Sumário:
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Introdução
Antes de prosseguirmos no relato das peripécias de Antônio, queremos realçar os feitos de duas pessoas envolvidas nesse episódio. Uma dessas pessoas é o Sr. Orlando Alheira, representante do jornal "O Dia". Como repórter de hospital, este senhor soube distinguir o joio do trigo e com imparcialidade interpretou como fidedignas as palavras de Antônio, quando este, de busto nu, descabelado e com excitação psicomotora, buscou socorro no Hospital Rocha Faria.
Entretanto, com relação ao Sr. Alheira, o leitor encontrará maiores detalhes mais adiante, em um trecho que julgamos ser mais apropriado incluir seu relato. Em primeiro lugar, iremos focalizar melhor uma outra testemunha secundária do episódio de Paciência. Trata-se do Sr. Celso Moreira Leite, morador nas proximidades da Praça Ponto Chique, (em Paciência: Bairro 7 de abril), operário de uma firma de construções e com 24 anos de idade. Sua relação com o caso prende-se ao fato de ele ter presenciado a subida do disco voador, na noite em que Antônio foi sequestrado. Conseguimos chegar a Celso por intermédio de um vizinho seu. Esse vizinho é o Sr. Edinaldo de Sousa, proprietário de um bar na esquina noroeste da Praça Ponto Chique, no cruzamento das Ruas Montes Claros e Guerra Junqueiro. Diante de nossas insistências durante a pesquisa, o Sr. Edinaldo lembrou-se de ter ouvido falar, na época do sequestro de Antônio, que uma testemunha teria assistido a subida do disco voador. Após alguns dias de indagações em seu bar, conseguiu localizar essa testemunha, que era Celso, um seu vizinho.
Um Testemunho Importante
Quando abordado por nós, desde logo, Celso deu a entender que realmente presenciara o voo do engenho aéreo, a uns 500 m acima de sua casa, na direção leste. Contudo, não havia visto contornos nítidos desse objeto. Celso percebia apenas que esse objeto subia e estava cercado de luzes. Na ocasião, ouvia-se um ruído abafado, de alta frequencia, como o zumbido de turbinas. Esse fato aconteceu às duas horas da madrugada, aproximadamente. Celso, que é solteiro, voltava de uma noite de boemia e aproximava-se de sua casa, vindo pela rua Monte Carlo. Quando já estava perto de sua residência, na esquina da Praça Ponto Chique-chique, o rapaz viu o disco voador. Nesse mesmo local, Celso foi interpelado por um tipo alto, claro, de camisa branca, e que naquela hora solitária cruzava seu caminho, cambaleante, indagando-lhe as horas.
Celso disse-lhe as horas (duas horas e tanto), esquivando-se de parar, já que o aspecto de bêbado poderia ser o ardil do estranho para um assalto. Dessa maneira, o rapaz entrou rapidamente em sua casa, onde se deitou e logo tratou de dormir.
Dias após esse fato, Celso teve notícia do episódio de Antônio, a quem conhecia superficialmente. (OBS. da SBEDV: Quando entrevistamos a testemunha Antônio, este não sabia da existência de uma pessoa que havia visto a ascensão do disco voador que o seqüestrara). Pela coincidência de data e hora, Celso percebeu a ligação entre os dois fatos: o que ele mesmo presenciou e o que aconteceu a Antônio.
Celso deu também a entender que pouco ou quase nada poderia pronunciar contra ou a favor do problema UFO. Interessou-se unicamente pelo caso de Antônio, pela coincidência dos fenômenos observados por eles dois. Além disso, não chegou a fazer alarido sobre o fato que presenciara (o que dificultou, para nós, descobrir essa testemunha).
Os Primeiros Momentos em Terra
Voltemos, uma vez mais, nossas atenções para Antônio. Como já dissemos, ele havia sido largado, pelos seres do disco voador, no meio da rua Rosal, em cuja margem existem diversas estacas de aço, constituídos por uns pedaços de trilhos encravados no solo.
Desse local até a Estrada Santa Eugênia, existem apenas uns 30 ou 40 metros de diâmetro e, até à esquina dessa estrada com a de Santa Cruz - Campo Grande, existe aproximadamente a mesma distância. Nesta ultima esquina, onde há uma estação de trem e uma parada de ônibus, Antônio ficou aguardando condução. Vendo um rapaz que estava parado no mesmo local, dirigiu-se a ele e pediu-lhe as horas. A resposta foi: "são 2:50 hs".
Antônio queixa-se de que seu relógio automático, de rubis, marca Seiko, tem parado ou atrasado com frequencia após o episódio ufológico. Nenhum dos relojoeiros, a que recorreu, conseguiu corrigir esse defeito.
Examinando o relógio de Antônio, achamos um desvio de um quarto para meia divisão do mostrador do magnetômetro de perrinjaquet, utilizado para esse fim., contudo, esse desvio talvez não tenha valor como indício ufológico. Isto, principalmente comparando tal resultado com a indicação de 5 divisões, observada nesse mesmo magnetômetro quando em contato com a lapiseira de Paulo Coutinho, outra testemunha que também esteve dentro de um disco voador. Portanto, o desvio verificado no caso do relógio de Antônio pode se considerar como desprezível e é aqui citado apenas "en passant".
Aproximadamente às 3:10 hs, Antônio seguiu no ônibus 840, linha Santa Cruz - Campo Grande. Ele foi para a garagem a Empresa Oriente, onde trabalhava, em Santíssimo, para cumprir suas obrigações normais no emprego. Embora penosamente, Antônio trabalhou naquele dia. No dia seguinte, uma sexta feira, sua indisposição continuou. Apesar disso, Antônio seguiu para o emprego de madrugada como de costume.
O Difícil Estabelecimento de uma Data
No decorrer de nossas pesquisas, Antônio mostrou-nos diversas chapas de raio X, da articulação de seu ombro direito e do seu tórax. Essas chapas foram feitas no ambulatório do INP de Bangu, aproximadamente no dia 24/9/1977, devido às dores que começaram a afetar o motorista logo após a sua experiência ufológica. Por causa dessas dores, Antônio havia recorrido a consultas na clínica médica (clínica geral) em 21/9/1977 e na clínica ortopédica (21 e 23 de setembro de 1977 e 5 de outubro de 1977).
Antônio asseverou-nos também que o episódio sucedera numa das primeiras quintas-feiras do mês de setembro de 1977. A primeira consulta médica foi realizada por ele em 21 de setembro de 1977, uma quarta feira. Então, o episódio deve ter ocorrido no dia 15 de setembro de 1977, a terceira quinta feira de setembro daquele ano. Essa data seria também confirmada por um telefonema nosso, à seção de pessoal da empresa de Antônio, feito em 21 de novembro de 1977. Nesse telefonema, um senhor chamado Carlinhos informou-nos que o sábado, 17 de setembro de 1977, havia sido o primeiro dia em que Antônio faltara ao serviço, então seguindo-se uma série de outros dias de licenciamento.
Segundo nos declarou posteriormente o médico da empresa "Transporte Oriental", esses dias de licença foram 21, 23 e 24 de setembro de 1977, concedidos por essa companhia. Nos dias 20 e 22 de setembro de 1977 foram licenciados pelo Ambulatório do INPS. Entretanto, quando se perguntava a Antônio a data certa do episódio ufológico, ele tendia a omitir as duas semanas seguintes ao dia 15 de setembro e adiantava o fato para a última quinta feira desse mês, o dia 29 de setembro (a 5ª quinta feira desse mês).
Aparentemente, por fatores que vamos explicar, esta ultima quinta feira, dia 29 de setembro, fixou-se na mente de Antônio, com destaque especial, apagando, esmaecendo o período anterior e quase transformando-o em amnésia lacunar. Talvez a razão disso vá ser entendida pelo relato do que se passou na noite de 30 de setembro, posterior à quinta feira de 29 de setembro de 1977 (5ª quinta feira do mês).
Capa de jornal da época noticiando o caso
No menu abaixo, você encontra vários artigos sobre este caso:
O Caso de Paciência Relatório do Caso de Paciência. |
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As 14 Projeções Um dos detalhes mais interessantes deste caso refere-se às misteriosas projeções de imagens a bordo do OVNI. |
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O Período Pós Abdutivo O período pós abdutivo caracterizou-se pelo surgimento de efeitos fisiológicos decorrentes do contato. |
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Efeitos Fisiológicos e Exames Médicos Conheça detalhadamente os efeitos fisiológicos decorrentes do contato e detalhes sobre os exames médicos realizados. |
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Relatório de Irene Granchi Relatório de pesquisa da ufóloga Irene Granchi (CISNE). |
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Galeria de Imagens do Caso Galeria de imagens do caso. |
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