Na madrugada de 25 de agosto de 1978, ocorreu um interessante caso de avistamento e pouso de um disco voador na região de Puente de Arroes, município de Villavicosa, Espanha. Na madrugada deste dia, varias testemunhas da região ouviram um som que definiram como uma espécie de tac-tac-tac por volta das duas horas da madrugada. Algumas testemunhas observaram uma forte luminosidade oriunda do lado de fora da casa que iluminou tudo como se fosse dia. Este clarão durou alguns segundos, sendo que foi perdendo intensidade até desaparecer por completo ao mesmo instante que o som aparentemente mudava de lugar, como um veículo em movimento. Segundo uma das testemunhas, Cristina Ordieres Paraja, declarou que aparentemente a origem da luz e do som seguiu na direção da casa de outro morador da área, o senhor Cañal. Logo após a passagem do objeto, a testemunha percebeu que o cachorro latia assustado, demonstrando agonia e medo. A testemunha, muito assustada, evitou ir até a janela para observar o que estava ocorrendo. Com isso correu até o quarto dos pais que tentaram tranqüilizá-la. Outra testemunha dos estranhos eventos foi a avó de Cristina, que encontrava-se em outro quarto no primeiro andar da casa. Dona Cristina (avó) testemunhou basicamente a mesma coisa que a neta: o estranho som, a luz intensa e o latido agoniado do cachorro.
A 800 metros da casa da família Pareja, existia a casa de campo da família Canãl. Na ocasião haviam seis pessoas na casa: José Maria Cañal e sua esposa Maria Tereza Rodriguez, os filhos Angel e Maria, os sogros José Rodriguez Suarez e Olivia Menendez Gonzalez. Todos ouviram o estranho ruído que eles definiram como se fossem 10 motos acelerando a frente de sua casa. O senhor José Cañal ficou intrigado com o som e pensou na possibilidade de estarem roubando seu carro e levantou para verificar. Justamente neste momento o som cessou da mesma forma descrita pela família Paraja. Segundo os Cañal, o estranho fenômeno seguiu em direção ao rio Espanha, na direção de Gijón (sentido noroeste). Devido à luz interna acesa no interior da residência eles não notaram qualquer luminosidade vinda de fora da casa.
Sinais
Na manhã seguinte as famílias descobriram, perplexas, uma estranha marca no campo próximo às casas. Era uma marca irregular, a 12 metros da casa da família Parejas, onde via-se uma espécie de estrela de 5 pontas. em cada uma das pontas da estrela havia uma pequena circunferência de 20 centímetros de diâmetro. Nestas circunferências a grama estava achatada numa distribuição radial, semelhante ao que observamos em círculos ingleses. O solo nestes círculos apresentava-se afundado evidenciando algum tipo de pressão sobre os mesmos. Este afundamento variava de dois a cinco centímetros.
Na parte central da estrela havia outro circulo semelhante aos encontrados na ponta da estrela, mas sem o afundamento originado por pressão. Entretanto haviam numerosos orifícios, de aproximadamente um centímetro de diâmetro e bastante profundos. Dentro dos círculos a grama estava queimada na extremidade superior (aproximadamente 1 cm). Havia ainda uma linha reta, composta de grama queimada nas extremidades, que unia os círculos externos ao circulo central. Esta região queimada apresentava propriedades incomuns. Ela não se desfazia quando se esfregava entre os dedos e nem soltava resíduos pretos como em um caso de combustão normal. Ao longo dos dias as gramas afetadas foram morrendo, embora ainda presas ao chão. A grama presente nos círculos exteriores, que no inicio apresentou-se seca, tornou-se amarelada e morreu depois de aproximadamente 20 dias depois. Por dois meses nada cresceu no local.
Diversas amostras foram coletadas e analisadas posteriormente por Carlos Toca, cientista do Conselho de Consultores de Stendek. Ele verificou pH, porcentagem de carbonatos, óxidos de ferros livres (totais e amorfos) e radioatividade. Ele não detectou qualquer anomalia nas amostras de dentro do circulo e nenhuma diferença substancial entre as amostras afetadas e amostras de controle coletadas em local afastado do circulo. As análises químicas e óticas demonstrou que o local não foi afetado por emissão de calor intenso e que a morte das plantas ocorreu possivelmente por mineralização da matéria orgânica.
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