Sumário:
- Introdução
- 7 km de Catanduva
- Os Achados do Guarda
- Os Primeiros Indícios de um Evento Extraordinário
- Dados Adicionais Sobre a Testemunha
- A Entrevista com o Guarda Queiróz
- Comentários Adicionais de Onilson
- Observações da SBEDV
- Quanto ao Fato de o Automóvel Ficar Transparente
- As Observações do Guarda Queiróz
- A Pesquisa da SBEDV em Guarantã
- Pesquisas da SBEDV em Colatina
- Datas e Locais das Pesquisas da SBEDV
- Referências
- Comentários
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Introdução
O Caso Onilson Pátero, considerado um dos casos clássicos da Ufologia Brasileira, foi investigado por diversos ufólogos de renome nacional. Uma das mais prestigiadas instituições de pesquisa ufológica no Brasil a Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), realizou ampla investigação sobre o caso, publicando um minucioso relatório de pesquisa em dois Boletins da SBEDV, edição 94/98 (setembro - 1973 / junho 1974) e edição 99/103 (julho - 74/ abril-1975). Neste relatório, a SBEDV transcreve dados de investigação de outros ufólogos pioneiros da Ufologia Nacional, tais Max Berezovski e Silvio Lago.
As primeiras investigações ocorreram por conta do primeiro episódio ufológico de Onilson, na noite de 21 para 22 de maio de 1973, em Itajobi, São Paulo. Foram entrevistados o protagonista do caso, seus familiares, o guarda que o encontrou na manhã do dia 22 de maio, além do médico que o atendeu na manhã daquele dia.
"A SBEDV dirigiu-se então para Catanduva e lá entrou em contato com o médico Elias Assis Chediak que, por possuir o espírito de pesquisador e a curiosidade aberta para o desconhecido, considerou objetivo acompanhar de perto o surgimento das sequelas deixadas pelo fenômeno, na pele da testemunha, bem como de participar, de maneira interessada, dos interrogatórios e exames aos quais a testemunha foi submetida pelos grupos de estudo ufológico que se deslocaram para Catanduva (um do Ministério da Aeronáutica, outro dirigido pelo médico Max Berezovski, de São Paulo, e, finalmente, o pesquisador da SBEDV).
Além de toda a ajuda oferecida aos investigadores provenientes de várias localidades e, inclusive, ao da SBEDV, antecipando declarações sobre o caso, as quais foram confirmadas pela testemunha, o jovem médico, de 31 anos, foi brilhante em sua atuação junto à reconstituição do episódio, feita no local da ocorrência, procedente, ainda, de maneira ativa e independente, a pesquisas junto aos mais importantes participantes do caso: o próprio Onilson Pátero e um guarda rodoviário que o socorreu no primeiro episódio.
Vale ainda, registrar-se que o Dr. Chediak era assistente da Cadeira de Clínica Médica da Faculdade local e conceituado ex-residente do Hospital dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo, tendo feito curso de pós-graduação num Centro de Tratamento intensivo, em moléstias tropicais, tendo também editado um original sobre "Toxoplasmose adquirida".
A 10 de junho de 1973, pela manhã, fomos com o Dr. Chediek à casa do Sr. Onilson, que nos recebeu amavelmente. Junto à sua família, contou-nos que, no dia 21/5/1973, uma segunda feira, deixou a cidade de Oswaldo Cruz, onde tinha ido conferenciar com seus chefes, uma vez que trabalha numa firma que vende e instala bibliotecas públicas em prefeituras. É o homem de relações públicas da empresa, junto ao Estado de São Paulo, motivo pelo qual empreende constantes viagens em seu carro, um Opala azul, comprado há seis meses, já com 30 mil km rodados.
A distância de Oswaldo Cruz (de onde partiu às 23 horas), até Catanduva é de, aproximadamente 280 km. Ao passar pela ponte perto do “Salto” (usina hidroelétrica) de Avanhandava, ainda a uns 150 km de Catanduva, aceitou como carona um rapaz que também pretendia ir a esta ultima cidade. Estabeleceu-se entre ambos uma conversa muito animada, no decorrer da qual o desconhecido formulou várias perguntas acerca do grau de instrução do Sr. Onilson e de sua forma de vida. Na autoestrada Washington Luiz, à entrada para Catanduva, porém, de maneira estranha, o desconhecido, de repente, lembrou-se que seu destino não era propriamente aquela localidade, mas Itajobi, que ficava a uns 18 km de distância.
Pela falta de meios de transporte, àquela hora da madrugada, e pela chuva que começara a cair momentos antes, o Sr. Onilson resolveu levar o carona até Itajobi, onde o deixou na praça principal. Naquele momento, recusou-se a receber o dinheiro que lhe foi oferecido pelo companheiro de viagem. Não obstante sua oposição, este lhe colocou, no bolso, pequeno do blusão, uma nota que, somente ao chegar em casa, verificou ser de 50 cruzeiros.
A 7 Km de Catanduva
O Sr. Onilson sabia que eram, aproximadamente, 3 horas da manhã, pois havia consultado o relógio momentos antes, e faltavam ainda 7 km para finalizar a viagem, quando se sucedera sete episódios que, inicialmente, não lhe pareceram ter uma interligação, mas que, depois, se lhe afiguraram como diversas fases de um mesmo acontecimento que alcançaria mais tarde seu ponto culminante, envolvendo-o como um personagem escolhido para um encontro como um engenho aéreo não terrestre, ou com sua tripulação.
Esse fato vai ser narrado, separadamente, nas sete fases cronológicas em que aconteceu, para que fique bem especificado:
Fase nº 1: O Sr. Onilson começou a perceber a ocorrência de interferência no rádio do seu automóvel, diminuindo, então, o volume de seu som. O motor do carro – que, até então, desenvolvia uma velocidade que variava entre 90 a 100km/h - , começou a falhar.
Fase nº 2: De repente, notou o aparecimento de um foco de luz, muito bonita (um “colosso”, conforme sua expressão), com uns 20 cm de diâmetro, colocado no painel, à sua frente. Em seguida, aquela luz se deslocou para a sua direita, à mesma altura, dirigindo-se, depois, para o assento vazio à sua direita. Encaminhou-se para seus pés, em movimento contrário, da direita para a esquerda, colocando-se perto dos pedais de aceleração, de freios e de embreagem, e, finalmente, sumiu. Ainda pôde comprovar que a tal luz, onde batia, fazia o efeito de tornar transparente as paredes metálicas permitindo a Onilson a verificação do funcionamento do motor à sua frente, o rodar do virabrequim, o comando das válvulas e as bielas. Via até a passagem do asfalto da estrada por baixo do carro quando o foco de luz bateu no piso, ao passar pelos pedais. Após o desaparecimento da luz, o Sr. Onilson procurou olhar o céu, através do para-brisa, julgando que a luz fosse reflexo de algum raio de luar, efeito de um curto-circuito ou de um outro estranho fenômeno elétrico. A noite, porém estava escura. O céu, encoberto com nuvens. A chuva, que caía miúda, já começava a engrossar.
Fase nº 3: Como o motor de seu carro continuasse cada vez pior, foi obrigado a passa-lo para a segunda marcha na ascensão de uma lombada, a fim de que a pudesse vencer. A uns 500m de distância, viu, então uma luz forte que, como um filete de um raio reto, prolongou-se em sua direção. Ao alcançar, pela estrada, ao cume de uma colina, o rastro daquela luz chegou, bem de frente, até seu rosto. Era tal sua intensidade que, para não cegar, teve que proteger os olhos com o braço esquerdo. Pensou que se tratasse de um carro, com farol fortíssimo, que viesse em sua direção. Para alertar seu motorista, usou quatro vezes o pisca-pisca, de farol alto e baixo, alternadamente, apagando-o, finalmente, na expectativa de obter algum resultado. Tudo, porém foi feito em vão, porque nenhuma influência exerceu sobre a tal luz, ou suposto farol. No topo de outra lombada, as falhas do motor de seu automóvel começaram a se intensificar de tal modo que foi obrigado a passa-lo para a primeira marcha. Temendo chocar-se com o “carro de farol alto” que a ele se dirigia, desviou-se lentamente, em 1ª marcha, para fora da estrada, buscando o acostamento, onde parou numa posição um tanto atravessada, não sabendo ainda se estava na pista ou fora dela, de tão cegante que era a luz.
Fase nº 4: em seguida, percebeu que toda a instalação elétrica do carro (farol, rádio e painel) não estavam funcionando. A esta altura, tirou os óculos dos olhos, protegendo estes com o braço, para livrá-lo de maiores danos na possível colisão que acabaria por sofrer contra o que ele julgava que fosse um veículo que, desabusadamente vinha ao seu encontro, sempre com o farol extraforte assestado para seu rosto, o que contrariava todas as regras de bons costumes entre motoristas e as leis do Departamento de Estradas de Rodagem.
Fase nº5: Permaneceu nesta posição por alguns minutos, aguardando o choque ou a passagem de um “caminhão malcriado”, o que não aconteceu. Assim, resolveu abaixar o braço que lhe cobria os olhos. O que viu foi um corpo opaco, de forma circular, medindo de 4 a 5 m de diâmetro, formado por duas abóbodas superpostas, suspenso no ar, a uns 10m de distância e a uns 10m acima do chão da estrada. Ficou olhando para o mesmo durante vários minutos, esfregando constantemente os olhos, para certificar-se de que não estava sonhando. Indagou a si mesmo se não estaria vendo um helicóptero, cujos tripulantes, em dificuldades, necessitando aterrissar, desejassem aproveitar parte do campo iluminado pelo farol do automóvel. Logo abandonou esta hipótese, por considera-la inconsistente, tendo em vista que observou a existência de um circulo luminoso, 10 metros de diâmetro, situado abaixo do aparelho, e que provavelmente era oriundo deste, apesar da sua aparência opaca. Naquele instante, Onilson lamentou não ter um revolver com o qual, certamente, alvejaria o estranho veículo.
Fase nº 6: Sentado dentro do carro, começou a sentir grande calor. Assim, abriu-lhe a porta e colocou um pé no chão e outro em seu estribo, ocasião em que notou que o engenho aéreo foi sendo totalmente envolvido por uma cortina elástica e transparente, que corrida da direita para a esquerda, olhado o objeto em que se encontrava Onilson. Essa providência, tomada pelos que comandavam aquela aeronave, foi tida pelo protagonista do episódio como um gesto de proteção à sua pessoa, visto que, a seguir, a temperatura tornou-se mais amena, voltando à normalidade, o que o fez desistir da ideia de fuga, que lhe havia ocupado a mente.Observou o aparelho durante cerca de um minuto. Deste partia um zumbido semelhante ao que é produzido pela turbina de um engenho de açúcar. “Alguma coisa girava no aparelho.
Fase nº 7: Iniciou-se, em seguida, a projeção lenta de um cilindro que, saindo da parte inferior do engenho, tomava quase que totalmente a largura da cúpula ali existente. Seu diâmetro media cerca de 1,5m. Esse cilindro, como um telescópio, foi-se dirigindo lentamente em direção à terra, dando um evidente sinal de que era manobrado por inteligências que, seguindo era de se crer, haviam espionado o carro do Sr. Onilson, por intermédio daquela luz azul, tinham provocado a paralisação do automóvel, com sua aproximação e, naquele instante, vinham ao seu encontro através, talvez de suas formas físicas. Esta não é a intepretação do Sr. Onilson, mas sim da SBEDV, para a qual ele traduziu todo o pavor que teve no momento em que viu o cilindro alcançar uns 3m de extensão, comunicando que: “Aí pensei: meu Deus, isso é um disco voador... certamente vão me levar embora... vou correr para o lado da cidade!...”. “Entretanto”, explicou-nos o Sr. Onilson, “teria, nesse caso, que passar por baixo do cilindro, o que queria evitar. Desse modo, retrocedi, correndo em direção à cidade de Itajobi, com o objetivo de me embrenhar num dos bosques existentes à beira da estrada e, de lá, dirigir-me à Catanduva”. Assim, já havia ocrrido uns 30m quanto – segundo bem se lembra - , sentiu-se puxado pelas costas por qualquer coisa que se assemelhava a uma borracha fina. Passou as mãos nas costas mas nada pôde perceber que justificasse aquela sensação, que permanecia e se intensificada. Resolveu, então, virar-se para verificar o que acontecia, nada vendo, porém, ao seu redor. Para seu espanto, verificou que o engenho agora perto de seu carro, projetava sobre o mesmo um raio luminoso de cerca de 30 cm de largura, cilíndrico, tornando-o consequentemente, transparente, como vidro, o que fazia com ele pudesse ver todo o conteúdo da mala do carro, toda a sua carroceria, as engrenagens das rodas, o interior do painel e o motor, estando o automóvel com a frente voltada em direção à Catanduva. Vendo seu carro todo transparente, Onilson interpretou que o mesmo estivesse derretendo, o que lhe causou sofrimento atroz, uma vez que ainda não estava totalmente pago. Lembrou-se que não mais podia prosseguir em sua fuga e que, pouco depois, devia ter desmaiado, pois, de nada mais se recordava. Foi achado pelo guarda rodoviário, Sr. Clóvis Queiroz, que se encontrava em sua guarita, no entroncamento Catanduva-Presidente Washington Luiz, o qual às 5 hrs da manhã, foi procurado por dois rapazes, residentes naquela cidade (Celso Aparecido Pin e Waldomiro Barcoso Sal), que lhe comunicaram haver passado com sua Kombi por um homem caído, de bruços, ao lado de um automóvel abandonado, no acostamento, com uma porta aberta e os faróis acesos. Informaram-lhe, ainda, que a pessoa parecia morta por violência, ou por afogamento, de vez que a enxurrada, provocada pelas águas da chuva, batia em sua cabeça. Essa descoberta fora feita a uns 7km, na estrada Itajobi/Catanduva.
Os Achados do Guarda
Imediatamente, o guarda, em seu carro, um corcel, rumou para o lugar indicado, onde, de fato, se deparou com o quadro descrito por aqueles dois rapazes. Eram 5 horas da manhã.
Ao chegar, sua primeira providencia foi a de iluminar o homem, com os faróis de seu carro. Em seguida, tentou desvirá-lo, a fim de se cientificar de seu real estado, uma vez que viu os dedos do mesmo se mexerem.
Para sua surpresa, o desconhecido começou a se mover e tentou levantar-se , procurando desvencilhar-se de suas mãos. Logo após, respondendo à uma pergunta do guarda, que lhe indagava sobre o acontecido, o homem, que era o Sr. Onilson, disse-lhe: “Eles querem me pegar...”.
Por solicitação do guarda, identificou-se e lhe relatou todos os fatos de que fora vítima, fazendo-o sob forte tensão e sempre manifestando desejo de abandonar aquele lugar.
Nessa oportunidade, o guarda resolveu testá-lo psicologicamente. Assim, fez parar um caminhão que por ali trafegava, transportando pintinhos, e conseguiu que o motorista saltasse, depois das explicações que lhe deu.
Voltou-se, então, para Onilson dizendo: “estamos aqui, agora. Nós três... Eu o desafio a dizer onde estão os ‘caras’ que, segundo me informou, querem pegá-lo”. Como a única reação do Sr. Onilson fosse a manifestação de afastar-se dali, o mais depressa possível (“O negocio aqui é sério: não é brincadeira não... “ foi a resposta de Onilson ao guarda). O guarda passou a considera-lo como um doente que, provavelmente, tivera um ataque epilético na estrada, motivo pelo qual achou que seria melhor encaminhá-lo a um hospital para tratamento.
Nesse caso, cuidou de deixar em ordem o carro do Sr. Onilson, apagando seus faróis e fechando a porta que estava aberta.
Ao ver um mapa rodoviário aberto e estendido na frente do veículo, quis saber se ele havia sido consultado pelo Dr. Onilson, antes do desmaio. Este, negando a consulta, disse que o mapa era seu, mas que deveria estar dentro da malinha que se encontrava no assento ao seu lado.
Os Primeiros Indícios Objetivos de um Episódio Extraordinário
1º indício: Olhando para dentro do carro, os dois homens verificaram que a mala estava no assento ao lado do volante, na frente. Fora aberta e os papéis que guardava estavam em desalinho, espalhados pelo assento e pelo chão do automóvel, embora a chave da malinha, que antes estava trancada, continuasse no bolso do Sr. Onilson. Diante do que via, este continuava afirmando que tinha consciência de que não havia aberto a mala e de que, com muita certeza, não retirara de seu interior o mapa rodoviário e, muito especialmente, de que não espalhara pelo chão do carro os papéis, entre os quais se encontravam muitos cheques. Preocupado, o Sr. Onilson verificou que nenhum de seus papéis e cheques fora retirado.
2º indício: Depois de tomar todas as providencias referentes ao automóvel do Sr. Onilson, o guarda o transportou para o serviço de emergênciada Santa Casa de Catanduva, onde ele foi atendido pelo médico de plantão, o Dr. Chediak. Submetido a exames clínicos e a testes neurológicos e psicológicos, o Sr. Onilson nada mostrou de anormal. O que de estranho ficou evidente era que toda a sua roupa estava encharcada pela água da chuva, à exceção das costas de sua blusa que, apesar de exposta à inclemência do tempo, durante duas horas, continuavam estranhamente secas.
3º indício: O Sr. Onilson começou a sentir uma comichão pelo corpo, e sua esposa o ajudava a se coçar.
O médico lhe deu alta e lhe prescreveu um sedativo, a título de medicação sintomática, recomendando-lhe a volta ao hospital nos dias seguintes, para que fosse completada a observação de seu caso, ou verificada uma eventual evolução dos sintomas que vinha apresentando.
O caso teve realmente um epílogo, na forma do aparecimento de manchas cutâneas no Sr. Onilson. O Dr. Chediak fez à SBEDV as seguintes declarações, diversas das quais relacionando as manchas, com todos os fenômenos ligados à ocorrência.
1 – que havia principalmente no tronco e, generalizadas, por todo o corpo do Sr. Onilson, manchas parecidas com efusões sanguíneas, e que seguiram a seguinte evolução:
Estavam ausentes quando da entrada do cliente no hospital;
Apareceram cinco a seis dias mais tarde, com menor incidência, porém, na parede anterior do tórax;
Doze a treze dias depois da entrada no hospital, o Sr. Onilson tinha todo o corpo coberto de manchas;
As manchas apresentavam forma irregular e diferenças entre si;
Na mesma lesão, a cor não tinha tonalidade uniforme;
Era porém mais ou menos idêntico o ciclo evolutivo das manchas que, inicialmente de cor marrom, passavam para o verde e, em seguida, para o amarelo, como costuma acontecer às efusões sanguíneas subcutâneas.
Havia um discreto prurido em vários pontos;
Não havia lesão de continuidade do epitélio;
Os exames clínicos realizados nada revelaram de anormal;
Que apesar de exposta à chuva, durante muito tempo, a blusa do Sr. Onilson se mantivera seca na parte que cobria a região de seu tórax;
Por ocasião da entrevista que manteve com o grupo de pesquisa ufológica da Aeronáutica, o Sr. Onilson, às perguntas a ele feitas, informou que havia um “carro forte” parado nas vizinhanças do local em que dera carona ao rapaz que tomara lugar em seu carro, perto do Salto de Avanhandava. Por coincidência, ou não, afirmou o Sr. Onilson que um “carro forte”, idêntico ao descrito, passara por ele no instante em que deixara o carona em Itajobi, às altas horas da madrugada, quando o movimento da estrada é reduzidíssimo.
Nesse momento, o Sr. Onilson se recordou de que durante a viagem oferecera cigarros ao carona que, segurando uma caixinha de metal semelhante a um porta-cigarros, declarou que não fumava.
Dados adicionais sobre a testemunha
Encerrando este relato, informamos que o Sr. Onilson Pátero, com 40 anos de idade à época do incidente, é casado desde os 25 anos e possui duas filhas.
Antes de ser admitido na firma para a qual trabalha, atuou durante oito anos em uma usina de açúcar, exerceu, por cinco ou seis anos, atividade de corretagem e emprestou seus serviços a uma fabrica de balas, por quatro anos, gozando, sempre, de saúde perfeita. Frequentou a escola até a quarta série do curso primário. É pessoa de bom desembaraço mental, sabendo se expressar corretamente, tendo respondido às nossas perguntas, de maneira clara e objetiva, jamais caindo em contradição. Anteriormente ao incidente em que foi protagonista, nunca tomou conhecimento do assunto, desconhecendo a literatura especializada, e portanto não sabendo de pormenores semelhantes ao do seu caso, já ocorridos em outras oportunidades.
Comentários adicionais de Onilson
Acrescentou Onilson que, na manhã que se seguiu ao episódio, seu irmão foi ao local do incidente, em companhia do guarda rodoviário, para buscar seu Opala azul.
Com relação ao “carona” que levou no seu carro, em vista das indagações dos diversos pesquisadores, lembrou a respeito os seguintes dados:
A fisionomia – era um moço de aproximadamente 1,75m de altura, de ombros largos, porte atlético, rosto oval e cabelos louros, amarelos, curtos, bem aparados em torno das orelhas, que eram pequeninas. O nariz era pequeno também, mas os olhos, azuis e redondos, eram grandes.
O comportamento – o moço denotava firmeza e se impunha na conversa, que só consistia em algumas esparsas perguntas, que intercalava na constante fala de Onilson, a quem fitava firmemente durante o percurso.
Seu primeiro pensamento foi o de que o moço fosse conhecido do posto policial rodoviário de Anvanhandava, em cujas proximidades se encontrava quando pegou a carona. Assim, depois de apresentar-se pelo seu nome, Onilson escutou o moço dizer que se chamava Alex (ou coisa parecida), e dispensou a carteira de identidade deste, (que esboçava um gesto de querer apresentá-la).
Quando Onilson lhe ofereceu cigarros, ele recusou, dizendo: “não costumo fumar quando estou viajando de automóvel”, entretanto, o tempo todo, o moço mantinha uma caixinha aparentemente de metal dourado, do formato de uma cigarreira, ora na mão direita, ora na mão esquerda, mas sempre perto do seu corpo.
As perguntas que o estranho fez à Onilson foram:” Quanto tempo mora em Catanduva?”; “ Qual é o seu grau de instrução?”, “Qual é o ramo de sua atividade?”. Depois de responder a esta ultima pergunta, Onilson retrucou:
- E você, mexe com que?
Mas logo se arrependeu pela maneira indelicada com que havia interpelado o moço quando este respondeu:
- Eu também negocio; meu ramo é negócio”.
A memória do estranho era fabulosa pois, uma hora e meia depois da superficial apresentação em Avanhandava, em uma de suas perguntas à Onilson, o moço pronunciou seu nome claramente, o que parecia estranho. Também fugazmente, no início de conversa, ele, Onilson, havia mencionado o nome da rua e o número de sua residência em Catanduva e, mas estranho ainda, ao se despedir, em Itajobi, agradecendo-lhe e desejando-lhe boa viagem o estranho ajuntou:
- “Qualquer dia destes vou lhe fazer uma visita em sua casa, lá na rua tal, número tal”, repetindo exatamente o endereço.
O paradeiro do estranho em Itajobi constitui também um enigma, porquanto, 15 dias após o episódio, o próprio Onilson, curioso, procurou se informar da presença daquele indivíduo na cidade, mas ninguém deu notícias da estada, ou da passagem de um moço louro, de porte atlético, naquela pequena localidade, o que não teria passado despercebido, pois ali todos se conhecem e o número de habitantes é muito limitado. Além disso, todos já haviam tomado conhecimento do episódio pela grande difusão que teve, não só pelos jornais, como também pelo noticiário de rádio.
E para Onilson era fácil colher qualquer informação em Itajobi, onde conhece muita gente, inclusive o Prefeito (Sr. Anderley Stefannini) e o seu primo Elias Provezana, Diretor de Ginásio local.
Na ocasião, soube que o pesquisador Dr. Max Berezovski também havia feito uma investigação no mesmo sentido.
Testemunhas secundárias – aproximadamente 15 dias após o incidente, procurou também falar com os dois moços, moradores de Itajobi, e que primeiro o haviam percebido estendido na estrada, na noite da ocorrência. Um deles era conhecido pelo nome de Piu e o outro era Waldomiro Barcoso Sal. Este ultimo, que acabava de sair de sua residência, numa perua VW, cruzou com o carro de Onilson e, reconhecendo o Opala azul que havia visto na estrada, após o incidente, pensou acertadamente que o protagonista da aventura talvez estivesse à sua procura. Assim, manobrou o carro e voltou para casa, onde encontrou Onilson já conversando com seu pai (de Waldomiro).
Observações da SBEDV
Com relação ao caso do Sr. Onilson, a boa qualidade da pesquisa feita pelo médico (de São Paulo) Dr. Max Berezovski, foi grandemente propiciada pelos préstimos de outro colega médico Dr. Eliass Azis Chediack, ´possuidor de mente aberta e curiosidade de um verdadeiro pesquisador. Por isso, fizemos a observação logo abaixo do título neste boletim.
A pesquisa do Dr. Max foi publicada, sob merecido destaque, nas seguintes revistas estrangeiras especializadas: APRO Bulletin (maio/junho 1973: “Close Enconter in Brasil”); GEPA (setembro/ 1973) e “Inforespace”.
Aliás, devemos agradecer ao Dr. Max o seu gesto de cooperação, de ter mandado à SBEDV, cópia de parte de seus relatórios, por meio de um amigo em comum, Profº Guilherme Wirz.
Dos exames complementares e de laboratório, providenciados pelo Dr. Max, aqui transcrevemos só parte do exame anatomo-patológico de biópsia, (localizada em uma das manchas policrômicas), por considerarmos mais meritórios: “Pele com espessamento fibroso do derma (dois fragmentos)”.
Em relação à hipnose regressiva, executada em Onilson, pelo Dr. Max, na presença do Profº Wirz, apenas soubemos que “foram bons os resultados” e que “foram obtidas informações a respeito do período em que o paciente permanecera inconsciente”. Informou-nos o Prof. Wirz que Onilson, em estado de hipnose, teria citado um nome bíblico, a respeito do incidente que protagonizou.
Quanto ao Fato de o Automóvel Ficar Transparente
Em relação à transparência do carro de Onilson, lembramos caso similar relatado no boletim SBEDV nº 85/89, pág. 40, sob título: “Feixe energético do Disco Voador torna transparente parede metaliza”: “Quando D. W. Fry fez uma viagem num Disco Voador Teleguiado, um feixe energético do disco voador tornou transparente uma porta metálica do aparelho (de “THE WHITE SANDS INCIDENT”, pág. 36 – New Age Publishing co. 1542, Glendale Boulevard, Los Angeles – Califórnia USA)”.
Observações do Guarda Queirós
Em 26 de fevereiro de 1974, meses após o episódio, fomos apresentados pelo Sr. Onilson ao guarda Clovis Queiroz.
Informou-nos o guarda que, naquela noite, chegando ao quilômetro 7, realmente viu estendido no chão um cidadão, conforme o aviso dos rapazes, julgando tratar-se de um cadáver, porquanto, o corpo, emborcado, estava ilhado pelas águas da chuva que corriam pelos bordos da estrada. Então pensou: "Estou enrolado agora até a manhã toda, com um cadáver, até que o pessoal de São José do Rio Preto chegue ao local".
No entanto, ficando parada com as pernas abertas em cima do corpo (de Onilson), após estacionar o seu próprio carro, e inclinando-se para baixo, percebeu algum movimento em uma das mãos de Onilson. Então resolveu virá-lo, pegando-o por baixo dos braços.
Qual não foi entretanto a sua surpresa, quando o extendido levantou-se com um pulo, querendo fugir. Segurando-o gritou: “Calma meu nego – aqui é a polícia!”, informou o guarda que Onilson o mirou lentamente de cima a baixo. Depois de Onilson ter contado a sua história, Clóvis achou tratar-se de um louco e procurava não contrariá-lo, “porquanto louco é um problema clínico!”.
O guarda disse a Onilson – “Isto não é nada! Vamos pegar o negócio à unha! O senhor me ajuda?”
A resposta foi: “Sim, ajudo, mas me leve embora daqui! E ao mesmo tempo olhava sempre irrequieto ao seu redor, como que temesse o aparecimento de alguma coisa.
Clovis estranho entretanto, quanto “o louco” entrou em seu carro logo ao primeiro convite, o que não lhe parecia feitio de louco. Também Onilson aceitou um cigarro de Clóvis, segurando-o na mão, sem fumá-lo, o que também diferia do comportamento dos loucos que tinha visto no sanatório, todos sempre ávidos de fumar os seus cigarros. E foi assim que levou Onilson em direção ao hospital, à procura de socorro, às três horas da manhã.
Já estavam quase prontas as matrizes para impressão do presente Boletim quando tomamos conhecimento de um segundo incidente envolvendo Onilson, com a notícia de que ele havia sido encontrado na cidade de Colatina (ES), enquanto seu carro, abandonado na estrada, havia sido encontrado por um fazendeiro, nas proximidades de Guarantã (SP), e recolhido pela Delegacia de Polícia daquela cidade.
Então, nos dirigimos à Colatina (ES) e nos foi contado o seguinte:
Na manhã de 26 de abril ultimo, uma 6ª feira, Onilson deixou sua casa, em Catanduva, e se dirigiu, a serviço, à cidade de Júlio de Mesquita, tendo avisado à família que retornaria naquele mesmo dia.
Entretanto, isto não aconteceu e ele permaneceu seis dias ausente, sem dar notícias. A família aflita, procurava-o, em vão pelas imediações.
Eis que no dia 2 de maio, o fazendeiro Cesar Menelli, residente em Colatina, se dirigiu à sua fazenda distante 12 km, mais ou menos às 5 horas da manhã, e lá chegando encaminhou-se para perto do curral. Foi quando percebeu gritos de socorro, que partiram de uns morros próximos, e que se foram aproximando até que apareceu um homem, molhado pela chuva que caíra durante a noite, com a roupa coberta de carrapichos; estava limpando os óculos e perguntava em que lugar se encontrava; afirmava também que era um “homem de bem”. Disse que desejava comunicar-se com sua família em Catanduva, através de r[adio amador ou até mesmo por intermédio da polícia, pois estava desprovido de recursos que lhe permitissem tomar qualquer iniciativa.
Foi então que o fazendeiro o convidou para ir à sua casa, o que foi aceito. Lá chegando, Onilson tornou-se o centro de atenção e curiosidade do povo, pois que a notícia se espalhara e isto levou o delegado local a oferecer-lhe um quarto tranquilo na Delegacia o que, sendo aceito, lhe proporcionou descanso até que seus parentes fossem busca-lo.
Vejamos o que aconteceu à Onilson:
Naquele dia 26 de abril, quando retornava da cidade de Júlio de Mesquita, para Catanduva, aproximadamente às 23 hrs 30 min, à altura da cidade de Guarantã, o seu carro foi interceptado por um raio de luz emitido por disco voador, o que o obrigou a parar no acostamento à direita da estrada. Viu logo em frente, parado, o Disco voador, igual à aquele que fora visto anteriormente (no 1º encontro).
Seu primeiro impulso foi fugir e, assim pensando, foi saindo do carro. Mas, o disco voador, mais rápido, lançou como que uma esteira, em sua direção, de maneira que seus pés, em vez de pousarem no chão, pisaram naquela esteira que suave e rapidamente o conduziu ao interior da nave.
Lá se viu diante do moço já seu conhecido, que usava um vistoso blusão, e ao qual já havia dado carona anteriormente (no 1º encontro com o disco voador).
Onilson lembra que; além daquela sala em que esteve ao ser introduzido no disco voador, conheceu mais duas outras; não sabe explicar como passava de uma para outra. Conta que na ultima sala ficou sentado numa cadeira e foi observado por três pessoas encapuzadas, que lhe pareceram médicos e cada um tendo aparentemente uma função. Enquanto um o observava, outro permanecia diante de um écran, e o terceiro parecia atendo ao desfile de quatro pessoas com aspecto de seres da Terra, que, isoladamente passavam em frente a ele, que se conservava sentado. Essas pessoas pareciam ser terrestres, e uma delas era sua própria imagem (de Onilson). Isto o assustou; percebeu no seu sósia um movimento de pálpebras (daí julgando-o pessoa viva); este vestia aquela roupa e os óculos que Onilson usava na primeira experiência e que havia deixado em Catanduva.
A mesma esteira que o conduziu ao disco voador deixou-o às 3 hrs da manhã (o relógio-calendário de Onilson continuava em funcionamento), no capinzal, no morro, de onde viu um clarão lá embaixo (ao longe) e ouvia buzinas, pensou ele, e para cuja direção caminhou.
E foi assim que se encontrou com o fazendeiro Cesar Menelli.
A Pesquisa da SBEDV em Guarantã
"No dia 15 de junho de 1974, dirigimo-nos de Catanduva para Guarantã, aproximadamente a 120 km em linha reta. Conforme a orientação do Sr. Éder Pátero, irmão de Onilson, ultrapassamos a cidade uns 12 km, sempre em direção a Marília, até avistar a rede elétrica (da CESP) que cruza a estrada em ângulo reto. Logo encontramos a porteira à esquerda da fazenda "Água Santa" e adiantamo-nos cerca de 1 km até avistarmos as casas da fazenda. O fazendeiro Walter Dias então cruzou conosco, ocupado em levar sacos de milho a fim de protegê-los contra a chuva que ameaçava cair naquela dia. Eram umas 17:30 hs, quando o Sr. Walter Dias nos atendeu e prestou as seguintes informações:
No referido sábado (27 de abril de 1974), entre as 17:30 hs e as 18:00 hs, havia realmente avistado um carro Volks, a uns 20 metros da porteira de sua fazenda, estacionado corretamente no acostamento da estrada, com as suas portas encostadas ou fechadas.
No dia seguinte, um domingo, quando ia à igreja, às 7 hrs ainda viu o carro com todos os vidros fechados, no acostamento, pensando tratar-se de veículo roubado. Entretanto, ao voltar da igreja ao meio dia, já não encontrou mais o carro, sendo informado que, neste meio tempo, a Polícia de Guarantã, avisada, o tinha levado.
Na quarta feira, 1º de maio, diversas pessoas o visitaram apresentando-se como familiares do motorista desaparecido daquele carro e queriam saber de maiores detalhes, o que estava prejudicado. Informaram-lhe, outrossim, essas pessoas, que o desaparecido havia tido, já no ano passado, um episódio com um disco voador. E nada mais nos pôde informar o Sr. Dias.
Ao sairmos da porteira da fazenda, colocamos o nosso próprio carro na mesma posição em que havia ficado o de Onilson, conforme as explicações do fazendeiro, e batemos uma foto.
Pesquisas da SBEDV, em Colatina
"Antes de relatarmos os resultados das nossas idas à cidade de Colatina, nos dias 5 e 11 de maio de 1974, queremos lembrar ao leitor que a mesma cidade foi citada no Boletim da SBEDV 94/98, em relação ao caso do soldado José Antônio da Silva. Este foi sequestrado por extraterrestres, em Bebedouro, perto de Belo Horizonte, e depois de 4 dias foi devolvido à Terra, no Estado do Espírito Santo, ao norte da capital, Vitória.
A cidade de Colatina é situada no vale do Rio Doce, sobejamente conhecido pela riqueza em minério de ferro. À nossa chegada à cidade, pedimos orientação a um policial, que prontamente nos levou a uma pessoa mais bem informada: Sr. Otto Aurich, o qual é pai do Delegado de Polícia (Capitão Luiz Sérgio Aurich, com 28 anos de idade e em vias de se diplomar em Ciências Contábeis e Educação Física). Os dois nos deram um curto relato e depois nos encaminharam à pessoa mais importante para a pesquisa: o fazendeiro Cesar Menelli, que foi quem primeiro ouviu Onilson durante a descida do morro e logo depois com ele falou quando de sua volta à Terra, em Colatina (ES).
O relato do Sr. Cesar foi o seguinte:
Naquela 5ª feira em questão, 2 de maio de 1974, fora acordado em sua casa, no centro da cidade de Colatina, às 4 hs da manhã. Eram dois motoristas de caminhão, conhecidos seus, que lhe vinham avisar que havia gado, na rodovia para Vitória, provavelmente procedendo de sua fazenda que se chamava Catuá e fica a 12 km de Colatina, à esquerda da rodovia, para quem vai de Vitória. O Sr. Menelli rumou então, na sua camioneta, para o local onde chegou aproximadamente antes das 5 horas. Parou entretanto a uns 400 metros adiante e à direita, mas não viu gado nenhum.
Entretanto, escutou uns gritos que vinham de um dos morros mais altos (aprox. 400 metros) da sua propriedade. Alguns minutos após, ouvia outros gritos vindos daquela mesma direção.
Dirigiu-se então para o curral, situado à esquerda da estrada, e lá interpelou os seus dois empregados, um de nome Abraão Bonde, com as palavras : "São vocês ou um de vocês que grita lá encima?". A resposta foi "Não, nós estamos aqui embaixo e estamos sós".
O Sr. Menelli voltou então para o seu carro onde depois de mais 15 ou 20 minutos de espera escutou outro grito, já mais embaixo do morro. Resolveu esperar no carro, pois começou a cair uma chuva fina. Escutou em seguida um grito já mais perto, desesperado: "Ai, ai, minha mãe, minha mãe".
Já estava amanhecendo quando viu descer, dos últimos lances daquela serrinha, um homem, que foi se aproximando do grupinho de gente formado pelo Sr. Menelli, e os seus capatazes. Estacou frente ao Sr. Menelli, tirou os óculos para limpá-los e disse: "Os senhores não precisam ter medo de mim, sou boa gente. Em que terra eu estou?".
A primeira vista, o Sr. Menelli pensou tratar-se de um demente que tivesse pernoitado pelas suas pastagens. Mas revolveu informar corretamente: "O senhor está no Estado do Espírito Santo. Município de Colatina, fazenda Catuá, a 12 Km da cidade de Colatina".
Em seguida, Onilson relatou o que acontecera, para o Sr. Cesar. Este, observando os carrapichos agarrados de cima a baixo na roupa de Onilson e lembrando-se ainda dos gritos de desespero, que antes ouvia, evidentemente vindo de Onilson, reformulou a sua opinião a respeito do mesmo: "ou é louco, ou é pessoa boa", (admitindo, agora, que Onilson não poderia ser louco).
Em vista de estar sem recursos, naquele momento, Onilson pediu ao Sr. Menelli que o levasse a uma Delegacia de Polícia ou então a um rádio-amador que se comunicaria com sua família.
O Sr. Menelli explicou que era vizinho do pai do Delegado e que o levaria à sua casa. Assim, chegaram em casa por volta das 6 ou 7 horas. Onilson trajava uma calça de cor cinza esverdeada, de qualidade boa, e limpa não fossem o carrapichos e sementes de grama. A camisa era listrada, azul clara. Também possuía um relógio Seiko e um maço de cigarros.
Entre 7 e 8 horas foi comunicada a ocorrência ao Sr. Otto Aurich, o qual possui um estabelecimento industrial na mesma rua do Sr. Menelli. Aproximadamente às 10:30 hs foi feita uma ligação telefônica , para José Antônio, da firma Cilcat, em Catanduva, e que foi providenciada por um dos filhos do Sr. Aurich, de nome Eduardo Sebastião. Durante a conversa telefônica ouviu-se que, como prova de sua estada naquele morro na fazenda Catuá, Onilson mencionou a gravação das iniciais do seu nome numa pedra ali existente.
A seguir, deixou-se Onilson dormir, sendo acordado às 14 horas, quando chegou o Delegado de Polícia, Capitão Aurich. A essa hora já havia grande aglomeração popular diante da casa do Sr. Menelli.
As 14:30 hs foi oferecido um almoço à Onilson, mas este comeu somente um pouco de arroz.
Às 15 horas chegou o juiz criminal Arion de Vasconcelos, a quem Onilson entregou alguns documentos que levava consigo. O juiz aproveitou para fazer algumas perguntas às quais Onilson respondeu corretamente, conforme os dados assinalados nos documentos. Também o médico Aldo Machado se pronunciou falando sobre a aparência de Onilson, excluindo a alucinação, dada a coerência das suas respostas e orientação no complexo espaço/tempo.
Às 17:00 hs, Onilson teve mais uma oportunidade de dar um cochilo e às 18:30 hs jantou, agora com apetite melhor. Soube-se, nessa hora, que o ufólogo e médico paulista, Dr. Max Berezovski havia telefonado para a Delegacia de Polícia, informando sobre Onilson Pátero e dizendo que o caso merecia crédito (em vista do 1º episódio ufológico que ele mesmo pesquisara nas cidades de Catanduva e Itajobi, e em laboratórios em São Paulo).
Contudo, a aglomeração de populares em frente à casa do Sr. Menelli, continuava aumentando constantemente. Devido à enorme curiosidade reinante, previa-se que naquela casa ninguém dormiria naquela noite; nem o seu dono, nem a sua família e muito menos ainda o protagonista Onilson Pátero. Desta forma, foi imediatamente aceito o oferecimento do Sr. Delegado, que convidou Onilson para um repouso merecido, nas instalações da Delegacia, oferecimento este que veio em boa hora. Assim, seguiu Onilson para a Delegacia às 21:15 hs aproximadamente.
Nessa mesma quinta-feira, o Delegado indagou se Onilson havia se barbeado, tendo em vista a escassa barba, mesmo depois dos 6 dias de afastamento. Onílson negou que tivesse feito a barba. No terceiro dia em Colatina, em sábado, o Delegado reparou que a barba de Onilson praticamente não crescera, pois continuava com o mesmo aspecto.
Soubemos ainda que no sábado, antes do retorno de Onilson à sua casa, houve um encontro formal com o Sr. Juiz, quando Onilson foi entregue oficialmente aos seus familiares.
Por fineza do Sr. Adelson Exim, auxiliar do Juiz, quando estivemos pela segunda vez em Colatina, fomos apresentados a esta última autoridade e também a outras da vara criminal e cível daquela cidade. Na ocasião o assunto Onilson e também todo o problema ufológico foi submetido a uma reavaliação crítica, pelos componentes do grupo formado.
Nessa oportunidade soubemos também da existência de uma gravação possivelmente feita na sexta feira na Delegacia, quando Onilson relatava a estas pessoas os dois episódios ufológicos, sendo submetido a muitas mas respeitosas perguntas, que foram em seguida respondidas por ele com simplicidade e coerência, em relação aos relatos anteriores que já conhecíamos.
Ainda por gentileza do Sr. Adelson, fomos presenteados com uma cópia dessa gravação e nela também notamos a recusa de Onilson em falar de certos trechos do seu 2º episódio ufológico, talvez por ele temer cair no ridículo, uma vez que nem ele mesmo podia compreender certos aspectos daquilo que havia vivido. Nessa oportunidade citava o médico Dr. Max Berezovsky, com o maior respeito, querendo se consultar primeiro com ele, sobre certos aspectos, antes de falar a outras pessoas."
Datas e Locais de Pesquisas referentes ao 2º Caso de Onilson Pátero:
26 e 27/2/1974 – Pesquisa de outros casos de disco voador em Catanduva e Sessões de tentativas de hipnose com Onilson.
11 e 12/5/1974 – Catanduva e Santa Adélia (SP)
5 e 19/5/1974 – Pesquisas em Colatina (ES)
15/6/1974 – Pesquisas em Guarantã (SP)
1 e 2/7/1974 – Tentativas de hipnose pelo Dr. Silvio Lago, em Niterói (RJ)
11/2/1975 – Pesquisa em Pindorama (SP), relativa ao Sr. Otto Gibbes Olivatte
A Primeira Abdução Conheça os detalhes da primeira abdução de Onilson Pátero. |
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A Segunda Abdução Conheça os detalhes da segunda abdução de Onilson Pátero. |
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Ufólogos Investigam o Caso Relatório de investigação da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV). |
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Indícios, Evidências?? Indícios, evidências e comprovações deste caso. |
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Pesquisas Paralelas Dados sobre pesquisas paralelas conduzidas por membros da família de Onilson Pátero. |
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A Hipnose de Onilson Pátero Transcrição de trechos da hipnose de Onilson Pátero. |
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Outros Casos Ocorridos em Cataduva e Região Dados sobre outros casos ocorridos na região de Catanduva (SP). |
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Abdução em Catanduva [Por Irene Granchi] Artigo de Irene Granchi sobre o Caso Onilson Pátero. |
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Crítica Negativa Deste Caso Polêmicas envolvendo o Caso Onilson Pátero. |
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O Protagonista Conheça o perfil do abduzido Onilson Pátero. |
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Galeria de Imagens do Caso Galeria de fotografias, imagens e ilustrações sobre o caso. |
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