim, eu olhava para o seu centro. À medida que se aproximava, suas dimensões passaram a ser de aproximadamente 1,5 a 2 metros.

Representação por IA do ultimo incidente. Com a aproximação da luz avermelhada os problemas no caça tiveram início.
A presença do OVNI imediatamente provocou efeitos fisiológicos no piloto e gerou problemas diversos no seu caça.
Eu não conseguia olhar para ele, estava cego. Fechei os olhos, mas aquele brilho permaneceu neles. Abaixei a cabeça e a virei para a esquerda.
Quando abri os olhos, vi minha perna esquerda. Tive a sensação de que alguém estava me observando e senti uma sensação estranha na parte de trás da cabeça, do lado direito. Queria me livrar dessa sensação o mais rápido possível. Comecei a levantar a cabeça para a direita, mas não conseguia olhar, estava com medo. Quando meu olhar caiu no painel de emergência, vi a lâmpada do “gerador” acender e brevemente o “gerador reserva”. Comecei a relatar a falha do gerador ao ATC, assim que relatei a falha, a lâmpada de “incêndio” acendeu.
Relatei ao ATC que a lâmpada de “incêndio” acendeu. Comecei a verificar a trilha atrás do avião. Meus olhos ardiam um pouco e começaram a lacrimejar. Virei a cabeça para a direita, o objeto havia sumido, inclinei-me para a direita e vi a trilha atrás do avião. Meus olhos começaram a arder cada vez mais e a lacrimejar ainda mais. Pensei em baixar o filtro de luz, ele me serviria de óculos, e meus olhos parariam de lacrimejar.
Abaixei o filtro de luz e descobri que havia fumaça na cabine. Informei que estava trocando para oxigênio puro e que despressurizaria a cabine. Então, comecei a apagar o fogo. O acelerador estava na posição stop, o hidrante aberto e o botão de extinção pressionado, e o RP relatou isso a todos.
A situação a bordo era realmente crítica e pouco podia ser feito. E embora o controle de voo tenha autorizado a ejeção, ela não ocorreu imediatamente.
O RP deu o comando para ejetar, mas recusei, pois vi uma grande área povoada à minha frente e, em geral, a Zona 3 é densamente povoada. Comecei a planar aproximadamente para o sul, relatando a altitude e a velocidade. A luz de “fogo” continuou piscando. Escolhi um lugar onde havia apenas campos e planei até lá. Meus olhos doíam muito, por causa das lágrimas que eu mal conseguia enxergar.
Maksim Churbacov, então cadete da escola de aviação.
Houve muita confusão na troca de rádio. O RP deu o curso de comando 0, eu disse que a altitude não era suficiente, outra pessoa interferiu na conversa, às vezes havia apenas um bipe nos fones de ouvido. O avião estava muito mal controlado durante o planeio, com grandes mergulhos, a velocidade saltava mais ou menos 100 quilômetros. Às vezes, eu puxava o avião para fora do mergulho. Vendo que havia apenas campos abaixo de mim, ejetei a uma altitude de 1000 metros. Aterrissei em um milharal. Então, um caminhão com pessoas chegou. Eles colocaram meu paraquedas no carro e me levaram para o local onde o avião caiu. Depois disso, um helicóptero PSS chegou, eu dei a eles o SARPP, e eles me levaram para Zernograd. Em Zernograd, eles imediatamente me levaram para a unidade médica.
Testemunhas em terra viram que, quando o avião estava caindo, duas bolas voavam ao lado dele e, depois que eu ejetei, o avião explodiu, as bolas se separaram e começaram a subir bruscamente, desaparecendo. Mas eu só observei uma bola da cabine antes da colisão e, quando o fogo começou, não me importei mais com a bola”.
Este novo incidente levou as autoridades russas à iniciarem um inquérito para apurar as condutas do militar.
A Investigação
O inquérito militar apurou as responsabilidades do cadete nos eventos de 16 e 28 de agosto de 1991. Perante a comissão especial, Maksim Churbakov explicou: ele e o avião foram afetados por um OVNI. Não acreditaram nele. Maksim foi acusado de sabotagem — disseram que ele danificou o avião intencionalmente, que queria se sentir herói novamente. Ele foi encaminhado para uma avaliação psiquiátrica. Uma investigação foi iniciada pelas autoridades militares, científicas e judiciais. Dois especialistas americanos em fenômenos anômalos estavam envolvidos: o major-general aposentado Albert Stebblebine e a diretora de um centro médico especial, Dra. Rimma Leibow. A investigação foi auxiliada pelo fato de haver muitas testemunhas do incidente na Terra, e todas confirmaram a presença de uma bola laranja ofuscante e seu ataque ao avião de Churbakov.

Destroços de um dos aviões acidentados.
Maksim foi submetido a inúmeros interrogatórios e comissões. Todos, incluindo o comandante da unidade, pressionaram para que ele assumisse a culpa por ter danificado intencionalmente o avião. Ele teve que escolher: assinar o que queriam ou continuar dizendo a verdade.
“Me levaram e disseram: ‘É o fim, Maksim.’ Começaram os interrogatórios, até 3 ou 4 da manhã. Perguntavam como eu podia estar num avião normal. ‘Ele funcionava! Você está mentindo!’ O comandante me dizia: ‘Diz que fez isso, e você poderá continuar voando. Nada aconteceu. Eu te deixo continuar voando.’”
Maksim passou vários dias numa clínica psiquiátrica em Rostov, onde várias vezes ao dia ele passava por interrogatórios repetitivos. Ninguém mais lembrava que ele era um dos melhores cadetes da escola de aviação, um jovem promissor.

Representação por IA do ultimo incidente. Com a aproximação da luz avermelhada os problemas no caça tiveram início.
De acordo com a conclusão da comissão do Comandante da Força Aérea do Distrito Militar do Cáucaso Norte, com a participação de especialistas da unidade militar 75360, a causa mais provável do acidente de voo em 16 de agosto de 1991 foi o desligamento do motor da aeronave por Churbakov M.G. devido a ações com o equipamento da cabine da aeronave não previstas na missão de voo, ou seja, desligar o motor pressionando o botão “Engine Stop”. A causa mais provável do acidente de voo em 28 de agosto de 1991 foram as ações deliberadas de Churbakov M.G. para simular uma falha do gerador, acionar o alarme de incêndio e um relatório falso ao diretor de voo sobre a ocorrência de uma situação de emergência, seguido pelo desligamento do motor em serviço e ejeção.
Entretanto, não foram encontradas provas que confirmassem essas explicações.
Durante os voos de 16 e 28 de agosto de 1991, não foram observados elementos de desvio da norma psicofísica ou comportamento semelhante nas ações de Churbakov M.G.
Mesmo com toda a pressão exercida pelas autoridades, Maxim Churbacov manteve sua versão dos fatos. Naquela época, tanto os mais altos oficiais militares quanto a direção da escola, e muitos dos colegas do cadete no regimento de treinamento, consideraram sua explicação fictícia.
No entanto, o processo criminal movido contra Maksim (nos termos do Artigo 253 do Código Penal da RSFSR “Violação das regras de voo ou preparação para elas, resultando em catástrofe ou outras consequências graves“) foi arquivado alguns meses depois devido à falta de provas de um crime.

Representação do incidente, presente nos documentos oficiais do caso.
Anatoly Musienko, era investigador sênior do Gabinete do Promotor Militar da Guarnição de Rostov, e investigou aquele estranho caso.
“No início, fiquei muito cético em relação às palavras do cadete Maxim Churbakov. Notei a estranha repetição do número “12”. Talvez tenha sido uma coincidência. Mas foi exatamente no 12º minuto do primeiro voo que o botão de “fogo do motor” de Churbakov, no painel de sinalização de emergência, acendeu. Ele comunicou isso ao solo. Como era impossível extinguir tal incêndio, o diretor de voo deu-lhe a ordem de ejetar. O segundo voo ocorreu 12 dias depois. E novamente no 12º minuto, a mesma coisa se repetiu — o botão de fogo acendeu novamente! A única diferença: desta vez Churbakov tentou explicar algo ao solo por um longo tempo e só então saltou.
Uma das perguntas feitas ao cadete era bastante absurda. Tipo: por que o traje dele não cheirava a fumaça depois do pouso? A segunda coisa que notaram foi que, durante o segundo voo malsucedido, depois que o botão de “fogo” acendeu, Churbakov negociou com o solo por um longo tempo. Em teoria, a essa altura seu avião já deveria ter pegado fogo. Sim, a “caixa preta” decodificada confirmou que o botão de “fogo” acendeu. Mas houve um incêndio? Finalmente, no local da queda de um dos aviões, os especialistas encontraram uma peça extra — um pedaço de fio de alumínio dobrado. Começaram a acusar Churbakov de que o botão de “fogo” não acendeu sozinho. Disseram que o cadete havia fixado uma chave seletora especial de forma inteligente, com esse mesmo suporte, que era usado para verificar a operacionalidade do circuito elétrico. Em outras palavras, ele fez o botão de “fogo” acender. Mas, pensando bem… O fio poderia estar espalhado pelo campo. E se uma pessoa realmente quisesse causar tal confusão – simular um incêndio – seria mais fácil consertar o interruptor com um elástico comum”.
No entanto, questões técnicas não foram a única coisa que confundiu a investigação.
Se foi um crime, a motivação não é clara, pois Maxim Churbakov era o melhor cadete da escola de aviação. Ele foi o primeiro a ter permissão para voar sozinho! Que impressão ele causou? Um cara absolutamente normal.
Por que um excelente cadete inventaria histórias sobre OVNIs e arriscaria a vida saltando de um avião duas vezes (a segunda depois de cair em um reservatório e talvez não tivesse sobrevivido)? Não fazia sentido.

Maksim Churbacov, atualmente.
A comissão conclui com base na análise das evidências que a simulação de falhas e incêndios de aeronaves durante os voos de M.G. Churbakov em 16 e 28 de agosto de 1991 ocorreu fora de sua vontade e desejo e, portanto, não há indícios de violação das regras de voo nas ações de M.G. Churbakov e o processo criminal contra ele está sujeito a encerramento devido à ausência de crime.
Assim, a promotoria concluiu que o cadete Churbakov não poderia ter simulado um incêndio. No entanto, ele foi expulso da escola. Pelo que se sabe pela mídia, o destino de Churbakov foi dramático: profundamente decepcionado por não poder voar, ele deu um tiro na própria têmpora. Ele sobreviveu, mas lesionou um nervo e desde então caminha com dificuldades. Atualmente, ele mora em sua cidade natal, Chelyabinsk, onde mantém um pequeno veículo aéreo motorizado com o qual frequentemente voa para os céus fora da cidade.
Com informações de:
- Documentos Oficiais do Caso – 16 páginas – 7,91 MB
- https://fishki.net/video/1827830-pilot-vvs-churbakov-maksim—stolknovenie-s-nlo.html
- https://dzen.ru/a/ZnksXqt9R3T52CxR
- https://www.youtube.com/c/%D0%9C%D0%B0%D0%BA%D1%81%D0%B8%D0%BC%D0%A7%D1%83%D1%80%D0%B1%D0%B0%D0%BA%D0%BE%D0%B2
- https://www.yaplakal.com/forum28/topic1341454.html
- https://www.facebook.com/maxim.churbakov/photos_by
- https://rutube.ru/video/6b7fa8784c0379b677c765c4eb18134c/
- https://ufonews.su/text/803.htm
- https://levhudoi.blogspot.com/2020/03/4urbakov.html
- https://ufo.com.br/espantosos-segredos-da-ufologia-russa/?utm_source=chatgpt.com
- http://russian-bazaar.com/ru/content/7499.htm
- http://ufology-news.com/dokument-dnya/rassekrechennye/delo-maksima-churbakova-kak-ufologi-spasli-letchika-ot-suda.html
- https://rostov.aif.ru/archive/1772142
- https://forums.airbase.ru/2011/09/t53509_3–nlo-i-vsyo-chto-v-lyotnoj-rabote-ne-poddayotsya-ratsionalnom.html