Pouso de UFO em Mount Pleasant, Canadá

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

Interessante caso de pouso de disco voador com vestígios físicos residuais, ocorrido em Mount Pleasant, Ontário, Canadá, em 6 de julho de 1975.

Transcrição de trecho do Livro UFO – Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachiuk

Na maioria dos casos de supostas aterrissagens de UFOs a única prova que encontramos são, normalmente, as marcas no solo. Apenas em raros casos foram encontrados resíduos fora do comum ou depósitos. No domingo, 6 de julho de 1975, foi descoberta a presença de uma substância oleosa logo após uma aterrissagem na fazenda de tabaco de Joseph B., localizada em Mount Pleasant, Ontário, trinta milhas a sudoeste de Hamilton.

Mr. B. estava passeando pela fazenda quando notou um objeto metálico, brilhante e abobadado, pousado num campo de tabaco próximo. Seu primeiro pensamento foi “um disco voador… isto é um disco voador!”. Então, como se obedecesse a alguma sugestão subconsciente e afastando aquela idéia como se fosse uma peça que sua mente lhe tivesse pregado, voltou a pensar: “Não, isto é um caminhão-tanque”, e prosseguiu em sua tarefa diária.

Dois dias depois, Mr. B, se deu conta do significado da sua suposta visão de um caminhão-tanque. Estava ele ao ar livre, trabalhando no campo quando, de repente, por volta das onze horas, começou a sentir calor e enjôo, achando melhor antecipar seu horário de almoço. Duas horas mais tarde, ao voltar para o trabalho deparou com uma marca descolorida e circular no seu campo de tabaco e que devia ter entre trinta e quarenta pés de diâmetro (entre 9 e 12 metros). Era obvio que alguma coisa com peso considerável tinha feito aquele estrago.

Mais tarde, o pesquisador de UFOs Graham Conway investigou o incidente e descreveu os acontecimentos seguintes:

“Então veio-lhe à mente que fora ali que tinha avistado o disco, dois dias antes… Não havia rastros visíveis que pudessem sustentar a idéia inicial de se tratar de um caminhão-tanque. Contudo, sobre o solo e dentro do circulo haviam duas manchas de alguma substancia com uma tonalidade púrpura avermelhada, escorregadia e oleosa, mas não pegajosa. Estas manchas deviam ter mais ou menos o tamanho de um punho e o estranho material, ao que parecia, tinha penetrado diversas polegadas pelo solo adentro.

O fazendeiro, então começou a questionar a sua teoria do caminhão-tanque. Evidentemente, o que quer que tivesse causado aquele estrago na plantação tinha partido da mesma forma como tinha chegado – pelo ar! Se tivesse sido um caminhão-tanque, teria que ter passado pela casa da fazenda. Ninguém o vira passar por lá. Ademais, o caminhão teria que ter passado por cima de alguns canos de irrigação que teriam ficado amassados. Não estavam. Parecia, agora, que a chave do mistério estava naquela substância descoberta. Mr. B. resolveu consultar o irmão, Charles, que àquela época era promotor público do Condado de Brant. Juntos decidiram notificar o destacamento Brantford, da Polícia Provincial de Ontário (OPP), que chegou pouco depois a fim de recolher amostras de solo oleoso e da vegetação e mandá-las para o assistente do Procurador-Geral de Ontário, do Centro de Serviços de Toronto.

Todos, é claro, aguardaram ansiosos os resultados dos testes. Pouco depois, Douglas Lucas, o diretor do Centro de Serviços Forenses, revelava:

“A amostra compreendia tabaco e solo, não era radioativa nem continha óleo. Declarava que fora isto que a polícia tinha pedido ao Centro para verificar”.

Esta declaração, é lógico, não explicava a verdadeira composição da substância. Se não era óleo, o que era? Também não explicava a natureza da tinta púrpura. Segundo o Sargento Bud Soroka, do pessoal da OPP, ” amostra parecia-se muito com uma esponja porém era um pouco mais firme ao toque”. É evidente que se fosse apenas tabaco e solo não poderia responder por esta composição fora do comum.

Conquanto possa ser possível, e até profundamente provável, que o Centro de Serviços Forenses tenha podido determinar a fórmula exata da substância, a análise continua sendo objeto de um sigilo cuidadosamente mantido. Apesar das repetidas tentativas feitas por diversas organizações de pesquisas sobre os UFOs no sentido de que o relatório fosse revelado ao público, o FSC recusou-se terminantemente a fazê-lo. Douglas Lucas justifica a posição do FSC como uma política padrão, argumentando que relatórios deste tipo eram de natureza interna e não seriam, normalmente levados ao conhecimento do público.

Compreensivamente, isto deu origem à especulação de que o FSC tinha-se defrontado com uma possível descoberta de ma substância “alienígena”.

Três semanas após o episódio, a marca circular ainda estava visível.

 

Referências:


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

2 × três =