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Introdução
Em 24 de maio de 1996, Antônio Nelso Tasca submeteu-se à uma hipnose regressiva, conduzida pelo ufólogo Lafayette Cyríaco e testemunhada por ufólogos do Grupo de Pesquisa Ufológica, de Itapema (SC).
Hipnólogo - Antônio Nelso Tasca, quantos anos você tem?
A.N.T. - Tenho 62 anos.
Hipnólogo - 62, certo? Muito bem. Vamos fazer um esforcinho agora? Me diga três nomes de colegas seus do colégio, curso primário. rês nomes de pessoas, colegas, amigos.
A.N.T. - Guilherme Conte.
Hipnólogo - Guilherme né?
A.N.T. - Guilherme Conte.
Hipnólogo - Ah Guilherme.
A.N.T. - Guillherme Conte.
Hipnólogo - Sim, Guilherme.
A.N.T. - Valdemar Tibes de Campos
Hipnólogo - Ah sei. Quem mais?
A.N.T. - José Carlin Artuso.
Hipnólogo - Você sabe de mais alguns? Lembra de mais alguns?
A.N.T. - Lembro
Hipnólogo - Quem?
A.N.T. - Minha mulher também foi minha colega.
Hipnólogo - Sua colega, né?
A.N.T. - Thereza
Hipnólogo - Qual o nome do professor ou professora?
A.N.T. - Ah, era meu pai o professor.
Hipnólogo - Ele era seu professor, ne? Ah, sei.
A.N.T. - Só ele também.
Hipnólogo - Só ele, né? Você lembra de qual era o livro que você estudava?
A.N.T. - Lembro.
Hipnólogo - Como era o nome?
A.N.T. - Era Queres Ler?
Hipnólogo - Queres Ler? Qual era o autor, você lembra?
A.N.T. - Olga Acauan Algayer.
Hipnólogo - Sei, sei. Muito bem. Que bom! Você está indo muito bem. Diga uma coisa: você, quando era garoto, viu um objeto no ar?
A.N.T. - Vi sim.
Hipnólogo - Igual a uma nave?
A.N.T. - Uma bola de fogo.
Hipnólogo - Você tem quantos anos?
A.N.T. - Eu tenho 62.
Hipnólogo - Não. Eu quero saber quantos anos você tem nesse momento em que está vendo a bola.
A.N.T. - Ah sim. Eu tenho 17 anos.
Hipnólogo - Dezessete?
A.N.T. - 17 anos e um pouco.
Hipnólogo - Você viu uma bola. E onde foi essa bola?
A.N.T. - Isso foi lá no lugar da escola, mesmo.
Hipnólogo - A bola de luz desceu?
A.N.T. - Não. Primeiro apareceu uma luz assim, que ia até o céu. Depois, a bola caminhou. Quero dizer, andou...
Hipnólogo - Ela chegou perto de você?
A.N.T. - Ela esteve bem pertinho. Era eu e mais dois amigos.
Hipnólogo - Você e mais dois amigos?
A.N.T. - É.
Hipnólogo -E aquela vez em que você estava dormindo, você viu alguma coisa ou alguma coisa chegou perto de você?
A.N.T. - Eu não sei... tinha 11 anos Eu fui levado para longe.
Hipnólogo - Fui levado para longe?
A.N.T. - Eu chorei muitas vezes.
Hipnólogo - Foram homens que te levaram?
A.N.T. - Eu não vi, mas andei.
Hipnólogo - Eram homens grandes ou pequenos, com cabeça grande?
A.N.T. - Ah, eu não... [exaltado] não... [mais exaltado] não... [choro desesperado] tinha um olho... [ ainda chorando] um olho só.
Hipnólogo - Eu sei [em tom apaziguador], eu sei. Esquece isso.
A.N.T. - [Ainda em choro] Tinha um olho só! Um olho só!
Hipnólogo - Não, não, calma! Atenção Você não está mais lá. Passou, passou. Você não está vendo mais. Não está vendo. Você está ouvindo só a mim. Você está me ouvindo. Esquece, esquece [Tasca acalma-se]. Tasca, atenção, Tasca. Não está mais vendo nada. Voltamos aqui. Estamos aqui outra vez. Você não está vendo mais nada. Agora você passeando a cavalo. Você é criança. Você anda a cavalo?
A.N.T. - Ando sim.
Hipnólogo - Você anda a cavalo, né? Quando você andou a cavalo, naquela vez em que você andou pela primeira vez. Ah como era bom, né? Você se lembra?
A.N.T. - Me lembro.
Hipnólogo - Era bom?
A.N.T. - Achei bom.
Hipnólogo - Ah, que bonito. Agora, Tasca, você está se sentindo bem?
A.N.T. - Eu não sei bem...
Hipnólogo - Está se sentindo bem, então? Você não se lembra de nada, nada disso, não do que você esteve falando. Aqui você já esqueceu. Está bem?
A.N.T. - Parece que sim.
Hipnólogo - Você está tranqüilo. Você está muito bem agora. Me diga uma coisa: você teve uma experência também. Você ia por uma estrada e de repente notou que à frente do seu carro ia uma espécie de ônibus.
A.N.T. - Vejo sim.
Hipnólogo - Você gostou de ver o ônibus bonito?
A.N.T. - Eu achei que era o ônibus de um amigo, o Sabadin.
Hipnólogo - Sei. E esse ônibus, você tem idéia do que este ônibus...
A.N.T. - Mas não era.
Hipnólogo - Não era, não?
A.N.T. - Não, não era. Não é um ônibus, não.
Hipnólogo - O que é isso?
A.N.T. - Ele é... redondo.
Hipnólogo - Redondo? Tem janelas?
A.N.T. - Tem. Acho que tem umas 10 janelas.
Hipnólogo - 10 janelas. Ele é muito grande?
A.N.T. - Não.
Hipnólogo - Não, né?
A.N.T. - Deve ter uma dúzia de metros. Não sei bem.
Hipnólogo - Você agora parece que está vendo... você está perto do carro...
A.N.T. - Estou sim. Estou dentro do carro. Estou...
Hipnólogo - E o que mais? Você está vendo alguma luz?
A.N.T. - Ela tem uma luz do lado de dentro, só.
Hipnólogo - Do lado de dentro?
A.N.T. - Só de dentro. Não... não tem rodas, sabe?
Hipnólogo - Não tem rodas, né?
A.N.T. - Está quieto.
Hipnólogo - Você está com medo?
A.N.T. - Não
Hipnólogo - Não, né? Está tranquilo.
A.N.T. - Não, não tenho medo.
Hipnólogo - Não tem medo, né? Você está dentro, por acaso?
A.N.T. - Agora não.
Hipnólogo - Você não entrou?
A.N.T. - Parece que uma cisa que me... é uma coisa que está me atrapalhando aí...
Hipnólogo - Está te puxando pra dentro?
A.N.T. - Humm, humm...
Hipnólogo - É gostoso de andar assim, puxando você?
A.N.T. - Mas olha... eu não... eu acho que é bom, viu?
Hipnólogo - Está te levando para algum lugar?
A.N.T. - Está me puxando para... para baixo...
Hipnólogo - Para baixo?
A.N.T. - É.
Hipnólogo - Você está seguindo esta luz?
A.N.T. - É, eu... e a luz já foi embora.
Hipnólogo - Ah, já foi?
A.N.T. - Já. Foi sim.
Hipnólogo - Você está sozinho?
A.N.T. - Eu estou. Não tem mais gente aqui.
Hipnólogo - Aqui, onde você diz?
A.N.T. - Eu entrei no ônibus, viu? Mas não... a porta não...
Hipnólogo - Você passou pela porta, não é?
A.N.T. - Mas a porta não é do ônibus, não?
Hipnólogo - Não. É outro objeto, não é?
A.N.T. - A porta?
Hipnólogo - Do disco voador?
A.N.T. - A porta é... é sim...
Hipnólogo - Do disco?
A.N.T. - É.Não... não... não tem roda.
Hipnólogo - Não tem roda. Mas que estranho!
A.N.T. - É.
Hipnólogo -Você está vendo alguém, alguma pessoa lá dentro.
A.N.T. - Olha, eu... tem uma coluna... diante de mim. Eu agora... eu não vejo, mas tem gente aqui, viu?
Hipnólogo - Aqui, onde você diz?
A.N.T. - Aqui dentro do... deste... não é ônibus, não é?
Hipnólogo - Desse ônibus?
A.N.T. - Mas não é ônibus, não tem bando.
Hipnólogo - Não tem banco. É um cômodo só?
A.N.T. - Mas é bem apertado aqui, viu?
Hipnólogo - Você está se sentindo bem, aí dentro? Ou tá sentindo frio?
A.N.T. - Não está quente, viu? Mas tem uma coluna redonda aqui... fica ao lado...
Hipnólogo - Ao lado, né? Você está vendo alguma pessoa?
A.N.T. - Não estou vendo nada, não.
Hipnólogo - Mas você...
A.N.T. - Mas que tem gente aqui... deixe ver... acho que... mas é estranho aqui, viu?
Hipnólogo - Você está no escuro, não?
A.N.T. - Não. Tem uma luz... não, não... tem uma luz...
Hipnólogo - Uma luz?
A.N.T. - Mas uma luz meio... meio engraçada, viu?
Hipnólogo - Uma luz que sai do chão?
A.N.T. - Não, não.
Hipnólogo - Diga-me o que foi que você fez depois daí, para onde foi?
A.N.T. - Mas eu não estou indo... eu estou...
Hipnólogo - Está dentro desse negócio, ne?
A.N.T. - Eu estou passando aí pra um... essa coluna tem... tem um negócio que me... como é que eu vou dizer, assim... Ela parece que tem um óleo... tem um líquido.
Hipnólogo - Você não está agora em um lugar escuro...
A.N.T. - Deixa ver. Mas aqui já outro lugar. Aqui está frio.
Hipnólogo - Esse lugar. Vamos deixar de lado esse lugar. Eu quero que você vá para o lugar onde você viu a sua roupa no chão. Suas roupas, tudo arrumado? Está vendo, não tá?
A.N.T. - Humm, humm. Mas será que eu não vou demorar um pouco para chegar lá?
Hipnólogo - É, mas você já está lá. Está vendo no chão o seu sapato...
A.N.T. - Sim, sim.
Hipnólogo - Você está nu?
A.N.T. - Mas aqui tem luz.
Hipnólogo - Tem luz, né? Você está nu.
A.N.T. - É. Eu estou pelado, sabe? Estou com vergonha...
Hipnólogo - Você vai vestir a roupa?
A.N.T. - Ah, eu vou sim, claro... eu tenho pressa.
Hipnólogo - Você está com pressa porque está pensando em sair daí?
A.N.T. - Não. Pode vir alguém, aí e eu não... estou chateado aqui. Eu estou num... não sei como eu vou sair daqui.
Hipnólogo - Você nem está entendendo o que está ocorrendo...
A.N.T. - Não... não tem nem porta... não tem risco de porta aqui, viu? Estou bem agora. Só estou chateado, viu? Mas eu acho que vou...
Hipnólogo - Você não tomou nenhum líquido?
A.N.T. - Não, não tomei nada.
Hipnólogo - Não tomou nada mesmo?
A.N.T. - Ah, mas espere aí... espere aí que então... eu vou ter que ver aí... que a mulher... uma mulher sim...
Hipnólogo - Uma mulher que você está vendo lá.
A.N.T. - É. Mas ela... é uma mulher bem pequena. Ela entrou... eu to nervoso, viu?
Hipnólogo - Sei. Fale mais.
A.N.T. - Eu tô nervoso. A mulher me olha. Ela tem os olhos bem diferentes. Ela está me dizendo coisas.
Hipnólogo - O que é?
A.N.T. - Ela não fala, mas eu estou ouvindo. Diz para não ter medo.
Hipnólogo - Por que?
A.N.T. - Porque eu acho que tinha... não sei se era medo. Mas ela me disse que eu tinha medo, que era pra não ter, e agora eu não tenho. ...
Hipnólogo - Você tocou nela?
A.N.T. - Sim, sim. Ah, como foi... como é que eu vou dizer... foi diferente... ela me pediu...
Hipnólogo - Pediu o que?
A.N.T. - Ela pediu que fizesse amor com ela. Ela me disse...
Hipnólogo - Disse ne?
A.N.T. - Eu fiquei com muita vontade depois que ela me olhou.
Hipnólogo - Era uma mocinha nova?
A.N.T. - Nova, sim.
Hipnólogo - O vestido dela como era?
A.N.T. - O vestido é...
Hipnólogo - Você está vendo?
A.N.T. - Um vestido muito feio pra ela.
Hipnólogo - Vestido feio, né?
A.N.T. - Um vestidão. Não gostei.
Hipnólogo - Era muito maior talvez, né?
A.N.T. - Não muito grande.
Hipnólogo - Depois que você fez amor com ela...
A.N.T. - Sim... eu fiz.... Ela pediu... eu tinha muita vontade mesmo, sabe? Depois que ela me pediu, senti vontade... mas é um... como é que... é um negócio diferente. Eu acho... não sei... acho que ela não gostou.
Hipnólogo - Ela não retribuiu nada?
A.N.T. - Não, não disse nada. Eu acho que ela não ficou feliz.
Hipnólogo - Ela disse alguma coisa em seguida?
A.N.T. - Ela só disse... me disse outras coisas, mas eu não ouvi. Ela disse... eu não sei como, mas eu ouvi... mas ela não falou.
Hipnólogo - Mas o que ela disse na sua mente?
A.N.T. - Disse... amor, mas de outro jeito. Assim não é a nossa fala não. Disse... é tão difícil... assim, disse diversas coisas...
Hipnólogo - Em seguida, você se retirou?
A.N.T. - Sim ela... ela levantou... e aí me disse que era prá... que tinha um negócio pra me dizer, que era pra passar adiante, pra todo o mundo.
Hipnólogo - Você não tomou nada mesmo? Nenhum líquido?
A.N.T. - Sim, antes eu tomei. Estava com muita sede... eu estava engolindo mito. Estava com a garganta seca... ela me deu líquido bem gostoso. O outro não prestava. nem sei se era água. Mas era um bom.
Hipnólogo - Você sentiu alguma coisa?
A.N.T. - Senti. Senti, sim. Eu fiquei todo... gostando dela, viu? Senti uma vontade de abraçar, mas eu não fiz porque ela não disse que era pra abraçar... olhei, olhei, eu queria, mas ela não me disse.
Hipnólogo - Você está falando com ela. Deu o que? Uma mensagem?
A.N.T. - Sim, disse que... como é que eu vou dizer... era um discurso... uma advertência...
Hipnólogo - Aí você guardou na memória?
A.N.T. - Guardei.
Hipnólogo - Como era?
A.N.T. - É um bonito, viu?
Hipnólogo - Em seguida ela se retirou?
A.N.T. - Sim, ela saiu. Ela falou que íamos ter dois filhos.
Hipnólogo - Disse os nomes deles?
A.N.T. - Mada e Madana. Eu sempre acho que devem se um filho e uma filha... mas também podem não ser...
Hipnólogo - E se retirou, né?
A.N.T. - Sim, ela saiu, botou a mão no peito e levantou a outra e disse o que tinha dito quando ela.... quando eu... não sei se ela me viu.. paz e amor.
Hipnólogo - Você ficou feliz?
A.N.T. - Não. Eu fiquei muito triste.
Hipnólogo - Então vamos continuar. Depois que ela siau, o que foi que aconteceu? Como é que você saiu dessa sala?
A.N.T. - Tinha luz, depois se apagou.
Hipnólogo - Apagou a luz...
A.N.T. - Apagou a luz... eu já tinha puxado a calça pra cima. A luz apagou... eu fiquei assim preocupado, achando que ia... me acontecer o que tinha acontecido antes, que foi muito triste... foi muito doloroso.
Hipnólogo - O que foi muito doloroso?
A.N.T. - Quando fui fechado dentro de... monte de gelo... ai, frio.
Hipnólogo - Não, não. Deixa disso. Vamos deixar o gelo. /eu quero saber o seguinte: como foi que você estava antes... você desceu com a luz?
A.N.T. - Eu fui levado de volta. Acho que foi de volta, não sei.. era frio de novo, mas não era gelo. Não havia gelo, mas havia umas pessoas... não sei se eram pessoas ou o que... acho que eram pessoas... mas eu não sei.
Hipnólogo - Você não viua?
A.N.T. - Não, está escuro.
Hipnólogo - Você se lembra do local, ne?
A.N.T. - Acho que sim... está ficando frio de novo.
Hipnólogo - Frio porque você está do lado de fora?
A.N.T. - Mas não como... gelo não tem.
Hipnólogo - Está bem. Está ótimo assim. Agora o que eu quero saber é o seguinte: você encontrou outra vez com essa mulher que se chamava... como ela se chamava?
A.N.T. - Cabalá.
Hipnólogo - Você a viu outra vez? Não se lembra, mas você viu. Não viu?
A.N.T. - Não sei... pelo que senti por ela... tenho a impressão que...
Hipnólogo - Ela não te visitou nem uma vez?
A.N.T. - Ah, como eu gostaria.
Hipnólogo - Gostaria ne?
A.N.T. - Muito.
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