Sumário:
- Artigo
- Você Acredita que o Homem foi à Lua?
- Duvidas sobre sombras divergentes
- Polêmica sobre o tamanho da Terra
- Sombras divergentes (2) e penumbra
- Bandeira tremulando
- Pegadas
- Módulo lunar
- Porque ocorreu a fraude?
- Stanley Kucbrick?
- Deserto de Nevada
- Filmes e temperatura
- Comunicação Terra-Lua
- Jogo dos 7 erros
- Resumo
- Conclusão
- Notas do artigo
- Comentários
Artigo
A Internet é um dos principais, senão o principal meio de comunicação da atualidade. Ela permite uma rápida transmissão de informações, que em questões de segundos é capaz de atingir qualquer lugar do planeta. Tal tecnologia também traz alguns prejuízos. Um exemplo bem comum é o chamado Hoax, que caracteriza-se por uma mentira apoiada por algumas verdades. Quando bem aplicado, um Hoax é capaz de decretar a falência de uma multinacional, a queda de um governo ou mudanças de pensamento, crenças ou fatos reais que acabam sendo transformados em fatos duvidosos.
Um dos mais conhecidos Hoax que circulam na Internet é sobre uma possível fraude nas missões Apollo, que resultaram em pousos tripulados na superfície da Lua. No Brasil, dois sites destacam-se na divulgação desta teoria alienatória: www.afraudedoseculo.com.br e www.showdalua.com .
Vamos pegar como exemplo o artigo citado em www.afraudedoseculo.com.br e analisaremos aqui, parágrafo a parágrafo demonstrando que esta teoria não passa de uma mistura de alguns poucos fatos reais com inúmeros fatos distorcidos, inventados ou mal interpretados.
Durante o artigo apresentaremos os trechos originais de "www.afraudedoseculo.com.br " em caixa com fundo cinza, para diferenciar de nossos comentários que estarão em fundo branco.
Ao longo de todo o texto o leitor poderá ter uma clara noção de como é fácil manipular e induzir a decisão de uma pessoa utilizando técnicas que pré-condicionam a opinião final do leitor.
Aqui, logo no início, temos um bom exemplo de titulo indutivo que pré-condiciona o pensamento do leitor para o que ele vai ler em seguida.
O que o autor apresenta como evidências eu costumo chamar de bolo de informações. Estes alegadas evidências nada mais são do que uma mistura de fatos reais com fatos mal interpretados, distorcidos ou até mesmo inventados. Ao longo do texto provaremos isso.
Após ver as inúmeras evidências de fraude coletadas por diversos pesquisadores ao longo de mais de 3 décadas, o sentimento que você poderá ter será o de ter feito papel de palhaço, de ter sido feito de trouxa juntamente com o resto da humanidade, que acredita em tudo que aparece na televisão sem contestar o que está vendo e o que é dito.
Aqui percebemos um hábil discurso anti-imperialista e anti-americano que condiciona o leitor a aceitar o que será passado mais adiante pelo referido site. O tom utilizado já prepara a mente do leitor à tornar-se um novo questionador da versão oficial dos fatos, aqui apresentados como uma grande farsa pelo autor. Se o texto não fosse tão tendencioso e se o autor não houvesse utilizado estas técnicas dificilmente seus leitores deixariam ser enganados pelo bolo de informações servido ao longo do texto.
Embora o que ele tenha afirmado seja de fato, em partes, correto temos aqui um claro exemplo do chamado bolo de informações: Fotos reais, mas mal interpretadas que aos olhos do leigo são usadas de acordo com os interesses do autor do artigo.
Evitando qualquer processo judicial que poderia ocorrer contra a minha pessoa, declaro, desde já, que o conteúdo deste site pode não corresponder à realidade e expressa apenas as minhas idéias a respeito do assunto, idéias estas publicadas aqui preservando e colocando em uso o meu direito de liberdade de expressão.
No trecho acima observamos o uso de uma técnica neurolinguistica [1] que aproxima o leitor do pensamento do autor fazendo com este próprio se identifique e participe das idéias do autor. Tal técnica é muito usada em oratória para captar a atenção do público e maximizar a absorção da mensagem principal.
Aqui temos um dos maiores bolos informativos apresentados no site. A foto é verdadeira e realmente está presente no site da NASA, mas não passa de uma montagem. Ela foi gerada a partir de várias fotografias originais que foram unidas para a formação de uma fotografia panorâmica, ou seja, o astronauta fotografou a paisagem na direção do módulo, virou-se um pouco à direita, fotografando em direção à borda da cratera, depois virou-se mais um pouco fotografando o meio da cratera, virando-se novamente para fotografar a sua borda. Em laboratório estas fotografias foram unidas para criação da foto panorâmica. As fotografias abaixo seguem exatamente o mesmo princípio. Nelas é possível observar as mesmas variações de direção de sombras observadas nas fotografias obtidas na Lua.
No exemplo acima temos sombras apontando para a mesma direção. A pequena variação presente ali ocorre devido ao tipo de lente utilizada. Nestas fotografias abaixo podemos observar efeitos semelhantes.
Baseado no que foi escrito acima podemos chegar à duas conclusões: ou o autor do texto não sabe nada de fotografia ou tem conhecimentos mas preferiu omiti-los em nome de uma verdade: "a sua própria". Durante as missões Apollo os astronautas utilizaram lentes de 70 mm que não são ideais para se captar corpos celestes. As câmeras Hasselblad 70 mm captam bem objetos grandes, como a Terra, a partir de sua órbita ou a Lua, a partir da órbita Lunar. Para captar a Terra a partir da Lua, e vice-versa, ela não é a mais indicada. Para a missão Apollo ela era ideal, pois os astronautas não estavam na Lua para fotografar a Terra e sim documentar as atividades dentro do e fora dos módulos ao longo da missão.
Mas e a diferença de tamanhos? Perceba que em cada fotografia com discrepâncias entre o tamanho da Terra ocorre durante manobras de acoplamento, enquanto que na superfície o tamanho continua sempre o mesmo. A diferença ocorre em função da ampliação à que a fotografia é submetida. No caso da fotografia à direita quem observar a seqüência das fotos disponível no site da NASA ou em instituições científicas, como por exemplo o Lunar and Planetary Institute [ http://www.lpi.usra.edu/resources/apollo/ ] perceberá que ela foi obtida imediatamente antes das manobras e acoplamento de módulos logo após a decolagem da Lua. Enquanto dois astronautas desciam à superfície um terceiro astronauta permanecia em órbita lunar. A imagem foi obtida justamente por este terceiro astronauta que procurava registrar a aproximação do módulo lunar. Cientistas da NASA ampliaram esta imagem com o objetivo de identificar a aproximação do módulo. E assim ocorre com as outras fotografias em que alega-se diferenças no tamanho da Terra.
Ah! Não se esqueça de clicar em cada foto acima, para ampliá-las e notar melhor a gritante diferença no tamanho da Terra. E lembre-se que você estará abrindo cada foto diretamente do site da NASA!
Se você não se contentou com o tamanho da Terra vista da Lua nas fotos acima na época da expedição da nave Apollo 11, veja estas outras ridículas abaixo, tiradas em 1972, na suposta expedição à Lua com a nave Apollo 17. Será que a NASA teria cometido a burrice de enviar os astronautas à Lua exatamente na época que a Lua estava mais distante da Terra, gastando assim mais combustível? Creio que não. Mas, esta seria uma desculpa para esta ínfima Terra na foto.
O caso acima confirma o que já dissemos: Quando as fotografias são tomadas a partir da superfície temos um único tamanho. Quando a fotografia é obtida a partir dos módulos ela é ampliada para realçar aproximação ou afastamento de outra cápsula ou mesmo realçar detalhes do terreno. Apenas isso. Esta alegada evidência é algo absurdamente distorcido, por ingenuidade ou talvez propositalmente. Por que? Não sabemos. Mas a verdade é uma só.
Aqui temos um claro exemplo do já conhecido bolo de informações. O autor começa citando o fato de que as sombras não seguem na mesma direção evidenciando uma fraude. O que fica evidenciado aqui é a superficialidade na análise das fotografias. As fotografias abaixo nos darão uma noção exata de como um relevo pode influenciar na orientação virtual das sombras em relação à um observador:
Créditos das Imagens: Roberto Silvestre (astrônomo).
Em todas as imagens as estacas são posicionadas em terrenos com aclives (subidas) e declives (descidas), exatamente como a superfície lunar. Todos os efeitos de diferenças em tamanho de sombras, e alguns associados à diferenças de direção são ocasionadas pelo mesmo fator básico: relevo. Se estas diferenças fossem encontradas em terreno absolutamente plano, sem qualquer irregularidade aí sim poderíamos considerar isso como uma prova cabal e irrefutável de fraude nos pousos na tripulados na Lua.
Ainda no texto selecionado acima, o autor questiona os brilhos observados na fotografia. Aqui ele usa duas técnicas distintas: A primeira chama-se "enchimento de lingüiça" onde coloca-se informação inútil para dar corpo ao texto dando impressão de ter muita informação associado à afirmativa. A segunda técnica é o uso de informações que nunca são checadas. Mais de 90% das pessoas que acessam este tipo de informação (teorias conspiratórias) não checam as informações visando confirmar se o que é falado é realmente verdadeiro ou falso. Quem se dá ao trabalho de checar isso descobre que estas imagens fazem parte de um conjunto de fotos onde o astronauta fotografou o ambiente em 360º, ou seja, obteve várias fotografias em várias direções para que mais tarde os técnicos da NASA possam produzir as imagens panorâmicas que o autor gosta de usar como prova em seus jogos de 7 erros. Nesse conjunto de fotos todas as imagens em que o sol bate na lente da câmera produziram o chamado "lens flare" que é o efeito luminoso questionado pelo autor. Isso ocorre em qualquer maquina, seja fotográfica ou de vídeo, portanto não é prova de uso de outras fontes de iluminação como alega o "afraudedoseculo.com.br".
Aqui o autor usa uma técnica e indução mental que o transforma em especialista aos olhos de um leigo. Quando ele convida o leitor à participar de sua experiência ele usa novamente recursos neurolinguisticos para transmitir a idéia de que ele é especialista em refração. Como veremos, ou ele desconhece princípios básicos da Física ou distorceu algumas informações propositalmente para reforçar seu artigo.
Podemos refutar facilmente essa afirmação falaciosa do autor fazendo alguns questionamentos básicos:
-
Se no espaço não existe penumbra devido à ausência de atmosfera o que causa o efeito de penumbra durante os eclipses lunares?
-
Porque nenhum cientista questionou a presença de penumbra nas fotos obtidas na Lua?
A verdade é que a ocorrência de penumbra independe da presença de atmosfera ou oxigênio. Mas como explicar o fato de o astronauta e partes do módulo aparecerem perfeitamente visíveis quando estão emersos na sombra? Para entender bem a questão é preciso levar em conta alguns fatores: luz refletida pelo ambiente e a composição do material utilizado no Módulo Lunar ou na vestimenta dos astronautas. A Lua reflete grande quantidade de luz que recebe do Sol. Em ambientes rurais, onde não existe energia elétrica, sertanejos conseguem andar normalmente por uma estrada a noite sem se perder ou tropeçar em galhos e pedras pelo caminho. Isso ocorre pela grande quantidade de luz que chega à Terra refletida pela Lua. Se aqui na Terra a quantidade de luz refletida é alta, imagine no ambiente lunar. O segundo aspecto, relacionado à roupa do astronauta e à composição do módulo, podemos explicar usando um exemplo "caseiro". Uma pessoa usando roupa branca num ambiente escuro é mais facilmente encontrada do que uma pessoa usando roupa preta. Isso ocorre porque materiais brancos refletem mais luz do que materiais escuros. No caso do modulo, uma superfície metálica ou espelhada reflete quase a totalidade de cores que a atinge. Por isso que ele permanece tão visível à sombra. Nada mais do que combinação entre reflexão e materiais refletores.
Aqui neste trecho realmente ficou difícil fazer uma análise adequada. Não pela alta quantidade de conhecimento científico e coerência textual aplicados à ele, mas sim pela falta deles. Vejamos o que ele diz na primeira frase da pérola-parágrafo: "Após as fotos e filmagens realizadas que mostravam a bandeira dos Estados Unidos tremulando na Lua, a NASA justificou que aquilo poderia ter ocorrido devido ao Vento Solar."Repare que ele não cita fontes desta afirmação. Assim só podemos concluir que essa alegada declaração da NASA não existe. Após isso vem a segunda pérola do parágrafo: "Só poderia mesmo. Porque Vento Lunar não existe, simplesmente porque não há atmosfera na Lua". Ué? Mas não era Vento Solar? O autor simplesmente confunde os termos ingenuamente acreditando que Vento Solar (ou Lunar!?!?!) é igual ao vento que temos aqui na Terra (movimentação dos gases da atmosfera). Na verdade o Vento Solar é a emissão contínua de partículas carregadas provenientes da coroa solar. Essas partículas podem ser elétron, prótons ou sub-partículas como os neutrinos. Vento Solar não produz tremular de bandeira. O balanço da bandeira é produzido pelo toque do astronauta que fica bem evidente quando se assiste o vídeo da missão. A bandeira balança ao toque do astronauta e pára pouco tempo depois.
Como vimos, cada uma das alegadas incoerências são absolutamente explicáveis e facilmente comprováveis.
Aqui o autor usou uma técnica eficaz para influenciar os leitores. Nessa técnica joga-se uma dúvida no ar, depois citam-se conceitos científicos que parecem fundamentá-la, distorcem alguns pontos para tornar mais convincente e depois apresenta fotos e vídeos onde uma mente sugestionada vai ver exatamente aquilo que o autor deseja.
Essa é de impressionar! Abra a foto acima e veja todos os detalhes! Veja a nitidez da imagem! Só tem um problema aí. Edwin Aldrin está bem no meio da sombra do Módulo Lunar. Ou seja, era para tudo ali estar completamente escuro, totalmente preto, devido à ausência das partículas de oxigênio e outros gases no vácuo. Não haveria a mínima possibilidade de vermos Aldrin nesta foto. Portanto, eis aqui mais uma prova de que esta foto nunca foi tirada na Lua!
Aqui novamente o autor volta ao assunto da penumbra que já foi refutado aqui.
Aqui temos um exercício de imaginação. O autor fala de uma bandeira tremulante. Eu não sabia que imagens em formato JPG, como nesta acima, era possível ver objetos em movimento. Curioso que eu vejo apenas uma bandeira estática. Não só eu, mas todos as pessoas que não se deixam influenciar por pseudo-entendidos.
Quer ver algumas pegadas mais de perto? Então olhe estas.
Realmente são muitas pegadas. Mas tudo absolutamente natural. A primeira afirmação, de que para que uma pegada seja formada é necessário umidade é falaciosa. Uma pegada pode ser imprensa sem necessidade de umidade no ambiente. O que vai determinar realmente é a estrutura da partícula. Um exemplo bem interessante, em ambiente terrestre, é do talco. A partícula do talco se mantém unida devido à seu tamanho e sua forma. Algo muito semelhante ao que ocorre com as partículas lunares.
Aqui começa a apelação sentimental. Nada mais do que uma forma de indução que converte mente ingênuas.
Foto com penumbras, sombras em múltiplas direções e pegadas
Veja, neste outro, como parece que até ajuntaram um montinho de terra antes de colocar esse pé do módulo onde ele se encontra. Isto tudo para sair bem bonitinho no filme! Bem arrumadinho nesta Lua da NASA!... Nesta Lua dos Estados Unidos. Agora, veja bem a segunda foto abaixo. Preste bastante atenção no formato do solo. Verifique que a terra está um pouco solta apenas ao redor do pé do módulo lunar, evidenciando que alguém trouxe esse montinho de terra de outro lugar provavelmente para que este pé não ficasse suspenso no ar.
Aqui existe outra alegada evidência que não se sustenta à luz de uma análise imparcial e adequada. Segundo o autor, existem irregularidades nos trens de pouso do módulo espacial. Segundo ele o módulo deveria afundar, devido ao peso, na poeira lunar. Na verdade o que temos ali é uma série de fatores (espessura da camada de poeira, motor de descida e tempo de permanência) que não foram levados em conta pelo autor em suas análises.
A camada de poeira lunar possui poucos centímetros de espessura. Abaixo desta camada temos rocha pura. Quando o módulo pousa é acionado um foguete propulsor para diminuir a velocidade de descida, visto que um pára-quedas ali seria inútil. O jato desse propulsor repele a poeira no local do pouso deixando rocha pura abaixo do módulo. Nas laterais onde o suporte se apóia o jato é menor permitindo impressão do trem de pouso. A areia expelida é jogada para os lados e lentamente deposita-se no ambiente. Quando um módulo lunar pousava era iniciado alguns procedimentos internos e preparativos para as atividades extra-veiculares. Quando os astronautas saiam para explorar a superfície a poeira já havia se depositado. Nesses locais, próximos ao módulo, as pegadas era permanecem mais definidas do que em regiões afastadas. Nas imagens tomadas pelos astronautas podemos observar a rocha nua logo abaixo do módulo, com um escurecimento produzido pelo retro-foguete no momento do pouso e alguns montes de terra abaixo do trem de pouso. Isso ocorre devido ao movimento horizontal do modulo no momento do pouso. Um simples acionamento, uma inclinação do módulo no momento da descida ou um simples desnível de terreno são suficientes para produzir "montinhos de terra" até maiores que os retratados nas imagens divulgadas pelo "afraudedoseculo".
Aqui o autor reforça o que já foi dito anteriormente ignorando a existência da rocha pura abaixo do local do pouso do módulo. Além disso sua análise não foi profunda o suficiente para perceber a marca de carbonização gerada pelos propulsores de pouso do módulo lunar.
Aqui o autor aborda um dos pontos principais de sua tese e repetida constantemente por todos aqueles doutrinados por seu artigo: A questão dos filmes utilizados durante as missões. Sobre isso falaremos detalhadamente mais adiante.
Novamente usando recursos neurolinguisticos sinestésicos para influir na mente do leitor. A região do pouso da Apollo 17 é impregnada de pequenas crateras. Inclusive na própria fotografia apresentada temos três delas registradas.
Argumento já refutado anteriormente.
A argumentação acima também já foi refutada quando abordamos os aspectos envolvidos na distorção de sombras (relevo, posição da origem das sombras, angulo de tomada de fotografia, etc). Aqui apenas lembramos que a sombra do astronauta à direita confunde-se com a sombra da bandeira dando a impressão de que a sombra deste astronauta é maior. Apenas ilusão provocado por um jogo de luz e sombras.
Neste trecho do texto o autor tenta forçar a idéia de que existe diferença entre uma foto e outra. Se for bem criativo até acha alguma diferença. Se for racional e imparcial percebe-se que não existe erro algum. A primeira imagem foi tomada por uma câmera do módulo lunar. Percebe-se pouco acima da bandeira uma haste branca fincada na superfície. Ali foi obtida a segunda fotografia. O angulo da bandeira, incluindo a própria bandeira são exatamente os mesmos.
Aqui o autor realmente força a aceitação de sua tese e ataca a própria pessoa dos astronautas. Fica óbvio que na falta de argumentos pode-se baixar o nível e através disso tenta impor suas opiniões.
Daí em diante, os três tiveram a vida de um rei! Tudo era festa e alegria! Sem nos esquecermos das bandeirinhas americanas...
Aqui temos um claro exemplo de paranóia conspiracionista. Neste estado a pessoa acredita piamente em uma conspiração em que existe intimidação de testemunhas e manipulação de informações a nível mundial. Abrahan Lincoln já dizia: " Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo, ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo". Seria mais fácil para a NASA e o Governo Americano realizar o programa Apollo do que intimidar astronautas, cientistas do mundo inteiro, técnicos que trabalharam no programa, sem falar no serviço terceirizado envolvido. Extrapolando para a chamada "afraudedoseculo" eles teriam que silenciar todo o pessoal envolvido com uma hipotética farsa, bem como preparar um lançamento fictício além de chamadas ao vivo do espaço e da Lua. São milhares de pessoas envolvidas no programa. Pessoas de diversas nacionalidades, incluindo brasileiros. Quanto custaria o silêncio de toda essa gente? Porque nenhum dos que trabalharam no programa denunciaram a alegada farsa?
Por quê ocorreu a fraude?
Os Estados Unidos tramaram esta fraude porque a União Soviética tinha acabado de enviar Yuri Gagarin à órbita terrestre. A foto da Terra vista do espaço e a frase "A Terra é Azul" condecorou a União Soviética como a nação mais avançada tecnologicamente do planeta. Os Estados Unidos, no auge da Guerra Fria, vendo que estavam ficando para trás, resolveram dar um golpe para atrair toda a atenção do mundo para eles.
No trecho acima o autor declara que os Estados Unidos forjaram uma fraude devido ao fato de a estão União Soviética ter enviado Yuri Gagarin ao espaço. Realmente este feito teve forte impacto nos Estados Unidos levando o presidente Kennedy a lançar um programa de longa duração visando colocar os primeiros seres humanos na Lua. Prazos foram estipulados e imediatamente o programa começou culminando com o pouso de seis naves tripuladas no solo lunar. Para que isso ocorresse foram investidos bilhões de dólares direta e indiretamente no Programa. Foram contratados cientistas do mundo inteiro, além de técnicos e pessoal especializado em diversas áreas. Foram desenvolvidas novas tecnologias e equipamentos. Foram contratadas diversas empresas para fornecer apoio de materiais e serviços. Tudo isso parece que foi ignorado pelo autor do texto que não sabe explicar onde esse pessoal todo se encaixa nessa absurda teoria.
Ainda no mesmo parágrafo o autor extrapola ainda mais alegando que Stanley Kubrick, famoso diretor de 2001 - Uma Odisséia no Espaço, teria se envolvido na fraude. Quem entende de cinema sabe que as coisas não são tão fáceis assim. Para que um filme do porte de "2001" seja produzido é necessário mobilizar inúmeros profissionais na área de cenografia, filmagens, fotografias, figurinistas, pessoal de apoio, iluminação, diretores, roteiristas, etc. Onde os cientistas entram nisso? Técnicos e cientistas são péssimos atores. Com certeza haveriam inúmeros erros de gravação, com falas erradas, incongruências, etc, que jamais foram detectadas! Isso sem falar que até hoje não surgiu nenhum material autêntico com fotos de cenografia, filmagens, etc que prove que foi uma grande falcatrua.
Podemos nos aprofundar nesse aspecto e comparar produções hollywoodianas com o Programa Apollo. Um filme de ficção, de duas horas de duração, leva em torno de três anos para ser produzido. Mesmo com tanto tempo de produção sempre detectam-se inúmeros erros de gravação. O que dizer então do Programa Apollo que produziu quase 26 mil fotografias apenas no espaço, com milhares de horas de gravação e sem quaisquer tipos de erros de filmagem como os encontrados em filmes do gênero? Como explicar isso? Nem que se mobilizasse Hollywood inteira não seria possível produzir tamanho material audiovisual. Se levarmos em conta as fotos e vídeos de treinamentos, além de fotos e vídeos dos técnicos e cientistas em terra durante cada missão, além de registros de entusiastas presentes no Centro Espacial Kennedy na época das missões, a possibilidade de ser uma produção de Hollywood cai por terra.
Existência de um "fundo preto" em frente ao astronauta, que poderia ter sido usado como os famosos "fundos azuis" atuais.
Suposto Stanley Kubrick, na NASA, agachado, atrás de um astronauta. À direita, fotos de Kubrick para comparação.
Aqui temos que usar a criatividade ao máximo para ver uma semelhança entre Kubrick e o técnico da NASA ao fundo. Novamente vemos uma tentativa de distorção da verdade em favor de uma teoria cada vez mais decadente. Para provar que o cidadão ali não é o Stanley Kubrick podemos observar outras fotografias do mesmo conjunto de fotos que o site apresenta. Ali encontra-se outra fotografia onde temos uma imagem, desta vez focalizada, onde o técnico está bem mais visível:
Aqui temos um conjunto de afirmações que confundem a mente já sugestionada do leitor. Quando o autor afirma que houveram investimentos nos Estados Unidos ele pega uma informação verdadeira, mas que ocorreu de outra forma. Desde o final da Segunda Guerra Mundial os Estados Unidos são tidos como a nação mais evoluída tecnologicamente. Mesmo com os soviéticos sendo os primeiros à chegar ao espaço os Estados Unidos já eram considerados o centro econômico do planeta. Como todo grande evento houve sim uma influência no mercado financeiro, mas algo absolutamente normal.
Aqui temos uma afirmação interessante. Sem dizer como descobriu isso, o autor afirma que a hipotética farsa foi filmada no deserto de Nevada, nos Estados Unidos. Vamos fazer um exercício de comparação:
Alguma semelhança de ambiente? alguém viu moitas e cactus nas fotos do programa Apollo? Alguém viu pegadas do pessoal de cenografia e estúdio? Eu não vi!
A missão principal da NASA é desenvolver pesquisa aeroespacial gerando conhecimentos científicos em prol da humanidade. Não é seu objetivo ensinar conceitos científicos. Para isso existem escolas e universidades.
Aqui temos uma soma de erros produzidos pelo desconhecimento da própria teoria a qual defende. A polêmica de que o homem não pisou na lua surgiu de um modo bem ridículo em 1974 quando Bill Kaysing, um bibliotecário, publicou um livro de 87 páginas intitulado We Never went to the Moon (encontrado no link http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-/0787304875/102-1244569-8885721?v=glance#product-details). O autor cita, várias alegadas evidências, por sinal reproduzidas pelo "afraudedoseculo", caindo nos mesmos erros de interpretação, enganos e distorções propositais. Curiosa é a declaração do autor do texto por ora analisado que afirma ter analisado mais de 2500 fotografias da NASA. A julgar pelo resultado dessa analise acredito que ele deve ter escolhido a dedo as fotografias a serem analisadas. Curiosa é a afirmação de ter encontrado evidências que a Fox Television não tinha descoberto. Quem tiver interesse em procurar na Internet vai perceber que tudo o que ele diz já era falado desde a década de 1980.
Qualquer pessoa que realize uma investigação séria e imparcial sobre o tema tem certeza que o pouso ocorreu. Isso é fato. Quando se faz uma pesquisa tendenciosa, e desprovida dos conhecimentos necessários continuará iludido por estes pseudo-pesquisadores.
Segundo a NASA, as câmeras utilizadas para tirar as fotografias foram de modelo HASSELBLAD 500EL munidas de filme Kodak especial (vide www.hq.nasa.gov/alsj/a11/a11-hass.html) e de um revestimento de prata que foi colocado nas câmeras para deixá-las mais resistentes às variações térmicas, mas creio eu que não o suficiente para suportar as extremas variações de temperatura da Lua. A temperatura na Lua varia tanto, que seria impossível trazer de lá uma única fotografia para ser exibida na Terra. Só para se ter idéia, a temperatura na Lua varia de -153ºC à noite a +107ºC durante o dia, conforme dados obtidos na NASA no endereço http://solarsystem.nasa.gov/features/planets/moon/moon.html. Como é que hoje, mais de três décadas após este grande sucesso norte-americano, ainda não existe um único filme de máquina fotográfica capaz de suportar sequer a pequenas variações de temperatura? Ou será que eles já possuíam as tão cobiçadas câmeras digitais existentes atualmente, que gravam as fotos em chips? Será que a IBM, que patrocinou o filme de Stanley Kubrick, também patrocinou a suposta ida do homem à Lua criando máquinas fotográficas digitais e mantendo esta tecnologia sob sigilo por décadas? Por falar nisso, você sabia que o computador HAL do filme 2001 – Uma Odisséia no Espaço é uma alusão ao nome IBM? Note que cada letra posterior às letras que compõe o nome HAL forma o nome da fabricante IBM.
Aqui temos uma confirmação clara da profundidade da pesquisa efetuada pelo autor do artigo: absolutamente superficial. Aos olhos do leigo uma afirmação deste tipo é absolutamente convincente. O leitor com conhecimentos na área de Física e Astronomia não se deixa enganar.
Primeiro devemos esclarecer que realmente existe uma variação de temperatura enorme entre o dia a a noite lunar. No entanto o processo de aquecimento e resfriamento ocorre de forma diferente na Lua. A rotação e a translação do nosso satélite tem uma duração aproximada de 28 dias. Explicando melhor é como se na Lua o sol permanecesse por 14 dias visível no céu, seguido por mais 14 dias abaixo do horizonte, caracterizando o período noturno. Como não existe atmosfera o que aquece realmente é a superfície dos materiais. Na terra tanto a superfície dos materiais quanto a atmosfera são aquecidas pela radiação solar. Além disso a rotação permite que cada lado do planeta seja iluminado com freqüência mantendo a temperatura mais ou menos dentro de um padrão específico de acordo com a posição geográfica. Na Lua, onde existe ausência de atmosfera e rotação bem mais lenta esse aquecimento e resfriamento é mais lento, no entanto mais intenso do que na Terra. Para que uma superfície atinja 107º C durante o dia serão necessárias várias horas de exposição à luz solar. Apenas o que estiver exposto ao Sol será aquecido. Uma rocha que estiver à sombra de outra rocha não estará aquecida como o resto do ambiente. Seguindo esse princípio devemos ter em mente que o filme não estava exposto ao Sol, e sim protegido dentro da câmera. Como não estava envolto em atmosfera a variação térmica foi bem lenta do que o normal.
Prezados(as) Senhores(as),
eu gostaria de saber qual é a temperatura máxima e mínima que um filme normal com as fotos já batidas e ainda não revelado pode ser exposto. Gostaria de saber também se existe atualmente algum filme especial que resista a grandes variações de temperatura. Caso exista, gostaria que me informassem qual é o máximo e mínimo de temperatura suportável pelo filme.
Muito obrigado pela atenção!
Cordialmente,
André Basílio.
Perceba que ele não cita em qualquer momento os filmes utilizados na Lua. Quem respondeu a mensagem o fez ingenuamente pensando que o autor se referia à condições terrestres e em situações comuns.
A resposta que obtive foi esta abaixo:
Sr. André,
Agradecemos o contato mantido conosco e o interesse demonstrado pelos produtos e serviços Kodak. Informamos que um filme já exposto e ainda não processado não deve ser submetido a altas e/ou baixas temperaturas. O ideal é mantê-lo em local fresco e arejado com temperatura ambiente. Não dispomos de filmes especiais que suportem variações de temperatura.
Atenciosamente,
Centro de Informações ao Consumidor
Kodak Brasileira Com. Ind. Ltda
0800 15 0000
www.kodak.com.br
O código do atendimento que me retornou a resposta acima é KMM5745727C0KM. Quem quiser fazer como eu, o link e o telefone da Kodak estão logo acima para que cada um possa fazer seus questionamentos e conferir a informação.
O autor usou a resposta da KODAK como fundamentação ao seu ponto de vista. Com certeza se ele tivesse feito a pergunta corretamente, perguntando especificamente sobre os filmes usados na LUa a resposta seria bem diferente. A julgar pela forma como a pergunta foi feita e o uso de uma resposta condicionada que fundamentam erradamente o ponto de vista do autor nos fazem pensar se isso não foi proposital.
Nas duas primeiras imagens não é possível deduzir nada em relação à altas temperaturas no ambiente. O tempo total da missão na superfície da Lua não foi suficiente para aquecer a máquina fotográfica de modo a transferir calor ao interior desta a ponto de danificar o filme.
Afirmação já discutida e já provada como falaciosa. O personagem não era o Stanley Kubrick. E não existe nada demais na posição do astronauta, visto que ele treinou várias e várias vezes o que fazer, com fazer, como agir, como manipular equipamento, como se posicionar, etc. Estranho seria se a posição fosse diferente entre uma e outra.
Aqui temos outro ponto muito citado pelo autor e seus seguidores quando criticam as missões do Programa Apollo. Ali temos um exemplo muito claro da superficialidade da "pesquisa" realizada por quem defende esta teoria conspiratória. Em primeiro lugar podemos fazer o seguinte questionamento: Na Terra, quando temos o Sol acima do horizonte, estamos no período denominado noite ou no período denominado dia? A resposta óbvia é dia. Ok! Quando é dia, podemos observar estrelas a olho nú, a partir do solo do planeta? A resposta, mais uma vez óbvia, é não. Analisando agora as imagens tomadas na Lua. Temos um céu escuro e a presença do Sol em todas as missões. Então conclui-se que os astronautas pousaram em locais onde era dia, na Lua. Mas e o céu escuro? Na Terra, durante o dia temos um céu azulado devido à um fenômeno chamado espalhamento Rayleigh. Quando um raio de luz chega à atmosfera, as moléculas agem como um prisma, decompondo as cores. O azul é a cor que é espalhada de maneira mais eficiente dando esta tonalidade ao céu. Na Lua, com a ausência de atmosfera a luz chega praticamente inteira à superfície, sem ser decomposta. Por isso que o céu lunar é escuro. Não é porque seja noite e sim por causa da ausência do espalhamento Rayleigh. E sendo dia há muita energia luminosa impedindo a observação de estrelas. Outro fator ignorado pelos conspiracionistas é o fato de que as câmeras além de não serem as mais indicadas para fotografar pequenos corpos celestes também possuíam sistemas de proteção de modo a diminuir a entrada de energia luminosa dentro da câmera. Então assim explica-se os motivos de não haverem fotografias de corpos celestes a partir da superfície lunar. Algo bem simples e absolutamente erroneamente utilizado como prova de uma farsa que não existe.
Para entender esta questão basta conhecer um pouco de telecomunicações, um pouco de Física e um pouco de Astronomia. Uma comunicação entre Terra e Lua leva em torno de um segundo que é o tempo que a energia eletromagnética levaria para percorrer a distância entre um e outro. Um astronauta diria "oi" na Lua e um segundo depois seria recebido aqui na Terra e vice-versa. Então realmente existe uma comunicação mais rápida sim. Ao astronauta vai haver um intervalo de apouco mais de 2 segundos até ele receber a resposta do controlador na Terra. Se o astronauta responder a mensagem o controlador vai receber a mensagem dois segundos depois. A imagem ao lado foi elaborada pelo pessoal do Projeto Ockhan e explica bem esse delay.
Outro detalhe questionável é referente à qual áudio ou vídeo os conspiracionistas utilizaram para garimpar uma possível evidência. Atualmente existem inúmeros programas e meios para edição de som e imagem. Assim é possível diminuir ou aumentar intervalos entre comunicações de modo que se torna fácil criar uma evidência de fraude, a partir de outra fraude. O ideal seria usar os vídeos originais ( e curiosamente os conspiracionistas não o utilizaram) e verificar se existem incongruências na comunicação neste material. Eu pergunto: Por que os defensores da teoria de fraude não fizeram isso ainda?
Infográfico provando que não existem problemas com o delay nas comunicações
Aqui o autor tenta demonstrar conhecimento como forma de fundamentar tudo aquilo que já foi dito. Aqui, pela primeira vez podemos dizer que ele usou informações corretas sem distorcê-las.
Aqui o autor volta ao velho hábito de discutir sobre o que não sabe. Os astronautas ficaram mais expostos quando saíram da órbita terrestre. Durante toda a viajem até a Lua, durante toda as atividades de exploração ao satélite e durante a viagem de volta ele ficaram expostos à radiação. Entretanto o nível de radiação ainda estava nos níveis tolerados pelo corpo humano. Devido à duração da viagem não houve exposição à radiação suficiente para causar danos ao organismo.
Logo em seguida o autor discorre sobre pressão atmosférica, ebulição do sangue, entre outras coisas. Ele só esqueceu de citar a composição do traje lunar, suas camadas, seu sistema de resfriamento interno, além de toda a instrumentação ligada ao traje. Basta pegar estas informações diretamente do site da NASA e checar um a um todos os pontos relativos à proteção e suporte de vida destes trajes.
Ao ler o trecho acima fica difícil conter o riso e lançar os seguintes questionamentos:
- Se isso foi filmado no Deserto do Nevada porque até agora não temos fotos precisas destes locais?
- Se todos foram mortos cadê os familiares reivindicando os corpos?
- Se houve uma farsa deste porte porque a URSS e a China que teriam motivos e capacidade para denunciar a "fraude" admitem e confirmam o pouso na Lua?
A outra afirmação envolvendo o ex-presidente Richard Nixon é apenas uma tentativa de encher a cabeça do leitor. Quem lançou o Programa Apollo foi John Kennedy, em 1961. Com a morte de Kennedy em 1963 assumiu seu vice, Lyndon Jonhson que governou até 1969. Richard Nixon assumiu apenas em 20 de janeiro de 1969, quando o programa Apollo já havia efetuado lançamentos da Apollo 7 e 8 que realizou a primeira viagem de circunavegação da Lua. Em poucos meses Nixon não teria condições de mobilizar uma fraude deste porte. E se a fraude veio de governos anteriores o que ele teria feito seria denunciá-la.
Presidente Richard Nixon cumprimentando os astronautas da Apollo 11 na van onde eles ficaram em quarentena
(amplie a primeira foto para ver se eles estão felizes ou apreensivos com o feito histórico)
Continuando o meu raciocínio, com as fotos e filmes prontos, os Estados Unidos fizeram aquele mega marketing mundial, atraíram todos os holofotes para si, combinaram tudo com os astronautas, dizendo-lhes que eles seriam heróis e teriam tratamentos dignos de reis pro resto da vida e que nunca pessoa alguma provaria que eles não estiveram na Lua. Com tudo pronto, mandaram o foguete pro espaço. Mas, este, ficou apenas em órbita da Terra. A partir daí, a NASA começou a transmitir, "ao vivo", o filme que já estava pronto cheio de efeitos especiais. Daí pra frente foi fácil. Foi só os astronautas ficarem na órbita terrestre esperando o espetáculo terminar antes de retornarem para casa.
Aqui temos uma boa dose de achismo do autor, que colocou opiniões pessoais acima do raciocínio dos leitores. Como mostramos aqui, seria inviável uma fraude deste porte. Seria mais fácil colocar missões tripuladas no solo lunar do que ter êxito em uma fraude deste nível.
O Caso Watergate é um exemplo claro do que um governante pode ser capaz quando está no poder. Mas também é um exemplo claro de que a verdade aparece fundamentada em provas convincentes e irrefutáveis. Foi assim com o Caso Watergate, foi assim com a questão das armas químicas no Iraque que serviram de pretexto para a 2ª Guerra do Iraque e foi assim também com o caso Collor-PC Farias, aqui no Brasil. Na questão da ida à Lua mostramos aqui que todas as alegadas evidências surgem a partir de más interpretações, erros, distorções, fraudes e falta de conhecimento científico de quem as divulga. Nenhuma delas se sustenta. Absolutamente nenhuma.
Finalmente mais uma declaração acertada entre tantas sofríveis.
Jogo dos 7 erros
Considero a foto abaixo, tirada durante a viagem da nave Apollo 12, mais que ridícula! Ela é simplesmente um menosprezo ao nosso raciocínio, um insulto à nossa inteligência e capacidade de pensar! Mas, para não passarmos tanta raiva, vamos chamá-la de Jogo dos 7 Erros e nos distrair um pouco. Olhe atentamente para esta foto e tente encontrar os 7 erros antes de ler as respostas abaixo:
1 - A sombra da antena parabólica está para um lado, a do astronauta para outro e a da bandeira para outro!
2 - A bandeira deveria estar totalmente caída no mastro, devido à ausência de vento na Lua.
3 - Há diversas penumbras na foto, impossíveis de existirem num ambiente sem atmosfera.
4 - Há pegadas por toda a parte, impossíveis de existir num ambiente sem umidade.
5 - Não há estrelas no céu, que deveriam ser melhores visíveis na Lua.
6 - No chão, embaixo do Módulo Lunar, não há indícios dele ter pousado ali.
7 - Um astronauta nunca pousaria uma espaçonave bem ao lado de uma cratera!
Aqui mais uma vez cometendo o erro de fazer análise em uma foto panorâmica sem tomar as precauções necessárias. O alegado primeiro erro está na interpretação do autor e não na fotografia. Conforme já discutimos o efeito de sombras em direções contrárias ocorre pela união de imagens tomadas em direções diferentes.
O chamado segundo erro discute sobre a questão da bandeira novamente. Agora ele afirma que ela deveria estar caída. A bandeira jamais cairia pois estava presa à uma haste que a mantinha permanentemente suspensa, conforme se vê na fotografia abaixo que consta na própria matéria do "afraudedoseculo".
Depois ele cita a questão das sombras como 3º erro. Provamos aqui que ela existe em qualquer ambiente. Logo após ele comenta sobre a questão das pegadas que, ao contrário do que ele fala, podem sim se formar sem auxílio de umidade. Em seguida comenta sobre a ausência de estrelas. Mostramos facilmente o quão errado é este questionamento. Depois afirma que não existem vestígios de pouso no solo lunar abaixo do módulo. Já provamos que essa é uma afirmação falaciosa. E pra terminar lança um novo argumento: "Um astronauta não pousaria uma espaçonave ao lado de uma cratera". Basta acessar o quadro de objetivos da missão e encontrar a resposta para este questionamento. Na borda desta cratera pousou uma sonda lançada anos antes pelos americanos. Esta sonda ficou exposta durante muito tempo no local e era interesse científico observar os efeito da exposição de equipamentos à artefatos instalados no solo lunar. Por isso a sonda pousou no referido local.
Para que você mesmo(a) possa ampliar esta foto, siga os seguintes passos:
1 - Clique na imagem acima para abrir a foto completa diretamente do site da NASA.
2 - Clique com o botão da direita do mouse sobre a imagem e selecione a opção Copiar.
3 - Abra um editor gráfico qualquer, como o Paint, por exemplo.
4 - Acesse o menu Editar e a opção Colar.
5 - Analise cada detalhe da foto.
Se o autor tivesse bons conhecimentos na área de fotografia saberia que existe um fenômeno ótico neste tipo de imagem em que a luz expande-se e borra linhas tênues e escuras. Isso ocorreu inúmeras vezes nas fotografias obtidas na Lua e ocorre com muita freqüência em fotografias terrestres. Algo absolutamente normal que não tem nada a ver com fraudes fotográficas.
Resumo das Evidências da Falcatrua
1 - Existem diversas fotos com sombras em várias direções, sendo que a única fonte de luz deveria vir do Sol.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
ARGUMENTO REFUTADO.
Finalização
É claro que este é apenas o meu pensamento. É o que eu, pessoalmente, acho que aconteceu. Não quer dizer que isto seja o que realmente tenha acontecido de verdade. E, por falar em verdade, parece que esta palavra ficou faltando na real história da viagem do homem à Lua...
Duvide de tudo. Tal como estou contestando a NASA, há muitos que também me contestam. Procure você mesmo(a) o caminho da verdade.
"Não acredite no que eu digo, pois é a minha experiência e não a sua. Experimente, indague e busque." Osho Rajneesh
Aqui o autor usa palavras bonitas para encerrar o texto dando a impressão de ser o mensageiro da verdade denunciando uma grande falcatrua. Conforme expomos aqui tudo o que ele apresentou não passa de uma mistura de alguns fatos e dados verdadeiros, misturados com muitos fatos mal interpretados, distorcidos ou inventados. Infelizmente poucos leitores tem motivação suficiente para checar cada uma das afirmações contidas em "afraudedoseculo". Quase sempre acessam o site, lêem tudo e saem com um sentimento de ter sido enganado e com a missão de divulgar a "novidade". Realmente eles foram enganados, mas não da forma como eles imaginam.
André Basílio é empresário no ramo de informática,
escreve matérias de informática para vários jornais do Estado de Minas Gerais
e é estudante de Administração na Faculdade de Pará de Minas - MG - Brasil
Por fim o autor se apresenta deixando a clássica perguntar no ar. Para finalizar nós também apresentaremos perguntas. Várias perguntas:
჻ Por que a URSS e a China não denunciaram esta farsa?
჻ Por que cientistas não encontraram evidências de fraudes?
჻ Como a NASA consegue silenciar milhares de pessoas sendo que até hoje não apareceu ninguém dizendo ter participado dela?
჻ Quem colocou os equipamentos científicos instalados na Lua entre 1969 e 1972?
჻ Como a NASA conseguiu produzir milhares de fotografias e milhares de horas de filmagens da missão em tão pouco tempo se tudo foi feito em estúdio?
჻ Por que até hoje ninguém mostrou o local onde tais gravações teriam ocorrido?
჻ Como se explica os testemunhos de milhares de pessoas não ligadas diretamente ao projeto?
჻ Como se explica a missão Apollo 13 que quase resultou na morte de 3 astronautas?
჻ Como se explica a tecnologia derivada do Programa Apollo que até hoje traz benefícios à humanidade?
჻ Por que nenhum conspiracionista consegue responder objetivamente qualquer uma destas questões?
Agora a principal pergunta e a mais importante:
Você acredita no www.afraudedoseculo.com.br ?
Notas:
[1] Programação Neurolinguistica (PNL) é uma expressão um tanto obscura que na verdade compreende três idéias simples. A parte "Neuro" da PNL reconhece a idéia fundamental de que todos os comportamentos nascem dos processos neurológicos da visão, audição, olfato, paladar, tato e sensação. Percebemos o mundo através dos cinco sentidos. "Compreendemos" a informação e depois agimos. Nossa neurologia inclui não apenas os processos mentais invisíveis, mas também as reações fisiológicas a idéias e acontecimentos. Uns refletem os outros no nível físico. Corpo e mente formam uma unidade inseparável, um ser humano. A parte "Lingüística" do título indica que usamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos e nos comunicarmos com os outros. A "Programação" refere-se à maneira como organizamos nossas idéias e ações à fim de produzir resultados. A PNL trata da estrutura da experiência humana subjetiva, de como organizamos o que vemos através dos nossos sentidos. Também examina a forma como descrevemos isso através da linguagem e como agimos, intencionalmente ou não, para produzir resultados. Do livro: Introdução à Programação Neurolingüística - J.O'Connor/J.Seymour
PNL é uma maneira de modelar outros comportamentos, mas única no sentido que permite alguém a começar a compreender a estrutura da experiência interna. O que isso quer dizer é que nossa experiência é feita de visualização (imagens), experiências auditivas e sensações. A PNL é o primeiro modelo capaz de observar o relacionamento entre como nós neurologicamente processamos informações e o efeito disto no nosso comportamento e sentimento.
A PNL estuda a estrutura da experiência subjetiva. Por estrutura queremos dizer imagens, sons ou diálogo interno e sensações com que a pessoa cria suas experiências internas e influencia seu comportamento externo.
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