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SBEDV - Pesquisa
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Introdução
No Boletim SBEDV nº 112/115, pág. 17, foi publicado que um grupo de escoteiros de Lages, SC, havia avistado e fotografado um disco voador nos arredores dessa cidade, em 9 de novembro de 1975.
No dia 15 de setembro de 1977, dois escoteiros deste grupo, Marcelino Edmundo Claudino e Belisário Rogério de Souza, resolveram pesquisar um fato noticiado nos jornais "Diário Popular" e Diário da Tarde", de Curitiba, Paraná, de 3 de setembro de 1974. Este fato referia-se à aterrissagem de um disco voador numa praia nas vizinhanças de Navegantes, próxima de Itajaí (SC). Os dois investigadores nada puderam apurar sobre tal notícia. Souberam apenas que um disco voador mergulhara na prainha de São Miguel, que fica entre as praias de Armação e de Navegantes. O episódio foi presenciado por várias pessoas. Dentre as testemunhas encontrava-se o pescador Humberto Generoso, com quem os dois escoteiros conversaram.
O Relato
Segundo o Sr. Humberto, o fato aconteceu no dia 13 de setembro de 1975. Nesse dia, o Sr. Humberto estava passeando com a família, pela praia. Aproximadamente às 14 horas, o pescador avistou um objeto de cor branca ofuscante, que vinha do mar com a velocidade de uns 50 km/h. O objeto parecia ter cerca de 8 metros de diâmetro por 2 a 3 metros de altura. Em determinado momento, o vôo foi interrompido e o objeto começou a baixar em direção à superfície da água, até tocá-la e ficar boiando. O pescador julgou tratar-se da queda de um avião. Por isso, ele tentou apanhar sua canoa para prestar eventual socorro. Entretanto, o rápido afundamento do aparelho, em cerca de 5 minutos, impediu qualquer socorro. Nada mais voltou à superfície da água.
As autoridades foram cientificadas desse episódio. Ficou constatado que não houve queda de avião. Assim, conforme o desenho falado, aquele objeto só poderia ser um disco voador.
Durante alguns dias, semanas e até meses subseqüentes, muitas pessoas acorreram ao local da queda do objeto. Algumas dessas pessoas talvez tenham ido pesquisar o fato.
Três Comentários
A nossa primeira observação, a respeito do grupo de escoteiros de Lages, é sobre a sua boa disposição para a pesquisa. Recentemente, no mundo da pesquisa ufológica, tem sido formados muitos grupos novos, às vezes com nomes bastante pomposos. Diversos deles alegam fracassar por falta de fundos, falta de bibliotecas especializadas, falta desta parafernália de instrumentos terrestres caros freqüentemente citada em boletins ufológicos. Achamos que nem isso e nem graus universitários avançados são necessários. Nada disso é essencial para a pesquisa ufológica. Ao nosso ver, essas múltiplas exigências constituem meramente outra faceta da vaidade humana, senão comodismo. (Obs. - Não deixamos entretanto de reconhecer que a interpretação de certos dados requer, do pesquisador, uma cultura universitária específica e, via de regra, razoável dose de cultura geral).
A nossa segunda observação diz respeito a notícias veiculadas em Curitiba, Paraná, em 3 de setembro de 1974 (no Diário Popular e no Diário da Tarde). Essas notícias referem-se ao pretenso sequestro da esposa do pescador Antônio de Azevedo, por três extraterrestres. Esse pescador teria apresentado queixa à delegacia de polícia de Navegantes.
Os pesquisadores Marcelino e Belisário dirigiram-se primeiramente à delegacia de polícia de Navegantes. Lá, nada constava com relação às notícias propaladas pelo Diário da Tarde e Diário Popular. Seguindo recomendação da delegacia, os dois escoteiros foram ainda vasculhar o fichário, existente na colônia de pescadores, com os nomes de todos os profissionais da região. Entretanto, o nome de Antônio Azevedo não constava no tal fichário e nem se sabia nada sobre este episódio ufológico. A mesma pesquisa foi feita pelos escoteiros na colônia da praia da Armação, a 10 Km de distância. Também aí a busca foi infrutífera.
Contudo, em todos esse locais os dois escoteiros foram informados sobre o disco que mergulhou na praia de São Miguel, caso que depois resolveram pesquisar. Daí se conclui que um ufólogo aplicado e com boa vontade, que vai realmente esquadrinhando e se movimentando no campo ufológico, raramente fica desapontado por voltar para casa sem um caso pesquisado. Além disso, uma noticia ufológica evidenciada negativa constitui um trabalho positivo e, portanto, uma pesquisa.
O nosso terceiro comentário gira em torno das tonitruantes declarações de certos boletins e revistas ufológicas. Essas publicações dizem que nunca silenciaram sobre a verdade, "pois nada justificaria encobri-la". No caso do sequestro de Navegantes, ser publicado por eles, seria lógico virem desmentir a notícia após as pesquisas feitas por Marcelino e Belisário. Isto, somente em "prol da verdade" que dizem defender. Além disso, uma nota de retificação não humilha ninguém; pelo contrário, ela enobrece. Aliás, nós, ufólogos, dependemos, em grande parte, dessas notícias de jornais, para então encetarmos nossas pesquisas locais. Com o sentido de "nota prévia", passamos adiante a notícia original falsa. Assim aconteceu no caso presente, pois remetemos para o exterior cópias xerox de recortes de jornais. Portanto, sentimo-nos na obrigação de alertar nossos amigos ufólogos estrangeiros.
Navegantes, no mapa do estado de Santa Catarina
A Investigação da SBEDV Relatório da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores, sobre o Caso Navegantes. |
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A Investigação do CIPEX, por Carlos Alberto
Machado Relatório de pesquisa do ufólogo Carlos Alberto Machado. |
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