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Introdução
No dia 02 de julho de 1985, alguns jornais de Curitiba noticiaram que uma adolescente de 19 anos havia sido encontrada perdida na cidade do Rio de Janeiro.
Ela havia afirmado a policiais cariocas e a jornalistas paranaenses, que não lembrava como havia chego lá. Acrescentou em seu depoimento que deixou sua filha de colo no sofá de sua casa, sozinha e que apenas lembra de ter saído para fazer uma rápida ligação em um telefone público próximo a sua residência. Quando se deu por si, encontrava-se à noite (20h00min) na cidade do Rio de Janeiro.
Dias após o ocorrido, visto que o caso havia se tornado público procuramos contatar Célia Regina que continuava a afirmar que não tinha idéia do que aconteceu com ela. Afirmou que quando perdida na cidade do Rio de Janeiro, que não conhecia, encontrava-se em frente a uma igreja e um homem que não conhecia perguntou-lhe se estava bem? Ela lhe disse que não sabia onde estava. O estranho, mas bom samaritano, ao ouvir sua história encaminhou-a a um ônibus que a levaria a delegacia de polícia mais próxima.
Célia ainda recebeu um trocado para a passagem de ônibus do estranho, que a essa altura já sabia que estava sem dinheiro. Auxiliada pelo motorista e cobrador e já na delegacia, os policiais contataram sua família através da 6.a D.P. de Curitiba que era próximo a sua residência. Sua família ainda assustada e não entendendo o que ocorria, procurou enviar o dinheiro para seu retorno.
Quando Célia retornou a Curitiba prestou depoimento de sua história na mesma delegacia onde também foi entrevistada pelos jornalistas que publicaram sua matéria nos jornais.
Sugerimos a Célia e a sua família que fosse realizado uma sessão hipnótica regressiva para que tentasse lembrar do que ocorreu. Todos prontamente concordaram, possivelmente porque ainda tinham dúvidas do que havia ocorrido e não queriam alimentar suspeitas.
Foram feitas duas sessões de magnetismo, a primeira em julho daquele ano e a segunda em agosto, ambas realizadas por um hipnólogo que utilizava uma técnica exclusiva baseada em magnetismo.
A primeira sessão magnética fora realizada sem sucesso, e somente na segunda é que obtivemos algum proveito. Ambas foram devidamente registradas em fita cassete. Foi solicitado pelo magnetizador que Célia recorda-se o momento passado quando ia ao telefone ligar para sua amiga. Ela com dificuldade começou a lembrar, mas, foi interrompida segundo o magnetizador e ela própria por seus captores.
Apesar da dificuldade da hipnose regressiva pode ser constatado que ela teria sido teleportada do telefone até um ambiente desconhecido. Lá encontrou duas criaturas que a deitaram em uma maca ou cama metálica. Fizeram vários exames em seu corpo. Em seguida a abandonaram em uma região desconhecida, que depois descobriu ser o Rio de Janeiro. Durante a segunda sessão Célia comportou-se de maneira diferente e aparentemente foi tomada por um dos seres que nos perguntava o que fazíamos com ela. Isso deixou sua irmã que acompanhava a sessão muito apreensiva, que pediu para interrompermos a sessão hipnótica. Feito isso ambas foram embora e por mais que insistíssemos não conseguimos fazer mais nenhuma sessão de hipnose com Célia Regina.
OBS: Célia Regina Santana e sua família moravam em um ambiente simples e com dificuldades financeiras. Não ganharam absolutamente nada com a história que só veio a público, por conta da divulgação por parte da polícia a um jornalista. Caso isso não ocorresse, muito provavelmente o caso jamais seria de conhecimento público.