Por: Jackson Camargo
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Data: 18 de fevereiro de 2022
Em sua atuação, ufólogos deparam-se com inúmeras situações associadas à testemunha, que direcionam o modo como o pesquisador investiga e divulga cada caso.
A testemunha ufológica, seja ela abduzida, contatada ou não, merece todo respeito por parte do pesquisador. O interesse da testemunha em revelar a experiência pela qual passou é variável. Em alguns casos a testemunha mostra-se arredia ao pesquisador. Em outros ela pede sigilo sobre sua identidade, endereço ou dados que possam identificá-la. Isto deve sempre impreterivelmente ser respeitado pelo pesquisador. A divulgação destes dados pode ser prejudicial à testemunha uma vez que ela pode ser inevitavelmente vítima de gozações ou provocações, podendo sofrer algumas sanções que irão desde o isolamento até a possível perda de seu emprego. Uma testemunha sempre irá relatar sua experiência a partir do seu ponto de vista, que dependerá de sua cultura, conhecimento, sabedoria ou crenças religiosas. Cabe ao ufólogo discernir com discernimento o evento real e a modificação involuntária realizada pela testemunha. Muitas vezes esta modificação é involuntária ou inconsciente. Deve-se respeitar as crenças da testemunha e evitar entrar em choque com ela. Após a entrevista deve-se obter informações sobre a testemunha que visem confirmar, ou autenticar o que foi afirmado pela testemunha.
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