Ufonautas em Montreal

Por: Fenomenum Comentários: 0

Impressionante caso de pouso ocorrido em Montreal, Canadá, em janeiro de 1977. Curiosamente, o UFO pousa na cobertura de um prédio.

Transcrição de trecho do Livro UFO – Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachiuk

 

As observações de UFOs sobre grandes centros urbanos são consideradas praticamente como uma raridade, de vez que a grande maioria dos incidentes ocorre, normalmente, em regiões rurais e remotas. Mas raros ainda são os casos envolvendo a presença de ocupantes nas redondezas urbanas.

Por este motivo, o relato da aparição de dois passageiros de UFO a 6 de janeiro de 1977 sobre um telhado no centro de Montreal, deve ser considerado ímpar e sem precedentes. Ironicamente, a observação coincidiu com a véspera de Natal celebrada por milhões de cristãos a 6 de janeiro segundo o antigo calendário juliano. Para as crianças de origem ucraniana faz parte da tradição procurar no firmamento a chegada da primeira estrela noturna que anuncia o início das festividades da Véspera do Natal Sagrado. Porém, para Mrs Malboeuf, moradora à Casgrain Street, em Montreal, a brilhante luz no céu acabou sendo mais do que um prelúdio de uma velha tradição.

Naquela noite, por volta da uma hora, Mrs Malboeuf levantou-se da cama, impossibilitada de dormir devido à um problema pulmonar. Olhando para fora através da janela, ela deparou com um objeto de aspecto estranho que oscilava sobre o telhado da casa no outro lado da rua. Para seu assombro, parecia que ele rumava na sua direção. Percebeu, subitamente, que ele tinha o formato de uma cúpula, assemelhava-se a uma ostra achatada e em volta de sua borda havia uma fileira de luzes intensas que quase a deixou cega. Calculou que o objeto tivesse cerca de vinte pés de largura. Enquanto observava, a nave brilhante flutuou por cima do prédio de três andares em frente à sua casa, mas depois não conseguiu mais vê-lo do nível da rua onde morava, pois ficava escondido pela calha do telhado.

Alguns segundos depois, apareceram duas figuras na borda do telhado. Embora nada houvesse de incomum no modo como caminhavam, ela soube instintivamente, que não eram seres humanos! Davam a impressão de serem extremamente altos, mais ou menos com seis pés e meio de altura. Eram delgados e tinham pernas e braços excessivamente compridos. Embora não pudesse distinguir suas feições, as cabeças pareciam estar cobertas por “toucas de banho” muito justas, parecidas com aquelas usadas pelos homens-rãs. O resto de seus corpos pareciam estar cobertos por uma túnica inteiriça branca e aderente à pele.

Aparentemente, a duas figuras, sem se darem conta da sua presença, observaram o cenário, primeiro olhando para a rua lá embaixo e depois apontando na direção do céu, como se estivessem procurando alguma coisa. O comportamento deles parecia ser igual ao dos outros seres humanos e, após alguns minutos desapareceram. Segundos mais tarde, a nave ergue-se e, mais uma vez, apareceu no campo visual da testemunha. Foi-se afastando, lentamente, rumo ao sul, como se estivesse indo para Bellechasse Street.

Abalada, Mrs. Malboeuf voltou para a cama mas encontrou dificuldades em conciliar o sono. Foi somente às seis da tarde do dia seguinte que resolveu contar ao filho André, de vinte e quatro anos, a sua aventura noturna. O rapaz, percebendo o estado de agitação em que se encontrava a mãe, logo se deu conta de que devia ter sido vitima de uma experiência muito traumática. Imediatamente saiu para investigar, consultando, antes de mais nada, os vizinhos. Nenhum deles tinha visto ou ouvido qualquer coisa fora do comum na noite anterior. Concluiu em seguida que o lugar mais lógico para onde se dirigir seria o telhado do prédio desocupado, no outro lado da rua. Infelizmente, não havia como ali chegar por dentro do edifício. Não lhe restou outra escolha senão subir por um cano de descarga de água pluvial e, com auxílio de uma escada de mão, que lhe serviu como uma ponte móvel, atravessar o vão de seis pés de largura existente entre um prédio e outro. Ao chegar ao telhado ficou assombrado com o que viu. Uma crosta de gelo com vinte pés de largura e redonda cobria a fina camada de neve. Estava claro que algum tipo de calor tinha derretido a neve e o círculo tinha congelado posteriormente. A alguns pés de distância, esta crosta estava ladeada por duas manchas menores, ovaladas e congeladas, e ao que tudo indicava tinham sido criadas pela mesma fonte de calor. As camadas congeladas menores pareciam ser planas, ao passo que a grande tinha uma nítida depressão no centro formando uma cratera rasa.

Excitado diante desta prova de uma possível aterrissagem de UFO, André ligou imediatamente para o Le Journal de Montréal a fim de relatar o que tinha acontecido. Também notificou o controle de tráfego do Aeroporto Dorval e foi avisado de que sua declaração seria encaminhada tanto ao Comando do Quartel-General da Defesa Americana (NORAD) como ao mesmo órgão canadense, localizados respectivamente em Colorado Springs, Colorado e North Bay, Ontário. Também foi informado pelo controle de tráfego aéreo do Aeroporto Dorval que três outras pessoas tinham telefonado para relatar que uma nave estava flutuando sobre a estação de metrô perto de Rosemont, poucos momentos após a observação da Mrs. Malboeuf e que possivelmente teria sido o mesmo UFO. A revelação der que estas observações seriam encaminhadas às mais altas autoridades da defesa serve para confirmar que, ao contrário das repetidas negativas oficiais, as autoridades militares canadenses em colaboração com os órgãos americanos ainda continuam ativamente envolvidos no controle das observações de UFOs.

No dia seguinte, um sábado, o fotógrafo do Journal de Montréal, Giles Lafrance, entrevistou Mrs. Malboeuf e fotografou o local do pouso. Neste mesmo dia, André comunicou-se com a Polícia Urbana de Montreal e pouco tempo depois apareciam dois funcionários para entrevistar Mrs. Malboeuf e realizar uma investigação pouco profunda que eles definiram como “não oficial e pessoal”.

Após a publicação da história na edição dominical o Le Journal de Montréal e no tablóide semanal, The Sunday Express, os investigadores locais dirigiram-se ao local da observação. O primeiro a chegar foi Howard Gontovnick, um ufólogo da região de Laval que edita o periódico UFO – Canadá. Embora grande parte das crostas de gelo estivessem cobertas pela neve que caía, ele deu um jeito de tirar várias fotografias coloridas, uma das quais está aqui reproduzida. No dia seguinte, uma segunda feira, Marc Leduc, do UFO – Quebec, também visitou Mrs. Malboeuf, porém, devido a uma violenta tempestade de neve ficou impossibilitado de examinar o telhado. Voltou na noite de quarta feira acompanhado por Wido Hoville, do UFO – Quebec, Howard Gontovnick e Paul Dubeau, outra das testemunhas de 6 de janeiro.

Junto com And´re Malboeuf, eles realizaram a perigosa subida até o alto do prédio, onde fizeram uma outra descoberta. Puderam ver quatro pegadas estranhas, que saíam do meio da massa de gelo e dirigiam-se para a beirada do telhado. Embora estas marcas parecessem com as marcas deixadas por um salto e a ponta de uma bota, eram diferentes de qualquer coisa que os homem jamais tivessem visto. Como elas só tivessem 6 polegadas de comprimento e apenas 1,7 de largura, ficava afastada a possibilidade de terem sido deixadas por um adulto. Ademais, devido à extrema dificuldade do acesso ao telhado e à largura ínfima das pegadas, a possibilidade de pertencerem a uma criança também podia ser excluída. A curvatura dessas marcas, ao contrário da estrutura normal de um pé, era exageradamente acentuada para dentro.

A ligação entre as estranhas pegadas e aquilo que causara o degelo da neve deixando um desenho circular é inegável. As pegadas encontradas na crosta congelada indicavam, claramente, que deviam ter sido feitas enquanto a superfície estava macia. O que teria provocado o degelo da neve? Os desenhos circulares e congelados não podiam ter sido provocados pelas condições meteorológicas moderadas. Segundo os registros do tempo consultados no Aeroporto Dorval, a temperatura tinha permanecido bem abaixo do ponto de congelamento durante o mês que precedeu a “sensacional novela” de Mrs. Malboeuf. Outra possibilidade aventada foi que a fonte de calor se tivesse originado no prédio. Contudo, a fina camada de neve não derretida que se achava sob a crosta congelada afastou de modo conclusivo esta teoria.

Portanto, é claro, as superfícies congeladas foram produzidas por uma fonte de calor exterior gerada por um objeto com capacidade de voar. O fato de não terem sido encontradas marcas de mecanismo de pouso, de nenhum tipo, dentro das marcas congeladas indicava que o aparelho, na verdade, não tinha aterrissado no telhado, mas devia ter-se mantido flutuando no ar. Pela localização das pegadas, poder-se-ia afirmar que os ocupantes tinham desembarcado saindo pela parte de baixo da nave e caminhado na direção da beirada do telhado.

Concepção artística do autor Yurko Bordachiuk, do UFO e dos ocupantes, baseado no relato de Mrs. Malboeulf.

 

Mrs. Malbuelf e seu filho André na época do contato.

 

Mrs. Malbouelf, testemunha do caso.

 

Filhos de Mrs. Malbouelf, em 2007.

 

Jornais da época divulgando o episódio.

 

Jornais da época divulgando o episódio.

 

 

Jornais da época divulgando o episódio.

 

Referências:


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